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Esta pesquisa, fundamentada na teoria da firma e na RBV, quanto ao gerenciamento dos recursos das empresas destinados à inovação, teve como objetivo analisar a relação entre a capacidade inovativa, assim como de seus antecedentes, e o desempenho de empresas brasileiras inovadoras.

Observou-se, nas empresas analisadas, em atendimento aos objetivos específicos, uma diferenciação expressiva quanto ao porte e, consequentemente, os valores de investimento influenciando nos resultados e achados da pesquisa, sugerindo a diferenciação nas formas de investimentos em antecedentes da capacidade inovativa, bem como na política de geração de capacidade inovativa.

Iniciada a análise das hipóteses da pesquisa, verificou-se, na primeira (H1), uma

relação positiva entre a capacidade inovativa e seus antecedentes, de onde se espera investimentos em conhecimentos externos, máquinas e equipamentos e introdução de inovações tecnológicas no mercado. Não se identificou uma relação positiva significativa entre investimentos em P&D com a capacidade inovativa, contrapondo algumas abordagens teóricas. Alerta-se, entretanto, para os baixos coeficientes identificados sugerirem investimentos expressivos nos antecedentes para a geração de capacidade inovativa nas empresas.

Os achados da segunda hipótese (H2) revelaram a relação entre o desempenho

empresarial e os antecedentes da inovação. Os resultados sugerem haver relação positiva na relação proposta quando a análise realiza-se com o ROA e EBITDA, não sendo significante na relação com o MVA (indicador de desempenho de valor). Foi possível constatar que as variáveis significantes são compostas por informações contábeis, sendo impactadas por quaisquer investimentos, pois o indicador não significante utiliza-se de dados de mercado, os quais geralmente são mais voláteis.

Da relação entre o desempenho empresarial com a capacidade inovativa, constituindo a terceira hipótese (H3), surgiram resultados divergentes, contudo importantes

para a discussão. Os resultados da hipótese sugerem que os desempenhos econômico e operacional não são impactados positivamente pela capacidade inovativa, inferindo-se que tais variáveis apenas absorvam informações dos investimentos em antecedentes realizados antes da geração de capacidade inovativa. Por outro lado, o MVA®, composto por valor de mercado, possui relação positiva com a capacidade inovativa, indicando a geração de vantagem competitiva, retratada no aumento de valorativo das empresas.

Do exposto até aqui, conclui-se que há uma indicação para as empresas interessadas no aumento dos seus desempenhos operacional e econômico investirem em inovação de produtos completamente novos para a empresa e para o mercado nacional. Tratando-se de interesse na geração de valor ao acionista, propõem-se investimentos em inovação de processo e marketing.

As duas abordagens teóricas utilizadas nesta pesquisa foram consonantes com seus achados. A teoria da firma propõe a gestão eficiente dos recursos, endogenamente, para reduzir as relações com o meio, onde se geram custos de transação. O fato de haver relação positiva entre as variáveis de desempenho econômico e operacional (ROA e EBITDA) com a capacidade inovativa induz a supor que tais resultados advêm de ações promovidas pela gestão das empresas inovadoras analisadas em busca de redução de custos em prol do desempenho. A RBV propõe que os recursos das empresas sejam únicos e inimitáveis, além de outros atributos, e, conforme os resultados desta pesquisa, o mercado tem percebido positivamente a capacidade inovativa das empresas pesquisadas, identificada na atribuição de valor de mercado e evidenciada por meio do MVA®.

Acredita-se que os resultados da pesquisa, embora alguns com baixa significância estatística, demonstraram a carência do ambiente inovativo brasileiro por novas políticas e estruturas para o melhor desenvolvimento, como apontado em pesquisas anteriores sobre essa temática.

Algumas limitações também envolvem os resultados demonstrados na pesquisa: a) a base de dados da PINTEC não permite uma análise dinâmica dos dados, por acontecer trienalmente; b) a metodologia aplicada pode não ter captado todos os efeitos das variáveis na formação dos resultados; c) a quantidade de empresas da amostra e o número de períodos analisados influenciaram na impossibilidade de aplicação de outras técnicas estatísticas; e d) a relação temporal entre os dados da capacidade inovativa e seus antecedentes não obedeceu à defasagem temporal de um ano, embora haja justificativa teórica para a realização da análise.

Diante das limitações apresentadas, sugere-se para futuras pesquisas nessa temática: a) a ampliação da amostra e da quantidade de períodos analisados para replicação da pesquisa; b) a realização de estudos de caso, considerando as variáveis individuais significativas em cada hipótese estudada; c) a utilização de outros indicadores de desempenho empresarial, não necessariamente econômico-financeiros; e d) a utilização de outras técnicas estatísticas ou econométricas.

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