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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O grêmio estudantil é legalmente definido como uma entidade representativa dos interesses discentes (BRASIL, 1985) e têm sua base nos estabelecimentos de ensino. Ou seja, cada escola tem o seu próprio grêmio estudantil, sendo criado, organizado e gerido pelos estudantes matriculados naquele espaço. Entretanto, a legislação não limita a representação dos interesses gremistas ao espaço escolar. A escola é o local de organização e mobilização para o grêmio estudantil, mas não o seu limite de atuação. Historicamente, os estudantes que participam das atividades gremistas, desde o início do século XX, têm atuado fora do espaço escolar, de acordo com os objetivos que tal entidade adquiriu em cada época e lugar.

Apesar da referida legislação não contemplar a função política do grêmio estudantil, historicamente, os estudantes têm utilizado esses espaços de participação democrática como lócus de mobilização e manifestação de seus posicionamentos políticos frente a assuntos locais e nacionais. Desde a década de 1930, os estudantes, do que hoje chamamos de educação básica, vêm discutindo e concretizando formas de participação nos debates políticos locais e nacionais para representarem seus interesses. Em 1939, criaram a sua primeira entidade representativa do Brasil, a Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro. Na década de 1940 participaram da campanha “O Petróleo É Nosso!”. Durante a ditadura militar, envolveram-se na luta contra o regime ditatorial. Na redemocratização, manifestaram-se contra as privatizações e as mudanças no regime previdenciário, mobilizaram-se para tentar impedir a redução dos gastos sociais e as modificações na estrutura do ensino médio nacional. Isso só para citar alguns exemplos, todos eles contando com a mobilização dos grêmios estudantis em diversas cidades do país.

Com base em tais fatos, pode-se afirmar que a sociedade brasileira já conferiu aos movimentos estudantis secundaristas e aos grêmios estudantis um caráter de representação dos interesses discentes e de participação nas discussões e definições políticas em nosso país. Não se pode perder de vista tal conquista, pois contribui para que os jovens em idade escolar possam, desde cedo, compreender aspectos da nossa democracia e, assim, envolverem-se nos processos decisórios

desencadeados em nosso país. Apesar de o governo militar e a perspectiva neoliberal adotada na política brasileira da década de 1990 ter desmobilizado e enfraquecido os grêmios estudantis, enquanto espaços de representação discente e de formação, não se pode perder de vista esses dois aspectos no momento de definir projetos, programas ou políticas públicas a esse respeito.

Em nossa pesquisa, constatamos que esses elementos históricos de participação política, que foram sendo objetivados nos grêmios estudantis, não estão sendo apropriados pelos estudantes que atuam nas escolas municipais da Serra. Os alunos não conseguem, nem ao menos, participar das decisões que são tomadas dentro do próprio espaço escolar.

Os grêmios estudantis das escolas municipais da Serra, em regra, têm sido criados por iniciativa da Secretaria Municipal de Educação. Este fato é interpretado por nós como um indicativo de duas situações: primeiro, demonstra o interesse do poder público municipal em contribuir com a fundação de grêmios estudantis e, apesar desse incentivo diminuir desde 2017 e não atender a maioria das escolas, consideramos positiva tal postura; segundo, entendemos tal situação como um indicativo do baixo conhecimento e do pouco interesse dos estudantes em questões relativas aos processos democráticos institucionalizados no espaço escolar. Assim, identificamos que a organização dos grêmios estudantis fica dependente dos profissionais da educação ou da Secretaria Municipal de Educação e não conta com a iniciativa dos alunos. Mesmo depois de organizados, a atuação dos estudantes se mostra dependente e tutelada, de forma a limitar a livre associação gremista.

O incentivo da Secretaria Municipal de Educação da Serra para a criação dos grêmios estudantis, por meio do Projeto Grêmio em Ação, foi um passo importante, pois apresentou aos estudantes uma possibilidade que eles, em sua maioria, nem ao menos conheciam. Entretanto, defendemos que para consolidar os grêmios estudantis como entidades representativas dos interesses discentes e como espaços de apropriação do conhecimento, é necessária a institucionalização de ferramentas que garantam a formação contínua dos alunos especificamente para tal atuação. Criar o grêmio estudantil não se mostrou suficiente para que essa entidade cumprisse a sua função social. Os gremistas precisam estar submetidos a um

processo organizado e deliberado para entender o conceito de democracia democracia, o funcionamento das nossas instituições democráticas e os aspectos sociais e econômicos que estão diretamente ligados a ela, assim como necessitam de acompanhamento profissional para compreender o funcionamento da escola e os trâmites que podem limitar ou facilitar o desenvolvimento de ações por parte do grêmio. Sendo formados especificamente para tal atividade, os gremistas aumentam suas possibilidades de atuação livre e consciente por meio dos grêmios estudantis. A formação desses estudantes para tal atividade e o acompanhamento profissional tem o objetivo de possibilitar aos gremistas o acesso a conhecimentos que contribuam com sua atuação em tais espaços. Não tem, portanto, o caráter de tutela ou de limitação às suas ações.

O fortalecimento da gestão escolar democrática e, principalmente, do conselho de escola como principal órgão deliberativo das unidades de ensino e a garantia da participação de todos os representantes – que devem ser eleitos e não indicados – também é fundamental para o funcionamento dos grêmios estudantis. O conselho de escola é um órgão colegiado que tem como função democratizar as decisões tomadas no espaço escolar. Durante a pesquisa, constatamos que os gremistas não sabem quem são seus representantes no conselho escolar e nem ao menos sabem pra que serve tal conselho. Assim, a participação dos alunos nos momentos de decisão organizados na escola não possibilita a esse segmento representar seus interesses enquanto membro da comunidade escolar. Tal situação tem relação direta com os grêmios estudantis: evidencia que os estudantes não participam dos processos decisórios e não conhecem os espaços de participação institucionalizados no contexto escolar. Por isso afirmamos que não basta institucionalizar o grêmio estudantil. É preciso criar condições para que os estudantes participem e as escolas sejam realmente espaços democráticos.

Tendo como base o histórico dos grêmios estudantis no Brasil e a perspectiva de que a função social da escola é a de oportunizar aos sujeitos a apropriação do conhecimento histórica e socialmente produzido, defendemos que os grêmios estudantis devem se configurar em espaços para a construção de uma nova perspectiva sobre a participação e o interesse dos indivíduos em relação à política. Os discursos em que se afirmam que “o brasileiro não gosta de política”, que

“política não se discute” ou, ainda, que a “escola deve se abster das discussões políticas” são construções sociais que contribuem para o afastamento dos cidadãos em relação ao nosso sistema democrático e, por consequência, para a falta de compreensão sobre as possibilidades e os limites de nossa ação na definição dos rumos do país. Sem desconsiderar que as condições econômicas e sociais interferem diretamente no nível de atuação dos cidadãos no sistema democrático, defendemos que a formação é um dos elementos primordiais para oportunizar aos sujeitos a participação. É isso que propomos com o trabalho dos grêmios estudantis: que eles sejam espaços para que os alunos representem seus interesses e possibilitem que, desde crianças, comecem a construir entendimentos sobre nosso sistema democrático e político, de forma a compreendê-lo em sua essência e a contribuir com o seu desenvolvimento.

Nessa perspectiva, os grêmios estudantis precisam rejuvenescer, no sentido de se tornarem espaços significativos e compreensíveis para os estudantes que estão na educação básica atualmente, de forma que suas necessidades concretas sejam atendidas. Para isso, não é necessário deixar de existir para dar lugar a algo totalmente novo. Rejuvenescer demanda a adoção de novas características que produzam sentido e sejam compreensíveis no mundo hodierno. Rejuvenescer requer assimilar as necessidades que são constantemente reelaboradas pela humanidade. É tal postura que propomos ao trabalho com os grêmios estudantis: a de rejuvenescer, sem deixar de lado as características que, historicamente, contribuíram para o seu desenvolvimento. Nossa defesa é que o trabalho com os grêmios estudantis contemple as objetivações históricas de tal entidade ao mesmo tempo em que elas se constituam em espaços para que os estudantes possam dialogar com o seu tempo e propor novas ações, atividades e caminhos a serem trilhados.

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