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A violência compreendida como expressão social apresenta-se de forma multifacetada e complexa. Entendemos que não existe consenso teórico sobre o tema, porém, existe um procedimento padrão de atendimento, mediante protocolo elaborado pelo Mistério da Saúde para os serviços de atenção básica, média e alta complexidade, contendo orientações e informações técnicas sobre como deve ser realizado pela equipe de saúde o acolhimento, encaminhamento e a notificação dos casos de violência confirmados ou suspeitos contra criança e adolescente vítima de violência doméstica.

Entendemos que os resultados obtidos na pesquisa demonstraram uma realidade não restrita ao município estudado, ao contrário apresentou semelhanças com estudos já realizados, porém traz alguns novos elementos para reflexão e debate. O primeiro elemento é garantia de proteção socioassistencial voltada para a criança e o adolescente que os gestores municipais devem colocar em pauta e o desenvolvimento de ações de saúde alicerçada na promoção da saúde e prevenção de agravos. O segundo é a necessidade de implantar avaliação e monitoramento das notificações dos eventos de violência em unidades de saúde para ter um perfil epidemiológico do agravo à saúde.

Dito isto, a análise revelou que as entrevistadas conhecem o conceito teórico e o significado social da violência doméstica (VD). O termo com certa recorrência foi associado a agressões físicas e psicológicas, que deixam marcas no corpo; a violência também foi identificada pelos sinais e sintomas que as vítimas apresentavam.

A pesquisa também revelou que as entrevistadas entendem que a violência doméstica com freqüência não tem diagnóstico preciso e precoce, pois por vezes é invisível e imperceptível aos profissionais, seja devido o fator “medo de

represálias" por parte da família, já que a unidade de saúde fica no território de moradia dos possíveis agressores.

O estudo também revelou que todos os sujeitos da pesquisa já identificaram casos de violência doméstica no fazer profissional, porém, ao mesmo tempo temos uma subnotificação com relação à abrangência territorial e ao número de famílias cobertas por Equipe da Saúde da Família.

Compreendemos que a subnotificação dos casos pode está relacionada, além do medo de represálias já apontado, com o não reconhecimento das denúncias dos usuários. Este resultado está baseado nos estudos de Sousa (2002) quando afirma que a invisibilidade da violência doméstica é mascarada por agravos e demandas à saúde imediatas fazendo com que ela perca seu sentido e importância.

A enfermagem é parte fundamental no acolhimento e manejo das situações de violência dentro dos serviços de saúde, porém, o trabalho multiprofissional deve sempre ser prioritário na identificação, encaminhamento, notificação e intervenção, como também a articulação com outros serviços da rede socioassistencial.

Entretanto, a análise dos dados revelou que as entrevistadas não sentem segurança profissional para identificar e acolher vítimas nas unidades de saúde, não tem conhecimento aprofundado do ECA, não se sentem qualificadas e isto dificulta o atendimento e o olhar crítico em relação à violência doméstica.

A dificuldade em realizar acolhimento às vitimas de violência doméstica é comum nos serviços de saúde. Em muitos casos, o profissional fica sem saber como agir, pois nem sempre pode contar com rede socioassistencial de atendimento que favoreça uma assistência adequada à vítima e a sua família.

Sobre o conhecimento da rede de proteção socioassistencial, os dados revelaram o Conselho Tutelar como o mais conhecido entre as entrevistadas; já a educação não foi reconhecida como parte da rede. Todas reconhecem que a rede existe, porém de forma fragmentada, onde, cada instituição assume a responsabilidade

de acolher os usuários; porém, o acompanhamento dos casos notificados seja pela assistência social, seja pelos serviços de saúde ainda necessita de maior articulação.

Ao procurarem os serviços de saúde, as vítimas e suas famílias busca, na maioria das vezes, intervenção imediata na situação de violência doméstica. Assim como procedimento, as entrevistadas afirmaram que o caso é encaminhado para delegacia, com agendamento de retorno aos serviços de referência e contra- referência do município.

As análises nacionais do perfil epidemiológico obtidas no sistema de informação na Atenção Básica (SIAB) com relação à notificação individual de violência doméstica apontam baixos indicadores com tendência à subnotificação nas unidades saúde da família em diversos municípios. Isto fortalece ainda mais a afirmação de alguns estudos já apontados na revisão de literatura de que a atenção primária não registra adequadamente ou não atua de forma apropriada os casos suspeitos ou confirmados das vítimas e suas famílias que procuram as Unidades Básicas de Saúde.

Os profissionais de enfermagem entrevistados conhecem a realidade em que estão inseridos, sabem das suas necessidades, entendem que não estão preparados para abordar, de forma integral, pacientes vítimas de violência doméstica, portanto reconhecem a necessidade de qualificação e formação em serviço como solução para a falta de acolhimento, para reduzir a invisibilidade e o silêncio que estão presentes nas famílias.

Segundo Freire (2003), sozinhos os profissionais de saúde não podem transformar o meio social, cultural e jurídico que gera e tolera a violência, portanto é necessário dá educação para promover estratégias coletivas de enfrentamento, pois os profissionais informados sobre uma assistência integral é favorecer o crescimento e as conquistas na área da saúde pública.

Este estudo tratou de analisar a atuação do enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família nos casos suspeitos e/ou confirmados de violência doméstica contra criança e adolescente no Município de Picos/PI. Nele constatamos que o papel do

profissional de enfermagem é relevante para diagnóstico precoce das situações vivenciadas pelas famílias. Essa relevância se dar por entendermos que a violência como fenômeno social é um problema de saúde pública; portanto, a sua prática na família conduz ao aumento de agravos de morbidade e mortalidade em crianças e adolescentes, bem como nos gastos com saúde.

Para intervir na prevenção e enfrentamento das situações de violência doméstica, os profissionais de enfermagem expressaram que falta qualificação profissional para atuar no fortalecimento da rede socioassistencial. Assim, a formação do trabalhador em saúde deve estar orientada e voltada para qualificação da atuação e dos serviços de saúde que integram a rede. Portanto, a qualificação e formação profissional devem, necessariamente, ser pautadas pela e para a emancipação humana e a liberdade do sujeito.

As evidências de subnotificação de violência doméstica foram constatadas na pesquisa, marcadas pela invisibilidade societal da violência, silêncio das famílias, medo dos profissionais de enfermagem e as formas inadequadas de acolhimento e de intervenção.

Consideramos importante o papel dos gestores frente à problemática. Faz-se necessário buscar estratégias para aumentar a visibilidade, criar programas e serviços bem como introduzir o tema nos cursos introdutórios da ESF e nas propostas de educação permanente para outros profissionais da área da saúde, bem como da adoção de protocolos de atendimento padronizado e incentivo à notificação dos casos.

Assim, elegemos algumas sugestões com o intuito de contribuir com as equipes das unidades e com a gestão da saúde, a saber:

• Difusão, ampliação e fortalecimento da rede socioassistencial de Picos - PI; • Estímulo à articulação intersetorial que envolva a redução da violência

• Implantação da ficha de notificação de violência preconizada pelo Ministério da Saúde em todas as unidades de atenção básica, média e alta complexidade;

• Criação e implantação do Plano Municipal de Prevenção da Violência e Cultura de Paz;

• Criação de projeto de monitoramento e avaliação do sistema de notificação, qualificação, plano municipal de prevenção da violência e da rede socioassistencial.

• Estimular à atuação do enfermeiro da ESF, tendo o compromisso ético, político e social da profissão em defesa dos direitos sociais e da saúde. Assim posto, há muito que se compreender no contexto da violência doméstica e muito a conquistar no campo da atuação da enfermagem, porém mais do que nunca, há necessidade de mudança de concepção, pois só assim evitaremos que mais pessoas sejam vítimas.

Acreditamos que essa pesquisa possa contribuir para a ESF como fonte cientifica sobre a temática abordada, trazendo elementos essenciais para a discussão, como a dimensão da violência doméstica contra a criança e o adolescente e a qualidade da assistência prestada pelo enfermeiro da ESF.

Ao finalizarmos este trabalho, esperamos ter contribuído com o aprofundamento de algumas questões em relação à atuação do enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família. Que os resultados obtidos sirvam para o melhoramento dos serviços da ESF, além de reafirmar o compromisso ético, político e social da profissão em defesa dos direitos sociais dos usuários do Sistema Único de Saúde.

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