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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento A pessoa com tuberculose e o cuidado de si (páginas 68-81)

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados obtidos neste estudo evidenciaram que as ações/práticas relacionadas ao cuidado de si do usuário com tuberculose necessitam de mais agendamento e prioridade, por parte dos profissionais, nos serviços de saúde em nível de atenção básica de saúde.

O estudo revelou o significado da tuberculose, no sentido de esta mostrar-se como algo negativo e triste para os doentes entrevistados, o que demonstra como esta doença ainda é vista na sociedade hodiernamente, mesmo com a atual orientação dada pelos serviços e as ações de educação em saúde para a população sobre o tema. Tal situação deve-se em parte ao processo histórico e social que secularizou o estigma atrelado à doença.

No entanto, para outros entrevistados, a doença se apresenta como uma doença normal e, em alguns casos, o conhecimento do diagnóstico causa alívio pela possibilidade de enfim poder tratar-se. E há ainda aqueles cuja doença foi uma forma de relembrar acontecimentos do passado, e isso se coaduna com o cuidado de si na concepção foucaultiana, ao passo que esta lembrança leva ao questionamento da influência que este acontecimento teve sobre a vida pessoal, como uma forma de transformação.

De maneira geral, percebe-se que há conhecimento por parte dos usuários entrevistados sobre as ações práticas de cuidado de si, e estas se refletem sobretudo no modo como eles cuidam da sua saúde física, das noções sobre a prevenção das doenças e do seguimento às prescrições, que, em grande parte, apresentam-se associadas ao papel do médico.

O cuidado de si manifestou-se nas falas, principalmente quando relacionado à satisfação de atender às necessidades básicas, como alimentação, higiene, repouso, lazer, as quais podem ser referidas ao plano dos domínios do cuidado de si, apresentados por Foucault (2010), a saber: dietética, econômica e erótica, sendo destes a dietética o domínio mais enfatizado e visualizado neste estudo.

Algumas dificuldades evidenciadas nos resultados para o cuidado de si tiveram diversos contornos neste estudo. As mais marcantes no processo de análise foram as relativas à alimentação, visto que o recebimento de auxílios, como cesta básica, são considerados importantes neste processo e possibilitam a alimentação da pessoa com tuberculose em tratamento e de seus familiares.

Outras dificuldades foram relativas à falta de tempo para o descanso e lazer, porque, na opinião da maioria dos entrevistados, eles não dispõem de tempo adequado para realizar tais funções tão primordiais na vida de qualquer pessoa e, mais ainda, de uma pessoa

acometida pela tuberculose. Para alguns usuários, este descanso está atrelado às atividades religiosas.

No tangente aos serviços de assistência à saúde, existiram algumas dificuldades marcantes para a realização do cuidado de si da pessoa com tuberculose, motivando a busca por assistência à saúde em diferentes serviços da atenção básica, a qual se constitui como um espaço preferencial às ações de controle da tuberculose, tendo em vista não atender em tempo hábil às necessidades de consultas e exames demandados pelos acometidos pela doença.

Uma dificuldade relatada por muitos dos entrevistados está relacionada à superação de hábitos e dependências, especialmente ao alcoolismo e ao tabagismo, durante o período de tratamento, fato que impede o alcance de um melhor cuidado de si, tendo em vista que tais hábitos fazem parte do cotidiano destas pessoas há longo período.

Embora os achados deste estudo apontem algumas dimensões apresentadas pelo cuidado de si discutido por Foucault, estas sem dúvida não representam todas as suas vertentes, especialmente no que se refere ao tratar dos exercícios espirituais que a pessoa desenvolve para buscar o estado de serenidade da alma.

O binômio corpo-alma aparece pouco visualizado nos resultados encontrados, tendo os corpos físicos e biológicos ganho destaque em detrimento às questões mais ligadas à alma e às transformações e modificações sofridas/vivenciadas pela pessoa com tuberculose no processo saúde-doença.

Estudar o cuidado de si da pessoa com tuberculose, na perspectiva do referencial teórico-filosófico de Michel Foucault, revelou que as pessoas entrevistadas têm uma compreensão e ação que estão em um nível de imbricação tamanho que não se conseguiu separá-las.

Nas leituras desse renomado teórico, vê-se claramente que o cuidado de si, especialmente no período helenístico, visava alcançar um estado de compreensão da verdade. Verdade esta que só seria experimentada por aqueles que chegassem ao nível de sentirem prazer em si mesmos.

Tais práticas envolviam exercícios, alimentação, sono, descanso, lazer, mas, além disso tudo, práticas que fizessem o sujeito retrair sua alma e fazer uma análise profunda do seu ser e estar no mundo, das suas relações e ações para consigo e com os outros. Tal reflexão também se encontra revelada nas falas dos participantes deste estudo, mas não tão claramente se simplesmente lidas. Há a necessidade de se transportar para o cuidado de si do outro ou de si mesmo para melhor entendê-lo.

De toda forma, não se pode afirmar que não há modos e maneiras de cuidar de si entre os entrevistados, ao passo que estes buscavam atender às necessidades básicas de funcionamento do corpo, e alguns passavam inclusive por práticas de provações com relação a seus hábitos e dependências.

Embora estas provações tenham motivações diferentes daquelas apresentadas por Foucault em seus estudos sobre o tema, representam uma maneira de estas pessoas tentarem estabelecer, consigo mesmos, limites para que ao menos sua saúde não viesse a perecer mais.

A essência do cuidado de si a partir das falas dos entrevistados se mostra como algo de ordem curativa e marcantemente biológica, o que se distancia da discussão filosófica estabelecida em Foucault e se aproxima de uma conotação positivista, marca presente e ainda predominante nas práticas de saúde.

Esta compreensão foucaultiana é extremamente salutar a todas as pessoas, entretanto ganha conotação especial e relevância para os profissionais de saúde que assistem a pessoa com tuberculose, tendo em vista que a reflexão sobre o cuidado de si deve ser inserida na existência destes profissionais, evitando uma prática automatizada, não reflexiva de cuidar dos outros e minimizar os cuidados para consigo.

Estudar este tema proporciona uma profunda reflexão acerca da forma como atualmente se cuida do usuário com tuberculose, ou mesmo de como está sendo observado o cuidado de si, de forma pessoal, podendo-se visualizar na pressa cotidiana a necessidade de um espaço para que se possa debruçar-se sobre si, ao passo que se vive em um ritmo de vida e trabalho que nem sempre permite momentos de deleite em si mesmo.

Isto gera dúvidas e processos de adoecimento e desgastes que poderiam ser evitados se se ocupassem mais consigo mesmo. Parafraseando Sócrates, citado em Foucault (2010), muitos são os que se ocupam de riquezas, fama, glórias e honrarias, mas descuidam-se do essencial, do cuidado de si mesmo.

Com isso, entende-se que este estudo pode possibilitar às pessoas com tuberculose refletir sobre as ações para o cuidado e o cuidado de si, ao passo que é o cuidado de si um conceito/ação muitas vezes realizado, entretanto sobre o qual não há uma reflexão cotidiana, na perspectiva de saber se na prática reduz-se este cuidado à prática de saúde, ou se o mesmo se insere mais profundamente no âmago da existência.

Entretanto, o estudo traz limitações, ao passo que, por tratar-se de abordagem qualitativa, não produz generalização dos resultados, o que suscita a necessidade de elaboração de outros estudos com capacidade de garantir representatividade.

Torna-se necessária ainda a realização de outros estudos sobre a temática do cuidado de si à luz do referencial de Foucault, como forma de maior aprofundamento neste referencial, de forma a apresentar os diversos domínios e vertentes deste cuidado.

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APÊNDICE A

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