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Metodologia do Ensino de Educação Física é um livro que de imediato causa uma impressão simbólica muito forte. O título acima referido, ao ser precedido pela expressão “Coletivo de Autores”, provoca uma sensação incomum, pois, ao invés de se encontrar um nome pessoal (Silva, Souza, Vargas etc.) — referência de um sujeito concreto —, depara-se com uma fórmula que remete o leitor à impressão de algo transcendente, sublime, superior.

Trata-se, objetivamente, de uma obra construída por um grupo de professores, e não por um indivíduo isolado. Não se está chamando a atenção aqui para aquilo que Goldmann ensinou; ou seja, para o fato de que as idéias manifestas em uma obra representam a visão de mundo de um grupo social. O que apenas se quer observar é o fato de a obra se apresentar aos leitores como o resultado de um acordo entre vários pensadores da Educação Física brasileira. Ou melhor, quem se depara com a obra pode perceber de imediato, independente da verificação de seu conteúdo, que a mesma não é uma opinião isolada no debate da Educação Física. Por ter a assinatura de vários autores, simbolicamente a obra provoca a sensação de ter um “peso” maior, de ter mais sustentabilidade, de ser mais coesa e consistente, de não estar sujeita às idéias utópico- quiméricas de um indivíduo qualquer e, portanto, de ser confiável.

Todavia, para além das implicações simbólicas de um trabalho com tais características, a obra em apreço reuniu, de fato, alguns dos autores de grande inserção no debate acadêmico da Educação Física brasileira nos anos 1980. Para o consumidor

bibliográfico que acompanhou as discussões acadêmicas deste período, os efeitos simbólicos hipotetizados anteriormente são mais discretos. Para este tipo de consumidor, a obra não deve soar mais do que uma reunião necessária de autores que produziram um grande impacto na Educação Física brasileira e que, em grande medida, vinham aliando-se em termos teóricos37.

Diante do mercado editorial brasileiro, a publicação em forma de livro, se comparado com revistas e jornais especializados, ainda parece ser aquela que alcança a maior quantidade de consumidores. Esse tipo de publicação atinge também um segmento de consumidores que, por razões múltiplas, não consegue acompanhar de perto os embates acadêmicos. Para a satisfação dos desejos destes, pode-se esperar do mercado editorial todos os tipos de estratégias. Para o mercado (sujeito sem endereço fixo e sem CPF) interessa, acima de tudo, a vendagem de um produto, pouco importando se o processo de produção ainda exige um pouco mais de tempo para a maturação.

Contudo, não se pode perder de vista o fato de esta obra ter sido gestada num período que se caracteriza por uma grande ebulição social e política. Desde a abertura política do regime militar, a sociedade brasileira vivencia uma grande expectativa em relação à construção de uma democracia efetiva. Neste bojo, havia por parte de alguns grupos vinculados à comunidade da Educação Física o desejo de contribuir profissionalmente para o processo de democratização da sociedade brasileira.

37 Causa estranheza, porém, a ausência de alguns autores — também de grande impacto na Educação

Física brasileira — que tinham uma grande convergência de idéias com os componentes do Coletivo de Autores. Dentre aqueles, pode-se apontar a ausência de: Apolônio Abadio do Carmo, João Paulo Subirá Medina, Vitor Marinho de Oliveira e Paulo Ghiraldelli Jr.

Após o encerramento dos trabalhos da Constituinte e o início das discussões sobre as leis complementares, um fato passa a mexer com todo o círculo acadêmico: a elaboração da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Tal fato parece ter acendido o ânimo de várias corporações: religiosos, empresários e profissionais vinculados a alguns componentes do currículo escolar. Neste grupo situam-se os professores de Educação Física, que, diante da possibilidade de perda da obrigatoriedade de um campo de atuação profissional, iniciam um processo de busca de legitimação pedagógica.

Há que se ter em conta, outrossim, as necessidades impostas pela implementação de propostas de governo, comandadas por partidos políticos que, no espectro político partidário, se identificavam mais com posições de esquerda.

A conjugação desses fatores permite a visualização de uma possível estratégia político-pedagógica de legitimação da Educação Física escolar. Ou seja, trata-se de justificar a necessidade da Educação Física nas escolas por meio de um discurso crítico- social. Qualquer análise de conjuntura minimamente rigorosa poderia prever a inutilidade de outras estratégias. Uma prova desta realidade parece estar no fato de, durante o período de gestação da nova LDBEN, não surgir nenhuma proposta expressiva que se posicionasse favoravelmente aos valores tradicionais da Educação Física. Era necessário, portanto, apresentar-se como uma construção teórica a serviço das camadas populares, afirmando a necessidade de construção de uma outra sociedade.

Esse cenário funcionava como uma mola propulsora para a sistematização teórica da Educação Física, pois criava um ambiente favorável à produção de idéias alternativas ao padrão tradicional, o qual comprometia-se em grande medida com forças conservadoras da sociedade brasileira.

Se por um lado tem-se o surgimento de condições favoráveis à construção de idéias crítico-superadoras, por outro tem-se também o surgimento de nuvens tempestuosas. Assim, deve-se levar em consideração o impacto produzido pelos acontecimentos do final dos anos 1980 no leste-europeu, representativos da destruição do modelo socialista. E, internamente, deve-se atentar para a derrota nas eleições presidenciais do programa defendido por amplos setores de trabalhadores organizados.

No campo restrito de ação da Educação Física, deve-se ponderar ainda a pueril abordagem de conhecimentos relacionados aos fenômenos sociais. Fora a possibilidade de casos isolados, os currículos dos cursos de Educação Física voltavam-se (e ainda se voltam) predominantemente para as ciências naturais, o que impunha enormes dificuldades no tratamento do movimento corporal humano, quando pensado em relação a um projeto de sociedade e a valores sociais.

Assim, ao mesmo tempo que se tem uma abertura no campo de visão, permitindo a visualização de alternativas para a prática profissional, tem-se também o surgimento de constrangimentos factuais para a elaboração de uma teoria superadora.

É nesse contexto que surgem as novas propostas metodológicas para o ensino da Educação Física escolar e, particularmente, a obra do Coletivo de Autores. Não estamos com isso afirmando que tais propostas foram construídas com um sentido ideológico negativo, mas tão somente chamando a atenção para as circunstâncias em que se deram.

Dentro desse contexto e, portanto, impulsionada pelas forças apontadas anteriormente, a obra em apreço surge como uma proposta alternativa para a Educação Física escolar, propondo-se como uma síntese superadora do modelo tradicional. Para dar conta disso, primeiramente era necessário reunir uma grande quantidade de material crítico à Educação Física tradicional, que se encontrava disperso até então, seja na

forma de artigos de revista ou de teses e dissertações. Nesse sentido, o livro apreciado tem uma contribuição considerável, pois: a) criou um quadro sinóptico da história da Educação Física brasileira; b) sistematizou a produção teórica relacionada à abordagem pedagógica da Educação Física de um ponto de vista crítico (p. ex.: princípios curriculares no trato com o conhecimento; ciclos de escolarização; objetivos; avaliação). Apesar de todo o esforço dos autores na sistematização de uma abordagem superadora da Educação Física tradicional, há que se considerar que, na dimensão onde se criou a maior expectativa, naquilo onde se concentraria a principal razão de ser do livro — isto é, na questão do método — é onde se pode imputar a maior carência do mesmo.

Perpassa a obra uma concepção de método como um momento diferenciado na construção do conhecimento, onde o sujeito aplicaria determinados princípios previamente escolhidos para a produção e apreensão de um objeto. Assim, se a história da Educação Física permite a visualização de uma atrelagem a princípios conservadores, trata-se então, dentro da lógica dos autores, de organizar o conhecimento em função de princípios opostos.

Nesse sentido, deve-se ter em conta também o fato de que toda a conjuntura histórica exigia a formulação de argumentos que estabelecessem uma oposição em relação à Educação Física de base biologizante. Assim, se esta priorizava a performance prática, a qual produzia a discriminação e a exclusão dos mais fracos, a Educação Física vinculada aos interesses das camadas populares deveria priorizar a reflexão teórica; se aquela valorizava a competição, esta deveria desenvolver a solidariedade e o companheirismo; se a Educação Física tradicional trabalhava com uma lógica formal, uma Educação Física crítica deveria trabalhar com uma lógica dialética. Dessa forma, a

proposta do Coletivo de Autores, inserindo-se neste contexto, ergueu-se em oposição à Educação Física tradicional.

O problema, nesse sentido, desloca-se para a idéia de oposição entre perspectivas. A primazia concedida à idéia de confronto impede a percepção das possíveis mediações entre uma perspectiva e outra. A própria idéia de superação perde sentido, porque só se supera quando se mantém determinados elementos da perspectiva superada.

Isto fica muito claro na oposição que os autores estabelecem entre cultura corporal e aptidão física. A concepção de cultura corporal dos autores não consegue perceber que as atividades corporais realizadas com o intuito de se aperfeiçoar a aptidão física também pertencem ao rol das manifestações culturais de um determinado grupo social. Não é melhor nem pior que as de outros grupos. Mas é, antes de tudo, uma construção humana, uma tentativa de resposta de algum grupo social a uma determinada necessidade. E, enquanto tal, não há razão para excluí-la do processo de ensino- aprendizagem. Portanto, uma idéia mais coerente de cultura corporal deveria incluir no rol de suas possibilidades de trabalho as atividades criadas com o intuito de desenvolvimento da aptidão física.

Ora, há que se perceber a aptidão física como uma necessidade histórica e social. A rigor, ela não se opõe a uma reflexão sobre a cultura corporal. Pelo contrário, ela se manifesta como um elemento identificador da cultura corporal de uma determinada sociedade, num dado momento histórico. Assim, para que tal cultura seja compreendida com mais propriedade, é fundamental que os princípios da aptidão física sejam postos em prática.

Assim, ao estabelecerem um confronto com a Educação Física tradicional, os autores da obra analisada dão pouca relevância ao fato de os conteúdos permanecerem os mesmos, apesar da nova denominação — cultura corporal. Atribuem, então, maior relevância ao tratamento dos conteúdos, objetivando com isso a transformação destes. Nesse empreendimento, após constatarem a presença de uma determinada lógica — formal — orientando a produção dos conhecimentos da Educação Física, passam a defender um procedimento com sentido contrário, isto é, a aplicação de uma lógica dialética. O resultado disso foi uma pura idealização do tratamento dos conhecimentos da Educação Física. Desse modo, “a Educação Física deve historicizar os conteúdos”, sem que se demonstre, porém, um único exemplo de como isso se dá. Poder-se-ia contra-argumentar dizendo que tal princípio metodológico exige a realização de pesquisas concretas sobre os elementos da cultura corporal. Mas, como a tarefa de pesquisa e desenvolvimento de conhecimentos, segundo os autores, não é da responsabilidade da escola, resta aos leitores da proposta somente um metodologismo.

Porém, tal como está, a proposta dos autores conseguiu dar uma resposta às exigências postas pelo momento histórico compreendido entre o final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Não se pode negar, portanto, que os autores conseguiram formular algo, ainda que débil, capaz de atender às necessidades de um grande segmento profissional da Educação Física. Ou seja, a proposta deixa no ar a esperança de que a ação dos profissionais de Educação Física na escola ainda pode fazer algum sentido.

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