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O trabalho pretendeu realizar um exame da forma como é executada a política monetária no Brasil e dos seus efeitos sobre os mecanismos de transmissão monetária. Os resultados observados podem servir para examinar se a condução da política especificada pelo Banco Central tem funcionado como o esperado dentro do regime de metas de inflação.

Em relação às relações contemporâneas têm-se os efeitos da Selic sobre o câmbio, e do hiato do produto sobre os juros nominais (Selic). Por meio do canal de transmissão monetária via câmbio, existe efeito negativo contemporâneo da taxa nominal de juros sobre o câmbio, uma relação que faz sentido em termos de observação da realidade uma vez que juros elevados possibilitam maior captação de moeda estrangeira (no caso o dólar) que acabam por apreciar a moeda nacional (menores taxas de câmbio em reais por dólar). Pode-se dizer, portanto, que a manutenção dos juros elevados é um dos motivos da apreciação da moeda nacional nos últimos anos.

A relação contemporânea entre o hiato do produto e a Selic difere da relação defasada, uma vez que um aumento no hiato do produto deve ser decorrente de uma redução dos juros nominais (relação inversa no mesmo período de tempo), contudo esta relação se altera ao longo do tempo, uma vez que o uso discricionário da política monetária sugere aumentar os juros em vista de um crescimento no hiato do produto (relação positiva).

No que tange a condução da política monetária dentro do regime de metas de inflação, nota-se que por meio das relações existentes entre a taxa nominal de juros, a inflação e o hiato do produto, justificam o uso da Selic como o principal instrumento de execução da política monetária, pois os juros tem efeito restritivo tanto sobre o crescimento da economia, quanto sobre as taxas de inflação. Contudo o efeito dos juros sobre o hiato do produto é passageiro, ou seja, só tem efeito no curto prazo, desta maneira o crescimento da economia é utilizado como uma ferramenta da manutenção da estabilidade das taxas de inflação. O crescimento da economia (maior hiato do produto) gera pressão inflacionária que deverá ser solucionada por meio de uma elevação da taxa nominal de juros, que gera um desestímulo ao investimento e ao consumo, porém tal efeito é passageiro, por isso a ação do Banco Central em determinar os juros é realizada periodicamente.

No que concerne à importância da Selic no combate da inflação, é possível notar sensibilidade da inflação em relação a variações na taxa de juros. Contudo, os resultados sugerem como argumentam Modenesi e Araújo (2010), que existem custos em relação ao crescimento da economia, em se manter estáveis as taxas de inflação. Porém, tal efeito é

bastante condizente, dentro do regime de metas, uma vez que sua própria condução não visa os efeitos diretos sobre o produto, posto que tais efeitos não se perpetuam no longo prazo, e sim conduzir a taxa de inflação para a meta estabelecida.

O estudo de previsão, dentro do cenário proposto, fornece um resultado condizente com a condução da política monetária no regime de metas de inflação no Brasil, uma vez que a redução dos níveis da taxa de juros tem ocorrido de forma bastante lenta, cabendo destaque de que o Brasil possui uma das maiores taxas de juros nominais do mundo, bastante acima de outros países emergentes e também daqueles que usam o regime de metas de inflação. Não é surpreendente que o estudo da previsão sobre a Selic mostre que nos próximos vinte e quatro meses, a expectativa é de uma leve redução nos juros (taxa Selic em torno dos 10% em 2013). Mapeando também as expectativas do mercado financeiro, a taxa de juros fornecida pelo modelo de previsão também se apresenta adequada, chegando a resultados semelhantes aos divulgados pela BM&F Bovespa que sugerem redução dos juros para 2012 seguida de acréscimo na taxa de juros para o ano de 2013.

A sensibilidade da inflação em relação à taxa de juros se evidenciou existente, porém podem ser outros motivos que mantêm elevada a taxa de juros no país, como a dívida pública que em função da execução da política fiscal expansionista e também da indexação dos custos da dívida à taxa Selic, corroboram a ideia de que não é só em decorrência da estabilidade de preços que os juros são mantidos elevados. Há ainda o papel da memória inflacionária e da indexação da economia que também podem colaborar para a manutenção dos juros elevados.

Desta forma, não é possível rejeitar a hipótese de que pode haver crescimento econômico no curto prazo por meio da redução da taxa de juros sem provocar um processo inflacionário insustentável no longo prazo dado a ação sistemática do Banco Central em analisar o crescimento da inflação de forma que esta não atinja níveis indesejáveis. Além disso, mesmo havendo espaço para redução nos juros tal tarefa deve ser executada de maneira coordenada por meio de políticas fiscais e monetárias que não comprometam a reputação do Banco Central e a estabilidade de preços no país de forma que garantam um crescimento sustentado da economia.

Ao se realizar uma avaliação geral dos resultados, a estrutura macroeconômica do modelo proposto por Bogdanski et al. (2000) se apresentou em conformidade com o que se espera da condução da política monetária dentro de um regime de metas de inflação, sobretudo no que concerne a relação hiato do produto, inflação e taxa de juros nominais. Desta forma, pode-se dizer que a estrutura macroeconômica sugerida pelos autores funcionou melhor sem o conjunto de restrições sugeridas, posto que a variação do modelo original que

foi estimado, apenas não utilizou as restrições sugeridas pelos autores, contudo a estrutura utilizada foi a mesma do artigo original.

Neste modelo, se justifica o uso da Selic como instrumento de execução da política monetária e, pelos resultados do modelo, em tal uso existe espaço para redução da taxa Selic sem provocar um avanço incontrolável da inflação, justificada pela forma como o Banco Central tem conduzido os juros nos últimos anos. Além disso, é desejável uma redução da taxa básica de juros com o intuito de diminuir a dependência da economia brasileira do investimento externo. Abre-se espaço também, neste contexto de crise internacional que seria um momento oportuno para o Brasil aproveitar o cenário internacional de instabilidade econômica para viabilizar um processo de crescimento baseado em juros menores. Contudo, tal redução deve ser de maneira gradual garantindo crescimento econômico sustentado em níveis baixos e controlados de inflação.

Contudo, estes resultados ainda podem ser aprofundados, diante da importância das conclusões apresentadas e da relevância das implicações delas derivadas, uma vez que devido a grande quantidade de parâmetros a serem estimados e ao tamanho limitado da amostra, o modelo apresenta evidências de autocorrelação serial.

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