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CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS E OBSERVAÇÃO PONTUAL DA FAUNA,

3. METODOLOGIA GERAL

4.4 CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS E OBSERVAÇÃO PONTUAL DA FAUNA,

Durante os levantamentos puderam ser observadas uma ampla diversidade de seres e formas de vida coexistindo, além de animais de grande porte utilizando-se do remanescente como abrigo e local de desenvolvimento.

Entre as espécies vegetais, a presença dos Xaxins, da Araucária, do Podocarpus, e de uma vasta gama de bromélias, líquens, lianas, orquídeas e outras pteridófitas demonstram o equilíbrio dinâmico das áreas, pois esses grupos e/ou espécies são intensamente explorados para comercialização ou representam importantes filtros ecológicos ambientais (Figura 41 e 42).

A abundância da cobertura de briófitas, pteridófitas e epífitas, e a presença marcante de lianas, corroboram novamente com a sugestão de que o remanescente florestal esteja em estágio sucessional avançado, e que seja bem conservado do ponto de vista ecológico, florístico e estrutural.

Engel, Fonseca e Oliveira (1998) destacam que em decorrência dos efeitos nocivos sobre o crescimento das árvores, as lianas foram por muito tempo consideradas como pragas nos ecossistemas florestais, no entanto, apenas quando a área apresenta histórico de intensa perturbação e quando ultrapassam-se os mecanismos de auto-regulação dos ecossistemas, é que a presença de lianas pode realmente comprometer a dinâmica florestal.

Figura 41- Espécies vegetais de enriquecimento identificadas na área. A- Bromelia

antiacantha (Bromeliaceae), B- Rhipsalis sp. (Cactaceae), C- Tillandsia tenuifolia (Bromeliaceae), D- Tillandsia aeranthos (Bromeliaceae), E- Vriesea gigantea (Bromeliaceae), F- Tillandsia usneoides (Bromeliaceae).

Figura 42- Espécies vegetais de enriquecimento identificadas na área. A- Doryopteris

collina (Pteridaceae), B- Pleopeltis minima (Polypodiaceae), C- Planta

epífita, D- Pleopeltis pleopeltifolia (Polypodiaceae).

Fonte: Autor

Do contrário, as lianas são componentes estruturais importantíssimos para as florestais tropicais, seja na regulação dos efeitos de clareiras, no controle das taxas de natalidade e mortalidade das espécies arbóreas, na regulação dos ciclos de carbono, no aumento da ciclagem e relevante incremento em biomassa, fixação de nitrogênio e manutenção da estabilidade do microclima na estação fria ou seca (MORELLATO & LEITÃO-FILHO, 1996; PUTZ, 1983; MORELLATO, 1991; PENALOSA, 1984; BOURLEGAT, 2009; ENGEL, FONSECA & OLIVEIRA, 1998; OLIVEIRA et al., 2008; PUTZ & MOONEY, 1991).

As lianas têm também papel fundamental na manutenção da fauna florestal pois servem comumente de abrigo para animais terrícolas e arbóreos, servindo ainda de recurso alimentar importante, principalmente na estação desfavorável, onde grande parte das espécies arbóreas além de perder as folhas, não apresentam flores

ou frutos (HORA & SOARES, 2002; ENGEL, FONSECA & OLIVEIRA, 1998). Galetti e Pedroni (1994), observaram, por exemplo, que as lianas representavam cerca de 40% da fonte de alimento para a guilda de primatas em um remanescente de Floresta Estacional Semidecidual.

Além disso, elas promovem maior complexidade estrutural das florestas ao conectarem as copas das árvores do dossel e sob-dossel, aumentando a área útil de deslocamento para os animais (PUTZ, 2012; BOURLEGAT, 2009), sendo chamadas por Putz (2012) como “engenheiras do ecossistema”.

As pteridófitas e epífitas apresentam também papel importante na manutenção da umidade no interior das florestas, favorecendo ainda o desenvolvimento e perpetuidade da microfauna florestal (BRADE, 1940). Sobre os caules das samambaias, por exemplo, sobrevivem uma vasta gama de espécies de animais e plantas, além de que muitas espécies podem ser indicadoras do tipo de solo e do estado de conservação dos ecossistemas (GRANVILLE, 1984; SANTIAGO & BARROS, 2003; GERALDINO, CAXAMBÚ & SOUZA, 2010). Briófitas e epífitas de sub-bosque são normalmente as primeiras que desaparecem em decorrência da degradação ou perturbação nos habitats naturais (SILVA & PÔRTO, 2007).

Nos ecossistemas florestais, as briófitas representam importantes componentes da biomassa e participam ativamente dos ciclos de Carbono e Nitrogênio, contribuindo ainda na manutenção do ciclo hídrico e atuando como colonizadoras de novas áreas, principalmente em sítios com características muito específicas (PÔRTO, CABRAL & TABARELLI, 2004).

Quando terrícolas, as briófitas atuam na fixação de solos e encostas e servem de abrigo para a macrofauna do solo e, em decorrência de suas características fisiológicas, atuam como eficazes bioindicadores da qualidade de habitat (PÔRTO, CABRAL & TABARELLI, 2004).

Entre as espécies da fauna foram observadas durante o levantamento animais de grande porte, como: Alouatta guariba (Bugio-ruivo), Tamandua tetradactyla (Tamanduá-mirim), Myrmecophaga tridactyla (Tamanduá-bandeira), Puma yagouarondi (Gato-mourisco), Procyon cancrivorus (Mão-pelada), Puma concolor

Figura 43- Espécies da fauna observadas na área. A- Alouatta guariba, B- Tamandua

tetradactyla.

Fonte: Autor.

Também foram observadas aves como: Guira guira (Anu-branco), Xolmis

irupero (Noivinha), Amazona pretrei (Papagaio-charão), Coragyps atratus (Urubu-de-

cabeça-preta), Penelope sp. (Jacu), Sittasomus griseicapillus (Arapaçu-verde),

Veniliornis spilogaster (Picapauzinho-verde-carijó), Piculus aurulentus (Pica-pau-

dourado), Trogon surrucura (Surucuá-variado), Chiroxiphia caudata (Tangará- dançador), Pyrrhura frontalis (Tiriba-de-testa-vermelha), Ramphastos dicolorus (Tucano-de-bico-verde), Cyanocorax caeruleus (Gralha-azul), Piaya cayana (Alma- de-gato) e Cariama cristata (Seriema) (Figura 44).

Além de invertebrados como aranhas Armadeira (Phoneutria sp.) e Caranguejeira (Mygalomorphae), Cigarras (Carineta sp.), Percevejos do gênero

Brontostoma, Moluscos como o Caracol-gigante do gênero Megalobulimus e

Figura 44- Espécies da avifauna observadas na área. A- Cariama cristata (Seriema), B- Cyanocorax caeruleus (Gralha-azul), C- Chiroxiphia caudata (Tangará- dançador), D- Trogon surrucura (Surucuá-variado), E- Piculus aurulentus (Pica-pau-dourado), F- Pyrrhura frontalis (Tiriba-de-testa-vermelha).

Figura 45- Invertebrados observados na área. A- Aranhas Armadeira (Phoneutria sp.), B- Caranguejeira (Mygalomorphae), C- Cigarra (Carineta sp.), D- Caracol.

5 CONCLUSÃO

Foi constatada singularidade florística no remanescente expressa na alta diversidade e riqueza do componente arbóreo, mas também, na alta diversidade de outras formas de vida.

Algumas variáveis tenderam a expressar características típicas de Floresta Ombrófila Mista, enquanto outras, características de Floresta Estacional Semidecidual, o que ressalta o caráter de transição ecotonal do remanescente e a importância de conservação dessas formações, no que concerne à manutenção da diversidade genética.

A composição florística mostrou-se mais semelhante à Floresta Estacional Semidecidual apesar da presença marcante de Podocarpus lambertii, espécie característica da Floresta Ombrófila Mista e de elevada importância para a estrutura e dinâmica da área de estudo.

Não foram encontradas evidências de que os arbustos de sub-bosque pertencentes ao gênero Psychotria sp. estejam influenciando negativamente a regeneração natural das espécies arbóreas, pelo contrário, as evidências apontam para uma diferenciação de nicho entre os grupos.

Não obstante, observou-se indicativo de taxa regular de recrutamento em todos os grupos e espécies consideradas na análise da regeneração, demonstrando que o remanescente apresenta potencial de manutenção e estabilidade futura.

As variáveis ambientais demonstraram influência sobre a composição e/ou abundância, tanto do componente arbóreo quanto da regeneração, sendo a abertura do dossel e a exposição as variáveis com maiores efeitos globais, principalmente por influenciarem diretamente nas demais características microclimáticas e ambientais.

Pode-se concluir ainda, que a grande diversidade de formas de vida observadas demonstra a alta capacidade de suporte do ambiente, o qual, apesar de algumas diferenças pontuais, não demonstrou existência de gradientes marcantes de borda, nem indicativos de efeitos deletérios decorrentes da sobre-exploração ou de perturbações frequentes.

Além disso, o padrão de uniformidade dos indivíduos entre as espécies e a não existência de dominância por parte de um grupo em específico, somados à presença marcante de espécies associadas tanto animais quanto vegetais, reforçam

características típicas de florestas maduras e em bom estágio de conservação, onde o equilíbrio dinâmico é o agente de moldagem ecossistêmica.

Apesar dos dados demonstraram o bom estado de conservação do remanescente, é importante ressaltar que a singularidade florística e estrutural e as relações ecológicas oriundas dessa composição única, demonstram a necessidade constante de estratégias de conservação direcionadas a perpetuidade desse ecossistema.

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