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CAPÍTULO 3: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não costuma haver estranhamento quando o corpo docente reclama do salário e das condições de trabalho, pelo contrário, é até bastante comum, como vimos, que os estudantes se solidarizem diante desses problemas. Também não há surpresa quando diretores são substituídos ou nomeados de acordo com os mais diversos interesses das secretarias de educação, mas é notório o receio e o despreparo de todos esses agentes quando o estudante decide colocar-se, manifestar-se publicamente para dizer que da forma como a escola está, ela não pode ficar.

Hoje tivemos o início do ano letivo, fomos para as salas de aula como de praxe e depois descemos para o auditório junto com os segundos anos onde foi falado sobre o calendário escolar. Durante essas apresentações e explicações a nova diretora estava falando sobre a preservação do patrimônio publico e foi dito algo mais ou menos nesse sentido “quando houver um problema nos comunique não é preciso postar nada''. Claro que isso foi uma indireta (direta) para mim, logo após essa fala houve uma sequência de risadas, mas não achei graça alguma. [...] Meus pais e todos vocês pagam impostos altíssimos para termos educação, saúde e transporte descente. Da maneira como estava a escola não podia ficar, a não ser que alguém ali achasse que estava bom, que não é o meu caso. Tive que agir. Essa semana irei começar a postar as mudanças feitas, pois havia coisas que não foram consertadas no ano de 2012. (D3, 3 de abril de 2013).

Quando diretores dizem aos estudantes no contexto de atuação nos Diários de Classe que não é necessário publicar nada na internet, provavelmente eles não se dão conta de que não foram abertos, na própria escola, canais de livre expressão para esses jovens. Uma constatação logo emerge de posturas dessa natureza: parece ser mais fácil para a instituição escolar não dar ouvidos aos seus educandos, assim se comporta de acordo com o esperado dela desde o seu surgimento, afinal, ao aprendiz cabe o ouvir ou o falar consentido.

Tal situação é desconcertante para a escola porque quando o estudante expande o lugar destinado a ele desde a era moderna – o de cumprir ordens, ser avaliado, ir bem nos exames escolares, ser aprovado – ele reage de maneira diferente do que é tradicionalmente esperado, além de destoar dos principais estereótipos a ele atribuídos.

Muitos desses estudantes são adolescentes e sobre essa categoria social recai o peso do que Bordieu classifica como uma “espécie de terra de ninguém social” na qual eles são considerados adultos para determinadas situações e ainda crianças para outras, mas não pertencem mais à infância e também não alcançaram idade suficiente para serem respeitados integralmente. (2003, p. 154).

Porém, essa abordagem que parece ser natural e muitas vezes, como vimos, é justificada por meio de argumentos biológicos, não passa de mais uma construção moderna: a adolescência não existia até o século XX. Não era reconhecida oficialmente como uma das fases da vida e a sua criação, conforme ressaltamos, não necessariamente conferiu a esses sujeitos um exercício confortável dessa condição.

Calligaris (2000) enxerga na adolescência o paradoxo de uma fase que devido a esse “limbo social” é rejeita em seu exercício pleno e muitas vezes acaba reproduzindo o catálogo de sonhos dos adultos. E ao fugir desse “destino” buscam o que o autor identifica como o maior sonho de nossa cultura, o sonho de liberdade. Quando tentam sair de debaixo da tutela dos adultos e da opressão dos muitos estereótipos, praticam a rebeldia que caracteriza o modo de ser adolescente e a transforma em um ideal cultural. Nessa mesma linha, Urresti (2009) ressalta a crise adolescente de deixar o lugar seguro da infância, vivenciar transformações no corpo e ainda partir em busca de uma identidade no mundo.

Essa mesma rebeldia – traduzida em luta, protesto e manifestações – fez de adolescentes e jovens protagonistas nas revoluções culturais do século XX, mas também produziu outros olhares generalizados que colocaram em lados opostos pais/responsáveis e filhos, por exemplo e consagraram a imaturidade e a irresponsabilidade como os principais elementos característicos dessa fase e distanciadores do mundo adulto. Para Bourdieu (2003, p.152), essa disputa entre categorias de idades ou fases da vida revela uma estrutura que põe em questão a divisão de poderes e a fixação de lugares que devem ser ocupados: “As classificações por idade [...] equivalem sempre a impor limites e a produzir uma ordem à qual cada um se deve ater, na qual cada um deve manter-se no seu lugar”.

Feixa (2005) situa esse sujeito adolescente do agora paradoxalmente entre uma crescente infantilização social traduzida em dependência econômica e ausência de espaços e experiências de responsabilização e uma notável maturidade intelectual constatada no lidar com as tecnologias contemporâneas e com novas correntes estéticas e ideológicas.

A juventude se integra a esse cenário como a sequência não apenas cronológica, mas de acirramento das experiências da adolescência e dos conflitos inter-geracionais, O “ser jovem” manifesta-se de forma diferenciada de indivíduo para indivíduo, por isso, os olhares voltados à compreensão das juventudes, nesse contexto, devem ser plurais e não reducionistas, devem considerar vários “modos de ser” jovem em diferentes condições. León (2009) destaca que o conceito de juventude com o passar do tempo foi acrescido de muitos outros significados e na contemporaneidade, em especial, juventude pode designar bem mais

do que a fase da vida que segue a adolescência.

A ideia de juventude pode estar associada ao consumo de produtos específicos, à prática de esportes específicos ou mesmo um jeito de olhar a vida. “Serve tanto para designar um estado de espírito, quanto para qualificar o que é novo e atual, chegando a ser considerada como um valor em si”. (LEÓN, 2009, p. 54). Prata (2008, p. 222), outro pesquisador, pondera que “na contemporaneidade, a juventude é uma prática, cujo momento etário se retrai ou se dilata de acordo com a participação dos indivíduos e os contextos das dimensões social, cultural, política e econômica”.

Logo, diante da reação do corpo administrativo e docente das escolas abordadas pelos Diários de Classe virtuais em relação às práticas dessas juventudes, podemos considerar que: seja baseado no modelo de um sujeito em formação a ser moldado para viver a fase adulta de forma plena, ou o sujeito rebelde que questiona e nega o padrão estabelecido de um vir a ser adulto, ou ainda aquele que está adaptado tecnologicamente para uma sociedade em constante transformação, mas sem condição de decidir a respeito de suas próprias vidas, é certo que, nos tempos atuais, as consequências resultantes do ato de subestimar esses sujeitos são bem mais complexas. (PAIS, 2000; FEIXA, 2005).

Quando as juventudes dos diários procedem de forma a criticar essa instituição que já não mais converge harmoniosamente com o mundo do qual ele participa fora de seus muros e que, ainda assim, visa determinar dentre muitas outras escolhas, seu futuro profissional, por exemplo, elas não agem desconectadas da realidade na qual estão inseridas, antes amparam seu agir nesse cenário social, político, cultural, econômico e tecnológico aqui exposto que se consolida a cada experiência de busca por espaço e legitimidade.

Iniciativas como os Diários de Classe asseveram a condição do protagonismo juvenil por todos os resultados alcançados, por conseguirem se posicionar a respeito do cenário denunciado e por se colocarem, principalmente, como protagonistas de suas próprias histórias e escolas.

Até bem pouco tempo atrás, existia uma imagem em torno do professor e da direção da escola que os consagravam como autoridades inquestionáveis. Mas a evocação da obediência por si só não é facilmente assimilada pelos corpos contemporâneos. O diálogo e o porquê das coisas e das decisões precisam fazer mais sentido quando as juventudes se percebem também como sujeitos de direitos. León (2009, p.54) ressalta que tanto do ponto de vista do indivíduo como do grupo, é preciso pensar as juventudes considerando outras

“dimensões de caráter cultural, possíveis de evoluir de acordo com as próprias mudanças que experimentam as sociedades no que se refere às suas visões desse conjunto social”.

E para compreendermos os adolescentes e jovens desse tempo como sujeitos sociais, com direitos de manifestação e expressão, com questões próprias, será preciso abrir mão das concepções expostas anteriormente que os engessam no futuro, numa expectativa da vida adulta como linha de interpretação predominante, ou no presente como uma fase de transição – como um momento indefinido, pouco confiável e repleto de rebeldia sem causa – entre dois momentos bem estabelecidos (Infância e Velhice):

Na ótica da diversidade, vimos que podem existir diferentes modos de ser jovem, resultado, em parte, das próprias condições sociais nas quais esses sujeitos constroem a sua experiência. Mas essa diversidade nem sempre corresponde às representações existentes na sociedade sobre a juventude, numa dissociação entre determinados "modelos" socialmente construídos e realidade concreta dos jovens. (DAYRELL, 2005, p.11).

Esse olhar possibilita enxergar que são muitos os fenômenos juvenis e múltiplas as realidades que os contextualizam, além da compreensão de que nesse período “há plena vigência de todas as necessidades humanas básicas e de outras específicas, razão porque é decisivo reconhecer a realidade presente dos jovens e também sua condição de sujeitos”. (LEÓN, 2009, p. 55). A esse respeito, quando trata de políticas e ações voltadas para jovens de periferia – as experiências discutidas aqui envolvem esse público – Faustini (2009) aborda a importância do direito à visibilidade como um primeiro direito, disparador de outros. Porque antes, é preciso reconhecê-los.

São adolescentes e jovens que carregam uma história particular que se funde a história de um grupo. E a diversidade que promove a teia de relações entre eles é também percebida no ciberespaço e recriada, por meio das práticas, representações e símbolos que surgem no âmbito da cibercultura. Em um solo rico em cultura digital, no qual o papel e o significado da própria escola são questionados, a relação entre estudantes e responsáveis também precisa ser reinventada. Mais do que ter o domínio de saberes ainda não compartilhados pelos estudantes, à escola cabe manter ardente, vivo o desejo de conhecer e explorar o mundo.

Quando o estudante não se reconhece como parte da escola e não há por parte da instituição o desenvolvimento de projetos que amplie sua participação ou que repense esse abismo extremamente aparente nos dias de hoje, uma das consequências é o desinteresse, que em muitos casos resulta no abando da escola. Podá-los nesse direito é mais uma vez limitar a capacidade transformadora deles, seu segundo nascimento: “Por se constituírem um initium,

por serem recém-chegados e iniciadores em virtude do fato de terem nascido, os homens tomam iniciativa, são impelidos a agir. [...] Trata-se de um início que difere do início do mundo”. (ARENDT, 2008, p.190).

Assim como as instituições disciplinares, os papéis sociais também são revistos na contemporaneidade. E a forma como a escola se organizava na modernidade, a sensação de imutabilidade secular, precisa ser revista sob o risco de acirrar a cisão entre esse tradicional espaço de aprendizagem e as juventudes.

É importante reconhecer que essa sociedade do tempo presente oferece às juventudes experiências diferentes da sociedade industrial. Se em qualquer espaço social as sociabilidades são pautadas pela forma como nos vemos e vemos o outro, a experiência das sociabilidades juvenis na contemporaneidade têm suas peculiaridades firmadas em um contexto imbricado no qual as tecnologias ou objetos atuam nos sujeitos e os sujeitos agem nas tecnologias e objetos.

Basta observarmos esses mesmos adolescentes e jovens que produzem seus conteúdos, publicam no Youtube23 ou no Facebook e se projetam a partir dessa ação, para constatarmos que estamos diante de um exemplo em que a ferramenta e o mecanismo de compartilhamento de conteúdos potencializam a criatividade e a ação. Os efeitos são capazes de ir além das expectativas que os motivaram.

São juventudes produtoras e consumidoras ao mesmo tempo de canais, ações e relações, inclusive afetivas, que partem das TIC ou passam por elas em algum momento. Estando on-line é possível: fazer amigos que nunca vimos pessoalmente em redes sociais ou

chats voltados para promover a interação; criar uma rede de contatos profissionais em nível

internacional por meio de um site especializado no cruzamento e seleção de características semelhantes; produzir e compartilhar conteúdos em diversos formatos; fazer várias coisas ao mesmo tempo e em lugares diferentes na internet (baixar músicas, assistir filmes, responder e- mails, namorar etc.); criar canais de comunicação e expressão como os que foram apresentados ao longo da pesquisa; trabalhar sem sair de casa; ter mais de um emprego, afinal não é preciso estar fisicamente em vários locais; participar de comunidades de prática e partilha de conhecimentos, dentre muitas outras ocorrências exclusivas desse tempo e que se constituem marcas da Geração Y.

23 O Youtube é um site de compartilhamento gratuito de vídeos em formato digital. O usuário pode apenas

visualizar vídeos de outros usuários, como também pode compartilhar seus próprios vídeos. Hoje é o site mais popular do segmento e é utilizado também por empresas, artistas e governo que utilizam o espaço para promoção de produtos e serviços e divulgação de ações.

Logo, é muito mais prudente que professores, diretores e demais responsáveis auxiliem e tenham participação efetiva no refinamento da atuação desses adolescentes e jovens, sobretudo, quando se organizam em prol da própria instituição. Assegurar às juventudes um contexto partilhado de construção e modificação dos processos educativos, sejam eles escolarizados ou não, é garantir o trânsito desses sujeitos pelos espaços cunhados na contemporaneidade de maneira crítica, envolvida. É reconhecer neles o começo necessário ao mundo, o horizonte da renovação. (OLIVEIRA, 2011).

Dentre as muitas ações e clamores das juventudes destaca-se a necessidade de que os adultos se responsabilizem pelo seu papel de apresentá-los ao mundo, de promover uma trajetória segura de conhecimento e descobertas.

Não obstante, mesmo diante de possíveis esforços impetrados pela escola, é importante relembrar que estudiosos como Deleuze (2000) apontam como consequência certa dos acirramentos dessas diferenças o desaparecimento de todas as instituições pensadas no seio da sociedade disciplinar, pois diante do desenvolvimento de tecnologias e das novas formações subjetivas elas deixam de fazer sentido. Seria só uma questão de tempo para que outras estratégias se configurem em seu lugar, pois, em sua análise, os corpos e subjetividades produzidos por ela já não atendem às necessidades vigentes.

Mas talvez ainda caiba uma última pergunta: a escola, reconhecida como instrumento mais expressivo da educação ainda hoje, deveria estar mais atenta e preparada às transformações e à ação do tempo, certo? Não necessariamente. A escola tem demonstrado grande dificuldade em concorrer com o universo sedutor do entretenimento, da tecnologia e do consumo justamente por ter sido desenvolvida para funcionar nesse outro contexto apontado por Deleuze. Inspirada em outro desenho socioeconômico, era outro tipo de público que se beneficiava dela. Em oposição às singularidades que deveriam ser ressaltadas, o caráter disciplinar das instituições volta-se para a padronização e homogeneização dos sujeitos que por elas passam. (SIBÍLIA, 2010; SIBÍLIA, 2012b).

A obrigatoriedade de frequentar a escola, tem se convertido em desinteresse e evasão por todo o mundo.

Embora os dados continuem indicando que a escolarização ainda representa uma vantagem econômica para quem a possui, essa aposta em longo prazo parece cada vez menos tentadora, considerando-se a péssima relação custo- benefício que, para muitos, implicaria ter que se submeter por vários anos aos soporíferos rituais da vida estudantil até se formar. Ainda nos casos que se consegue convencer os alunos em potencial para que se sentem todos os dias em suas carteiras e se comportem de acordo com as normas dessa

instituição, as coisas já não funcionam como se supõe que deveriam. (SIBÍLIA, 2012b, p.207).

Mas no Brasil, país no qual a educação sempre foi privilégio das elites, é no bojo da classe C, onde os economistas enquadram a nova classe média brasileira, que estão aproximadamente 23 milhões de jovens, com idade entre 18 e 30 anos, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular24. Esses jovens protagonizam experiências recentes de escolarização e acesso a ferramentas que seus pais não tiveram, pois vivenciam um quadro econômico mais estável e promissor.

Com isso, sonham ainda com a escola para garantir a seus futuros filhos a permanência da melhoria. Por isso, ocupam as redes e as ruas com a intenção de continuar diminuindo desigualdades para as quais contribuem a omissão do Estado, a não responsabilização do adulto, o abandono do espaço escolar e a negação de direitos essenciais, como é o caso da educação.

Para eles, a escola deve se comportar como uma instituição garantidora do princípio da igualdade de condições. As juventudes observadas querem encontrar na escola o espaço de atuação que encontraram nas redes sociais. Ficou claro que não há nos Diários de Classe Virtuais o intuito de questionar a existência da instituição, talvez para chegarem nesse ponto precisem trilhar um pouco mais dessa trajetória e aguardar outros desdobramentos do ininterrupto avanço tecnológico que se configura. Mas a insatisfação quanto à forma como ela se organiza, presta seus serviços e se relaciona com os estudantes os fazem exigir a revisão dos propósitos escolares, o que significa dizer que as mudanças não devem ser encerradas em uma infraestrutura material adequada.

O acelerado desenvolvimento tecnológico modificou padrões de representação, comunicação, responsabilidade e ética até então conhecidos e o apego às formas tradicionais não sustentam por si só o discurso de oposição aos diários de classe por parte da escola, sobretudo a escola pública, que deveria ser pautada por uma filosofia de abertura à participação e envolvimento do estudante em questões não só de ordem disciplinar.

Ter a percepção de que o movimento dos diários de classe não era contra pais, professores e direção em si, mas sim a busca por uma relação azeitada pelo bom cumprimento dos deveres e preservação dos direitos de todos que ali circulam se mostra como um bom caminho a ser problematizado pela escola em defesa do aperfeiçoamento da participação

24 Esses dados foram apresentados em artigo jornalístico intitulado “Os filhos da classe C mudarão a cara do

Brasil” e publicado no site do jornal El País. Disponível em:

desses estudantes, da atuação de seus profissionais e consequentemente da própria instituição pública de ensino.

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