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Mediante os achados deste estudo, o diálogo com o conhecimento científico e com o Interacionismo Simbólico, compreendeu-se que a concepção da mulher com deficiência física quanto a sua maternidade pode ser influenciada pelos contextos familiares, sociais, comunitários e profissionais. Deste modo, ela responde tanto aos estigmas que sustentam as barreiras encontradas na sociedade como também a confiança em sua capacidade, concepção esta construída ao interagir com pessoas de sua rede de apoio e com outras mulheres com deficiência que engravidaram e tiveram sucesso. Embora haja estas questões ambíguas, as participantes majoritariamente não desistiram de ser mãe. Isto porque a concepção delas quanto à maternidade supera as adversidades, sejam estas sociais ou inerentes à deficiência que possui.

A concepção da mulher com deficiência física quanto a gestar, parir e criar um filho assemelha-se àquelas sem essa condição, porém a vivência da maternidade se difere diante das limitações físicas e, principalmente, sociais. Diante disso, quanto mais ela se encontra resoluta acerca de sua feminilidade e sua capacidade, melhor reage aos preconceitos como também as barreiras. Deste modo, torna-se relevante estas mulheres se apropriarem de conhecimento sobre a saúde sexual e reprodutiva por meio de suporte adequado de profissionais de saúde. Entretanto, atualmente ainda existem dificuldades em respeitar os direitos das mulheres com deficiência como também ocorrem falhas na observância de suas particularidades no ciclo gravídico-puerperal.

Nesse sentido, o entendimento da concepção destas mulheres permite a mudança de conduta de profissionais de saúde, perante suas subjetividades e as particularidades advindas da influência de suas limitações morfofuncionais. Neste contexto, destaca-se o enfermeiro como agente facilitador para o autocuidado, na perspectiva de resgatar a autonomia da mulher ao seu corpo, sua sexualidade e reprodução por meio de conhecimentos e estímulo para participar ativamente nas decisões acerca de sua saúde.

O enfermeiro junto à equipe pode também promover a saúde reprodutiva da pessoa com deficiência perante a população ao integrá-los nas ações desenvolvidas pelos serviços de saúde, sobretudo na Atenção Básica. Assim, a abordagem à comunidade acerca da pessoa com deficiência se faz necessário para

uma conscientização inclusiva. Ademais, torna-se fundamental a efetividade de ações e diretrizes operacionais previstas nas políticas públicas existentes dentro da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, com enfoque na assistência do ciclo gravídico-puerperal.

Deste modo, os cursos de graduação da área biomédica necessitam incluir nos seus currículos a saúde da pessoa com deficiência no intuito de formar profissionais preocupados em assisti-la holisticamente. Além disso, os serviços de saúde devem desenvolver a educação permanente das suas equipes voltada a esta população em um processo contínuo de atualização e aprimoramento do conhecimento científico. Ademais, intensificar os avanços na acessibilidade em instituições de saúde para atender os usuários com deficiência.

Ressalta-se que este estudo apresentou limitações acerca da escolha das mulheres com deficiência física, o qual se restringiu a associadas em organizações não-governamentais. Isto é justificado pela ausência de dados em sistemas de informações que subsidiariam na localização de participantes em outros setores.

Portanto, pretende-se ampliar o estudo referente a esta população no intuito de contribuir para a saúde reprodutiva, sobretudo na área da Enfermagem. Espera-se também suscitar interesses de outros profissionais da área da saúde no fomento de investigações acerca desta temática, inclusive abrangendo outros tipos de limitação morfofuncional, de modo a fornecer novos subsídios para a qualidade da atenção à mulher com deficiência.

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