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Retomar a trajetória que levou esta pesquisa para o caminho da Biblioteconomia social é relembrar os passos que foram dados até esse ato final. Se me permitem falar na primeira pessoa para transcrição dessas palavras finais, acredito que seja mais fácil de processar e replicar a mensagem. Desde o primeiro dia o qual visitei o PREFEM-SE, vi um lugar que respirava um ar de mudança, que requereria sempre uma segunda chance, isso era visto em suas pinturas das paredes, nas mensagens escritas e principalmente no olhar de mulheres que procuravam meu abraço sem ao menos me conhecer.

Conheci o projeto Odara, realizado no PREFEM-SE, por intermédio da professora e orientadora deste trabalho, Germana Gonçalves de Araújo, que procurou me incluir desde o começo na temática prisional, mas, não no sentido primário que a palavra prisão possa remeter, mas no sentido de poder oferecer, a partir de um projeto de pesquisa, um olhar sobre essas mulheres que carregam em seu histórico a culpa pelo ato cometido, a pena a ser cumprida e, ao mesmo tempo, as dores e angústias do isolamento, da separação da família, dos filhos e, na maioria dos casos, os relacionamentos abusivos que em muito têm a ver com o motivo de suas prisões. É notável que não fazia parte do nosso projeto realizar juízo de causa, porém fazer com que nosso trabalho tivesse a chance de proporcionar uma aproximação dos livros por intermédio das artes e funcionando como uma ferramenta de disseminação do empoderamento feminino e de proporcionar noções de cultura e saber e, principalmente, dinamizar o potencial da biblioteca da unidade por meio das ações e atividades.

Os passos seguintes foram entender a dinâmica de funcionamento do cárcere, a origem da pena no mundo e no contexto brasileiro, quais foram os primeiros formatos de presídio no Brasil e como esses presídios tratavam essas mulheres. Como apontado nessa pesquisa, o Brasil, tendo em sua base histórica a escravidão, que trouxe consigo a marginalização da população negra, ainda carrega em suas métricas o negro como a maior porcentagem da população carcerária. Os elementos culturais e sociais que esses dados apresentam se somam à falta de investimentos na educação básica e políticas públicas que favoreçam trabalhos educacionais em comunidades mais pobres.

Fazendo o entendimento do contexto social que o conjunto do cárcere estava inserido, necessitava entender como a biblioteca se encaixaria na perspectiva do projeto de pesquisa. A Biblioteconomia social surgiu então como essa vertente que tem em seu papel a função de fornecer aos seus indivíduos ferramentas informacionais que irão possibilitar o

encontro com a cidadania. Nesse sentido, Cátia Lindemann foi uma das figuras motivadoras para que este trabalho fosse voltado para essa vertente, ela que trazia relatos e experiências de convivência no cárcere, de mudanças sentidas a partir da leitura e das artes a partir da biblioteca. Foi após uma conversa com Cátia, que desenhamos um projeto que poderia alinhar a leitura e as artes, aproximando das internas, que já consumiam livros na biblioteca, temáticas que poderiam enaltecer seu papel como indivíduo na sociedade. A partir disso, foram mais de quatorze meses indo e vindo, duas vezes por semana, até o presídio na cidade vizinha, tentando captar como a biblioteca prisional poderia inspirar, de alguma forma, a atenção dessas mulheres para temáticas de cunhos sociais e que seriam motivadores para elas, realizando clubes dos livros, levando lanches para socialização e, principalmente, ouvindo suas necessidades para melhor desenho da ação de intervenção.

Durante todo processo de realização dessa ação de intervenção, muitos aspectos foram notados, as nuances que os curtas-metragens traziam como ganchos para serem trabalhados nos textos e como estes assumiram um lugar possível no sentido da leitura como expressão e oralização, além de, como a biblioteca com sua função social dentro do presídio conseguiu reunir, por intermédio de reuniões do clube do livro e das atividades da ação de intervenção, mais de 90 mulheres que ocuparam um espaço de conhecimento, de saber e de abrigo. Os sentimentos transferidos mediante a leitura, a expressão dos cartazes, a identificação dos filmes foi sentida e vivida dentro do espaço da biblioteca, ou seja, tornou vivo um espaço que estava em inércia.

Desenvolver atividades com grupos distintos que se dispuseram à interpretação de textos, fazendo críticas, criando assimilações com seu cotidiano e explorando outras temáticas para relacionar ao conteúdo lido, o que permitiu perceber que, mesmo um grupo não leitor, pode se aproximar da leitura de alguma forma a partir de ferramentas que possibilitem esse encontro. Os curtas-metragens, utilizados como mediadores culturais entre os livros, funcionaram como esse facilitador, principalmente por estarem presentes no dia a dia dessas mulheres no cárcere a partir da televisão em suas celas, tendo a familiaridade com a mídia e o som funcionado de maneira a representar uma mensagem que cria uma ponte com o texto e a temática abordada.

Em meio à oralização de suas experiências, essas mulheres demonstraram reconhecer os diferentes tipos de violência doméstica sofridas, escancararam sua dor e conseguiram se expressar por meio dos cartazes quando a fala não cabia ou não saía. O feminismo, o empoderamento e a empatia estavam presentes em todos os momentos durante a discussão, mas a significância trazida pela leitura era desconhecida por aquelas mulheres. As

questões de maternidade no cárcere, a dor, o sofrimento e a identificação nos curtas e nos textos trouxeram mais uma vez relatos emocionantes e angústias. Esses elementos demonstram como o papel da biblioteca, às vezes, muito ligado à sua função primária de organização e guarda, pode deixar de lado sua função social de possibilitar um ambiente acolhedor, de permitir encontros entre conhecimento e experiências e de, principalmente, auxiliar o indivíduo em sua busca como cidadão digno, ser pensante e crítico, sabedor de seus direitos e deveres e com a possibilidade de reflexão sobre temáticas que urgem dentro de si.

Ainda sobre as ações, cabe registrar a importância do contato físico com o espaço da biblioteca pelas internas. Como os códigos e regras do cárcere não permitem uma livre circulação entre seus setores, proporcionar uma livre abertura ao acervo e ter contato direto com os livros fez com que as internas enxergassem uma nova relação com a biblioteca, mesmo não sendo parte de suas rotinas.

Ao mesmo tempo em que vivi essas experiências de observação dessas mulheres e seus relatos, a tentativa de criar uma atmosfera de uma biblioteca prisional é delicada e cuidadosa e nenhum curso é capaz de nos preparar para esse encontro, para lidar com certos tipos de biblioteca e, principalmente, dentro do cárcere. Houve dificuldade em se encontrar modelos sobre Biblioteconomia social no âmbito nacional, mas as inferências e os vídeos de Cátia, os quais ela relatava suas experiências no cárcere ajudaram a criar uma estrutura de trabalho no presídio. A crítica às ementas dos cursos de Biblioteconomia cabe em partes, pois é sentido que, cada vez mais, a bandeira do social tem crescido e, mesmo que em pequenas esferas, a biblioteca prisional tem sido mencionada nas aulas.

Ainda é importante elucidar o papel do bibliotecário como agente transformador e capaz de realizar mudanças em ambientes nos quais a biblioteca opera de modo rotineiro e linear. A inclusão de dinâmicas culturais que possibilitam uma melhor exploração dos recursos disponíveis na unidade de informação faz com que a biblioteca funcione sempre como um organismo vivo.

Outrossim, trabalhar com o cárcere não é uma tarefa fácil, exige sensibilidade, humildade, é ser totalmente isento de preconceitos, pois é um lugar de pluralidades, com várias manifestações sociais, religiosas e de diversas personalidades. Soma-se ainda que, na maior parte das vezes, os presídios localizam-se em áreas afastadas dos grandes centros, portanto, é preciso dispor de recursos próprios para custear o deslocamento até o local, lanches para as atividades e também comprar os materiais para a biblioteca.

Em uma última consideração, este trabalho não procurou em nenhum momento criar novos padrões de leitura para as internas, no sentido de elevar como uma modulação ao

erudito da sociedade. Mas enxergamos a necessidade de que fossem trabalhadas as temáticas relacionadas aos problemas sociais evidenciados pelas internas e fomentar, por intermédio das informações nos curtas e textos trabalhados, para que essa informação pudesse criar subsídios para elas terem a ciência do seu valor e potencial na sociedade. Acreditamos que o teor principal da mensagem por meio do livro e da leitura terá efeito multiplicador, mesmo que em pequenas fagulhas, de interna para interna e como a prisão não é para sempre, podemos vislumbrar essa mensagem sendo passada para seus filhos e seus familiares, a mensagem de ler como lição de liberdade.

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