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Esta pesquisa investigou as representações sociais de família, segundo as crianças que contribuíram com a discussão de uma temática que está em foco nas mais diversas áreas. A relevância desse estudo se efetiva pela complexidade e atualidade de uma instituição que existe em todas as sociedades e ao longo dos tempos, a qual possui particularidades que despertam a atenção de pesquisadores, por suas intensas transformações atuais, em um contexto contemporâneo, ocidental, globalizado, capitalista e individualista.

Vale situar a pertinência desse objeto de investigação pela confluência com as questões da formação do sujeito e dos valores que conferem os contornos de uma sociedade. Os achados aqui analisados estão circunscritos em um dado momento histórico e social, logo, não representam respostas acabadas e determinantes. Almejamos a partir desses achados, dar continuidade a novas reflexões acerca desse tema polêmico, multifacetado, interdisciplinar, inesgotável em suas possibilidades de investigação.

Situamos o nosso estudo de família no contexto do Brasil, imerso em uma cultura de mistura de raças e desigualdades sociais, localizando-o, especificamente, na cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco, Região Nordeste, também permeada de contrastes e de realidades antagônicas ao desenvolvimento humano. Contamos com a participação de 69 crianças organizadas em dois grupos, a partir dos contextos escolares público e privado, espaços que nos possibilitaram o acesso à diversidade de contextos socioeconômicos e culturais, o que enriqueceu a análise dos dados.

A proposta de investigação foi plurimetodológica, convergente com a polissemia do objeto e com o aporte teórico-metodológico psicossocial da Teoria das Representações Sociais. Percorremos várias etapas e em cada momento emergiam a diversidade das informações, pois a própria condição de estar no campo de pesquisa promoveu novos dados e novas reflexões. O campo de pesquisa, também, remeteu a pesquisadora a situações inesperadas que necessitaram de adaptações, às vezes, dilatando prazos e objetivos, como, por exemplo, o processo de autorização para a participação das crianças que foi longo e entrecortado de dificuldades.

O lócus da pesquisa, o espaço escolar, complexo por sua própria condição, foi um lugar de muitos contrastes que abrigava uma pluralidade de famílias representadas pelas crianças. Se, por um lado, elas possuíam as suas particularidades, por outro, revelavam muitos elementos compartilhados socialmente, tais como concepções, informações, impressões,

imagens e sentimentos referentes à família. Esse processo de compartilhamento, como afirma Moscovici, acontece através da comunicação presente nos grupos sociais, a qual funciona como veículo de troca de informações, perpetuando-as e promovendo mudanças. Nesse ambiente de trocas sociais que se encontravam as crianças e os adultos, estes últimos tornam- se os principais responsáveis por transmitir entre as gerações os elementos constitutivos da memória coletiva, de uma forma dinâmica, ativa e transformadora.

A investigação nos mostrou o quanto os temas da “família” e da “memória” socialmente compartilhadas, estão relacionados e envolvem aspectos cognitivos, afetivos e sociais, a fim de tornar familiar o que parecia ser estranho, através da ancoragem e da objetivação. Salientamos que esse tema merece ser aprofundado em outras pesquisas, a fim de mostrar empiricamente a relação do elemento memória na construção das Representações Sociais com crianças, a partir de uma proposta metodológica mais direcionada.

Retomamos que o objetivo geral dessa pesquisa foi o de compreender se as crianças já constroem representações sociais de família, com objetivos específicos que visavam: mapear significados de família construídos por crianças; analisar esses significados a partir dos contextos de pertenças das crianças; e relacionar Representações Sociais e memória de família por crianças da cidade de Recife. Podemos afirmar, diante do que foi analisado, que as crianças desse estudo construíram uma teoria do senso comum para dar sentido ao objeto social “família” que foi representada por palavras positivadas e idealizadas, ancoradas em um modelo nuclear tradicional, compartilhado pela memória coletiva, concebida em sentido mundial e natural.

Para estas crianças, a RS de família significa ter pai, mãe e filhos, afetivamente envoltas por amor, carinho e união. Mesmo quando identificaram novos elementos que indicam as mudanças em sua configuração, ela (a família) foi considerada por todos como muito importante. Os dois grupos de crianças significaram a família de forma positiva, idealizada e afetiva: as crianças da escola privada referiram-se mais às palavras de sentidos afetivos genéricos para designar família, enquanto as crianças da escola pública evocaram as palavras que indicam afetividade concreta, expressa na relação de parentesco.

As palavras que se referem à afetividade concreta ao núcleo familiar e sua extensão de parentesco foram identificadas nas diversas etapas de análise; em um quantitativo menor, encontramos palavras que simbolizavam valores e funções da família. O núcleo central das RS de família foi formado pelas palavras mãe, pai, amor, carinho e união e em torno delas, constituindo os elementos periféricos mais importantes, expressões como avós, tios, irmãos, primos. Essas expressões nos revelam modelos de famílias como a extensa, que apresenta um

modo de funcionamento coletivizado, mais característico do grupo de crianças da escola pública.

Dentre as palavras denotativas de parentesco, as crianças destacam os avós, como figuras fundamentais, o que corrobora com a literatura discutida de que em algumas organizações familiares estes avós chegam a assumir desde o cuidado e a educação, até o sustento total das crianças. As palavras relacionadas a avós totalizaram 48 evocações, mais do que a palavra mãe, com 35, e a palavra pai com 29 evocações.

Na etapa da ordem de hierarquização, mesmo com a presença quantitativa marcante dos avós, o modelo do núcleo familiar ainda permaneceu como referência, sendo as palavras mãe e pai consideradas mais importantes. Isso significa que há uma nítida ênfase à realidade vivida, no caso a relação da família constituída com os avós, apesar das crianças expressaram as ambiguidades entre o idealizado representado e o vivido, quando se apóiam na referência coletivamente compartilhada do modelo de família nuclear. As palavras felicidade, alegria, amizade e paz, complementaram os elementos periféricos mais importantes e fortaleceram a idealização da família representada pelas crianças como lócus de harmonia, embora também revelem o sentido utilitário de família que se diverte, brinca, faz companhia, que é legal, expressões encontradas entre os elementos periféricos menos importantes e de baixa frequência.

Entre as crianças da escola privada, a palavra, “babá”, evocada no questionário de evocações livre e referida junto com “empregada” por 13 vezes no questionário socioeconômico e cultural, revelou que 07 crianças as consideram como um membro da família, o que traz a realidade específica desse grupo. O dado nos mostra o papel da mulher que sai de casa para o mercado de trabalho, situação que constata que as famílias de hoje, cada vez mais, em qualquer condição econômica social, recorrem a uma rede de cuidadores para as suas crianças, sejam institucionais, como creches, berçários, escolas, sejam funcionárias - empregadas da casa, além da rede de parentesco.

No momento do grupo focal, as crianças da escola privada revelaram novos elementos que transitam, tangencialmente, suas concepções de família, como os amigos e os animais de estimação. Os primeiros foram referendados por sua lealdade, porque escutam e guardam os segredos, geralmente ligados aos assuntos familiares; os segundos, por representarem a companhia de todas as horas e perceberem o estado emocional de seu dono, seja de alegria ou tristeza.

O sentimento de saudade, que também surgiu no grupo da escola privada, figurado pelas lembranças foi associado à família, através das histórias vividas e ouvidas pelas

crianças, como no caso do menino da escola pública que diante da palavra família, no questionário de associações livre, relembrou do avô já falecido e expressou: “toda vez ele falava „família‟ com a gente”, e “aí toda vez que „se lembro‟ disso eu choro” (Menino 1, 10 anos). Os achados confirmam, mais uma vez, a estreita relação da família com sentidos socialmente compartilhada na comunicação e entre as gerações.

Por fim, os dados encontrados nos questionários socioeconômicos/culturais, nos desenhos, na investigação clínica piagetiana e nos grupos focais revelaram que as crianças participantes vivem em configurações familiares diversas. O momento que se apresenta aqui é de transição, em que as crianças têm experimentado muitas mudanças, desde: uniões de casais não oficializadas a casamentos civis/religiosos; separações/divórcios; recasamentos; mudanças de casas e moradia em duas ou mais residências; moradia com a família extensa; irmãos agregados do novo esposo/a da mãe/pai; irmãos frutos das novas uniões de um dos pais, “só por uma parte”; mães que formam um casal homoafetivo; mãe sozinha com os filhos; pai viúvo com a filha, dentre outras. Todavia, a despeito desta diversidade de configurações, os achados tendem a esclarecer que a memória coletiva é perpassada desde o início do desenvolvimento humano, o que consolidou, para essas crianças, um modelo de família por gerações anteriores, mesmo que o novo seja paulatinamente apropriado em suas próprias experiências nas novas configurações familiares.

Os diversos contextos encontrados nesta pesquisa dinamizam as relações dessas famílias, independente da configuração, pois o modo das relações entre os seus membros nem sempre favorece e resguarda as crianças das negligências, desconfortos e sofrimentos emocionais/psicológicos e físicos, como mostra o relato: “(...) porque tem gente que é separado da sua família. Porque tem gente que a mãe... dorme num abrigo, tem gente que tem trauma da mãe e do pai” (Menina 4*, 10 anos, escola pública). Através das suas falas e expressões corporais, as crianças revelaram que há muitos desafios, por não viverem uma experiência de família tão perfeita e ideal, como vimos expresso em suas representações.

Neste nosso estudo, algumas crianças demonstraram a necessidade de serem ouvidas, “(...) é interessante demonstrar o que todos nós sentimos, e a senhora tem uma boa pesquisa porque coloca o que sentimos na...” (Menina 4*, 10 anos, escola pública), e de pensarem sobre o que acontece em torno dessa realidade, “nós precisamos disso pra ver o que aconteceu” (Menina 4*, 10 anos, escola pública). Apesar das lembranças que envolveram sentimentos de frustrações, rejeições e perdas, o tema da família foi reconhecido por sua significação como “muito importante para as crianças” (Menino A, 9 anos, escola privada).

Concluímos essa pesquisa, enfatizando que a temática merece ser ainda bastante refletida e analisada pelos profissionais das mais diversas áreas em geral e da Psicologia em particular, principalmente, pelos que lidam diretamente com crianças e famílias. Não obstante, para que haja a realização de intervenções mais sensíveis e apropriadas, é essencial que se compreenda continuamente essa teia das relações humanas chamada “família”.

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