• Nenhum resultado encontrado

A pesquisa realizada para esse trabalho iniciou-se com uma vontade de estabelecer as narrativas de amadurecimento no cinema como um gênero cinematográfico denominado por estudiosos como coming of age. Num segundo momento, quis apresentar narrativas no cinema que tinham a amizade feminina como ponto central da trama e discutir de que forma elas historicamente foram realizadas e também, discutir sobre a adolescência e qual o papel dela na passagem para a vida adulta.

Durante as pesquisas me deparei com teorias de construção da identidade do adolescente que descrevem por que, como e quando cada um passa pelo processo de amadurecimento. Analisando posteriormente os filmes que eu escolhi abordar no texto, percebi que tratavam do amadurecer da personagem de formas distintas, cada um em seu contexto particular - em especial a trilogia de Céline Sciamma.

Essa dualidade me causa um questionamento sobre até que ponto há realmente uma construção de identidade na adolescência, se ela acontece de forma definitiva pro resto da vida e se ela é realmente essencial à todos. Os filmes de Sciamma, as teorias do pós- estruturalismo e as teorias feministas de gênero vão completamente na contramão das teorias apresentadas no capítulo dois. Haveria portanto a possibilidade das identidades adolescentes serem mais fluídas e mais livres da obrigação de uma conquista do amadurecer com sucesso, como sugerem as narrativas Bildungsroman clássicas apontadas no primeiro capítulo.

Após todos os conceitos trabalhados, identifiquei que nos filmes coming of age protagonizados por meninas e com forte presença da amizade na narrativa, a relação das amigas se desenvolve de diferentes formas e tem papéis variados no processo de amadurecer da protagonista. A semelhança que pude encontrar foi que em todos eles, a relação de amizade se assemelha ao conceito de amizade como modo de vida de Foucault: é a única relação não institucionalizada que elas têm.

Além disso, nesse filmes a personagem adolescente enxerga na independência financeira a única possibilidade para se libertar das assombrações masculinas que a oprimem e a dominam culturalmente, politicamente e socialmente. O homem que detém o poder financeiro na vida da garota e que usa disso para justificar sua opressão contra ela, só pode perder esse poder quando ela tiver a sua própria fonte de renda.

E, por fim, acredito que devido aos reduzidos estudos sobre adolescência e cinema, seja papel da academia contribuir para o imaginário coletivo sobre como a adolescência vem sendo retratada no cinema e qual o impacto disso. Acredito ser importante apresentar

51

produções com imagens positivas sobre o adolescente, que os represente e que fale sobre o que é ser jovem e não somente sobre a juventude. Somente considerando as diferenças de gênero, sociais, raciais e culturais em que esses grupos estão inseridos, é que vamos poder nos afastar de generalismos que acabam por perpetuar uma imagem estereotipada do adolescente. É dessa maneira que poderemos caminhar para um mundo mais compreensível, empático e igualitário dando protagonismo e voz aos silenciados.

52

REFERÊNCIAS

ABEL, E.; HIRSCH, M.; LANGLAND, E. (Eds.). The Voyage in: Fictions of Female

Development. Hanover, NH: University Press of New England for Dartmouth College, 1983.

BLAY, Zeba. Interview: ‘Girlhood’ Director Celine Sciamma on Race, Gender & the

Universality of the Story. IndieWire, 2015. Disponível em: https://www.indiewire.com/2015/02/interview-girlhood-director-celine-sciamma-on-race- gender-the-universality-of-the-story-155800/. Acesso: nov/2018.

BAKHTIN, Mikhail. The Bildungsroman and its Significance in the History of Realism. 1996. In Speech Genres and Other Late Essays. Austin: University of Texas Press.

BAUER, C. Breve história da mulher no mundo ocidental. São Paulo: Xamã: Edições Pulsar, 2001.

BUKOWSKI, W. NEWCOMB, A. HARTUP, W. Friendship and its significance in

childhood and adolescence: introduction and comment. Cambridge University Press, p. 1-

15. 1996.

BORDWELL, David. O cinema clássico hollywoodiano: normas e princípios narrativos. In: RAMOS, Fernão Pessoa. (Org.). Teoria Contemporânea do Cinema: documentário e narratividade ficcional. São Paulo: SENAC: São Paulo, 2005, p. 278-279. vol. II.

BOSMA, H.A.; KUNNEN, E.S. Determinants and mechanisms in ego identity

development: a review and synthesis. Developmental Review, 21, p. 39-66. 2001.

CARDOSO, João Batista Freitas; SANTOS, Roberto Elísio dos; VARGAS, Herom. A

personagem adolescente como protagonista em quatro filmes brasileiros contemporâneos. jul/dez 2014. Intercom - RBCC. São Paulo, v. 37, n.2, p. 263-283.

CARVALHO, José Vaz de (2010) – Jorge de Sena: Sinais de Fogo como romance de

53

CORUJO, Cecília Andrade. Coming of age na pintura contemporânea. 2015. 84f. Dissertação de Mestrado - Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas Artes. 2015. p. 41-62.

COSTA, Claudia de Lima. “O feminismo e o pós-modernismo/pós-estruturalismo: (in)determinações da identidade nas (entre)linhas do (con)texto”. In: PEDRO, Joana Maria; GROSSI, Miriam Pillar (Orgs.). Masculino, feminino, plural: gênero na interdisciplinariedade. Florianópolis: Editora Mulheres, 2000. p. 57-90.

DAYRELL, Juarez. A escola ''faz'' as juventudes? Reflexões em torno da socialização

juvenil. Educação Social, Campinas, v. 28 n. 100 - Especial p. 1105 - 1128, out 2007.

Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br>

DRISCOLL, Catherine. Girls: feminine adolescence in popular culture and cultural

theory. Columbia University Press. 2002. p. 48-77.

DRIVER, Susan. Girls looking at girls looking for girls: the visual pleasures and social

empowerment of queer teen romance flicks. University of Texas Press. Youth Cultural in

Global Cinema, chapter 15, p. 242-255. 2007.

ERIKSON, E. H. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Zahar.

FERREIRA, Teresa; FARIAS, Maria; SILVARES, Edwiges. A construção da identidade

em adolescentes: um estudo exploratório. Estudos de Psicologia, 2003, 8(1), p. 107-115.

FRYE, J. S. Living Stories, Telling Lives: Women and the Novel in Contemporary

Experience. Ann Arbor: University of Michigan, Press, 1986.

FUDERER, L. S. The Female Bildungsroman in English: an Annotated Bibliography of

Criticism. New York: The Modern Language Association of America, 1990.

FOUCAULT, Michel. De l'amitié comme mode de vie. Entrevista de Michel Foucault a R. de Ceccatty, J. Danet e J. le Bitoux, publicada no jornal Gai Pied, no 25, abril, pp. 38-39. 1981.

54

GALBIATI, Maria Alessandra. (Trans)formação e representação da mulher

noBildungsroman feminino contemporâneo. Estudos Linguísticos, São Paulo, 40 (3): p.

1716-1728, set-dez 2011.

GILBERT, S. M.; GUBAR, S. The Madwoman in the Attic: The Woman Writer and the

Nineteenth-Century Literary Imagination. New Haven: Yale University Press, 1984.

GOMES, Lívia; JÚNIOR, Nelson. Experimentação Política da Amizade: Alteridade e

Solidariedade nas Classes Populares. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Abr-Jun 2007, Vol. 23

n. 2, p. 149-158.

HAGGLUND, S. Peer relationships and children's understanding of peace and war: a

sociocultural perspective. In A. Raviv, L. Oppenheimer, & D. Bar-Tal (Orgs). How children understand war and peace: a call for international peace education (pp. 190-207). San

Francisco: Jossey-Bass. 1999.

HARDCASTLE, Anne. Coming of Age on Film: Stories of Transformation in World

Cinema. Edited by Anne Hardcastle, Roberta Morosini and Kendall Tarte. United States of

America. 2009. Cambridge Scholars Publishing. p. 01-11.

HARTUP, W.W. Behavioral manifestations of children's friendships. In T. Berndt, & G. Ladd (Eds.). Peer relationships in child development. New York: Wiley. 1989.

HASKELL, Molly. From Reverence to Rape. 2nd ed. Chicago: The University of Chicago Press, 1987.

HOFFMAN, L.; PARIS, S.; HALL, E. Psicologia del desarrollo hoy. Madrid: Mcgraw-Hill, vol 2. 1996.

KAPLAN, Elizabeth Ann. A Mulher e o Cinema - os dois lados da câmera. Rio de Janeiro. 1995. p. 43-60.

55

KIMMEL, D.C & Weiner. La adolescencia: una transición del desarrollo. Barcelona: Ariel. 1998.

KUHN, Annette. Women’s Pictures: Feminism and Cinema. Boston: Routledge & Kegan Paul, 1982.

LABOVITZ, E. K. The Myth of the Heroine: The Female Bildungsroman in the

Twentieth Century. Dorothy Richardson, Simone de Beauvoir, Doris Lessing, Christa Wolf.

New York: Peter Lang, 1986.

LOPES, João de Souza Miguel. O cinema da infância. Leituras Transdisciplinares de Telas e Textos. 2008. Belo Horizonte: Revista semestral vinculada ao Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, publicada entre 2005 e 2010, v.4, n.7 p. 22-35.

LOPES, José de Sousa Miguel. Antes da revolução: uma moderna e dolorosa educação

política e sentimental. TEIXEIRA, Inês Assunção de Castro; LOPES, José de Sousa Miguel;

DAYRELL, Juarez (orgs). A juventude vai ao cinema. 2009. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009 - (Cinema, Cultura e Educação). p. 145-165.

LOPES, Denise. A mulher no cinema segundo Ann Kaplan. Seminário A Mulher no filme noir. Universidade Federal do Fluminense. 2012.

LOURO, Guacira Lopes. “Epistemologia feminista e teorização social – desafios, subversões e alianças”. In: ADELMAN, Miriam; SILVESTRIN, Celsi Brönstrup. (Orgs). Coletânea Gênero Plural. Curitiba: Editora UFPR, 2002. p. 11-22.

MARCIA, J. E. Development and validation of ego-identity status. Journal of Personality and Social Psychology, 3, p.551-558. 1966.

MARIANO, Silvana Aparecida. ''O sujeito do feminismo e o pós-estruturalismo'' - Universidade Estadual de Londrina. Estudos Feministas, Florianópolis, 13(3): 483-505, setembro-dezembro/2005.

56

MATTESON, D. R. Exploration and commitment: sex differences and methodological problems in the use of identity status categories. Journal of Youth and Adolescence, 6, p. 353-374. 1972

MATOS, Angel Daniel. Writing through Growth, Growth through Writing: The Perks

of Being a Wallflower and the Narrative of Development. The ALAN Review, v. 40, n. 3,

2013. Disponível em: https://scholar.lib.vt.edu/ejournals/ALAN/v40n3/pdf/matos.pdf Acesso em: 20 setembro 2018.

MCCREADIE, Marsha. The Casting Couch and Other Front Row Seats: Women In

Films of the 1970s and 1980s.

MEEUS, W.; IEDEMA, J.; HELSEN, M.; VOLLEBERGH, W. Patterns of adolescent

identity development: review of literature and longitudinal analysis. Developmental

Review, 19, p.461-480. 1999.

MELLEN, Joan. “The Return of Women to Seventies Films.” Quarterly Review of Film Studies 3 (FaIl 1978): 525-543.

MORETTI, Franco. The Way of the World: the Bildungsroman in European Culture. London: Verso, c2000.

MORGAN, E. Humanbecoming: Form and Focus in the Neo-Feminist Novel. In: CORNILLON, S. K. (Ed.). Images of Women in Fiction: Feminist Perspectives. Bowling Green: Bowling Green U Popular P, 1972. p. 183-205.

MOTTRAM, James. Céline Sciamma interview: step aside 'Boyhood', it's 'Girlhood'

time. Indiewire. 2015. Último acesso em novembro de 2018: https://www.independent.co.uk/arts-entertainment/films/features/c-line-sciamma-interview- step-aside-boyhood-its-girlhood-time-10199093.html

57

MULVEY, Laura. Prazer Visual e Cinema Narrativo. Universidade de Wisconsin, Madison. 1973. p. 437- 453.

NASH, Melanie. The women’s film, the new women’s cinema and the women’s buddy

film. University of British Columbia. 1994. p. 06-69.

PAIS, J.M. Ganchos, tachos e biscates: jovens, trabalho e futuro. Lisboa: Âmbar, 1993.

PAULINO, Alessandro; NUNES, Alex; CASTANHEIRA, Marina. Cinema e Gênero nas Lentes de Tomboy. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônicos),

Florianópolis, 2013.

PETERS, Michael. Pós Estruturalismo e Filosofia da Diferença. Coleção Estudos Culturais. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

PINTO, Cristina Ferreira. O Bildungsroman feminino: quatro exemplos brasileiros.

Editora Perspectiva, São Paulo. 1990.

PICHLER, Nadir. As três formas de amizade na ética de Aristóteles. Ágora Filosófica, Ano 4, n.2., jul/dez, 2004. p. 193-207.

PELLIZZARO, Nilmar. A amizade na perspectiva de M. Foucalt. Revista Argumentos, ano 7, n.14 - Fortaleza, jul./dez, p. 113- 126. 2015.

PRATT, A. Archetypal patterns in Women’s Fiction. Bloomington: Indiana University Press, 1981.

REIS, Alberto; ZIONI, Fabiola. O lugar do feminino na construção do conceito de

adolescência. Revista Saúde Pública, vol. 27 n.6, São Paulo, Dezembro 1993.

REZENDE, C. Os significados da amizade: duas visões de pessoa e sociedade. Rio de Janeiro: FGV. 2002.

58

SANTOS, Cássia Faria Oliveira dos. Narrativas de Amadurecimento: relações entre o

romance de formação e a literatura infanto-juvenil. 158f. 2016. Dissertação de mestrado -

Universidade Federal do Fluminense, Instituto de Letras. 2016. p.12-24.

SCHWANTES, Cíntia. Interferindo no cânone: a questão do Bildungsroman feminino

com elementos góticos. Porto Alegre-RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tese

de Doutorado. 1998.

SCOTT, Joan W. “Igualdade versus diferença: os usos da teoria pós-estruturalista”. Debate Feminista, São Paulo: Cia. Melhoramentos, Edição Especial (Cidadania e Feminismo), p. 203-222, 1999.

SHARY, Timothy. Youth Culture Shock. SEIBEL, Alexandra; SHARY, Timothy. Youth

Cinema. United States of America. University of Texas press: 2007. p. 01-06.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do

currículo. 3a Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Trad. Fernando Mascarello. 5a ed. Campinas, SP: Papirus, 2011.

STEPHEN, J.; FRASER, E.; MARCIA, J.E. Moratorium-achievement (Mama) cycles in

lifespan identity development: value orientations and reasoning system correlates.

Journal of Adolescence, 15, p. 283-300. 1992.

SOUZA, Luciana; HUTZ, Claudio. Diferenças de gênero na percepção da qualidade da

amizade. Revista Psico, v.38 n.2, maio/ago, 2007, p. 125-132.

THUMIM, Janet. Celluloid Sisters: Women and Popular Cinema. London. MacMillan, 1992.

VEIGA, Ana Maria; SILVA, Alberto da. Estudos de gênero e o cinema francês: entrevista com Geneviève Sellier. Estudos Feministas, Florianópolis, 22 (1): 416, janeiro/abril. p. 343- 359, 2013.

59

VILAR, D.; GASPAR, A.M. Traços Redondos. In: Traços e riscos de vida. Âmbar, 2000.

WAXMAN, B. F. From Bildungsroman to Reifungsroman: Aging in Doris Lessing’s

Fiction. Soundings: An Interdisciplinary Journal, The University of Tennessee, n. 68, p. 318-

334, 1985.

WOOD, Robin. Hollywood From Vietnam to Reagan. New York: Columbia University Press, 1986.

60

FILMOGRAFIA

Alice Não Mora Mais Aqui (Alice Doesn't Live Here Anymore, Martin Scorsese, EUA, 1975, 112 min)

Amigas para Sempre (Beaches, Gary Marshall, EUA, 1988, 123 min)

Amor em Perigo (Swing Shift, Jonathan Demme, EUA, 1984, 100 min)

Aos Treze (Thirteen, Catherine Hardwicke, EUA, 2003, 100 min)

As Parceiras (Personal Best, Robert Towne, EUA, 1982, 124 min)

A Cor Púrpura (The Color Purple, Steven Spielberg, 1986, 154 min)

Crimes do Coração (Crimes of the Heart, Bruce Beresford, EUA, 1986, 105 min)

Como Eliminar seu Chefe (Nine to Five, Colin Higgins, 1980, 110 min)

Coma (Coma, Michael Crichton, EUA, 1978, 113 min)

Encontros e Desencontros (Starting Over, Alan J. Pakula, EUA, 1979, 105 min)

Frances Ha (Frances Ha, Noah Baumbach, EUA, 2012, 86 min)

Garotas (Bande de Filles, Céline Sciamma, França, 2014, 112 min)

Garota Fantástica (Whip It, Drew Barrymore, EUA, 2009, 111 min)

Girlfriends (Girlfriends, Claudia Weill, EUA, 1978, 88 min)

Hannah e suas Irmãs (Hannah and Her Sisters, Woody Allen, EUA, 1986, 106 min)

61

Julia (Julia, Fred Zinnemann, EUA, 1977, 118 min)

Lírios D'Água (Naissance des Pieuvres, Céline Sciamma, França, 2007, 85 min)

Mary & Darly (Leaving Normal, Edward Zwick, EUA, 1992, 110 min)

Momento de Decisão (The Turning Point, Herbert Ross, EUA, 1977, 119 min)

O Rio das Almas Perdidas (River of No Return, Otto Preminger, Estados Unidos, 1954, 91 min)

Que Sorte Danada! (Outrageous Fortune, Arthur Hiller, EUA, 1987, 100 min)

Silkwood - O Retrato de uma Coragem (Silkwood, Mike Nichols, EUA, 1983, 131 min)

Teenagers: As Apimentadas (Peyton Reed, 2000),

Thelma e Louise (Thelma & Louise, Ridley Scott, EUA, 1991, 129 min)

Tomates Verdes Fritos (Fried Green Tomatoes, Jon Avnet, EUA, 1991, 105 min)

Tomboy (Tomboy, Céline Sciamma, França, 2012, 88 min)

Uma Aventura na Martinica (To Have and Have Not, Howard Hawks, Estados Unidos,

1944, 100 min)

Uma Mulher Sob Influência (A Woman Under The Influence, John Cassavetes, EUA, 1974,

155 min)

62

Documentos relacionados