• Nenhum resultado encontrado

Nesta pesquisa, buscamos verificar como a relação orientando-orientador é conceptualizada metaforicamente. Para isso, procuramos identificar as expressões linguístico- metafóricas e metáforas situadas, além de identificar as metáforas conceptuais e frames subjacentes a tais expressões e metáforas situadas. Por fim, propomos um frame de caráter mais genérico que reflita as conceptualizações da relação entre orientando e orientador.

Encontramos evidências concretas de que orientador é conceptualizado

metaforicamente a partir de expressões linguísticas metafóricas encontradas no discurso de orientandos sobre orientadores e que essas expressões são ancoradas na linguagem em uso por frames online (de natureza episódica) e por frames offline (de natureza estável), de acordo com Vereza (2013). Ressaltamos que, embora metáforas conceptuais possam licenciar metáforas linguísticas (como no caso de PROFESSOR É GUIA, subjacente à metáfora situada orientador é guia e ESCREVER UM TRABALHO ACADÊMICO É UMA VIAGEM/JORNADA, a partir da qual se insere a metáfora situada fazer mestrado/doutorado é uma viagem, em que o orientando percorre uma “trilha”/”caminho” ou “guiado” por seu orientador) nem sempre foi possível identificá-las no corpus deste estudo.

Com base nos resultados deste estudo, observamos que diversos frames são acionados como parte da construção do sentido metafórico e que contribuem para a argumentatividade, sobretudo, em nichos metafóricos e metáforas situadas, devido ao caráter deliberado da escolha e à transferência de características específicas do domínio fonte para o domínio alvo, no que Lakoff e Johnson (1980 [2002]) descreveram como highlight and hide (“destacar” e “encobrir”).

O frame FAMÍLIA e o frame INVISIBILIDADE apareceram como os mais frequentemente acionados a partir de veículos como “pai” e “mãe” (para o frame FAMÍLIA), e “Mestre dos Magos” e “fantasma” (para o frame INVISIBILIDADE).

Como contribuição teórica, o presente estudo, além de promover o campo de pesquisa da Linguística Cognitiva em torno da metáfora no discurso, demonstra a natureza avaliativa da metáfora, um aspecto da metáfora ainda pouco explorado em pesquisas e que mereceria um olhar investigativo mais aprofundado.

Em termos de contribuições metodológicas, mencionamos o uso da expressão “é que nem...” como “gatilho” para a produção de metáforas por ser de caráter mais informal do que “é como...”, podendo contribuir para que os sujeitos da pesquisa online (corpus 2) tenham se sentido mais à vontade para dar suas respostas. A partir dos resultados obtidos, observamos

uma nítida predominância de expressões metafóricas negativas na conceptualização de orientadores o que nos leva a pensar no potencial desta expressão para propiciar metáforas com avaliatividade negativa.

No campo da educação, esta pesquisa pode contribuir para a compreensão da delicada relação entre orientandos e orientadores, já que trata da visão tanto do senso comum quanto de sujeitos que, ou passaram pela experiência de orientação, ou a vivenciam no momento e aqueles que almejam seguir seus estudos, seja no mestrado, seja no doutorado. Acreditamos que a relação orientando-orientador seja fundamental para a qualidade do produto final da orientação, que é a dissertação de mestrado ou tese de doutorado. Acrescentamos a isso a frequência do frame FAMÍLIA, sobretudo na figura do pai e da mãe, o que coloca a família como balizadora das expectativas em torno da relação orientando–orientador.

No que diz respeito às limitações de pesquisa, poderíamos ter solicitado aos participantes que informassem o seu gênero para que pudéssemos separar as metáforas como produzidas pelo gênero masculino e pelo gênero feminino. Assim, poderíamos observar se haveria diferença significativa na escolha dos frames evocados e na avaliação entre ambos.

Uma outra questão está relacionada ao fato de que algumas respostas produziram veículos metafóricos sem que estes estivessem acompanhados de uma explicação, fazendo com que o pesquisador buscasse os mapeamentos a partir dos significados dicionarizados dos veículos. Dessa forma, acrescentar após as sentenças “Há orientadores de todos os tipos. Tem orientador que é que nem ...” e “Há orientadores de todos os tipos. O meu foi/é que nem ...” uma solicitação para que os sujeitos justificassem suas respostas.

Uma outra forma de resolver a questão levantada no parágrafo anterior é realizar um estudo utilizando a técnica de protocolo verbal, em que colocaríamos os veículos metafóricos em forma de símiles e pediríamos para que um grupo de alunos de pós-graduação de diferentes áreas discutissem o que eles entendem da asserção. Assim, o pesquisador, a partir da gravação dos dados, poderia observar as explicações dadas para cada símile, tendo acesso assim, a possíveis explicações para os veículos metafóricos selecionados.

Um estudo transcultural, comparando, por exemplo, as conceptualizações em língua inglesa com os achados desta pesquisa em língua portuguesa poderia ser realizado com o objetivo de investigar os aspectos culturais que permeiam o uso de metáforas e seus respectivos frames nas culturas inglesa/americana e a brasileira.

Embora não tenha sido nossa pergunta de pesquisa, os resultados obtidos revelaram a existência de discrepâncias sobre o que o senso comum pensa a respeito de orientadores e o que orientandos pensam do seu orientador. Isto posto, seria interessante compreender de que

maneira o senso comum vai de encontro à experiência ou ao encontro desta. Desta forma, teríamos dois grupos distintos para análise: um grupo, em que o senso comum retrata uma expectativa negativa a respeito do orientador, em contraste com a experiência positiva que o participante teve/tem com seu orientador. Alguns exemplos são: “o diabo na terra” (expectativa negativa) – “um grande pai” (experiência positiva); “andorinha: uma só não faz verão” – “chá quente em dia de chuva: necessário para nos acalmar”; “anjo da guarda” – “demônio”; “o capeta” – “um verdadeiro anjo”; “mestre dos magos” – “um guia numa trilha”; “fumaça, só se vê de longe” – “bombeiro, apaga todos os incêndios”; “mestre dos magos, quando você tá mais na dúvida, ele some” – “uma mãe maravilhosa e motivadora”; “general” – “paizão”; ”patrão” – “um paizão”; e “ave migratória: vive viajando de um canto pro outro” – “uma mãe super protetora”. Um segundo grupo, em que o senso comum retrata uma expectativa positiva a respeito do orientador, em divergência com a experiência negativa que o sujeito teve/tem com seu orientador, como em: “Uma mãe bondosa” – “uma bruxa sem empatia alguma”; “mãe/pai” – “chefe”; “anjo da guarda” – “demônio”; “mãe/pai” – “chefe”; “um pai” – “carrasco”; “mãe” – “um fantasma”; “um pai” – “um sanguessuga”.

Conforme já assinalado, esta pesquisa nos mostra que recorremos a diversos frames para caracterizar a figura do orientador e que estes frames constituem a base através da qual metáforas situadas emergem na comunicação, podendo ou não estarem ancoradas por metáforas conceptuais. Desta forma, entendemos que a Linguística Cognitiva é um importante campo de pesquisa em torno do qual a metáfora, enquanto um dos principais objetos de estudo, atua como unidade de análise para se alcançar o entendimento do porquê certas escolhas são feitas pelos falantes nos diferentes contextos comunicativos.

Por fim, esperamos que o presente estudo, mesmo que modestamente, traga subsídios para a reflexão, tanto da perspectiva educacional quanto da linguística, a respeito da relação orientando-orientador, promovendo, através do entendimento mais aprofundado, a possibilidade de uma relação de troca mais harmoniosa possível, que possa gerar frutos tanto acadêmicos quanto afetivos.

REFERÊNCIAS

ARISTÓTELES. (384-322 a.C.-a). Arte Poética. São Paulo: Martin Claret, 2006.

ARISTÓTELES. (384-322 a.C.-a) Retórica. São Paulo: Edipro, 2011.

BARTHES, R. A retórica antiga. In: COHEN, J. et al. Pesquisas de retórica. Trad. Leda Pinto Mafra Iruzun. Petrópolis: Vozes, 1975.

BOERS, F. Applied Linguistics Perspectives on Cross-Cultural Variation in Conceptual Metaphor. Metaphor and Symbol, 18(4), p. 231-238, 2003.

CAMERON, L. Metaphor shifting in the dynamics of talk. In: ZANOTTO, M. S. et al. (Orgs.). Confronting metaphor in use: an applied linguistic approach. Amsterdam: John Benjamins, 2008.

CAMERON, L. The discourse dynamics framework for metaphor. In: CAMERON, L.; MASLEN, Robert (Org.). Metaphor analysis: research practice in applied linguistics, social sciences and the humanities. London: Equinox, 2010a.

CAMERON, L.; DEIGNAN, A. The emergence of metaphor in discourse. Applied Linguistics, [s.l.], n. 27(4), p. 671-690, 2006.

CAMERON, L. et al. The discourse dynamics approach to metaphor and metaphor-led discourse analysis. Metaphor and Symbol, [s. l.], 24(2), p. 63-89, 2009.

CAMERON, L.; MASLEN, R. (Org.). Metaphor analysis: research practice in applied linguistics, social sciences and the humanities. Londres: Equinox, 2010b.

CANDIDO, E. C. R; GOMES, N. T. Memes – uma linguagem lúdica. Revista Philologus, Rio de Janeiro, ano 21, n. 63, p. 1293-1303, set./dez., 2015. Disponível em: http://www.filologia.org.br/rph/ANO21/63supl/092.pdf Acesso em 20 dez. 2018.

CARVALHO, S.N. “A Guerra nas palavras: uma análise crítica da metáfora conceptual na retórica do presidente George W. Bush e de seus colaboradores”. Tese (Doutorado em Letras) Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.

CAVALCANTI, M; ZANOTTO, M.S. Introspection in Applied Linguistics: meta-research on verbal protocols. In: BARBARA; SCOTT (Ed.). Reflections on Language Learning.

Cleverdon: Multilingual Matters, 1994. p. 148-156. Disponível em:

http://books.google.com.br/. Acesso em: 17 de abril de 2018.

CAVALCANTI, Fernanda; PELOSI, Ana Cristina. As metáforas animais e suas implicações

interacionais.Scripta, [S.l.], v. 20, n. 40, p. 272-285, dez. 2016. Disponível em:

http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358- 3428.2016v20n40p272/11089 Acesso em 10 jan. 2019.

CHARAUDEAU, Patrick. O discurso propagandista: uma tipologia. In: Machado, I. L. e Mello, R. Análises do Discurso Hoje, vol. 3. Rio de Janeiro: Nova Fronteira (Lucerna) 2010, p.57-78.

CHARTERIS-BLACK, J. Corpus approaches to critical metaphor analysis. Nova Iorque: Palgrave, 2004.

CHIAPE, D. L. e KENNEDY, J. M. Journal Psicholinguist Res (2000) 29:371. https://doi.org/10.123/A:1005103211670 Acesso em 19 jan. 2019.

CORTAZZI. M.; LOW. J. Bridges to learning: metaphors of teaching, learning and language. In: CAMERON, L. e LOW, G (Eds.), Researching and Applying Metaphor (Cambridge Applying Linguistics, pp. 149-176). Cambridge: Cambridge University Press,1999.

CORTEZ, C. A metáfora no discurso: uma discussão sobre a emergência e a dinâmica da metáfora. Linguagem em foco. Fortaleza: Ed. UECE, v. 4, n. 2, 2012, pp.107-118.

DUQUE, P.H & COSTA, M.A. Linguística Cognitiva: em busca de uma arquitetura de linguagem compatível com modelos de armazenamento e categorização de experiências. Natal: EDUFRN, 2012

DEIGNAN, A. Metaphor and corpus linguistics. Amsterdam: John Benjamins, 2010.

FILLMORE, C. An alternative to check list theories of meaning. In: Proceedings of the First Annual Meeting of Berkeley Linguistics Society. p. 123-131, 1975. Disponível em: https://journals.linguisticsociety.org/proceedings/index.php/BLS/article/view/2315/2085 Acesso em 20/01/19.

FILLMORE, C. Scenes and frames semantics. In: M. Zampoli (ed.) Linguistics Structures Processing. Amsterdam, North Holland, p. 55-81, 1977.

FILLMORE, Charles. Frame semantics. In Linguistics in the Morning Calm, ed. by The Linguistic Society of Korea, p. 111-137. Soeul: Hanshin, 1982.

FILLMORE, C. Frames and the semantics of understanding. In: Quaderni di Semantica VI-2, pp. 222-254, 1985. Disponível: https://www.icsi.berkeley.edu/icsi/node/3579 Acesso em 20 dez. 20118

FILLMORE, C. Semântica de Frames. In: Cadernos de Tradução: UFRGS, 2009.

FERRARI, L. Introdução à linguística cognitiva. São Paulo: Contexto, 2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1970.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.

FREIRE, P. (2000). Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

FUJITA, MSL., org., et al. A indexação de livros: a percepção de catalogadores e usuários de bibliotecas universitárias. Um estudo de observação do contexto sociocognitivo com protocolos verbais [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 149 p. ISBN 978- 85-7983-015-0. Available from SciELO Books. Disponível em http://books.scielo.org/id/wcvbc Acesso em 14 mai. 2018.

GEARY, J. I is an other: the secret life of metaphor and how it shapes the way we see the world. New York: HarperCollins Publishers, 2011. Paginação irregular.

GIBBS, G. Using assessment strategically to change the way students learn. In: Brown, S. & Glasner, A. (eds) Assessment Matters in Higher Education. Buckingham: Society for Research into Higher Education and Open University Press, 1999.

GIBBS, Jr. Raymond, W. 1994. The poetics of mind: figurative thought, language and understanding. New York: Cambridge University Press, 2002.

GIBBS, Jr. R. W. Cognitive Linguistics and Metaphor Research: Past Success, Skeptical Questions, Future Challenges. In: DELTA vol.22, p. 1-20, Especial, São Paulo; 2006

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-

44502006000300003&script=sci_abstract Acesso em 20 jan. 2019.

GIBBS, R. W. (Ed.) The Cambridge Handbook of Metaphor and Thought. New York: Cambridge University Press, 2008.

GIBBS, R. W. Metaphor Wars: Conceptual Metaphors in Human Life. Cambridge: Cambridge University Press, 2017.

GRADY, J.E. 1997. Foundations of meaning: primary metaphors and primary scenes. PhD Dissertation, University of California, Berkeley, 1997

GREEN, D. Shapping political consciousness: the language of politics in America. Ithaca, NY: Cornell U. P., 1982.

GUIMARÃES, S. A. H. Trazendo à baila a voz que fomenta pesquisas em linguagem: uma análise crítica do discurso do professor-orientador através do Sistema de Transitividade. 2001. 200f. Dissertação (Mestrado em Linguística). Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2011

JOHNSON, M. The body in the mind: The bodily aspects of meaning, imagination and reason. Chicago and London: The University of Chicago Press, 1990.

KÖVECSES, Z. Metaphor in Culture: universality and variation. Cambridge: Cambridge University Press, 2005.

KÖVECSES, Z. Metaphor: A Practical Introduction. Oxford University Press, 2010.

KÖVECSES, Z. Metaphor, language, and culture. In: DELTA, vol.26, 2009;2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502010000300017 Acesso em 10 jan. 2019.

LAKOFF, G. Women, Fire and Dangerous Things: what categories reveal about the mind. Chicago and London: The University of Chicago Press, 1987.

LAKOFF, G. Moral Politics: How liberals and Conservatives Think. Chicago: University of Chicago Press, 2006.

LAKOFF, G.; JOHNSON, M. Metaphors we live by. Chicago: The University of Chicago Press, 1980.

LAKOFF, G.; JOHNSON, M. Philosophy in the flesh. New York: Basic Books, 1999.

LAKOFF, G.; JOHNSON, M. Metáforas da vida cotidiana. Mercado das Letras. Tradução: Grupo de Estudos da Indeterminação e da Metáfora (GEIM). Coord. Mara Sophia Zanotto e pela tradutora Vera Maluf. São Paulo, 2002.

LAKOFF, G., & TURNER, M. More than Cool Reasons: A Field Guide to Poetic Metaphor. Chicago, IL: Universityof Chicago Press, 1989.

LEESENBERG, M. Contexts of Metaphor. Amsterdam: Elsevier, 2001.

LEITE FILHO, G. A. A relação orientador-orientando e suas influências no processo de elaboração de teses e dissertações dos programas de pós-graduação em Contabilidade da cidade de São Paulo. 2004. 121f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis). USP. São Paulo, 2004.

LEITE FILHO, G. A. A relação orientador-orientando e suas influências no processo de elaboração de teses e dissertações. In: Revista Administração de Empresas. vol.46 número especial São Paulo Nov./Dec. 2006. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902006000500008 Acesso em 20 mai. 2018.

LIMA, C. R. G. M “Sob máscaras e véus: as bases metafóricas do conhecimento da verdade”. In: VEREZA, S. C. Sob a ótica da metáfora: tempo, conhecimento e guerra. Niterói: Editora da UFF, 2012.

MACHADO, A. M. N. A bússola do escrever: sobre a função da orientação de teses e dissertações. Revista FAMECOS. Porto Alegre, n˚ 13, dez. 2000. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/3089 Acesso em 10 abr. 2018.

MILLER, G.A. Images and models: similes and metaphors. In: ORTONY, A. (ed.), Metaphor and thought. Cambridge. Cambridge University Press, p. 202-250, 1979.

MONDADA, L.; DUBOIS, D. Construção dos objetos de discurso e categorização: uma abordagem dos processos de referenciação. In: CAVALCANTI, M. M. et al. Referenciação. São Paulo: Contexto, 2003. p. 17-52.

OLIVEIRA, A. S. A relação orientador-orientando e a Teoria das Relações Interpessoais de Robert Hinde. 2006.130f. Dissertação (Mestrado em Educação). UCB. Brasília, 2006.

Disponível em:

https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/bitstream/123456789/849/1/Texto%20Completo.pdf Acesso em: 15 dez. 2018.

PUENTE, Raquel Luz. As Metáforas Negras na Bíblia. Niterói, 2014. 125 f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagem). Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014.

RICOEUR, P. A metáfora viva. Trad.: Dion Davi Macedo. São Paulo: Loyola, 2000

ROCHA, C. R. M. A linguagem bélica no futebol, suas manifestações e suas implicações dentro e fora dos campos. 2017. 130f. Dissertação (Mestrado em Linguística). Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2017. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/5507 Acesso em 20 jan. 2019.

RODRIGUEZ, Irene Lopéz. Women, biches, chickens and vixens: animal metaphors for women in English and Spanish. Revista de Estudios Culturales de la Universitat Jaume I, v. 7, p. 77- 10, 2009. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/39085608.pdf Acesso em 15 jan. 2019.

SALVIANO, R. S. As metáforas da família na cultura política da era Lula. Tese (Doutorado em Linguística). Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2015. Disponível em: http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFF-2_0670a179d05b3c9d1112478fa69fccac Acesso wm 15 nov. 2018.

SARDINHA, T. B. Metáfora. São Paulo: Parábola Editora, 2007.

SARDINHA, T. B. Pesquisa em linguística de corpus com Wordsmith Tools. Campinas: Mercado das Letras, 2009

SEMINO, E. Metaphor in discourse. Cambridge: Cambridge University Press, 2008.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Editora Cortez. 2010

STEEN, G. Metaphor in applied linguistics: four cognitive approaches. D.E.L.T.A., v. 22, n. especial, p. 21-44, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102- 44502006000300004&script=sci_abstract Acesso em 20 nov. 2018.

STEEN, G. The Paradox of Metaphor: Why We Need a Three-Dimensional Model of Metaphor. Metaphor and Symbol, v. 23, p. 213–241, 2008. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/10926480802426753 Acesso em 20 nov. 2018.

STEEN, G. Metaphor and discourse: Towards a linguistic checklist for metaphor analysis. In: L. Cameron & G. Low (Eds.), Researching and applying metaphor (pp. 81–104). Cambridge: Cambridge University Press, 1999.

STEEN, G. What does ‘really deliberate’ really mean? More thoughts on metaphor and consciousness. In: Metaphor and the Social World, v.1, n. 1, p. 53-56, 2011.

STEFANOWITSCH, A. Corpus-based Approaches to Metaphor and Metonymy. In: STEFANOWITSCH, A.; GRIES, St. Th. Trends in linguistics. Studies and monographs.

Berlin; New York: M. de Gruyter, 2006. Disponível em:

https://www.researchgate.net/publication/292744446_Corpus-

based_approaches_to_metaphor_and_metonymy Acesso em 19 nov. 2018.

VEREZA, S. C. Metáfora e argumentação: uma abordagem cognitivo-discursiva. Linguagem em (Dis)curso, [S.l.], v. 7, n. 3, p. p. 487-506, out. 2007. Disponível em: http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Linguagem_Discurso/article/view/374 Acesso em: 18 dez. 2018

VEREZA, S. C. O lócus da metáfora: linguagem, pensamento e discurso. Cadernos de Letras da UFF, n. 41, p. 199-212, 2010.

VEREZA, S. C. (Org.). Sob a ótica da Metáfora: tempo, conhecimento e guerra. Niterói: Editora da UFF, 2012.

VEREZA, S. C. Entrelaçando frames: a construção do sentido metafórico na linguagem em uso. Cadernos de Estudos Linguísticos, v. 55, p.109-124, 2013a. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8636598 Acesso em: 28 jan. 2019.

VEREZA, S. C. “Metáfora é que nem ...” Cognição e discurso na metáfora situada. Signo. Santa Cruz do Sul, v. 38, n. 65, p. 2-21, jul. dez. 2013b. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/4543 Acesso em: 20 abr. 2018.

VEREZA, S. C. Cognição e sociedade: um olhar sob a óptica da linguística cognitiva. Linguagem em (Dis)curso – LemD, Tubarão, SC, v. 16, n. 3, p. 561-573, set./dez. 2016a. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ld/v16n3/1518-7632-ld-16-03-00561.pdf Acesso em 16 abr. 2018

VEREZA, S. C. Mal comparando...: os efeitos argumentativos da metáfora e da analogia numa perspectiva cognitivo-discursiva. SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 20, n. 40, p. 18-35, 2º sem. 2016b Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358- 3428.2016v20n40p18 Acesso em 20 jan. 2019.

VEREZA, S. C.; VIEIRA, R. Metáfora e referenciação em nichos metafóricos. In: FELTES, H. P. M.; GOMES, L. Entre mesclas e metáforas: nos labirintos da geração do sentido, Caxias do

Sul: Educs. 2012, p.53-72. Disponível em:

https://www.academia.edu/25114346/Met%C3%A1fora_e_referencia%C3%A7%C3%A3o_e m_nichos_metaf%C3%B3ricos Acesso em: 23 nov. 2018.

VEREZA, S. C.; PELOSI, A. C.; CARNEIRO, M. C.; The metaphoric framing of violence: Systematic and situated metaphors in discourse. IN: GABRIEL, R.; PELOSI, A. C. Linguagem e cognição: emergência e produção de sentidos. Florianópolis: Insular, 2016. p 196-216c. VEREZA, S.C.; PUENTE, R. Embodied cognition in 'black metaphors': the BAD IS DARK metaphor in biblical texts. Signo. Santa Cruz do Sul, v.42, n.75, p.02-14, set./dez.2017. Disponível em: file:///C:/Users/Cyntia/Downloads/9962-47152-2-PB.pdf Acesso em: 20 jan. 2019.

VIANA, C. M. Q. Q. A relação orientador-orientando na pós-graduação stricto sensu. Linhas Críticas, Brasília, v. 14, n. 26, p. 93-109, jan./jun. 2008 Disponível em: file:///C:/Users/Cyntia/Downloads/4071-Texto%20do%20artigo-9179-1-10-20130806.pdf Acesso em 20 abr. 2018.

VIANA, C. M. Q. Q; VEIGA, I. P. A. O diálogo acadêmico entre orientadores e orientandos. Revista Educação, Porto Alegre, v. 33, n. 3, p. 222-226, set./dez. 2010. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/8079 Acesso em: 20 abr. 2018.

VILELA, M. Ter metáforas à flor da pele (ou outra forma de « ter nervos ») Língua portuguesa: estruturas, usos e contrastes. Porto, Universidade do Porto. Centro de Linguística, 2003, pag. 317-336

ANEXO A – Formulário online

Você está sendo convidado a participar, como voluntário, de uma pesquisa que tem como objetivo avaliar a relação entre orientandos e orientadores, sob uma perspectiva linguística. Sua participação consiste em completar uma das sentenças ou ambas, se preferir, sobre como orientadores são avaliados no meio acadêmico. Sua participação possibilitará melhor compreender a temática analisada. O anonimato será garantido nessa pesquisa. Os resultados serão utilizados exclusivamente para fins acadêmicos. Desde já agradeço muito sua participação.

CURSO:

Complete uma das sentenças ou ambas, se preferir

1. HÁ ORIENTADORES DE TODOS OS TIPOS. TEM ORIENTADOR QUE É QUE NEM...

ANEXO B – Respostas dos formulários online

Quadro 5 – Respostas dos formulários online

Documentos relacionados