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O SRS Facebook, lançado em 2004 na Universidade de Harvard, sofreu diversas alterações durante os 11 anos de existência e continua a ser alterado. Alterações permitidas graças à linguagem de programação, em que se manipulam bits e bytes, o que permite constantes atualizações (SANTAELLA, 2011). Trata-se de uma linguagem que se corporifica ou se materializa em diversas linguagens apresentando enunciados multimodais com áudio, imagens estáticas, vídeos, etc.

Essas alterações são feitas a partir de uma concepção que concede unidade à criação: a Arquitetônica do SRS Facebook.

A arquitetônica (MEDVIÉDEV, 2012[1928]; BAKHTIN, 1993[1924]) é um conceito utilizado por Bakhtin e seu Círculo para definir a forma autossuficiente da obra que isola um acontecimento, tornando a obra esteticamente acabada. Esse acabamento só é encontrado em criações ideológicas artísticas, sendo outras criações, como um trabalho científico, portadoras de certo acabamento, por apresentarem um acento apreciativo que matiza os elementos que dão forma material (BAKHTIN, 1993[1924]). Em relação ao sujeito que elabora a criação artística e outras criações também há uma diferenciação: o autor de uma obra artística literária é o autor-criador, já o autor de criações de outras esferas da atividade humana é o autor-sujeito. O primeiro não participa da arquitetônica da obra, que é um acontecimento isolado da realidade concreta, mas possui um posicionamento extralocalizado de modo a dar vida a seus personagens, de modo a fazer com que a obra exprima “uma relação axiológica qualquer, do autor e do espectador, com algo além do material” (BAKHTIN, 1993[1924], p. 19), sendo esteticamente acabada; e o segundo é participante da realidade concreta, um sujeito que do seu lugar único, situado sócio-historicamente, faz sua enunciação, um ato social, que tem responsabilidade ante o acontecimento futuro.

O SRS Facebook não é um enunciado, pois não pode ser determinado pela alternância dos falantes e não possui uma inteireza com certo acabamento que assegure a possibilidade de resposta (BAKHTIN, 2006b[1952-53]), mas é uma criação ideológica dentro da qual, dentro de seus limites que são transpostos pelo e- mail e senha válidos (cadastrados), um ator pode interagir com outros atores, que se fazem presentes nesse espaço/lugar. Assim, o SRS Facebook extrapola a noção de

gêneros do discurso, mas pode ser analisado pelo conceito de arquitetônica, que nos permite compreender a unidade desse construto.

O termo Arquitetônica nos remete a algo relativo à Arquitetura, que, nas palavras de Lúcio Costa (1952, p. 5-6), arquiteto e urbanista, é a “construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa”, este se refere aos recursos financeiros e o objetivo da construção. O arquiteto trabalha desde a concepção do projeto à conclusão efetiva da obra.

O conceito bakhtiniano de arquitetônica também leva a pensar na construção de um objeto, de uma criação ideológica e, da mesma forma, em que o arquiteto preocupa-se com sua época, com seu meio, com as técnicas existentes e suas limitações, avaliando o local de construção, as características ambientais, os usos sociais e o entorno, o autor-criador ou o autor-sujeito também irá avaliar seu momento sócio-histórico, tudo que compõe a arquitetônica concreta (BAKHTIN, 2010[1920-1924]), para conceber a sua obra, que faz parte da cadeia de comunicação discursiva (BAKHTIN, 2006b[1952-53/1979]), sendo uma criação que se relaciona com os signos ideológicos e criações que o antecedem e também com os que o sucedem.

Cada criação ideológica (enunciado ou não) apresenta o acento apreciativo do autor, sendo possível a reavaliação de sentido, que é expresso na sua materialização por uma forma composicional e seu estilo. Porém, essa materialização não apresenta a forma arquitetônica na sua totalidade, havendo a necessidade de “conhecer a atmosfera axiológica e sua orientação avaliativa no meio ideológico”, situá-lo “no contexto da sua contemporaneidade e da nossa (caso elas não coincidam).” (MEDVIÉDEV, 2012[1928], p. 185).

O SRS Facebook, uma criação ideológica, faz parte da cadeia de comunicação discursiva ou da cadeia criativa e de comunicação ideológicas (VOLOCHINOV/BAKHTIN, 1995[1929]), constituindo-se um espaço/lugar no ciberespaço em que ocorrem enunciações, interações sociais. Assim, para compreendê-lo analisamos o site como é hoje e também buscamos resgatar o contexto em 2004, na Universidade de Harvard. Como vimos em nossa análise, há

valores ideológicos que compõe a arquitetônica do SRS Facebook: valores da cultura da visibilidade, das aparências, do espetáculo que incluem os valores do capital social; valores da mentalidade da modernidade tardia; valores da cultura das mídias e da cibercultura, além de considerar valores da sociabilidade baseada no individualismo.

Esses valores foram percebidos através da análise da forma, em relação ao conteúdo, pois essa revela sua avaliação ideológica, e da forma em relação ao material, revelando a realização técnica desta avaliação (VOLOCHINOV/BAKHTIN, 1976[1926], s/p).

No seu surgimento e até hoje, o SRS Facebook dá visibilidade a seus atores que se constituem como desejam ser percebidos pelos outros. No princípio, através de uma única foto, dados pessoais e suas conexões.

Com a abertura do SRS para outros públicos, pudemos perceber que se ampliaram também as possibilidades de representar-se no SRS Facebook, pois, com maior capacidade de armazenamento de dados e mudanças na programação (graças aos investimentos), o site passou a suportar além de enunciados verbais, enunciados multimodais, fotos, vídeos, além de jogos sociais etc., possibilidades de constituir a representação identitária ao narrar a vida com diversas linguagens. Tal representação é formada pelos sentidos construídos pelos diversos enunciados do próprio ator e pela apreciação de outros atores que o visualizam.

Além disso, o próprio site passou a disponibilizar os enunciados e atividades dos atores “amigos”, dispersando informações. Isso, pois os administradores do site, situados sócio-historicamente, perceberem as práticas sociais de seus usuários (auditório considerado na elaboração do construto) e foram aperfeiçoando o sistema para ampliar o tempo de navegação de cada usuário. Com essas alterações, ficaram evidentes as práticas dos novos letramentos, que foram valorizadas ainda mais ao tornar o SRS Facebook uma plataforma que permite aplicativos de desenvolvedores não vinculados ao site, possibilitando participação ativa, autoria descentralizada e trabalho colaborativo.

Valoriza-se também as práticas seletivas aprendidas na cultura das mídias, por isso a interface do SRS Facebook foi-se alterando e tornando-se mais leve, com menos mediações de janelas, facilitando a visualização em dispositivos

móveis. Tudo isso para deixar o Facebook à mão de seus usuários, proporcionando facilidades para que esse site faça parte da coleção de sites de seus usuários ou de novos usuários.

Esses usuários, os atores do SRS ampliam suas redes sociais, ação incentivada pelo site, ao sugerir “amizades” com atores que tenham “amigos” em comum ou ao sugerir grupos. Em geral, essas conexões são laços frágeis, pois não são mantidos pela reciprocidade, pelo envolvimento afetivo, mas são mantidos pelo sistema do SRS Facebook e podem ser desfeitos a qualquer momento, sem qualquer prejuízo emocional, consequência das rupturas de laços fortes.

Apesar da importância de laços fracos para poder somar 500, 1000 “amigos”, gerando visibilidade, mas especialmente popularidade no SRS, a arquitetônica do Facebook oferece alguns espaços, como os Grupos, que se tornam ciberlugares, em que os atores podem interagir mutuamente, podendo gerar laços fortes. Esses espaços podem ser públicos ou privados para uso e visualização de determinados atores. Os enunciados que circulam em geral são referentes a um determinado assunto, de forma a proporcionar compartilhamento e distribuição de conhecimento, descentralizando a autoria (valores da mentalidade da modernidade tardia). Ademais, existem também espaços para interações privadas: mensagem privada, bate-papo (interação on-line), por exemplo; e interações públicas: no próprio feed de notícias ou no perfil de outros atores, possibilidades de interações que podem tornar fortes os laços.

Dessa forma, a partir do nosso estudo, verificamos a importância de compreendermos a arquitetônica do SRS Facebook carregada de acento apreciativo que influencia na construção de sentidos dos enunciados que aí circulam, além de influenciar nos sentidos relativos às representações identitárias que se constroem pelas atividades dos atores, por suas conexões, por seus pertencimentos a grupos variados.

Uma arquitetônica alicerçada na avaliação social e que expressa o acento apreciativo de, inicialmente, um autor e, no decorrer dos anos, desse mesmo autor e seus parceiros. Essa arquitetônica de um espaço/lugar no ciberespaço, situada sócio-historicamente, vai-se modificando, pelo posicionamento ideológico de seus

autores, o que determina alterações em sua forma, mas mantém a unidade da criação ideológica.

Assim, a partir dessa arquitetônica, compõe-se o site: os enunciados e interações possíveis, a seleção de fontes, de cores e a definição de sua diagramação, que determina a hierarquia dos recursos do próprio site, a organização das redes sociais de um ator e de seus aplicativos, a localização dos anúncios etc.

Essa forma que realiza tecnicamente a arquitetônica do SRS organiza as interações dos atores ao deixar os usuários cientes de quem está on-line e realizando publicações, permitindo-os enviar uma mensagem privada ou interagir publicamente, postar um determinado enunciado em um grupo específico, visualizar as informações de certa fanpage, clicar em um anúncio, assistir a um vídeo salvo anteriormente, interagir com o ator-enunciador de uma postagem etc. Por sua organização formal e pelas possibilidades que oferece, o SRS Facebook auxilia o ator na gestão de suas variadas redes sociais.

Também pela análise percebemos que essa arquitetônica possibilita os multiletramentos, ao permitir a construção da representação identitária através de diversas semioses, além dos enunciados em circulação conterem também as várias linguagens e, em menor grau, a pluralidade cultural já que as conexões efetuadas são, geralmente, pessoas com posicionamentos ideológicos convergentes. Há também a intensificação dos novos letramentos, pela possibilidade de desenvolvimento de aplicativos por participantes independentes do site, o compartilhamento de informações, permitindo maior distribuição do conhecimento, participação ativa, construção de uma inteligência coletiva ao fornecer dados pela interação reativa ou mútua, ou pelo tagueamento de fotos ou de acontecimentos (#vemprarua), ou melhor, práticas do novo ethos.

Vale destacar que diferentemente da arquitetônica mais estável de um enunciado artístico, em que o conteúdo é submetido a um isolamento e a obra possui um acabamento estético, a arquitetônica do SRS Facebook apresenta-se menos estável, sendo uma criação com certo acabamento, situada em seu contexto sócio-histórico. No decorrer dos onze anos de existência teve sua autoria alterada com presença de parceiros, além de considerar as práticas sociais de seu auditório e as novidades relativas às novas TDIC.

Finalizando, percebemos a partir de nosso estudo que o conceito de arquitetônica de Bakhtin e seu Círculo, juntamente com outras teorias, mostra-se potente para a compreensão de criações ideológicas como SRS Facebook, construtos que podem ser modificados no decorrer do tempo e fazem parte da cadeia de comunicação discursiva, não como enunciado, mas compondo o contexto sócio-histórico.

Esse conceito está estreitamente relacionado com a teoria bakhtiniana dos gêneros do discurso e ambos se complementam para a compreensão da construção de sentidos dos enunciados de seus atores, cuja enunciação também compõe sua representação identitária. Contudo, como afirma Rojo (2013), é necessário que essas teorias sejam providas dos “conhecimentos sobre as várias semioses” nas diversas culturas para serem capazes de uma articulação consistente, visando a construção de sentidos.

Verificamos, assim, que a compreensão da arquitetônica de sites e de outras ferramentas de comunicação e de educação é de grande relevância para podermos refletir sobre a construção de sentidos nesses espaços, além de refletir sobre a possibilidade de explorá-los para fins educativos ou para outros fins sociais, com a finalidade de possibilitar reavaliações de sentidos que resultem “na evolução semântica relacionada à evolução do horizonte apreciativo de um dado grupo social” (VOLOCHINOV/BAKHTIN, 1995[1929], para a construção de designs de futuros sociais apontados pelo Grupo Nova Londres.

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