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CAPÍTULO V ENFERMAGEM NA HISTÓRIA

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Resgatar a história de uma instituição hospitalar que já fazia parte da nossa vida desde o seu início parecia-nos ser uma tarefa fácil, pois nascemos, crescemos e permanecemos juntos durante todo esse percurso. Todavia, este se apresentou como um importante desafio a ser enfrentado, desde as questões de ordem emocional até as de cunho teórico-metodológico.

Como em todo processo histórico, nossa proposta de trabalho sofreu alteração no espaço e no tempo. A alteração ocorrida no espaço deveu-se a ampliação do nosso olhar acerca desse espaço, visto que para compreendermos o objeto se fez necessário transpor as fronteiras da instituição e nos lançarmos nos contextos e cenários nos quais esta estava inserida.

Tivemos que nos desprender do confortável e restrito ambiente da academia e da condição de mero partícipe desse universo, em busca das fontes que fundamentassem a elaboração dessa história. Nesse sentido, mais uma vez, o desafio se apresentava: superar o desconhecido, enfrentar o novo, vencer a timidez e, acima de tudo, sair do lugar que ocupávamos.

Em relação ao tempo, a alteração se deu ao observarmos que não bastaria apenas conhecer a história do hospital, a partir da data oficial de sua criação. Era preciso resgatar os múltiplos aspectos e fatores que impulsionaram a sua criação. Desse modo, a historicidade se apresentava para além da instituição objeto de estudo e transcendia à assistência a saúde infantil no Brasil e no Rio Grande do Norte, desde os seus primórdios. Houve, então, a necessidade de alargar o recorte histórico, não para atender a vaidade de dar conta de todo esse percurso, mas na perspectiva de buscar elementos que subsidiassem a compreensão e a análise do processo histórico.

Nesse sentido, descobrimos que a atenção à criança norte-rio-grandense nos remete ao início do século XX quando então era criado o Instituto de Proteção e Assistência à Infância do Rio Grande do Norte, no ano de 1917. Vislumbramos o empenho do Dr Varela Santiago como o idealizador dessa proposta sensibilizado com as condições da criança e a ausência de uma entidade médico-hospitalar voltada ao atendimento dessa população.

Encontramos outros esforços de ordem governamental e não governamental para a proteção à infância, no qual destacamos a figura do Dr Januário Cicco em sua luta incansável pela saúde da população e mais tarde direcionada a saúde materno-infantil.

Ambos tinham o propósito de reduzir as temíveis taxas de mortalidade infantil que assolava o Rio Grande do Norte até meados dos anos 1950.

As suas obras – O Hospital Infantil Varela Santiago (1936) e a Maternidade Escola Januário Cicco (1950) – se constituíam em espaços de acolhimento na promoção e recuperação da saúde das crianças pobres. Estas instituições também se apresentavam como locais onde a educação para a saúde podia acontecer na preparação de uma geração que seria o futuro do Rio Grande do Norte.

Nos surpreendemos com a mudança desse olhar educacional, a partir da criação do curso de medicina de Natal, que se voltava para a preparação dos profissionais que atuariam nos diversos serviços de saúde, inclusive na área de pediatria.

A maternidade escola deixaria a sua condição de “palácio das mães pobres” e passaria a ser a “sala de visita cultural da medicina no RN”. Contudo, encontramos no entorno a explicação para essa mudança de visão, pois se encontrava em plena expansão, o projeto tecno-progressista no país.

Acatamos as versões emanadas das falas dos entrevistados, observando que entre elas havia uma grande sintonia de propósitos, de linguagem e de idéias que confluíram para a realização do projeto de construção de um hospital pediátrico voltado para o ensino da medicina.

Sentimos, a partir dos depoimentos, as dificuldades enfrentadas e os sonhos idealizados os quais serviram de alicerce para a estruturação e consolidação do hospital como referência na atenção à saúde da criança do Estado.

Concordamos com as falas que ressaltaram a falta de autonomia institucional e da enfermagem, dificultando o trabalho em equipe, a oferta de uma assistência de qualidade e o mais rápido reconhecimento do hospital enquanto unidade prestadora de serviço de saúde.

Emocionamo-nos ao reviver junto às colegas fatos que marcaram a nossa vida profissional e que nos aproximaram ou nos distanciaram enquanto pessoas. As precárias condições de trabalho, as jornadas noturnas e de finais de semana, o sofrimento da criança e a ausência materna, que tanto afetava o infante quanto sobrecarregava a enfermagem...

Evidenciamos que a enfermagem, inicialmente, representada por trabalhadores que embora não possuíssem uma formação profissional adequada às necessidades do serviço, se desvelavam em esforços para que a atenção à criança acontecesse a contento. Naquele momento, a enfermagem exercia a posição de coadjuvante na assistência, tendo a frente como coordenador dos trabalhos hospitalares, o médico.

Lamentamos ter sido a enfermagem a força de resistência para a implantação do projeto da mãe acompanhante. O que somente foi reconhecido por ela após algum tempo.

Testemunhamos a mudança no perfil da enfermagem no hospital de pediatria, pela inserção das enfermeiras e com elas as novas mentalidades geradas pelos processos inovadores da gerência, do cuidado e da postura profissional. A busca pelos novos conhecimentos e pela qualificação tem impulsionado a categoria a assumir o papel de sujeito construtor da história.

A história do Hospital de Pediatria reinscrita no presente demonstra que somente a partir de um ideário, a união e o comprometimento de todos o sonho pode se tornar realidade. Os atores atuais percebem a árdua trajetória percorrida pela equipe pioneira, este fato traz como repercussão o desafio de garantir a manutenção de um espaço conquistado com tanto esforço e dedicação.

Disto posto, constatamos que:

• No início da prática de pediatria na UFRN foi notável a distinção entre o ingresso dos médicos e o ingresso da equipe de enfermagem. Enquanto o primeiro grupo se sentia orgulhoso em integrar o quadro docente da clínica pediátrica, percebida por ele como um convite e uma honraria, o segundo, na sua maioria, mostrava-se insatisfeito, alegando que seria um castigo sua vinda para a pediatria;

• Este fato, provavelmente, estaria relacionado a duas condições: os profissionais eram inexperientes na prática de pediatria, pois advinham de um serviço centrado na obstetrícia; o trabalho na clínica pediátrica, pela ausência da mãe acompanhante, sobrecarregava o profissional de enfermagem, que ficava responsável pelo cuidado integral à criança;

• Embora o ensino de graduação em medicina tenha exercido forte influência na organização do Hospital de Pediatria (tendo sido inclusive, departamento de pediatria por muitos anos) na enfermagem isso não aconteceu, ao contrário, o ensino de graduação em enfermagem exercia pouca interferência nesse serviço, embora os profissionais neles inseridos, em sua maioria, foram oriundos dessa escola. A presença de docentes e estudantes do curso de enfermagem no serviço não constituiu força geradora de mudança;

• Hoje existe articulação ensino-serviço, na maioria das vezes, de mão única. A aproximação dos profissionais do Hospital de Pediatria (serviço) com o curso

de enfermagem (ensino), através de iniciativas partidas do primeiro para a qualificação dos profissionais que atuam na área de pediatria;

• Ainda permanecem como referências na assistência em pediatria os hospitais Varela Santiago e Heriberto Ferreira Bezerra, embora tenham surgido outros serviços específicos de pediatria na cidade, como é o caso do Hospital Maria Alice Fernandes, O Pronto atendimento Infantil Sandra Celeste, pertencentes à rede pública, além de outras instituições de natureza privada. Os hospitais gerais também ofertam leitos de pediatria mantendo uma prática observada no início do século XX.

• A dinâmica do hospital é modificada a partir do olhar de um profissional que se sensibiliza com a realidade da criança hospitalizada e desenvolve um projeto de inserção da mãe acompanhante no serviço. Esta iniciativa, posteriormente, é consolidada pelo artigo 12 do Estatuto da Criança e do Adolescente e regulamentada pela Lei 8.069/90 (BRASIL, 1990a).

• O trabalho médico está relacionado ao processo de idealização, de projeção e prescrição. O trabalho da enfermagem se localiza no campo da concretização, da realização de algo que ela não projetou, nem idealizou. Esta situação pode ser geradora de insatisfação e sofrimento.

• Embora a enfermagem tenha participado ativamente do processo de construção do hospital, não existe registro desse fato na história oficial. Nas entrevistas isso também foi constatado, apenas os profissionais da enfermagem faziam referência aos seus pares.

Enfim, iniciamos com o propósito de narrar um pouco da história do Hospital de Pediatria e nela a história da enfermagem, construída a partir de recortes, memórias e falas. Ao final da nossa jornada consideramos que esse estudo vem contribuir com o registro dos acontecimentos históricos que marcaram uma época e produziram fatos e atos que estruturaram e consolidaram o Hospital e a enfermagem nele inserida.

Sabemos que a história não termina aqui, pois se trata de um processo inacabado. Por ser viva, representa uma força geradora de transformação, cujo direcionamento possibilita alcançar o sonho, renovar a esperança, e perceber o papel de cada um, não só da equipe de enfermagem, mas de todos que fazem o Hospital de Pediatria, mantendo aceso o ideal e o sonho de um mundo melhor para as nossas crianças ...

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