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CAPÍTULO IV O CURRÍCULO DE SOCIOLOGIA NO CONTEXTO DO PROGRAMA SÃO PAULO FAZ ESCOLA

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar de você amanhã há de ser outro dia Chico Buarque, 1970.

Este trabalho de pesquisa buscou descrever as características do contexto no qual ocorre o retorno da disciplina de Sociologia ao currículo do ensino médio. Com esse fim, fizemos a leitura de diversos documentos, leis e publicações sobre o tema e, complementarmente, entrevistas com professores de Sociologia da rede pública paulista e com a professora Dra. Heloisa de Souza Martins, da Comissão de Ensino de Sociologia da SBS, entidade responsável pela elaboração da atual proposta curricular do Estado de São Paulo. Na análise dos dados, foram consideradas as seguintes categorias: a condição de educando do ensino médio e a condição de docente na rede pública paulista, enfatizando os aspectos relacionados à formação dos professores e sua situação funcional.

De modo geral, constatamos que, no contexto das políticas educacionais conduzidas pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEESP) nos últimos tempos, prevalece uma plena desvalorização dos profissionais que atuam na rede. Nossa análise indica que o modelo de gestão educacional em curso tem responsabilizado excessivamente os professores na busca de resultados, com intensificação das avaliações em larga escala e do cumprimento de metas. Há um claro alinhamento desse modelo, instituído na rede pública do estado de São Paulo pelo SARESP, com os programas curriculares padronizados e distribuição de materiais didáticos de apoio a professores e alunos. Tais políticas, que priorizam algumas áreas do currículo em detrimento de outras, têm conduzido à penalização econômica do professor pelos maus resultados dos alunos em testes de larga escala.

Observamos também que o atual quadro funcional da SEESP é composto por uma grande quantidade de profissionais temporários. Em relação aos docentes de Sociologia, apenas 28,55% do total são efetivos. Ficou evidente, na fala dos professores pesquisados, que eles possuem poucos momentos de formação continuada em suas respectivas Diretorias de Ensino, além de ministrarem aulas para um grande número de alunos e turmas. Conforme dados obtidos junto à SEESP, cerca de 70% desses professores não possuem formação inicial em Ciências Sociais, sendo os cursos de História, Pedagogia e Filosofia os mais recorrentes na formação inicial do contingente geral de professores de Sociologia.

Na pesquisa de campo, observamos que os professores estão insatisfeitos com os materiais didáticos oferecidos pela SEESP e cobram maior participação na sua elaboração. Destacam, ainda, a importância do debate em torno do tema do ensino Sociologia no ensino médio e sugerem que a tecnologia pode ser uma importante aliada nessa discussão, para a formação dos professores, bem como para a socialização de práticas de ensino entre os pares. Os professores demonstraram disposição para o enfrentamento do trabalho com os jovens do ensino médio. No entanto, reclamam da falta de infraestrutura das escolas, do excesso de alunos por sala, do número reduzido de aulas e das dificuldades para o exercício docente devido ao controle excessivo da burocracia educacional.

Na entrevista concedida pela professora Heloisa de Souza Martins, verificamos que havia uma indisposição da SEESP em relação à inserção da Sociologia no currículo do ensino médio. Vimos também que a SBS protagonizou os debates sobre o seu retorno e participou da elaboração da proposta curricular para o Estado de São Paulo, quando havia em curso a reforma curricular denominada São Paulo Faz Escola. Naquele momento, a SEESP cogitou minimizar o papel da Sociologia, contando com uma proposta com foco na transdisciplinaridade, elaborada por uma equipe cuja área de conhecimento não era a das Ciências Sociais. Essa alternativa subordinaria a Sociologia especialmente às disciplinas de História e Geografia. A pequena carga horária destinada a este componente curricular - uma hora-aula por semana por turma - também pode ser considerada como indício dessa indisposição da SEESP de incluir a Sociologia no ensino médio.

Quanto às atuais políticas públicas de educação, vimos que elas têm sido pautadas por diretrizes que levam em conta as chamadas “competências e habilidades”, que priorizam uma educação voltada para o consumo e para a inserção dos alunos no mundo do trabalho no contexto da sociedade globalizada. Contudo, é preciso avançar na reflexão sobre as incertezas e o desemprego crescentes no atual momento do capitalismo mundial, sob a hegemonia dos interesses econômicos que destacam, como papel principal da educação básica, a formação para o mercado de trabalho. Esses fatores, por vezes, contribuem para que gestores educacionais minimizem o conhecimento teórico a respeito da formação dos trabalhadores.

Há que se ampliar também o entendimento sobre as peculiaridades do ensino médio e de seus atores, principalmente dos jovens que o frequentam. Como assinala Barreto (2002),

não podemos imaginar que a transformação social virá como uma carga maior sobre os ombros dos educadores e sem a necessária compreensão dos fatores de ordem econômica, social, política e cultural na determinação de comportamentos. Para a autora, há uma crise no mundo do trabalho, de forma que a construção das identidades dos jovens na escola deve ser multirreferenciada, não podendo ser erguida somente por um eixo dominante e excludente.

Neste caso, a compreensão do processo atual requer a visualização de diferentes formas de inserção do jovem na sociedade, minimizando os efeitos dos mecanismos excludentes do capitalismo. Sua integração social, por meio das mais variadas formas de manifestação cultural, passa por este propósito. A música, a dança, a arte de modo geral, ao lado da participação em grupos, movimentos, associações, entre outras atividades, estão presentes nos projetos de vida e cotidiano dos jovens e, por isso, merecem atenção da escola.

Entendemos que o processo de ensino não pode impor ideologias que legitimem, de modo acrítico, certos modelos de sociedade, sobretudo em um país que ainda vive tantas contradições no campo social. O Brasil situa-se, atualmente, entre os países mais desiguais do mundo, conforme dados do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, 2013), ao mesmo tempo em que figura como a sexta economia do mundo. Vivemos momentos de otimismo consumista ligados à expansão do crédito, responsável por grande parte do endividamento da população.

Consideremos o exemplo da recente crise do capitalismo, ocasionada principalmente pela voracidade da economia de mercado, responsável pela redução do bem estar social e pelo aumento do desemprego de cidadãos do mundo inteiro, mas com maior intensidade na Europa e Estados Unidos da América – EUA. Esses países, que possuíam significativos investimentos na qualidade de vida de sua população, hoje vêm reduzidos os recursos para o estado do bem estar social, como reflexo da atual crise. Cabe destacar que a crise econômica de 2008 mostrou que a condução neoliberal da economia falhou, o que não é diferente no campo educacional.

É possível que, não só com a contribuição da disciplina de Sociologia, mas com uma educação básica de qualidade de um modo geral, os indivíduos possam perceber as injustiças sociais, refletindo dialeticamente sobre a realidade para compreender as falhas do modelo de mercado. A presença da Sociologia no currículo pode ser importante para o debate a respeito

do papel da escola, dos movimentos sociais, do Estado e da sociedade, quando se situam propostas para as políticas de educação.

Outro ponto que merece destaque refere-se à discussão sobre as condições de trabalho e de formação do professor que, neste momento, tornam-se cruciais. A melhoria das condições de docência passa, no caso analisado nesta pesquisa, pela realização mais frequente de concursos públicos e pela definição de princípios claros de evolução funcional dos professores na carreira docente. Tais medidas, visando uma maior valorização da profissão, são fundamentais para assegurar a permanência do professor na rede pública. Da mesma forma, para que haja maior atratividade de profissionais para as licenciaturas, é preciso repensar as políticas de gestão educacional, garantir uma infraestrutura mínima para as escolas e proporcionar uma carga horária de trabalho adequada para um ensino de qualidade.

Torna-se necessário, ainda, aprofundar a discussão sobre o papel dos gestores educacionais. O atual modelo de gestão educacional, com princípios inspirados no setor privado, caracteriza-se, especialmente, pela a utilização, em grande escala, do regime de trabalho temporário e pelo foco nos “resultados” das avaliações, em detrimento dos processos de construção de práticas adequadas à realidade vivenciada por alunos e professores. A educação pública passa por uma crise, que não será enfrentada somente recorrendo a mecanismos de gerenciamento pautados na lógica da competição e classificação que tomam por base testes padronizados que desconsideram as especificidades das unidades escolares. De nosso ponto de vista, inúmeros aspectos devem ser levados em conta para garantir a melhoria do trabalho docente, que não pode se restringir à leitura obediente de textos curriculares ou de livros didáticos. Sobre este ponto, vimos o quanto é importante, na visão dos sujeitos que participaram desta pesquisa, promover uma maior participação dos professores nos processos de elaboração de programas e reformas curriculares.

No caso específico da disciplina de Sociologia, encerramos um capítulo em torno de sua obrigatoriedade no currículo da educação básica, mas devemos avançar mais em direção à sua legitimidade, buscando a necessária compreensão de seus objetivos e o enfrentamento dos desafios postos no cenário de sua reinserção no currículo do ensino médio. Por fim, consideramos importante enfatizar que não se trata de concebê-la como uma disciplina isolada, mas, ao contrário, como um conjunto de conhecimentos integrado às demais disciplinas do currículo e ao projeto político pedagógico da escola.

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