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As conclusões do presente estudo apontam para a necessidade de se formular novas estratégias de atuação do Estado brasileiro frente aos desafios da complexa problemática ambiental do país, especialmente neste momento de grandes transformações econômicas e sociais em que vivemos.

O perfil da herança recente que caracterizou o Estado brasileiro, especialmente entre 1920 a 1990 teve caráter essencialmente desenvolvimentista, conservador, centralizador e autoritário. O principal objetivo era o desenvolvimento econômico e não o de transformar as relações sociais e promover o estado de bem-estar social. Esse Estado conservador realizou grandes mudanças no perfil produtivo do país, mas sem modificar a estrutura de propriedade nem o modelo de repartição dos benefícios das políticas públicas. O grande objetivo do Estado brasileiro era de ordem econômica com foco na industrialização. A ação estatal durante a maior parte da história recente do país esteve voltada para promover a acumulação de capital na esfera privada como estratégia para promover o aumento da produção e o crescimento econômico. Dessa forma, o foco principal das políticas públicas esteve voltado claramente para incentivar o desenvolvimento industrial e para tanto, o Estado fomentou, financiou, protegeu e produziu insumos básicos especialmente com esse fim (BACELAR, 2003).

Esse paradigma de Estado foi consolidado durante quase um século de história e apesar de mudanças importantes no perfil das políticas públicas nos últimos dez anos, a tradição desenvolvimentista e conservadora de relegar a um segundo plano o papel de promover o bem estar social mantém sua influência em diversos setores do aparelho estatal. Essa característica deu ao Estado brasileiro um perfil fazedor, que sucumbiu o seu papel regulador. Dessa forma se formou uma lacuna de mecanismos públicos para mediar e negociar com o setor produtivo e a sociedade os espaços políticos e os interesses comuns, favorecendo a existência durante a maior parte da história de um predomínio da influência do setor produtivo sobre a agenda do Estado, que se conflitava muitas vezes com o interesse da coletividade.

Em um novo momento de desafios para a civilização, em que não apenas a economia torna-se cada vez mais globalizada, mas também grandes problemas sociais e ambientais tomam proporções globais, o papel do Estado se põe a prova. Agora a questão posta não é mais sobre a dicotomia entre dois regimes econômicos que se mostraram fracassados, pois a nova ordem política e econômica do mundo contemporâneo aponta para a necessidade de três vertentes básicas em qualquer horizonte que optemos por seguir: democracia, igualdade e respeito ao meio ambiente (THEODORO, 2005).

Quanto à democracia, não se trata apenas do regime que garante eleições livres para seus representantes gerenciais a cada quatro anos e permite o exercício a liberdade de expressão. Trata-se da democracia que vai além do regime representativo, e que emerge da prática cotidiana e direta de participação e controle social na formulação na implementação de políticas públicas. Diversas

experiências, ainda que embrionárias em alguns casos, já demonstraram a viabilidade desses mecanismos em várias searas, como nas sementes das conferências nacionais de diversas agendas, nos orçamentos participativos municipais, nos Territórios da Cidadania, nos comitês de usuários de recursos hídricos, na gestão compartilhada de unidades de conservação de uso sustentável, entre outras.

As diversas crises, cada vez mais sistêmicas, ensinam que não bastam iniciativas para promover a igualdade social sem que a real democracia estruture as relações sociais e de poder. Da mesma forma, ainda que se promova desenvolvimento, mesmo em bases democráticas e participativas, sem a garantia do respeito ao meio ambiente e, portanto, respeitando os limites da natureza, não haverá como se evitar o colapso do sistema que é cada vez mais dependente dos recursos naturais. De outro modo, sem o exercício eficaz do seu papel regulador para promover a igualdade social com justiça ambiental, o Estado não impedirá que a repartição dos recursos naturais seja conduzida pelo mercado de forma desigual, favorecendo essencialmente aqueles que detêm os meios de produção e consequentemente maior poder de exploração.

Como afirma Quintas (2004), a ação do Estado nunca é neutra, pois qualquer que seja a sua forma de atuação será determinante para escolher quem na sociedade ficará com os custos e quem ficará com os benefícios gerados pela exploração e uso dos recursos naturais. Portanto, além de exercer com clareza a defesa da promoção da igualdade social com justiça ambiental, a ação reguladora do Estado deve garantir que isso ocorra com respeito aos limites da natureza. Além da decisão política de promover uma nova democracia, com igualdade social e respeito ao meio ambiente, diretrizes já previstas na Constituição brasileira, a gestão pública precisa garantir a efetividade da determinação política, o que justifica a necessidade de gerenciar com estratégia e eficiência os instrumentos de gestão formulados para tal fim.

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