• Nenhum resultado encontrado

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento Cianobactérias e saúde pública no Brasil (páginas 56-76)

Estado Instituição Responsável

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os estudos sobre as florações de cianobactérias potencialmente tóxicas em reservatórios brasileiros demonstram que populações de diversas localidades estão expostas a níveis subletais de cianotoxinas, entretanto é ainda falho e pouco abrangente o controle dos fatores que regulam a dominância destes organismos, apesar de haver no país legislação específica sobre o tema. E mais, não são encontradas referências de estudos epidemiológicos ou de padrões de doenças resultantes do efeito destas toxinas sobre as populações expostas.

O conhecimento sobre etapas importantes para remoção de microcistina, uma das toxinas mais comuns em reservatórios e por isso a mais estudada, durante o tratamento da água e sobre seus possíveis efeitos em doses não letais aos pacientes renais crônicos, é também vago apesar da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) considerar que qualquer concentração mensurável de cianotoxina em águas de unidades de hemodiálise representa um risco potencial aos pacientes durante o procedimento e recomendar que a concentração de cianotoxinas em água destinada a este fim seja igual a zero. Uma vez que ocorrem intoxicações por cianotoxinas não há antídotos para neutralizar seus efeitos e nem existem tratamentos para estas intoxicações.

Há situações em que as cianobactérias tóxicas desaparecem do reservatório antes mesmo que as autoridades de saúde pública confirmem uma floração com o possível risco, pois sendo geralmente desconhecedoras dos danos, arrogam que os processos de tratamento da água rotineiros são capazes de delir qualquer problema. No entanto, as pesquisas têm demonstrado que as cianotoxinas em solução não são removidas por meio dos processos convencionais de tratamento, sendo inclusive resistentes à fervura.

É necessário o entendimento de que um padrão de potabilidade verdadeiramente seguro à saúde pública não poderá ser concretizado apenas numa E.T.A. e sim partir de um programa eficiente de saneamento básico fundamentado num controle que seja rigoroso com o destino dos efluentes domésticos, agrícolas e

industriais, o que supostamente dificultaria a entrada de nutrientes que predispõem os mananciais aos processos de eutroficação artificial e consequentemente a um de seus efeitos mais danosos à saúde pública: as florações de cianobactérias tóxicas.

7. REFERÊNCIAS

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (2005). Programa de Qualidade das Águas Superficiais no Brasil. Brasília, DF. Brasil.

AGOSTINHO A.A.; THOMAZ S; GOMES L.C.(2005). Conservação da Biodiversidade em águas continentais do Brasil. Departamento de Biologia, Núcleo de Pesquisas em Limnologia. Universidade Estadual de Maringá. Artigo, 9 p.

AGUIAR D.G. e AZEVEDO S.M.F.O. (1993). Ocorrência de Diferentes Cepas Tóxicas de Microcystis aeruginosa em Diversos Corpos D’água Brasileiros. 6a Reunião Brasileira de Ficologia, Tramandaí/Imbé, RS.

ALVES M.S.A. (2005). Cianobactérias e Cianotoxinas em Águas Continentais. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo/São Carlos - Engenharia Hidráulica e Saneamento. 1v. 149p.

AMORIM A., (1994). Optimização de Bioensaios para a Avaliação da Toxicidade de Cianobactérias, Relatório de Estágio. Instituto de Zoologia da Universidade do Porto. 113 p.

ARÁOZ R.; NGHIÊM H.; RIPPKA R; PALIBRODA N.; TANDEAU N.M. e HERDMAN M. (2005). Neurotoxins in Axenic Oscillatorian Cyanobacteria: Coexistence of Anatoxin-a and Homoanatoxin-a Determined by Ligand-Binding Assay and GC/MS, Microbiology. Disponível em:

http://mic.sgmjournals.org/cgi/content/abstract/151/4/1263?ck=nck. Acesso em 12/03/2008.

ARAÚJO C.N. (2003). Inibição da Hepatotoxicidade da Microcistina-LR por Anticorpos Específicos. Tese de Doutorado, Universidade de Brasília - Patologia Molecular, 1v. 135p.

AZEVEDO F.A. e CHASIN A.A.M. (2003). As Bases Toxicológicas da Ecotoxicologia. São Paulo, ed. Rima. 322p.

AZEVEDO M.T.P. (2007). Cianobactérias no gerenciamento da qualidade da água para consumo humano. Workshop: Recursos Hídricos-Avaliação de Impactos e desenvolvimento de Tecnologias de Tratamento. IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares). Disponível em:

http://www.ipen.br/conteudo/upload/200710101730560.bioalgas_MariaTereza.pdf, Acesso em 18/02/08.

AZEVEDO S.M.F.O.; Evans W.R.; Carmichael W.W.; Namikoshi M. First. (1994). Report of Microcistins From a Brazilian Isolate of the Cyanobacterium Microcystis aeruginosa. Journal of Applied Phycology; 6:261-5.

AZEVEDO S.M.F.O. (1998). Toxinas de Cianobactérias: Causas e Consequências para a Saúde Pública. Medicina On line, v. 1, Ano I n. 3. Jul/Ago/Set. Disponível em: http://www.medonline.com.br/med_ed/med3/microcis.htm

Acesso em 07/01/2008.

AZEVEDO S.M.F.O. (2000). Palestra: Efeitos de Cianobactérias Produtoras de Toxinas à Saúde Pública: Florações de Algas Tóxicas, Palestra proferida em encontro técnico “Elaboração de Protocolo de Atendimento à Floração de Algas Tóxicas”. Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Cetesb.

AZEVEDO S.M.F.O.; CARMICHAEL W. W.; JOCHIMSEN E. M.; RINEHART K. L.; LAU S , SHAW G. R. and EAGLESHAM G. K .(2002). Human intoxication by microcystins during renal dialysis treatment in Caruaru-Brazil. Instituto de Biofılsica Carlos Chagas Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

AZEVEDO S.M.F.O.(2002). Qualidade de águas para tratamento dialítico. Sociedade Brasileira de Nefrologia. Disponível em:

http://www.sbn.org.br/Boletim/2002/MaiJun02.pdf, Acesso em 28/04/2008.

AZEVEDO S.M.F.O. e JARDIM F. (2006). Cianobactérias em Águas para Abastecimento Público e o Cumprimento da Legislação Brasileira. Boletim da Sociedade Brasileira de Limnologia, nº35. Disponível em:

http://www.sblimno.org.br/Boletim-arquivos/bol_sbl_35(1).pdf, Acesso em: 05/04/08. BALTAR, L.A.A. (1997). “A Participação da Iniciativa Privada no Setor de Saneamento Básico no Brasil”. In: Relatório do Seminário Internacional: Gestão de Recursos Hídricos e de Saneamento – A Experiência Alemã, Rio de Janeiro.

BANKEr R; CARMELI S; HADAS O; TELTSCH B; PORAT R; SUKENIK A. (1997). "Identification Of Cylindrospermopsin In Aphanizomenon Ovalisporum (cyanophyceae) Isolated From Lake Kinneret, Israel 1". Journal of Phycology 33 (4): 613-616.

BARBOSA J.M. (2007). Avaliação da Presença de Microcistinas no Reservatório do Funil e nas Diferentes Etapas de Tratamento de Água na Estação de Tratamento de Água do Guandu. Novo Enfoque (Revista Eletrônica Universidade Castelo Branco), 5(5): 12 p. Disponível em: www.castelobranco.br/pesquisa/vol5/PDFs/15.pdf.

Acesso em 13/04/2008.

BARTRAM J.; BURCH M.; FALCONER I. R.; JONES G.; Kuiper-Goodman T.(1999). Situation Assessment, Planning and Management in Toxic Cyanobacteria in Water. A

Guide to Their Public Health Consequences, Monitoring and Management, editado por Ingrid Chorus e Jamie Bartram, London and New York, E e FN SPON, pp 179- 209.

BITTENCOURT-OLIVEIRA M.C.; Oliveira M.C.; Yunes J.S.(2001). Cianobactérias Tóxicas: O Uso de Marcadores Moleculares para Avaliar a Diversidade Genética. Biotecnologia Ciência e Desenvolvimento nº 23. Nov/Dez.

BOAVIDA M. J. (2001). Problemas de Qualidade da Água: Eutroficação e Poluição, disponível em: http://www.ordembiologos.pt/Publicacoes/Biologias/Qagua%20-- %2001Jan01.pdf, acesso em 20/06/2007.

BOBEDA C.R. R. e Azevedo S.M.F.O. (1993). Análise Quali-quantitativa da Produção de Toxinas em um “bloom” Microcystis Aeruginosa no Reservatório do Funil, Município de Resende, RJ. Resumos da 6a Reunião Brasileira de Ficologia, Tramandaí/Imbé, RS.

BOLD H.C. e MYNNE M.J. (1985). Introduction to the Algae. 2 ed. New Jersey: Prentice-Hall, INC. 720 p.

BOURRELLY P.(1985). Les Algues Bleus ou cyanophycées. In: Bourrelly P. Les Algues D’eau Douce. Société Nouvelle des Éditions Boubeé, Paris. pp. 287-317. BOZELLI R.L. e HUSZAR V.L. (2003). Comunidades Fito Zooplânctonicas Continentais em Tempo de Avaliação, Limnotemas, Publicação da Sociedade Brasileira de Limnologia. Disponível em:

http://www.sblimno.org.br/limnotemas/Limnotemasv3.pdf, Acesso em 28/04/2008. BRANCO S.M. (1959). Algas Tóxicas-Controle das Toxinas em Águas de Abastecimento. Revista do Departamento de Águas e Esgoto de São Paulo 20: 47- 53.

BRANDÃO L.H. e DOMINGOS P. (2006). Fatores Ambientais para Floração de Cianobactérias Tóxicas. Saúde e Ambiente em Revista, Duque de Caxias, V.1, nº 2, p40-50, jul-dez. Disponível em:

http://www.unigranrio.br/unidades_acad/ibc/sare/v01n02/galleries/downloads/artigos/ A01N02P05.pdf . Acesso em 04/03/2008.

BRASIL (2001) Portaria nº 1469 de 29 de Dezembro de 2000. Brasília: Fundação Nacional de Saúde. 32 p.

BRASIL (2005). Comentários sobre a Portaria MS 518/2004 subsídios para implementação. Brasília Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Saúde Ambiental. 92 p.

BRASIL (2006). Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância e Controle de Qualidade da Água para Consumo Humano. Série B, Textos Básicos de Saúde, 212p. Brasília.

BRASIL (2004), Portaria nº 518 de 25 de Março de 2004. Brasília: Ministério da Saúde. 21 p.

BRASIL C. P. (2004). Avaliação da Remoção de Microcistina em Água de Abastecimento Público por Diferentes Carvões Ativados em Pó Produzidos no Brasil, Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília – Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos, 1v. 115p.

BRANCO S.M. (1959). Algas Tóxicas-controle das Toxinas em Águas de Abastecimento. Revista do Departamento de Águas e Esgoto de São Paulo 20: 47- 53.

BRANDÃO C.C.S. (2005). Remoção de Cianobactérias, Cianotoxinas e Patógenos Emergentes por Meio de Diferentes Técnicas de Tratamento. Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia. Disponível em:

http://www.finep.gov.br/prosab/5_agua_unb.htm, Acesso em 08/04/2008.

BRESSAN F.A. (2001). Fatores Reguladores da Dominância de Cylindrospermosis raciborskii no Reservatório de Tabocas, Caruaru, PE. Tese de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro- Ciências Biológicas (Botânica), 1 v. 54 p. BROCK T.D., 1972. Lower pH Limit for existence of blue-green algae: Implication science, Madson, v.179, pp 480-483.

CALIJURI M.C.; Alves MSA; SANTOS A.A. (2006). Cianobactérias e Cianotoxinas em Águas Continentais, São Carlos, Ed. Rima, 2006, 109p.

CAMPINAS M.; TEIXEIRA M.; LUCAS H.; Rosa M.J. (2002). Previsão da Capacidade de Remoção de Cianobactérias e Cianotoxinas na ETA de Alcantarilha, Actas do 10º Encontro Nacional de Saneamento Básico. Associação de Saneamento Básico Universidade do Minho, 16-19.

CARMICHAEL W.W. (1981). The Water Environment. Algal Toxins and Health. Plenum Press, New York.

CARMICHAEL W.W. (1986). Eutrophication and toxic blue-green algae waterblooms: their role as agents of water-based disease. 6 Annual International Symposium Lake and Reservoir Management: influences of Nonpoint Sources Pollutants and Acid Precipitation, Portland, Oregon.

CARMICHAEL W.W.; BEASLEY V.R.; BUNNER D.L.; ELOFF J.N; FALCONER I.R. GORHAN I.R.;HARADA KI ;YU M.J., KRISHNAMURTHI T., MOORE R.E.; RINEHART K.L.; RUNNEGAR M.T.C.; SKULBERG O.M.; WATANABE M.(1991). Naming of Cyclic Heptapeptide Toxins of Cyanobacteria (blue-green algae). Toxicon, 26:971-3.

CARMICHAEL W.W. (1992). Cyanobacteria Secondate Metabolites: The Cyanotoxins. Journal of Applied Bacteriology, 72: pp. 445-459.

CARMICHAEL W.W. (1994). The Toxins of Cyanobacteria. Scientific American; 270(1): 78-86.

CARMICHAEL W .W. (1995). Toxic Microcystis and the environment. In: M. Watanabe, K. Harada, W Carmichael, H Fujiki, (eds.) Toxic Microcystis. 1-12 CRC Press, Boca Ratón, Nova York, Londres, Tokio. 262 p.

CARMICHAEL W.W; AZEVEDO S.M.F.O.; AN J.S; MOLICA R.J.R.; JOCHIMSEN E.M.; LAU S; RINEHART KL; SHAW GR and EAGLESHAM G.K. (2001). Human Fatalities from Cyanobacteria: Chemical and Biological Evidence for Cyanotoxins, Environmental Health Perspectives, Vol. 109, Nº. 7 (Jul., 2001) pp. 663-668.

CARRAPIÇO F. (2000). Apontamentos de Biologia Celular, Departamento de Biologia Ambiental, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Disponível em http://azola.fc.ul.pt/aulas/biologia celular/docs/cianobacterias.pdf

Acesso em 27/02/2008.

CHORUS I. e BARTRAM J. (1999). Toxic Cyanobacteria in Water. A Guide to Their Public Health Consequences, Monitoring and Management. WHO. E&FN Spon. London and New York. 416 p.

CHORUS I. e CAVALIERI M. (2000). Cyanobacteria and Algae. In Bartram J, Rees Gareth (Eds.). Monitoring Bathing Waters – a Practical Guide to the Design and Implementation of Assessments and Monitoring Programmes. World Health Organization. Disponível em:

www.who.int/water_sanitation_health/bathing/bathwatchap10.pdf Acesso em: 20/05/2008

CIESLINSKI A.H.(2003). Ocorrência de Microcistinas em Mananciais Utilizados para o Abastecimento Público e de Centros de Hemodiálise no Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília - Biologia Animal 1v. 81p.

CODD G.A.; BELL S.G. e BROOKS W.P. (1989). Cyanobacterial Toxins in Water. Wat. Sci. Tech., 21(3): 1-13.

CODD G.A. (2000). Cyanobacterial Toxins, The Perception of Water Quality, and The Prioritisation of Eutrophication Control”. Ecological Engineering, 16, pp.51-60. COELHO B. (1998). Medicina On line - Revista Virtual de Medicina Volume 1- Número 3 - Ano I . O Desastre de Caruaru, disponivel em:

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.medonline.com.br/cianobacte rias.jpg&imgrefurl=http://www.medonline.com.br/home.html&h=253&w=384&sz=44& hl=pt- BR&start=6&um=1&tbnid=frab8jLHqyd9pM:&tbnh=81&tbnw=123&prev=/images%3F q%3Dcianobacterias%2Bdo%2Bbrasil%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN, Acesso em 16/05/08.

COELHO S.N. (1998). A Água de Caruaru. Medicina On line - Revista Virtual de Medicina,Volume13, Ano I. Disponivel em:

http://www.medonline.com.br/med_ed/med3/agua.htm, Acesso em 16/05/2008. CHU F.S.; Huang X.; Wei R.D. e Carmichael W.W. (1989). Production and Characterization of Antibodies Against Microcystins. Applied Environmental Microbiology 55: 1928-1933.

COI (Comisión Oceanográfica Intergubernamental) 2000. Cuarto Taller Regional de Planificación Científica sobre Floraciones de Algas Nocivas en Sudamérica Rio Grande, Brasil. 80 p.

COMTE S.M. (2000). Anais do XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Ambiental, Porto Alegre- RS, Brasil, p. 49.

COSTA I.A.S. (2003). Dinâmica de Populações de Cianobactérias em Reservatório Eutrofizado no semi-árido Nordestino Brasileiro. Tese (doutorado) Universidade Federal de São Carlos, 1 v. 232p.

COSTA M.S. (2003). Eurofização e Florações de Cianobactérias Tóxicas. Monografia de Graduação Universidade do Grande Rio.

COSTA S.M.; AZEVEDO S.M.F.O. (1994). Implantação de um Banco de Culturas de Cianofíceas Tóxicas. Iheringea- Série Botânica, 45: 69-74.

DAHLMANN J; RÜHL A; HUMMERT C; LIEBEZEIT G; CARLSSON P. e GRANELI E. (2001). Different Methods for Toxin Analysis in The Cyanobacterium Nodularia spumigena. Toxicon 39: 1183-1190.

DA SILVA E.M. (2007). Programa de Avaliação de Riscos Associados à Eutrofização no Reservatório de Pedra do Cavalo (Bahia). 1. Estudos Básicos. Projeto de Pesquisa. Universidade Federal da Bahia.

DEBERDT G.L.B.; Cantusio-Neto R.; Aguajaro L.F. (2004). Florações de Cianobactérias e sua Inserção na Legislação Brasileira, Anais do I congresso Inteamericano de Saúde Ambiental. Porto Alegre-RS- Brasil.

DEVLIN J.P.; EDWARDS O.E.; GORHAN P.R.; HUNTER N.R.; PIKE R.K.; STAVRICH B. (1977). Anatoxin-a a Toxic Alkaloidfrom Anabaena flos-aquae NRC-44 th. Can. J. Chem. 55: 1367-1371.

DEWES L.J.; SANDRINI J.Z; MONSERRAT J.M; YUNES J.S.(2005). Biochemical and Physiological Responses after Exposure to Microcystins in the Crab Chasmagnathus granulatus (Decapoda, Brachyura). Disponível em: http://www.cianobacterias.furg.br/biochemical_and_physiological_ligia.pdf. Acesso em: 05/05/2008

DILLENBERG H.O. e DEHNEL M.K. (1960). Toxic Watwerbloom in Saskatchewan, 1959. Canadá, 83: 1151-1154.

DOMINGOS P. (2001). Dominância de Cianobactérias Produtoras de Microcistinas na Lagoa de Jacarepaguá (RJ). Tese de Doutorado. Universidade do Grande Rio Programa de Pós-graduação em Biotecnologia Vegetal.

ELDER G.H.; HUNTER P.R. e CODD G.A., (1993). Hazardous Freshwater Cyanobacteria (blue-green algae). The Lancet, 341: 1519-1520.

ESTEVES F.A. (1988). Comunidade Fitoplanctônica. In Esteves FA (ed) Fundamentos de Limnologia, Editora Interciência Ltda Rio de Janeiro p. 363-428. FALCONER I.R.; BURCH M.D.; STEFFENSEN D.A.; CHOICE M. e COVERDALE O.R. (1994). Toxicity of the Blue-green Alga (cyanobacterium) Microcystis aeruginosa in Drinking Water to Growing Pigs, as an Animal Model for Human Injury and Risk Assessment. J.Environ. Toxicol. Wat. Qual. 9, 131–139.

FALCONER I.R. (1991). Tumor Promotion and Liver Injury Caused by Oral Consumption of Cyanobacteria. Enviromental Toxicology and Water Quality Journal. 6:177-84.

FALCONER I.R.; BARTRAM J.; CHORUS I.; KUIPER-GOODMAN T.; UTKILEN H.; BURCH M.; CODD G.A. (1999). “Safe levels and safe pratices” in Toxic Cyanobacteria in water. A Guide to Their Public Health Consequences Monitoring and Management, ed. por I. CHORUS e J. BARTRAM, London and New York, E e FN Spon, pp 155-178.

FALCONER, I.R. (1996). Potential impact on human health of toxic cyanobacteria. Phycologia 35 (6 Suppl.): 6-11.

FERREIRA A. B. H. (1974). Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, ed. Civilização Brasileira S.A., Rio da Janeiro, 1301p.

FERREIRA L.P.H. (2004). Remoção da Biomassa Algal e Determinação da Concentração de Microcistina pelo Método Elisa em Ensaios de Coagulação, Sedimentação, Filtração e Adsorção. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, Engenharia Hidráulica e Saneamento. 1 v. 114 p.

FILHO D.A.; MELO C.E.M.H.; ANTUNES M.B.C.; FERREIRA L.O.C.; BEZERRA G. O Riso em Tempos Trágicos nas Charges Sobre a ‘Epidemia de Caruaru’, Hist. cienc. saúde-Manguinhos vol.6 no.1 Rio de Janeiro Mar./June 1999, Scielo, Disponivel em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-

59701999000200008&script=sci_arttext&tlng=pt doi: 10.1590/S0104- 59701999000200008, Acesso em 05/05/2008

FILHO S.S.F.; ALVES R. (2006). Técnicas de Avaliação de Gosto e Odor em Águas de Abastecimento: Método Analítico, Análise Sensorial e Percepção dos Consumidores. Rev. de Engenharia Sanitária Ambiental, vol. II nº 4.

FLEMING L.E.; RIVERO C.; BURNS J; WILLIAMS C.; BEAN J.A.; SHEA K.A., STINN J. (2002). Blue Green Algal (Cyanobacterial) Toxins, Surface Drinking Water, and Liver Cancer in Florida. Harmful Algae, 1: 157-168

FOLHA DE SÃO PAULO. (2007). Jornal, on line. Brasil sobe uma posição e ocupa 6º lugar na economia mundial, diz BIRD. Disponível em:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u355967.shtml Acesso em 18/01/2008.

FRAZIER K.; COLVIN B.; STYER E.; HULLINGER G. and GARCIA R. (1998). Microcystin Toxicosis in Cattle Due to Overgrowth of Blue-Green Algae. Vet. Hum. Toxicol. 40(1): 23-24.

FREIRIA R.C. (2007). Aspectos Legais e Institucionais na Perspectiva da Qualidade das Águas. Direito. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, 40. Disponível em http://www.ambito-

juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1738. Acesso em 17/04/2008.

FITZGERALD D.J.; CUNLIFFE D.A & BURCH M.D, 1999. Development of health alerts for cyanobacteria and related toxins in drinking water in South Australia. Environmental Toxicology, 14(1): 203-207.

FUJIKI H. (1992). Is the Inibition of Protein Phosphatase 1 and 2A Actives a General Mechanism of Tumor Promotion in Human Cancer Development? Molecular Carcinogenesis; 5:91-4.

FUJIKI H.; Suganuma M. (1993). Tumor Promotion by Inibitors of Protein Fosfatases1 and 2 A, The Ocadaic Acid Class of Compounds. Adv. Cancer Res. 61- 143.

FUNASA- Fundação Nacional de Saúde. (2003). Cianobactérias Tóxicas na Água para Consumo Humano na Saúde Pública e Processos de Remoção em Água para Consumo Humano. Ministério da Saúde, Brasília. 56p.

GIBSON C.E.; SMITH R.V. (1982). Freswater Phytoplancton in Carr N.G. e Whiton B.A. The Biology of Cyanobacteria. Oxford: Blackweel Sc. Publ., p 463-489.

GIORDANO S.B. (2007). Estudos sobre a incorporação de microcistinas de cianobactérias em carpa prateada Hypophthalmichthys molitrix Fundação Universidade Federal do Rio Grande Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Física, Química e Geológica Tese de mestrado, 1v. 45 p.

GONÇALVES E.A.P. (2004). Efeito da Microcistina na Apoptose e Função de Leucócitos Tese de Doutorado. Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina (NEFROLOGIA), 1v. 71p.

GORHAN P.R. e CARMICHAEL W.W. (1988). Hazards of Freshwater Blue-greens (Cyanobacteria) in “Algae and Human Affairs”, eds. Lembi, C.A: and Waaland JR, Cambridge, Cambridge University Press: 403-431.

HARADA K.I.; Ohtani I.; IWAMOTO K.; SUZUKi M.; WATANABE M.F.; TERAO K. (1994). Isolation of Cylindrospermopsin from Cyanobacterium Umezakaia natans and its Screening Method. Toxicon.32: 73.

HOUAISSS A. (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Objetiva Editora. 3008 p.

HALLEGRAEFF G. (1992). A Review of Harmful Algal Blooms and Their Apparent Global Increase. Phycologia 32(2): 79-99.

IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: http://www.ibge.gov.br- Acesso em 12/05/2008.

JAMES K.J; FUREY A.; SHERLOCK I.R.; Stack M.A.; Twohig M.; Caudwell F.B. e SKULBERG O.M. (1998). Sensitive Determination of Anatoxin-a, Homoanatoxin-a and Their Degradation Products by Liquid Chromatography With Fluorimetric Detection. journal of Chromatography 798: 147-157.

JARDIM F.A.; FONSECA Y.M.F.; AZEVEDO S.M.F.O. (1999). Primeira Ocorrência de Cianobactérias Tóxicas em Captação de Água da COPASA-Alfenas (Represa de Furnas) Minas Gerais. VII Congresso Brasileiro de Limnologia-Florianópolis. P 524. JARDIM F.A. e VIANA T.H. (2003). Análise de Algas – Cianobactérias e Cianotoxinas como Parâmetros de Controle do Tratamento da Água para Abastecimento, 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Joinville - Santa Catarina. Disponível em:

http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes22/ccxlvi.pdf, Acesso em: 20/05/2008

JARDIM F A; AZEVEDO S.M.F.O. (2005). Cianobactérias em Águas para Abastecimento Público e o Cumprimento da Legislação Brasileira. Boletim da Sociedade Brasileira de Limnologia, nº 35. p 86-91.

JOCHIMSEN E.M.; CARMICHAEL W.W.; AN J.; CARDO D.; COOKSON S.T.; HOLMES C.E.M.; ANTUNES M.B.C.; MELO F.D.A.; LYRA T.M.; BARRETO V.; AZEVEDO S.M.F.O.; JARWIS W.R., (1998). Liver Failure and Death Following Exposure to MicrocistinToxins at a Hemodialisis Center Brasil. The New England Journal of Medicine. 36: 373-378.

KAMOGAE M.; TSUTSUMI T.; AYMOTO N. M.; UENO Y; HIROOKA E; NAGATA S, 2000. Monitoramento de Microcistinas em Água para Consumo Humano na Região de Itaipu, Paraná – Brasil, Disponível em:

http://www.ital.sp.gov.br/bj/artigos/bjft/2002/p0288.pdf, Acesso em 06/05/2008. KUIPER-GOODMAN T.: FALCONER I.; FITZGERALS J. (1999). Human health aspects. In Chorus I. i Bartam J. (Eds). Toxic Cyanobacteria in Water: a Guide to Their Public Health Consequences, Monitoring and Management. pp. 113-160, WHO, Geneve.

KUJBIDA P.S. (2005. Microcistinas Produzidas pela Cianobactéria Microcystis panniformis e Alguns Efeitos Sobre Funções de Neutrófilos Humanos. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo- Toxicologia e Análises Toxicológicas. 1v. 82 p.

KURODA E.K. (2006). Remoção de Células e Subprodutos de Microcystis spp. Por Dupla Filtração, Oxidação e Adsorção, tese de doutorado, Universidade de São Paulo. Engenharia Hidráulica e Saneamento. 1v, 233 p.

LAGOS N.; ONODERA H.Z.A.D.; AZEVEDO M.F.Q.; OSHIMAY Y. (1999). The Firrst Evidence of Paralitic Shellfish Toxic in the Fresh Water Cyanobacterium Cylindrospermopsis raciborskii, isolated from Brazil. Toxicon 37. 1357-1373.

LEAL A.C. e SOARES M.C.P. (2004) Hepatotoxicidade da Cianotoxina Microcistina. Rev. da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 37, suplemento, Hepatologia Tropical.

LEE R. E. (1999). Phicology 3º ed, Cambridge University Prees.

LEÓN L. D. (2007). Floraciones Algales de Agua Dulce: Cianobacterias, Cianotoxinas, Sección Limnología, Instituto de Biología, Facultad de Ciencias, Uruguay. Disponível em:

http://mail.fq.edu.uy/~inmuno/curso%20microcistinas/teoricos/texto%20cianobacteria s.doc, Acesso em 18/02/08.

LORENZI A.S. (2004). Abordagens Moleculares para Detectar Cianobactérias e Seus Genótipos Produtores de Microcistinas Presentes nas Represas Billings e Guarapiranga. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, Centro de Energia Nuclear na Agricultura. 1 v. 92p.

LUND J.W.G. (1965). The Ecology of Freshwater Phytoplankton. Biological Reviews 40: 231 -293.

MAGALHÃES V.F. ; MARINHO M.M. ; DOMINGOS P; OLIVEIRA A.C. ; COSTA S.M.; AZEVEDO L.O.; AZEVEDO S.M.F.O. (2001). Bioacumulação de Microcistinas em Peixes e Crustáceos da Baía de Sepetiba (Brasil, RJ). Laboratório de Ecofisiologia e Toxicologia de Cianobactérias (LETC). Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, CCS, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. MAGALHÃES V.F.; SOARES R.M.; AZEVEDO S.M.F.O. (2001). Microcystin Contamination in Fish from the Jacarepaguá (Rio de Janeiro, Brazil): Ecological Implication and Human Health Risk. Toxicon;39:1077-85. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102004000500010&script=sci_arttext, Acesso em 25/02/08.

MARTINS, R. C. (2004). Uso e Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil: Velhos e Novos Desafios para a Cidadania. Coordenado por Norma Felicidade. Ed. Rima, 238p.

MARTINS J. P. (2003). La Insignia. Brasil, O apartheid da água no planeta Tierra. Disponível em:

http://www.lainsignia.org/2003/marzo/ecol_004.htm, Acesso em 18/02/08.

MATSUZAKI M.; MUCCI J.L.N.; ROCHA A.A. (2004). Comunidade Fitoplanctônica de um Pesqueiro na Cidade de São Paulo. Departamento de Saúde Ambiental. Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo-SP, Brasil, Rev. Saúde Pública vol.38 no.5. Disponível em:

http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-

No documento Cianobactérias e saúde pública no Brasil (páginas 56-76)

Documentos relacionados