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Chegamos ao final desta dissertação, porém a complexidade das temáticas aqui abordadas – adoção homoafetiva, homoafetividade e exercício homoparental – exige de nós um pensamento não conclusivo. Conforme tentamos problematizar ao longo do nosso trabalho, o objeto de estudo a qual nos debruçamos é complexo e repleto de questões, as mais diversas, que “gritam” para serem mostradas, debatidas, pesquisadas, visibilizadas. No escopo da nossa pesquisa vimos que a família homoafetiva e o exercício homoparental na cidade do Natal/RN são elementos multifacetados e conectados às determinações sócio-históricas de uma sociabilidade arraigada em valores conservadores.

Em detrimento das lutas e conquistas que foram e que estão sendo alcançadas pelas famílias homoafetivas em todo o Brasil, outras lutas necessitam ser travadas. O alcance do objetivo de uns/umas pode implicar na criação de outra modalidade de hierarquia, uma nova roupagem classificatória, na qual aquele/a(s) que não constitui sua família diante do Estado e da sociedade, aos moldes das normas e valores (im)postos como os únicos socialmente válidos, localizam-se numa categoria sem reconhecimento social, passível de uma série de preconceitos e discriminações.

Com a instituição, conquista de direitos e visibilidade das configurações familiares homoparentais consideramos ter sido aberta uma pequena “fissura” na norma heterossexual, na qual permitiu que indivíduos que possuem companheiros/as do mesmo sexo pudessem fazer parte da sua lógica, desde que seguindo aquilo que é estabelecido por ela. A configuração da sociabilidade vigente incide diretamente nas formas de concepção e organização destas famílias, de modo que estas são levadas a reproduzir tal sociabilidade, a partir de formas específicas e contraditórias, na medida em que, arraigadas no pensamento conservador, apresentam-se como instituições de manutenção da ordem vigente.

As reflexões apresentadas nesta dissertação seguem na direção de compreender as famílias, e mais especificamente as famílias homoparentais, como instituição dinâmica e plural que se (trans)forma na totalidade e nas contradições sociais, que dado o caráter conservador das normas de sexualidade, parentalidade, afetividade, sexualidade e outras, impõe-se limites à vivência e compreensão das famílias homoparentais no seio das relações sociais.

Às profissões que possuem famílias no escopo de suas intervenções e pesquisas, dentre as quais o Serviço social, é importante realizar a análise crítica acerca das famílias homoparentais, haja vista a sua relação histórica com o tema família, com as lutas dos movimentos sociais, além de ser uma profissão inserida no campo sócio jurídico desde a década de 1930. Nesse sentido, as temáticas de famílias, adoção, direitos da criança e do/a adolescente e direitos da população LGBT fazem parte não apenas do escopo de atuação do Assistente Social, mas também compõem o rol de temáticas objetos de estudos e pesquisas da profissão.

A visibilização das adoções homoafetivas busca pautar questões que muitas vezes conferem “ares de romantismo”, de idealização ou de desconfiguração a estas famílias. Consideramos, assim, que esta dissertação, fruto da pesquisa que realizamos na cidade do Natal/RN, certamente contribuirá para o adensamento da produção intelectual do Serviço Social e contribuirá, também para a garantia dos direitos e o enfrentamento ao preconceito contra população LGBT e crianças e adolescentes.

Ainda que tenha havido o reconhecimento das uniões afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo como instituição familiar, ainda que tenha se realizado mudanças nos processo de adoções ao longo da história brasileira, ainda que Natal/RN tenha entrado no circuito de pesquisas sobre homoparentalidade, é preciso uma análise atenta desses “avanços”, visto ainda serem necessárias lutas políticas e intervenções que culminem na quebra do paradigma binário, monogâmico, nuclear, (hetero)normativo e conservador que confere efetividade às relações parentais.

As análises acerca das famílias na contemporaneidade nos remetem às determinações sócio-históricas complexas, desde sua origem até os dias atuais. Partilhamos da compreensão de Lessa (2012), ao afirmar que as questões que envolvem famílias e, por conseguinte, as relações sociais de um modo mais amplo, requerem análises complexas e radicais: “complexas, porque se referem à totalidade do modo pelo qual organizamos a nossa sociedade; radicais, porque não aceitam soluções parciais ou efêmeras” (LESSA, 2012, p. 9).

Assim, ainda corroborando com as reflexões deste autor, afirmamos que “[...] somos favoráveis à liberdade mais completa para que as pessoas possam viver seus amores com a maior intensidade e autenticidade” (IBID, p. 11). Compreendemos que a superação da família normativa, bem como da sociabilidade

capitalista é imprescindível e decisiva para a constituição de uma sociabilidade que possibilite o desenvolvimento dos sujeitos sociais, de modo que as relações afetivas e sexuais se pautem em decisões livres e emancipadas destes sujeitos.

Embora não tenhamos nos debruçado diretamente sobre o exercício profissional dos/as Assistentes Sociais ao longo da nossa exposição, é necessário atentar que as categorias aqui elencadas estão presentes nos mais diversos espaços sócio-ocupacionais em que os/as assistentes sociais atuam. É de suma importância que nós profissionais, não apenas no âmbito da justiça, conheçamos esse debate e não finjamos que essa discussão não existe, que essas famílias não compõem a realidade. Conforme tentamos demonstrar, o discurso e as práticas de muitos/as profissionais e instituições que trabalham com famílias, entre estes/as a escola, ainda configuram-se muito pautadas naquilo que é idealizado ou tomado como norma: famílias heterossexuais, a família nuclear conjugal, pais e filhos/as brancos/as e biológicos/as, reiterativos/as de valores dominantes.

Destacamos, também, que apesar das políticas sociais e legislações estarem paulatinamente “alargando” o entendimento sobre, e contemplando um maior número de configurações, de famílias esse suposto alargamento ainda permanece no discurso, naquilo que está posto por escrito nas políticas. Ao se empenhar buscas pelo desvelamento do que está sendo exercido – na recepção às famílias, na execução das políticas, na avaliação das ações – essas ainda são lidas como aquelas que fogem do “padrão” tido como ideal, como natural. A compreensão da família, sob a ótica da pluralidade, deve ser um movimento real, um movimento rumo à conquista histórica desses sujeitos, que ao longo das décadas, fizeram frente e se construíram como sujeitos históricos e de possibilidades.

O cotidiano também se apresentou como elemento profícuo de pesquisa e análises. Dada a sua imediaticidade e aparente irrelevância, consideramos de suma importância o debate acerca da cotidianidade, que na nossa pesquisa se configurou no exercício homoparental de famílias homoafetivas com filhos/as adotivos/as na cidade do Natal. Esse desvelamento do cotidiano se constitui como um procedimento intelectivo necessário para problematizar questões que, muitas vezes, parecem naturalizadas, estagnadas nas ações cotidianas. Com o exercício de pesquisa, de aproximação com o nosso objeto de estudo, pudemos, ainda que brevemente, apreender o movimento do nosso objeto, identificar e visibilizar

preconceitos e discriminações sutis, que foram se desnudando e se colocando à vista daquilo que permaneceu, ou ao menos tentou permanecer, invisível.

Ao longo de todo o texto, à medida que nos aproximávamos deste objeto, questões foram surgindo e demandando mais estudos. Algumas dessas questões intentamos esforços para respondê-las, outras, dadas a sua complexidade, e delimitação de tempo, condições objetivas e subjetivas da pesquisadora, discente e trabalhadora, ganharam “sopro de vida” para amadurecerem em momentos futuros.

Durante o processo de elaboração e escrita desta dissertação tentamos dar vozes, cores, nomes, manter “vivas” as memórias dos sujeitos da pesquisa. A escolha dos nomes fictícios, as imagens nos capítulos, os títulos “musicais” das sessões e as cores da nossa capa objetivaram conferir às famílias pesquisadas, de forma contraditória, certa realidade. A atmosfera de afetividade encontrada nas residências e nos locais de trabalho de cada um/a delas/s, as alegrias e as angústias compartilhadas deram o tom da nossa dissertação e revelaram que estes sujeitos são de carne, ossos e sentimentos.

O nosso trabalho se debruçou sobre a homoparentalidade na cidade do Natal/RN e para fazer o fechamento deste processo, recorremos ao compositor potiguar Pedro Mendes, na sua música Linda Baby, para expressar a tendência que encontramos nessa pesquisa, dos resultados a que chegamos, visto que tal como ele, dizemos que “aqui não tem Avenida São João e nem o mesmo padrão que se tem por aí. Coisas que não tem em todo o canto não se deve exigir. Isso é Natal, ninguém se dá muito mal, como dizem pessoas quase sem sentir”.

A música deste compositor expressa de maneira poética as belezas que os/as habitantes e visitantes podem encontrar em Natal. No entanto, a cidade e suas relações também guardam asperezas que nos deparemos cotidianamente e nem sempre enxergamos. A maioria dos/as nossos/a sujeitos pesquisados/as mora em Natal, afirma gostar desta terra, porque aqui se vive bem, expressaram que não encontraram dificuldades para adotar seus filhos/as, não encontraram preconceitos e não encontram empecilhos para sua parentalidade, falas que condizem com o “quase sem se sentir” do compositor.

No entanto, esse quase sem se sentir, não retira ou extingue o preconceito existente da realidade, pois mesmo não estando visível não se faz ausente. Com palavras emprestadas do poeta, afirmamos que Natal, uma cidade que apesar de suas particularidades, não é diferente das demais capitais do Brasil; uma cidade em

que se realizam adoções homoafetivas, onde os/as adotantes e seus/as filhos/as vivem seu cotidiano enquanto pais e mães, filhos e filhas, enquanto trabalhadores/as, estudantes, parentes, amigos/as, vizinhos/as, que vivem desafios e preconceitos diários, ainda que não os identifiquem ou não os sintam.

Concluímos aqui, porém sem encerrar ou finalizar as reflexões acerca das temáticas elencadas. A construção dessa dissertação se fez numa tentativa de colocar em cena questões candentes que se complexificam e demandam do Estado, das próprias famílias e dos/as profissionais que trabalham diariamente com famílias, com as mais diversas famílias, a necessidade de não deixar que a temática da adoção homoafetiva, sua prática e seus sujeitos, tenham ou sejam apenas uma família. O exercício homoaparental traz consigo a necessidade de não haver nada invisível para a vida, para as possibilidades dos indivíduos, que pais e mães e filhos/as possam construir e reconstruir a família que quiserem, da forma que quiserem, com as cores, os nomes, os sentimentos, os anseios e as possibilidades que desejarem.

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