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O objetivo principal deste trabalho consistiu em analisar como se dá o processo de identificação na melancolia, que é uma referência necessária para todo aquele que se aproxima do tema. Com ele, pudemos construir indagações no sentido de buscar esclarecimentos mais aprofundados acerca da constituição melancólica: a verdadeira natureza do objeto alvo da identificação na melancolia, bem como a própria essência desse processo. Pensar a identificação nas psicoses e, sumariamente, na melancolia, assim como determinar qual estatuto desse objeto, tornaram-se nossa verdadeira ancoragem, que permitiu avançar no discernimento de algumas das nuances que podem servir de orientação para a clínica com sujeitos melancólicos.

Trabalhamos, portanto, em duas frentes principais: a identificação e o objeto, conceitos que abordamos detidamente no capítulo 1 e 2 respectivamente. Sobre a identificação, consideramos a releitura freudiana empreendida por Lacan (2003), principalmente do escrito sobre Psicologia de grupo e análise do ego, que lhe possibilitou demarcar, a partir de seu recurso à topologia, as três formas de identificação. Apesar de sua aparência resultar esquemática, tal modo de subdivisão do tema de nossa pesquisa foi vital para o entendimento das bases conceituais que estão concernidas no sentido complexo que assume a identificação na melancolia e, sobretudo, a partir das contribuições de Lacan frente a isso.

Conseguimos delimitar que tais identificações encontram-se profundamente relacionadas e encadeadas, sendo a principal delas a que Lacan (2003) nomeou como identificação ao traço unário (einziger Zug), conceito elaborado a partir da afirmação freudiana de que a identificação é "parcial e extremamente limitada, tomando emprestado apenas um traço isolado da pessoa que é objeto dela." (FREUD, 1921/2006, vol. 18, p. 117, grifo meu). A partir disso, Lacan sinalizou uma estreita articulação entre a função do significante e do traço unário, afirmando que o simbólico seria formalizado a partir da identificação a esse significante, ao qual pensamos como sendo o nome próprio, ou seja, o significante Nome-do-Pai.

Dessa forma, nos foi possível concluir que, traço unário e nome próprio referem-se a um significante em particular, sendo este o significante Nome-do-Pai. Dito isto, o processo de instituição da metáfora paterna poderia ser compreendido da seguinte maneira: o traço unário, esse significante Nome-do-Pai (S2), vem no lugar no significante do desejo da mãe (S1), produzindo, como resultado dessa operação, uma barra que paira sobre o sujeito e sobre o Outro. Essa operação insere o sujeito na cadeia simbólica, na qual percebemos uma

101 organização entre os significantes sob o controle do Nome-do-Pai, que seria responsável por dar um ponto de basta ao sujeito. Assim, este seria inserido no universo desejante, cuja causa é o objeto a, universo articulado justamente a partir da constatação de que o Outro também é barrado, ou seja, também se mostra falho ao ser impossibilitado de responder a todas as demandas do sujeito.

A partir do estudo da identificação ao traço unário e de suas consequências, Lacan (2003) desenvolveu o terceiro tipo de identificação proposto por Freud (1921/2006), considerando o sonho da Bela Açougueira para formular a identificação do desejo do desejo, ou seja, uma identificação com o desejo do Outro. O fato de o Outro também ser barrado foi o principal elemento para se conceber como o sujeito consegue articular seu próprio desejo, posto que “É o impossível ao Outro justamente que se torna o desejo do sujeito” (LACAN, 2003, p. 215). Dito de outra maneira: é pelo fato do Outro se mostrar barrado para o sujeito, a partir da influência do significante Nome-do-Pai, que a dinâmica do desejo pode ser fazer presente como algo que nunca poderá ser satisfeito.

A identificação ao traço unário e a terceira identificação são precedidas por uma ainda mais primordial: a identificação ao que Freud (1923/2007) qualifica como o pai da pré- história pessoal. Essa identificação, anterior à constatação da diferença sexual, é uma etapa fundamental para o Édipo, pois é ela que estabelece as bases para que esse complexo ocorra. Dotada de uma referência mítica, ela é a face mais idealizadora da identificação, só estando acessível por meio da dialetização encabeçada pela identificação ao traço unário.

A identificação primária está profundamente articulada com a afirmação primordial (Bejahung), que instala significantes-base (S1) que poderão se articular a outros significantes. Como vimos, nas neuroses, um significante-base, aquele que diz respeito ao desejo da mãe, articula-se ao significante Nome-do-Pai (S2). A principal questão que nós encontramos a respeito disso centra-se no fato de que, se algo fracassa no processo metafórico, ou seja, se o Nome-do-Pai não comparece quando é solicitado, não haverá a substituição do significante do desejo da mãe, tal como ocorre nas psicoses. Nelas, a cadeia de significantes resta sem organização pautada na lei simbólica, promovendo um desligamento entre significante e significado.

Nesse caso, concluímos que a estrutura psicótica está profundamente relacionada com a identificação primitiva, posto que esta não se encontra simbolizada pela identificação ao traço unário, o que explica muitos fenômenos característicos dessa afecção, como a presença de um Ideal-de-Eu extremamente cruel, que não estaria associado ao supereu como herdeiro do complexo de Édipo.

102 Num segundo momento desse trabalho, estudamos o desenvolvimento do conceito de objeto da teoria freudiana, considerando os aportes lacanianos como ferramenta de análise, tendo como referência sua grande invenção no terreno psicanalítico que foi o conceito de objeto a. Para esta análise, nos alinhamos com Rabinovich (2013), para a qual o percurso freudiano em torno desse conceito partiu do objeto de desejo, seguido pelo objeto da pulsão e do objeto do amor.

Algo que mantivemos sempre em mente foi o fato de que o desenvolvimento do conceito de objeto na teoria freudiana esteve constantemente articulado às noções sobre sexualidade e desejo, bem como sobre narcisismo e pulsão, termos estes que possibilitaram nosso percurso em torno da análise desse conceito. É importante destacar também que, preferimos não abordar os diversos desvios desencadeados por alguns pós-freudianos no que se refere ao uso desse termo, principalmente Melanie Klein e Donald Winnicott, à despeito da contribuição deles no percurso do próprio Lacan.

Dessa forma, iniciamos essa segunda frente de estudo a partir do conceito de objeto da pulsão, que teve seus primeiros desenvolvimentos teóricos elaborados no texto Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (FREUD, 1905/2006), e foi se concretizando ao longo da trajetória freudiana, que foi acrescentando muitos adendos fundamentais a esse texto. Bastante influenciado pelo primeiro dualismo pulsional, pelo menos até 1920 com seu trabalho sobre o Além do princípio de prazer, e pela concepção do caráter bissexual inerente a todos os indivíduos, Freud (1905/2006) entendeu que a ligação entre a pulsão sexual e seu objeto se mostrava demasiadamente frouxa. Além disso, foi possível constatar que, à diferença do instinto e da sua ritmicidade, a pulsão se apresentava como uma força sempre constante e que exigia satisfação. Esta, por sua vez, seria sempre incompleta, justamente pela sua característica anterior de ser uma força constante.

Dito isto, o trabalho metapsicológico de 1915 (FREUD, 1915a/2006) permitiu a Freud situar os quatro componentes essenciais da pulsão, sendo eles: a pressão, essa força motora constante; a meta, que é sempre a satisfação, apesar da sua parcialidade; a fonte, sempre provinda do interior do corpo no limite entre o psíquico e o somático e, por fim, o objeto, aquilo por meio do qual a pulsão pode atingir sua meta, sendo o elemento mais variável da pulsão. À pulsão cabem diversos destinos, o que possibilitará uma substituição interminável dos objetos, podendo ou não ocorrer o que Freud chama de fixação, ou seja, quando a pulsão se adere a um objeto específico. Os destinos são: transformação em seu contrário, o redirecionamento contra a própria pessoa, o recalque e a sublimação.

103 parcial, a partir do qual ele demonstra a noção de que a pulsão, em vias de obter a satisfação, contorna o objeto, formando uma espécie de borda. Nesse caso, o objeto a, em sua face simbólica, ou seja, metonímica, seria contornado pela pulsão, de onde o autor destacou cinco objetos fundamentais: oral, anal, fálico, escópico e invocante (voz). O esquema da pulsão proposto por Lacan reiterou a influência, já destacada pelo pai da psicanálise, das noções de autoerotismo e narcisismo, que se constituíram também como peças fundamentais para entendermos a escolha do objeto de amor.

De início, a escolha objetal das pulsões sexuais encontra-se emaranhada com as pulsões de autoconservação, fator que Freud (1914/2004) indicou como sendo a escolha por veiculação sustentada (ou por apoio) de objeto. Dessa forma, essas escolhas estariam pautadas a partir do modelo das primeiras relações objetais, nas quais a satisfação das pulsões sexuais estava apoiada nas pulsões de autoconservação. Existe também outro tipo de escolha objetal, cuja descoberta esteve associada à hipótese do narcisismo, chamada escolha de objeto narcísica, baseada na relação que o sujeito estabelece consigo mesmo, na qual ele procura nos outros sua própria imagem como objeto de amor.

O objeto de amor, por sua vez, diferentemente das pulsões parciais, remete muito mais à expressão da vertente sexual como um todo, que diz respeito a um eu total, assumindo três pares de opostos: amar-odiar, amar-ser amado e, se tomarmos amor e ódio amalgamados, teremos, como última oposição, o par amor/ódio-indiferença, discutidos por Freud (1915a/2006) no contexto do destino pulsional acerca da inversão de conteúdo.

Por fim, a relação entre objeto e desejo foi articulada por nós a partir de duas vias: partimos das concepções lacanianas sobre a falta do objeto, de onde abordamos as noções de privação, frustração e castração trabalhadas por ele no seminário 4 - A relação de objeto (LACAN, 1995), e as considerações desse autor no domínio do complexo de Édipo. Esses estudos nos permitiram conceber que a falta é experimentada pela criança principalmente a partir da entrada do pai, como posição simbólica no discurso da mãe, conjuntura que irá permitir que se forme um sujeito desejante.

No entanto, nosso principal destaque centrou-se na noção de objeto da falta, desenvolvida por Lacan eminentemente a partir do seminário 7 - A ética da psicanálise (LACAN, 2008a). O conceito freudiano de das Ding (a Coisa) permitiu ao psicanalista francês conceber um objeto que seria antecedente ao desejo, estando, portanto, relacionado com sua causa e não com sua meta. A Coisa foi articulada com esse real primordial que outrora fez parte do sujeito, sendo, portanto, concomitantemente estranho e familiar. Foi exatamente esse conceito que permitiu a formalização do objeto a e a delimitação de suas

104 dimensões imaginária – i(a) –, simbólica (objeto a causa de desejo) e real, estando, por esse motivo, localizado no furo central do nó borromeano.

A Coisa, ou seja, das Ding, foi o principal mote para pensarmos a incidência do objeto na identificação da estrutura melancólica. Assim, nos foi possível conceber que o objeto perdido do qual falara Freud (1917 [1915]/2006) pode ser articulado com a dimensão real do objeto a como desenvolvida por Lacan, ou seja, o melancólico estaria sujeito ao império de das Ding, o que corroborou sua inclusão dentro do campo das psicoses. Essas ideias se desenvolveram no sentido de que, se há uma identificação ao objeto a em sua face real, isso ocorre pelo fato de que esse objeto não foi simbolizado pela influência da identificação ao traço unário, ou seja, pela incidência do Nome-do-Pai, de forma que a única forma que o sujeito encontrou para se livrar desse excesso de gozo, sempre ameaçador, foi identificando-se a esse objeto fruto da separtição.

Dessa forma, podemos concluir que o objeto de que se trata na identificação melancólica não é o objeto a causa de desejo, esse objeto que sobra como resto a partir da separação entre sujeito e Outro, mas sim o objeto a no que ele tem de mais real e mais próximo da Coisa. Por isso, a perda na melancolia se encontra primariamente no registro do inconsciente, onde imperam as representações de coisa: é uma perda que não atualiza a falta fundamental do sujeito. Como podemos perceber no esquema abaixo:

Figura 9 - Esquema final

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Foi possível articular a identificação à face real do objeto a a partir da análise das duas autobiografias de Louis Althusser, o que nos permitiu evidenciar essa característica como o fator preponderante da estrutura melancólica, sendo essa identificação o guia para todas as relações imaginárias do sujeito. Assim, podemos indicar como a relação de Althusser com sua esposa esteve banhada por tal domínio, bem como a própria constituição imaginária do teórico marxista, o que nos levou a propor a hipótese de que, assassinando sua mulher, ele estaria se suicidando, numa tentativa de barrar esse gozo desenfreado da influência de das Ding.

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