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Nesta dissertação de caráter monográfico, começamos pelo exame da tese de Bártlová (2016), o que nos permitiu enunciar uma noção de Matemática Recreativa que permaneceu até o final do trabalho sem necessidade de ajustes. O enunciado é o seguinte: Matemática Recreativa (MR) é uma parte da matemática de sempre, a matemática “séria”, que carrega um traço de diversão. Nela se entrelaçam quatro aspectos de fronteiras indefinidas que podem ser assim nomeados: aspecto científico-popular; aspecto de entretenimento, diversão; aspecto pedagógico e aspecto histórico.

Fizemos o levantamento dos artigos publicados na temática Matemática Recreativa e pudemos observar que há mais publicações de artigos centrados em uma ou mais atividades recreativas e análise de obras ou problemas históricos do que publicações apresentando um estudo ou reflexão teórica sobre algum aspecto da MR. Além disso, estão em menor quantidade as publicações de artigos tratando da MR no Brasil: a maioria destes artigos é do exterior.

A seguir, nos concentramos no estudo de alguns autores cujo trabalho aprofundou questões relevantes para a nossa dissertação.

O primeiro foi de Sumpter (2015), no qual foram analisados os currículos educacionais dos seguintes países: China, Inglaterra, Finlândia, Índia, Japão, Cingapura, Suécia e Estados Unidos, dentre os quais a Índia ​aparece como o país que mais enfatiza a relação entre jogar, fazer quebra-cabeças e o desenvolvimento de atitudes positivas em relação à matemática. Por sua vez, as diretrizes americanas não mencionam nada sobre MR. A maioria dos países toca em aspectos da MR de maneira que o tema comum a todos é a resolução de problemas, relacionando-a com emoções positivas.

Seguindo a mesma linha de raciocínio de Sumpter (2015), analisamos alguns documentos do Brasil tratando da educação, concluindo que os documentos brasileiros que norteiam o ensino de matemática na escola básica não destacam a MR como elemento relevante na Educação Matemática.

Em seguida, trazemos à tona a presença da MR nos tempos antigos, para o que o trabalho de Katz (2018) e de Heeffer (2014) foi de suma importância para o nosso estudo. Assim, chegamos à conclusão de que muitos dos problemas

recreativos que conhecemos hoje são datados de muitos anos atrás; além disso, estes problemas viajaram com os viajantes e mercadores, sendo sua ideia transmitida de lugar em lugar, de época para época, muitas vezes até sem a solução, pois o importante era o entretenimento e a curiosidade que eles despertavam.

No tópico seguinte, analisamos, a partir do trabalho de Heeffer (2014), como a ​álgebra estragou os problemas recreativos, pois, apesar da álgebra ter trazido benefícios para a sociedade e ter facilitado a resolução dos problemas, ela trouxe, de certo modo, “prejuízo”, na medida em que alguns problemas deixaram de fazer parte da Matemática Recreativa devido à utilização dos métodos algébricos, tirando atratividade do problema​. ​Quando os problemas matemáticos são resolvidos por uma regra geral ou um método, eles perdem seu caráter recreativo. Dessa maneira, buscamos outras alternativas para serem utilizadas em sala de aula que se encaixassem nos aspectos da MR. Desse modo, chegamos à conclusão de que a utilização de contraexemplos em sala de aula é um fator positivo e pode ser usado de maneira recreativa. Além disso, a ferramenta é essencial para que os alunos possam realmente entender vários conceitos em matemática.

6 CONCLUSÃO

Nosso objetivo enunciado no primeiro capítulo dessa dissertação era realizar um estudo exploratório a partir das publicações em periódicos sobre a Matemática Recreativa (MR), na busca de caracterizá-la quanto à sua conceituação, quanto à sua diversidade, quanto aos argumentos que os professores usam para justificar seu uso em sala de aula, quanto à concentração das publicações em MR, quanto às possibilidades de interligação dos estudos de MR com a História da Matemática.

Com este trabalho, percebe-se que a Matemática Recreativa é um grande campo de possibilidades, uma opção que deveria ser mais explorada pelos professores para trabalhar a matemática, na medida em que, além de ser atraente para os alunos, facilita o processo de ensino-aprendizagem.

REFERÊNCIAS

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FANTI, ​Ermínia de Lourdes Campello; SULEIMAN, Amal Rahif. Jogos Matix e Senha: motivando conteúdos da 2ª série do Ensino Médio. In: Congresso Nacional

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HEEFFER, Albrecht. How algebra spoiled recreational problems: A case study in the cross-cultural dissemination of mathematics. ​Science Direct​. Rio de Janeiro, v. 41, n. 4, p. 400-437, nov. 2014.

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SCHMITT, M. H. C. Sugestões para Jogos de Matemática no 2º ano. ​Revista do Ensino​, Porto Alegre, ano IV, n. 28, p. 15-19, mar. 1955. Disponível em <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/127557>. Acesso em: 22 abr. 2018.

SEGANTINI, Clarice. ​Problemas Recreativos na Obra o Homem que Calculava,

de Malba Tahan, e a Resolução de Problemas ​. 131 f. ​ Dissertação (Mestrado em

Ensino na Educação Básica) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro Universitário Norte do Espírito Santo, 2015.

SELDEN, Annie; SELDEN, John. Research Sampler 5: Examples in Learning Mathematics.​ Mathematical Association of America​. Washington, 28 mai. 2018.

SUMPTER, Lovisa. Recreational Mathematics – Only For Fun?. ​Journal of

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TRIGG, C. W.. What Is Recreational Mathematics?. ​Mathematics Magazine. San Diego, v. 5, n. 1, p. 18-21, jan. 1978.

APÊNDICES

Quadro 8: Teses e Dissertações obtidas pelo termo de busca “Matemática Recreativa”, produzidas no Brasil. Total de 17 trabalhos.

Autor Ano Título Resumo ou trecho do resumo

Guanaes 1997 Ludoterapia empresarial: qualidade, jogos, simulações, dramatizações

(...) A proposta que apresentamos para atender todos esses requisitos é a Ludoterapia Empresarial. Trata-se de uma atividade de treinamento em conceitos da Qualidade, usando atividades lúdicas: jogos, simulações e dramatizações, o que estimula em especial o lado sensível dos treinandos. (...)

Soares

2008 O jogo como recurso

didático na apropriação dos números inteiros: uma experiência de sucesso

Investiga a potencialidade de se reintroduzir os números inteiros negativos, a partir de uma intervenção de ensino pautada em resolução de problemas, utilizando jogos como recurso didático, além de verificar a compreensão dos alunos sobre as operações (...). Spada 2009 A construção de jogos de regras na formação dos professores de matemática.

Neste estudo, é analisado como se dá o processo de inclusão dos jogos de regras nas práticas lúdicas dos

estudantes-professores do curso de Matemática, voltados para os anos finais do Ensino Fundamental, quais os aspectos relevantes a serem considerados nesse processo e suas possibilidades para favorecer a aprendizagem de matemática.

Silva

2010 Contribuições do

xadrez para o ensino-aprendizagem de matemática

Esta pesquisa investiga as contribuições que o jogo pode oferecer para a aprendizagem matemática. O autor descreve como o jogo foi tratado ao longo da história, o papel que desempenha em cada momento histórico e descreve também como Piaget e Vigotski defendiam a utilização do jogo como um suporte pedagógico.

Sousa 2014

A matemática nos truques, adivinhações

e enigmas Esta dissertação discute problemas matemáticos conhecidos como truques, enigmas ou quebra-cabeças, a fim de mostrar aos professores e alunos a beleza que pode ser encontrada na matemática. (...) Rodrigues 2014 Atividades com robótica educacional para as aulas de matemática do 6º ao 9º ano do ensino fundamental: utilização da metodologia LEGO® Zoom Education

Este trabalho apresenta o resultado qualitativo de quatro atividades aplicadas no 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental e teve como objetivo principal elaborar, implementar e analisar uma sequência didática envolvendo robótica educacional e matemática (com enfoque aos números racionais).

Costa

2014 A matemática

recreativa no ensino básico

Neste trabalho, apresentam-se e estudam-se algumas recreações matemáticas, como, por exemplo, o jogo do semáforo, o jogo dos pontos e linhas e o ouri, o mais antigo jogo matemático que se conhece, que tem mais de 7000 anos. (...)

Segantini

2015 Problemas recreativos

na obra o homem que calculava, de Malba Tahan, e a resolução de problemas

(...) Descreve as produções dos alunos nas oficinas de resolução de problemas e aponta que os problemas

recreativos despertam o interesse, a criatividade, a imaginação e o uso de estratégias próprias para resolução, além de promoverem questionamentos, discussões e o trabalho em grupo entre os alunos. (...)

Silva

2015 Funções convexas e

desigualdades: uma abordagem no ensino médio

Este trabalho apresenta o conceito e as aplicações das funções convexas de uma variável real e o objetivo principal é mostrar sua utilização em problemas que envolvem

desigualdades. (​...)

Silva

2016 Como os estudantes

lidam com diferentes representações? Um estudo com o bingo dos números racionais.

O estudo investigou o uso de um jogo para identificar como estudantes do 6º ano do ensino fundamental lidam com diferentes representações de números racionais. O marco teórico da pesquisa é a Teoria dos Campos Conceituais, que permite analisar os conhecimentos mobilizados pelos sujeitos e as representações simbólicas utilizadas no enfrentamento de situações. (...) Lima e Cunha Junior 2016 Matemática Lúdica na Educação de Jovens e Adultos do Centro de Progressão Penitenciária do Distrito Federal

Este artigo mostra que o uso de truques/jogos matemáticos e algoritmos alternativos para a multiplicação e divisão de números inteiros contribuiu para o aprendizado destas operações. (...) Além disso, é apresentado um método novo para realizar multiplicação e divisão de números inteiros, chamado de Método Quinário.

Sentone 2017 Paradoxos

geométricos em sala de aula

Neste trabalho, são apresentados alguns paradoxos lógico-matemáticos, como o paradoxo de Galileu, e também alguns paradoxos geométricos, como os paradoxos de Curry, de Hooper e de Banach-Tarski, além de atividades lúdicas para a sala de aula (...)

Santos 2016 A ludicidade na

aprendizagem matemática nos anos iniciais do Ensino

Fundamenta​l

Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, na qual foram utilizados os seguintes procedimentos de coleta de dados: a) Aplicação de questionários aos alunos e alunas da turma foco da pesquisa; (...) d) Observação de atividades de ensino desenvolvidas com foco nas aulas de Matemática da turma investigada.

Tonéis

2010 A lógica da

descoberta nos jogos digitais

A pesquisa toma como exemplo modelar o game Myst, estabelecendo-o como referência histórico-conceitual que permite a integração de novas formas para incentivar e apoiar a apreensão de conhecimentos lógico-matemáticos,

assumindo e demonstrando que o raciocínio

lógico-matemático, organizado na forma de puzzles, se estrutura em um modo de ser ontológico do pensamento.

Bispo 2014 O efeito transformador

das atividades lúdicas nas aulas de

matemática

Este trabalho tem como objetivo analisar os efeitos da utilização de atividades lúdicas em sala de aula como método motivacional aos alunos do Ensino Médio. (...)

Góes

2002 O jogo de xadrez e a

formação do professor de matemática

Este trabalho procura investigar e identificar habilidades e competências necessárias à formação do Licenciado em Matemática, na visão do próprio Licenciado, para serem comparadas com aquelas que podem ser desenvolvidas com a prática educativa do jogo de xadrez, além de ressaltar os benefícios da dimensão lúdica no processo

Nehring 2003 Matemática viva​: o elo mágico entre

existência e essência do ser humano

Este trabalho tem como objetivo promover a construção integrada dos conhecimentos matemáticos, desenvolvendo, nos alunos, o pensamento lógico, o espírito investigativo, crítico e criativo através da resolução de situações-problema, tornando-os autônomos, (...)

Fonte: Elaboração da autora.

Quadro 9: Teses e Dissertações obtidas pelo termo de busca “Matemática Recreativa”, produzidas no exterior. Total de 13 trabalhos.

Autor Ano Título Resumo ou trecho do resumo

Bártlová 2016 Historystate of recreationaland current mathematics and its

relation to serious

mathematics

A tese é dedicada ao estudo da matemática recreativa, com

ênfase particular em sua história, sua relação com a matemática séria e seus benefícios educacionais. (...)

Hirth 20115 Luca Pacioli and his

1500 book de Viribus Quantitatis

Na presente dissertação, tentamos contribuir para o estudo

geral destas disciplinas estudando um tratado que pouca atenção tem recebido até ao momento, sendo até mesmo mal interpretado. (...) Nestas páginas, tentamos fornecer uma versão atualizada da documentação relativa ao tratado tal como um resumo dos seus conteúdos.

Melo 2015 Probabilidades e magia

matemática Neste trabalho, estuda-se um conjunto de truques de magiamatemática que têm por base questões de probabilidades. A

título de exemplo, podemos referir o “Truque de Kruskal”,

truques com “Dados não transitivos” ou truques baseados no “Paradoxo de Monty Hall”.

Lakhani 2016 Designing for and

Understanding the

Adult Learner in a

Mathematics Course.

Esta pesquisa procura investigar como os alunos adultos se envolvem e dão sentido a ideias matemáticas e para compreender as características de adultos que buscam uma aula de interesse pessoal em matemática. (...)

Rovang 2013 Conjuring science:

Performance

magicians, natural

philosophy, and the

audience in

eighteenth-century England, 1763-1800.

Após o fim da Guerra dos Sete Anos, em 1763, os viajantes

estavam novamente livres para atravessar as fronteiras. Entre esses viajantes estavam mágicos de performance, ou mágicos. A Inglaterra já tinha uma longa tradição de celebrar a magia e a conjuração - um cânone de textos mágicos pode ser

datado do século XVI - e o público de Londres acolheu esses

novos artistas. (...)

Watson 2013 Problem solving in

mathematics and the

role of the

mathematical puzzle

O objetivo desta pesquisa é investigar a resolução de problemas e se há papel nisso para o enigma matemático.

Lakamp 2011 The effectiveness of

computer games on

mathematics learning

in elementary school

Este estudo examinou o uso de jogos de computador matemáticos na realização de matemática, avaliados pelos

professores, testes realizados por estudantes e atitudes dos

Rosário 2013 Aplicação de matemática recreativa no ensino de alunos com deficiência visual

O presente trabalho tem por objetivo a criação de materiais

que sejam facilitadores do processo de ensino/aprendizagem

da Matemática, direcionados quer a alunos cegos ou com

baixa visão, quer a alunos normovisuais. (...)

Marques 2013 O ensino da matemática com recurso a materiais manipuláveis e a sua utilização no momento da avaliação

O presente Relatório remete-nos para a reflexão das práticas

vivenciadas durante o estágio em contexto Pré-Escolar e em

contexto do 1.º Ciclo do Ensino Básico, com especial interesse

na reflexão sobre o contributo dos materiais manipuláveis

(M.M) na avaliação das aprendizagens matemáticas.

Marques 2016 Circo matemático Ao longo da dissertação, são descritos pormenorizadamente

os truques e habilidades usados nos espetáculos. Enquanto

professores, e após tomar conhecimento deste projeto, será

possível que aumente o valor que se dá à Matemática

Recreativa, (...)

Correia 2014 Matemática recreativa

na relação dialética

entre escola e família: um estudo envolvendo alunos do 1º ciclo do ensino básico

Partindo do tema de investigação “Matemática Recreativa na

Relação Dialética entre Escola e Família – Um estudo

envolvendo alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, realizamos

seis tarefas matemáticas. Definimos os seguintes objetivos de

estudo: (a) promover a matemática recreativa junto dos

pais/encarregados de educação dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico; (...)

Piquet e

Solaz 2009 Estratègies de milloraper a la resolució de

problemes amb

alumnes de segon

d'ESO ús de la

matemàtica recreativa a les fases d'abordatge i revisió

Nesta tese, é apresentado um estudo de estratégias de

melhoria para resolver problemas usando matemática recreativa.

Mizuno, Chemla e Desrosier s

2011 The works of Kõnig

Dénes (1884-1944) in

the domain of

mathematical

recreations and his

treatment of

recreational problems in his works of graph

theory = Les oeuvres

de König Dénes (1884-1944) dans le domaines des récréations mathématiques et son traitement des problèmes récréatifs

dans ses travaux de théorie des graphes

Esta tese trata de um capítulo da história da teoria dos grafos.

Seu foco principal é a transição histórica das recreações

matemáticas para a teoria dos grafos, como pode ser estudada

a partir dos vários escritos de König Dénes (1884-1944).

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