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7 Considerações Finais

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Realizamos esta pesquisa porque tínhamos vontade de conhecer os riscos ocupacionais na visão dos profissionais de um serviço de atendimento pré-hospitalar (APH) e as características dos acidentes de trabalho (AT) sofridos por eles. Essa curiosidade se acentuou durante o convívio profissional como enfermeira do SAMU Metropolitano, quando, conjuntamente com os demais profissionais, tive a oportunidade de vivenciar um mundo de angústias e medos experimentados durante os atendimentos e após a ocorrência de algum evento acidentário.

Nesse contexto, posso afirmar que essa curiosidade teve início ainda na época do curso de graduação, como aluna, e, posteriormente, como bolsista de iniciação científica, quando sentia a necessidade de conhecer de perto o contexto que circunda a problemática envolvendo esses eventos no ambiente pré-hospitalar, que me intrigava, pois, quase que diariamente, ouvia falar dos enormes riscos que circundavam os profissionais desse serviço.

Sendo assim, após a entrada no mestrado, iniciamos esta pesquisa, que já é a segunda abordando essa temática, em nosso grupo de pesquisa. Na verdade, o fato de pertencer à equipe de enfermagem da instituição em pauta, desde 2009, isso, naturalmente, fez com que me sentisse ―em casa‖ para a realização da coleta de dados. Soma-se a esse fato o bom relacionamento com todos os profissionais do serviço, que contribuiu para que não encontrasse empecilho ou recusa nas minhas solicitações para participação da pesquisa.

Mesmo percebendo que convivíamos com problemas, alguns há longo tempo identificados, o nosso olhar sobre a mesma realidade foi diferente e nos levou a refletir com maior profundidade sobre a prática cotidiana naquela instituição. Devemos dizer que, após coletar os 162 questionários dos participantes deste estudo e considerar os depoimentos a partir de eventos ocorridos, podemos afirmar que existe um longo caminho a ser percorrido para que possamos falar de saúde ocupacional e qualidade de vida profissional, no que se refere ao atendimento pré-hospitalar.

Os profissionais se disseram satisfeitos por trabalharem em um serviço de excelência como é o SAMU Metropolitano, um lugar onde se trabalha com amor, e isso lhes conferia ânimo para a busca de conhecimento fora da instituição, uma vez que o serviço tinha uma lacuna em relação à educação permanente, para que pudessem atuar cada vez mais com competência, credibilidade e segurança, além de outras qualidades. No entanto, apesar do trabalho ser fonte de realização e satisfação, ele pode, dependendo das condições em que for exercido, provocar danos físicos e psíquicos.

Quando isso ocorre, podemos afirmar que existem riscos ocupacionais envolvidos, que, se desvelados, propiciarão ensejar programas e ações que corrijam essas idiossincrasias, visando à criação de um ambiente de trabalho saudável. Dessa forma, compreender esses dinâmicos e complexos ambientes de trabalho pode favorecer ações preventivas e corretivas das situações que concorrem para os riscos ocupacionais, impedindo assim que ocorram acidentes de trabalho.

Nesse sentido, apesar de demonstrarem satisfação de forma explícita, os profissionais revelaram, igualmente, em seus registros e falas, alguns descontentamentos, tanto de ordem estrutural quanto de relacionamento. Podemos dizer que, dentre os vários aspectos de conotação negativa apontados por eles, em relação à assistência profissional, estão os riscos enfrentados nas bases descentralizadas e durante o atendimento ao paciente, a precarização dos equipamentos de proteção individual, a falta de rotina de notificação de AT, a falta de acompanhamento por parte dos enfermeiros e coordenadores dos profissionais acidentados, a deficiência em relação à educação permanente.

Entretanto, no decorrer da realização desta pesquisa, houve uma grande mudança estrutural no trabalho desses profissionais, da qual podemos destacar: a instituição de uma nova gestão, colocação no serviço de novas ambulâncias e equipamentos, disponibilização de mais equipamentos de proteção individual, reforma dos locais de repouso das equipes, formação de um Núcleo de Educação Permanente (NEP), do qual a pesquisadora faz parte, e a sementinha da criação de um serviço próprio de saúde ocupacional. Devemos salientar que essas mudanças foram fruto de anos de luta dos próprios profissionais por melhorias no serviço, na qual esta pesquisa também teve sua participação, pois, no seu transcorrer, suscitou questionamentos e discussões sobre a segurança do profissional no seu ambiente de trabalho.

Como limitação deste estudo, consideramos importante destacar a escassez de referências sobre aspectos relacionados à prática destes profissionais, visando a sua segurança e propiciando modelos de reflexão para que medidas de precaução sejam adotadas. Dessa forma, tais dificuldades repercutiram ainda na construção da revisão de literatura e na análise e discussão dos resultados obtidos.

Esperamos que este estudo possa contribuir para o avanço e registro do conhecimento nesta área de grande relevância social, com enfoque específico no exercício profissional, constituindo-se em referência para outros estudos e aprofundamentos, a fim de desvelar a prática destes profissionais.

Assim, com base nos resultados desta pesquisa, sugerimos a permanência e o fortalecimento do NEP, com treinamentos que priorizem aspectos da biossegurança, como:

conhecimento dos riscos, avaliação da segurança de cena, uso adequado de EPIs, adoção de medidas de precaução padrão, tendo em vista que o conhecimento ainda é a melhor forma de mudança de atitudes. Igualmente, sugerimos a efetiva implantação de um programa formal de orientação e acompanhamento dos profissionais acidentados. Além de ressaltarmos que esta temática deva ser abordada com mais profundidade nos cursos de formação profissional, pois se constitui num instrumento para a transformação no setor de saúde.

Consideramos, entretanto, que esta pesquisa não se encerra em si mesma, pois esperamos que venha servir de base para a discussão desse fenômeno no ambiente de trabalho, assim como no meio acadêmico, para que, dessa forma, faça surgir novos questionamentos, novas pesquisas. Pretendo, assim, dar continuidade à minha trajetória acadêmica em um curso de doutorado, no intuito de contribuir ainda mais para a construção de um ambiente de trabalho digno e seguro para todos os profissionais.

Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo. Carlos Drummont de Andrade

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