• Nenhum resultado encontrado

Os pressupostos e as evidências empíricas revelam que as organizações constituem como que laboratórios naturais para o estudo dos problemas sociais e humanos. Nelas cruzam-se comportamentos situados em contextos de complexidade variável cuja trama reflete e retrata a própria complexidade societal próxima como distante. Estudos organizacionais desenvolvidos em Instituições de Ensino Superior com foco na gestão estratégica e cultura organizacional definem tais organizações como, autênticos microcosmos das sociedades onde se inserem permitindo uma análise a uma escala mais reduzida dos problemas nelas existentes, mas que acabam por produzir efeitos.

Com base nos resultados deste estudo de caso, e buscando responder ao objetivo da pesquisa é possível afirmar que a relação entre a cultura organizacional e a gestão estratégica é intima e se constitui em uma via de mão dupla, uma vez que se enfluenciam mutuamente.

As histórias verdadeiras ou não, meias verdades perpassam toda a organização, a teia organizacional é construída com base em relações sociais e de poder que se manifestam através de símbolos, valores, mitos, crenças, narrativas, entre outros, criando e recriando permanentemente a realidade da organização e contribuindo para definir a identidade individual e coletiva dos atores que compartilham aquele espaço social.

A dimensão subjetiva que permeia o ambiente organizacional se manifesta com mesma intensidade em todas as áreas organizacionais, independentemente da natureza da tarefa do indivíduo ou atividade organizacional.

A influência das variáveis subjetivas decorrentes da cultura organizacional, representando interesses pessoais oferece um risco em termos de tomada de decisões não alinhadas com os interesses organizacionais.

Não importa o(s) tipos(s) de cultura(s), o importante é que a cultura delineia o caráter da organização além de contribuir para o desempenho organizacional. A cultura possibilita uma visão holográfica e não mecanicista da realidade em um mundo de intensa mudança, competitivo, volátil, complexo e ambíguo propiciando novos direcionamentos estratégicos (criação de realidades sociais).

Cabe à universidade, pela sua função e objetivo de existência, a modificação da própria cultura que a mesma transmite, bem como de todos aqueles que dela fazem parte.

Partindo da premissa que cada universidade pública possui uma especificidade que constitui sua cultura traduzida em diversas manifestações simbólicas tais como: linguagem, metáforas, mitos, rituais, valores e um conjunto de pressupostos tomados como verdadeiros, invisíveis e interiorizados nos indivíduos, entende-se que o fazer universitário se configura na relação dinâmica entre o gestor e as comunidades interna e externa.

As escolas bem sucedidas, conforme pontua Costa (2003), são aquelas em que predomina uma cultura entre os seus membros, isto é, uma cultura compartilhada.

A gestão compartilhada implica compreensão das várias dimensões da cultura escolar tais como: conhecimentos da missão, das finalidades e dos objetivos da instituição escolar, à medida que certos valores são compartilhados pelo grupo, eles determinam os comportamentos adequados para o andamento da instituição. A participação direta, do gestor, no processo educacional da escola é fundamental para a execução do projeto político pedagógico, fortalecendo o comprometimento do corpo docente, discente, técnico- administrativos e comunidade.

Portanto a atuação do gestor não se restringe à dimensão administrativa e pedagógica, pois implica também compreensão e gestão dos aspectos simbólicos.

A principal limitação desse trabalho, no tocante à pesquisa empírica, é que as conclusões não podem ser generalizadas, representa apenas a realidade verificada no decorrer da pesquisa do caso estudado, sendo válida somente para unidade e/ou instituição escolhida.

No entanto, a partir das limitações deste trabalho, permite-se que se façam algumas considerações para estudos futuros, sobre a temática desenvolvida. Assim sendo sugere-se:

1. fazer um estudo multicaso, envolvendo todas as unidades acadêmicas da Instituição de Ensino Superior, no caso da UFC (centros, faculdades e institutos), para que se tenha um amplo diagnóstico da cultura organizacional da instituição.

2. podem-se realizar estudos quantiqualitativos, trabalho de campo e levantamento quantitativo (survey) para responder uma questão empírica, ampliando a pesquisa a outras Instituições de Ensino Superior Público, a fim de comparar os traços culturais presentes nas mesmas.

E por fim, uma continuação desse estudo, na busca de novos métodos que sejam realmente eficazes para avaliação imparcial da cultura organizacional e a gestão estratégica em unidades acadêmicas de Instituições de Ensino Superior (IES) seria de grande valia para os estudos organizacionais nesta área.

REFERÊNCIAS

AKTOUF, O. Simbolismo e cultura de empresas: dos abusos conceituais as lições empírica. In: CHANLAT, J. F. (Org). O indivíduo na organização: dimensões esquecidas, São Paulo, Atlas, v2, p39-79, 1994.

ANGELONI et alli. Organizações do Conhecimento: Infra-estrutura, Pessoas e Tecnologia. São Paulo: Editora Saraiva, 2002.

ANSOFF, H. Igor e MCDONNELL, A. J. Implantando a Administração Estratégica. São Paulo: Atlas, 1093.

BALDI, M. Cultura e estrutura organizacional: um estudo da UNIJUÍ. 1997. 127 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, 1997.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BERTERO, C. O. Cultura Organizacional e Instrumentalização do Poder. In: FLEURY, M. T. L. (Org.). Cultura e Poder nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1989.

BRAGA, N. O processo decisório em organizações brasileiras: comportamentos comunicativos. Revista de Administração Pública, v. 22, n.4, pp. 34-51, out./dez. 1988.

BRASIL. CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE O ENSINO SUPERIOR. TENDÊNCIAS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA O SÉCULO XXI. Brasília: UNESCO/CRUB, 1999. CAMERON, K. S.; QUINN, R. E. (1996) - Diagnosing and Changing Organizational Culture. Mimeo.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. São Paulo, Practice Hall, 2002.

CHATMAN, Jennifer A.; Karen A. Jehn, (1994) Assessing the Relationship Between Industry Characteristics and Organizational Culture: How Different Can You Be?, Academy of Management Journal, 37(June), 522-553.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995.

COSTA, Geraldo Vieira. Cultura e Valores organizacionais. Florianópolis: Insular, 1999. p. 17-27.

CROZATTI, J. Modelo de Gestão e Cultura Organizacional: conceitos e interações. Caderno de Estudos, São Paulo, FIPECAPI, v.10, n.18, maio/agosto,1998.

CRUBELATE, J. M. e MENDES, A. A. Cultura Organizacional: variável ou metáfora? Eis a questão, Revista de Estudos Organizacionais, Maringá, v. 1, n.1, p. 39-52, jan/jun 2000.

DAFT, R.L. Organizações: Teoria e projetos. São Paulo: Pioneira Thomsom Learnig,2003. DANTAS, S. S. Marketing holístico e orientação para o mercado: um estudo de caso. Dissertação de Mestrado. FEA/USP, São Paulo: 2006. Disponível em:

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-22092006-131900/último acesso em: 28/09/2009.

DEOR, C.B.; Laurent, A. (1989). The internal and external careers: A theoretical and cross- cultural perspective. In Arthur, Lawrence; Hall (Eds). Handbook of Career Psychology. Cambridge: Cambridge University Press.

ENZ, C. A. Power and Shared Values in the Corporate Culture. Ann Arbor, Michigan: Umi Research Press, 1986.

______. The role of value congruity in intraorganizational power. Administrative Science Quarterly, v.33, 1988.

FACHIN, Roberto; FISCHER, Tânia (Orgs. brasileiros). Handbook de Estudos Organizacionais. v. 1, 2 e 3. São Paulo: Atlas, 1999, 2001 e 2004.

FINGER, Almeri Paulo, LIMA, Sérgio F. Centros universitários: proposta e gestão. Curitiba : Champagnat, 1999.

FIOL, M. La toma de decisiones de directivos latinos. Revista de Administração de Empresas, v. 41, n. 4, p. 16-25, out./dez. 2001.

FLEURY, Maria T. L. e FISCHER, Rosa M. Cultura e Poder nas Organizações, São Paulo: Atlas, 1996.

FERRETTI, C. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação. Ed. Vozes, 1994.

FREITAS, Maria Ester de. Cultura Organizacional. São Paulo. Makron Books do Brasil Editora LTDA, 1991.

FREITAS, M. E. Cultura Organizacional: Formação, Tipologia e Impacto. São Paulo: Editora Makron, McGraw-Hill, 1991.

FREITAS , I. M. A. C. Configurações Estratégicas em Universidades Federais Brasileiras. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002. Disponível em:

<http://www.tede.ufsc.br/teses/PEPS2646.pdf>. Acesso em: 14/11/2009. GAJ, Luís. Administração estratégica. 2.ed. São Paulo: Ática, 1993.

GAMA FILHO, Paulo Cesar, CARVALHO, Humberto Marques de. Os novos

GIANOTTI, S. S. C. Avaliação estratégica: um modelo de avaliação institucional integrada a avaliação estratégica de instituições de ensino superior. UFRGS. Porto Alegre, 2004.

GIBSON, I. Organizações: comportamento, estrutura e processos. São Paulo: Atlas. 199l.

GIDDENS, Anthony. A constituição da sociedade. 2ª ed. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2003.

GODOY, A. S. Estudo de caso qualitativo. In: Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. Christiane Kleinubig Godoi, Rodrigo Bandeira-de-Mello e Anielson Barbosa da Silva (orgs.). São Paulo: Saraiva, 2006.

GOMES, Candido Alberto. A educação em perspectiva sociológica. 4. ed. São Paulo: EPU, 2005.

GOSENDO, E. E. M. TORRES, C. V. Valores organizacionais e estilos de

gerenciamento: a realidade das pequenas organizações. Anais do XIX EnANPAD. Rio de Janeiro: ANPAD, 2005.

GREENFIELD, Thomas B. The decline and fall of science in educational administration. In: Adam westoby. Culture and power in educational organizations. Milton Keynes: Open University Press, 1988.

HALL, Richard H. Organizações: estrutura e processos. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1982.

HATCH, Mary Jo (1997), Organization theory: Modern, symbolic and postmodern perspectives, Oxford University Press (versão em língua francesa: Théorie

desorganisations: De l’intérêt de perspectives multiples, 1999, De Boeck).

HARDY, C.; CLEGG, S. R. Alguns ousam chamá-lo de poder. In: CALDAS, M.;

FACHIN, R.; FISCHER, T. (orgs.). Handbook de estudos organizacionais: modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 2001. v. 2, p. 260-289.

HANDY, Charles. Understanding Organization. Middlesex, England: Penguin Books Ltd., 1976.

HANDY, Charles. Os Deuses da Administração. São Paulo, Senac, 1994.

HANDY, Chales B. Como compreender as Organizações. Rio de Janeiro: Zahar, Editores, 2001.

HERNANDEZ, J. M. da C.; CALDAS, M. P. Resistência à mudança: uma revisão crítica. Revista de Administração de Empresas. v. 41, n. 2, p. 31-45, abr./jun. 2001.

HININGS, C. R. GREENWOOD, R. The dynamics of strategic change. Oxford: Basil Blackwell, 1988.

HITT, M. A.; DACIN, M. T.; TYLER, B. B.; PARK, D. Understanding the differences in Korean and U.S. executives’ strategic orientations. Strategic Management Journal, v. 18, n. 2, p. 159-167, Feb. 1997.

HOFSTEDE, G. Culture's consequences. Beverly Hills: Sage, 1980.

JACOMETTI, M. MACHADO-DA-SILVA, C. L. A influência de valores, crenças e interesses na definição de objetivos organizacionais: estudo de caso. Anais do XVII EnANPAD. Rio de Janeiro: ANPAD, 2003.

______. Cultures and organizations: cultural cooperation and its importance for survival. London: McGraw Hill International, 1994.

JARZABKOWSKI, P. WILSON, D. C. Top teams and strategy in a UK university. Journal of Management Studies, v.39, n.3, 2002.

JARZABKOWSKI, P. Strategic practices: an activity theory perspective on continuity and

change. Journal of Management Studies, v.40, n.1, 2003.

______.Strategy as practice: recursiveness, adaptation, and practices-inuse. Organization Studies, v.25, n.4, 2004.

______.Strategy as practice: an activity-based approach. London: Sage Publications, 2005.

KOTLER, Philip, FOX, Karen F. A. Marketing estratégico para instituições educacionais. São Paulo: Atlas, 1994.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986.

LEWIN, K. Frontiers in group dynamics. Human Relations. New York, v. 1, p. 5-41, 1947.

LOBATO, D. M., et al. Estratégia de empresas. 6 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

WEBER, M. The Theory of Social and Economic Organization. Tradução de T. Parsons e A. Anderson. New York: Free Press, 1947.

WOOD JR. Thomaz; CALDAS, Miguel P. Antropofagia Organizacional. In: ALDAS, Miguel P. WOOD JR. Thomaz. Transformação e realidade organizacional: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 1999.

MACHADO, R. (Org.) Microfísica do Poder. 18 ed. São Paulo: Graal, 2003. P. 179-191. MANN, Peter H. Métodos de investigação sociológica. 3 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

MAYO, A. O valor humano da empresa. São Paulo: Pretence Hall, 2003. MELLO, L. G. de. Antropologia cultural. 8.ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

MENDES, A. M. Valores e vivências de prazer-sofrimento no contexto organizacional. Tese (Doutorado em Psicologia). Brasília: Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, 1999.

MEYERSON, D.; MARTIN, J. Cultural change: an integration of three different views. Journal of Management Studies. v. 24, n. 6, p. 623-647, 1987.

MINTZBERG, Henry, AHLSTRAND, Bruce, LAMPEL, Joseph. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000. 235p.

MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996.

MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. Edição Executiva. São Paulo: Atlas, 2002. MOTTA, Fernando C. Prestes, ALCADIPANI, Rafael, BRESLER, Ricardo B. A

valorização do estrangeiro como segregação nas organizações. Revista de Administração Contemporânea, edição especial, 2001, p. 59-79.

MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria geral da administração. São Paulo: Thomson Learning, 2002.

MOTTA, Paulo Roberto. Transformação organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

NASSAR, Paulo. História e cultura organizacional. In: Revista Comunicação Empresarial . n.36, 2000.

NONAKA, Ikujiro, TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997. NOGUEIRA, João Bandeira. Memórias: cinquentenário da Escola de Engenharia. Fortaleza: LCR,2005 552p.

PESSOA, M. N. M. Gestão das universidades federais brasileiras: um modelo fundamentado no balance scorecard. 2000. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). UFSC. Florianópolis.

PETERS, T.; WATERMAN JR, R. (1982). In search of excellence. New York, Harper Row.

PETTIGREW, A. M. Context and action in the transformation of the firm. Journal of Management Studies. v. 24, n. 6, p. 648-670, 1987.

POSNER, B.; KOUZES, J.; SCHMIDT, W. Shared Values Make a Difference: An

Empirical Test of Corporate Culture. Human Resource Management, vol. 24, n.3, 1985. PORTO, J. B. PILATI, R. TEIXEIRA, M. L. M. LOUBACK, J. C. RODRIGUES, M. PEREIRA, E. L. Análise fatorial confirmatória da escala de valores relativos ao trabalho. Anais do XXX EnANPAD. Rio de Janeiro: ANPAD, 2006.

QUINN, R. E. & McGrath, M. R. (1985). The transformation of organizational cultures: A competing values perspective. In: P. J. Frost, L. F. Moore, M. R. Louis, C. C. Lundberg; J. Martin (Eds.), Organizational culture. p.315-334). Beverly Hills: Sage Publications, Inc. RANSON, S.; HININGS, R.; GREENWOOD, R. The structuring of organizational structure. Administrative Science Quarterly. v. 25, n. 1, p. 1-14, 1980.

ROBBINS, Stephen Paul. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000.

ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução Reynaldo Marcondes. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

RODRIGUES, S. B. O chefinho, o telephone e o bode: autoritarismo e mudança cultural no setor de telecomunicações. Tese de livre docência – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1991.

RODRIGUES, S. B. De fábricas a lojas de conhecimento: as universidades e a

desconstrução do conhecimento sem cliente. In FLEURY, M. T. L.; OLIVEIRA JR., M. M. Gestão estratégica da informação e inteligência competitiva. São Paulo: Saraiva, 2001. SAGIV, L. SCHWARTZ, S. H. Value priorities and subjective well-being: Direct relations and congruity effects. European Journal of Social Psychology, v.30, n.1, 2000.

SIQUEIRA, M. M. M. GOMIDE JUNIOR, S. Vínculos do indivíduo com o trabalho e com a organização. In: ZANELLI, J. C. et alli (Ed.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SAMRA-FREDERICKS, D. Strategizing as lived experience and strategists’ everyday efforts to shape strategic direction. Journal of Management Studies, v.40, n.1, 2003. SCHEIN Edgar H. Guia de sobrevivência da cultura corporativa. Editora José Olympio: Rio de Janeiro, 2001.

SCHEIN, E. Coming to a New Awareness of Organizational Culture. Sloan Management Review, v. 25, n.2, 1984.

SCHEIN, E. H. Organizational Culture and Leadership. 8. ed. California: Jossey- Bass/Pfeiffer Inc. Publishers, 1989. 358p.

SCHEIN, E. (1992) - Organizational Culture and Leadership. São Francisco. Jossey- Bass Publishers.

SCHUTZ, Alfred. Collected Papers: The problem of social reality. The Hague, Martinus Nijhoff Publishers, 1962.

SCHERMERHORN, JR. J. R., HUNT, J. G. & OSBORN, R .N. (1999). Fundamentos de comportamento organizacional. Porto Alegre: Bookman.

SMIRCICH, Linda. Concepts of culture and organizacional. In: HESSELBEIN, Frances; GOLDSMITH Marhall; BECKHARD Richard. O Líder do Futuro: visões, estratégias e práticas para uma nova era. São Paulo: Futura, 1996.

SCHWARTZ, S. H. Universals in the content and structure of values: theoretical advanced and empirical testes in 20 countries. In: ZANNA, M. (Org.). Advances in experimental social psychology. Orlando: Academic Press, 1992.

______. Are there universal aspects in the structure and contents of human values? Journal of Social Issues, v.50, n.1. 1994.

SROUR, Roberty Henry. Poder, cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

SROUR, Roberty Henry. Poder, Cultura e Ética nas Organizações: o desafio das formas de gestão. 13ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

TAMAYO, A. Valores Organizacionais. In: CODO et alli. Trabalho, Organizações e Cultura. São Paulo: Cooperativa de Editores Associados, 1997.

TAMAYO, A. SHWARTZ, S. H. Estrutura motivacional dos valores humanos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v.9, n.2. 1993.

TAMAYO, A. PASCHOAL, T. A relação da motivação para o trabalho com as metas do trabalhador. RAC, v.7, n.4, p.33-51. 2003.

TAMAYO, A. Impacto dos valores pessoais e organizacionais sobre o comprometimento organizacional. Em TAMAYO, A.; PORTO, J.B. (organizadores). Valores e

Comportamento nas Organizações. Petrópolis: Ed. Vozes, 2005

TAVARES, Mauro Calixta. Gestão estratégica. São Paulo: Atlas, 2000.

TAKESHY, Tachizawa, ANDRADE, Rui O. Bernardes de. Gestão de instituições de ensino. Rio de Janeiro: FGV, 1999.

TRIGUEIRO, Michelangelo G.S. Indicadores de qualidade na universidade: um desafio para a avaliação institucional. Universidade, Brasília, v. 3, n. 6, p. 36-38, nov./dez. 1994. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Relatório de Gestão 2009. Disponível em: http://www.ufc.br/portal/images/stories/_files/auniversidade/anuario_estatistico/anuarioesta tisticoufc_2009.pdf. Último acesso em 5 de abril de 2010.

VASCONCELOS, F. Safári de Estratégia, Questões Bizantinas e a Síndrome do Ornitorrinco: Uma análise empírica dos impactos da diversidade teórica em estratégia empresarial sobre a prática dos processos de tomada de decisão estratégica. Anais do XXV ENANPAD. Rio de Janeiro: ANPAD, 2001.

VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Editora Atlas,2005.

VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3. ed. São Paulo, Atlas, 2000. p. 92.

VERGASTA, Patrícia Dantas. Cultura e Aprendizagem Organizacional. Artigo no Site Google Pesquisa Avançada

WAGNER, J. Aesthetic value: beauty in art and fashion, in HOLBROOK, M. B. (editor) Consumer Value: A Framework for Analysis and Research. Routledge Interpretative Marketing Series, Londres: Routledge, 1999.

WEIL, Pierre. Organizações e tecnologias para o terceiro milênio: a nova cultura organizacional holística. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1995.

WHITTINGTON, R. Strategy as practice. Long Range Planning, v.29, 1996

______. The work of strategizing and organizing: For a practice perspective. Strategic Organization, v.1, n.1, 2003.

______. The emerging field of strategy practice: some links, a trap, a choice and a confusion Slovênia: EGOS Colloquium, 2004.

WILSON, D. C. JARZABKOWSKI, P. Thinking and acting strategically: new challenges for interrogating strategy. European Manage Management Review, v.1, n.1, 2004. WOOD Jr., Thomaz. Mudança Organizacional: Aprofundando Temas Atuais em Administração de Empresas. São Paulo: Atlas, 1995.

WOOD JR. Thomaz. Transformação e realidade organizacional: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 1999.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

YIN, ROBERT K. Estudo de Caso: planejamento e métodos; trad. Daniel Grassi – 2.ed. – Porto Alegre: Bookman, 2001.

Universidade Federal do Ceará

Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior (MS) Linha de Pesquisa: Gestão Estratégica para as IES

Mestranda: Aurilena Pereira Norberto Orientador: Prof. Dr. André Haguette

Prezado(a) professor(ra),

Desde 2008, venho desenvolvendo um estudo sobre a Cultura Organizacional e sua Interface com a Gestão Estratégica em Instituições de Ensino Superior, com o objetivo de elaborar minha dissertação de mestrado.

O Centro de Tecnologia foi escolhido para o estudo de caso, por se tratar de uma unidade acadêmica, cuja característica organizacional se enquadra aos moldes desta pesquisa.

Para elaboração do estudo foi feito, num primeiro momento, o regaste histórico do CT. Num segundo momento, foi realizada a pesquisa participante e a terceira etapa segue com entrevistas semi-estruturadas.

Ficaria grata se o senhor(a) dedicasse 30 a 40 minutos do seu precioso tempo para realização de uma entrevista, a ser agendada conforme sua disponibilidade de horário.

É importante lembrar que será mantido, totalmente, o anonimato do respondente. Não constando seu nome ou qualquer outro dado que possa identificá-lo no manuscrito final da dissertação ou em qualquer publicação posterior sobre esta pesquisa.

Se o senhor(a) concordar em participar da entrevista, última etapa da pesquisa, pedimos que confirme sua participação respondendo esse e-mail.

Sua participação é muito importante para o sucesso desse trabalho.

Respeitosamente,

Aurilena P. Norberto (Lena) Mestranda

Visto: Prof. PhD. André Haguette Orientador

Universidade Federal do Ceará

Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior Linha de Pesquisa: Gestão Estratégica para as IES

Mestranda: Aurilena Pereira Norberto (Lena) Orientador: Prof. Dr. André Haguette

Pesquisa sobre a Cultura Organizacional e sua Interface com a Gestão Estratégica em Instituições de Ensino Superior – Um Estudo Teórico-Empírico. O Caso do Centro de Tecnologia da UFC.

Roteiro para o entrevistado

Identificação: ( ) Direção ( ) Gestor, chefia de departamento ( ) Gestor, coordenação de curso de graduação, ( ) Gestor coordenação de programa de pós-graduação ( ) Docente veterano ( ) Docente novato

Identificação da subunidade:

PARTE 1: CONTEÚDO DA CULTURA

1) Como o CT se define com relação às demais unidades acadêmicas da UFC? 2) Quais as aspirações do CT para o futuro?

3) Até que ponto o CT reflete profundas certezas individualista versus certezas grupais? 4) Como ocorrem as relações de poder?

5) O trabalho em grupo funciona no CT? De que maneira?

6) Quais são os valores principais ou decisões que orientam as decisões tomadas no CT? 7) Que normas relativas ao tempo você tem no CT?

8) As reuniões começam e terminam na hora?

9) Como o CT reage a objetivos e horários não cumpridos? 10) Como o layout do CT reflete o estilo de trabalho e o status?

11) Como as pessoas expressam sua posição através do comportamento físico e espacial? 12) Como o senhor(a) organiza o espaço ao seu redor?

13) Como está estruturada a comunicação no CT?

PARTE 2: INTEGRANDO A ORGANIZAÇÃO HUMANA

1) O CT usa códigos, expressões (jargão) estranho para as pessoas de fora?

2) Como foi a recepção ao ingressar no CT e como se deu o processo de socialização? 3) Quais são as diferenças entre o CT e as outras organizações em que o senhor(a) trabalhou? 4) Seus amigos associam seus modos e linguagem ao CT?

5) Quais são os símbolos de associação ao CT? 6) O que o motivou a trabalhar no CT/UFC?

7) Como ocorre os relacionamentos no CT? Eles são formais ou informais (prof/aluno, prof/colegas) 8) Trabalhar no CT é trabalhar para algo que acredita? Comente.

PARTE 3: CONTEÚDO DA GESTÃO ESTRATÉGICA

1) Qual a missão fundamental do CT/UFC? 2) Qual a razão de ser dessa missão?

3) Como a estratégia do CT/UFC e os objetivos dela derivados se adaptam a sua missão?

Documentos relacionados