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Abordar essa temática representa para além de um trabalho de conclusão de curso, uma responsabilidade imensa em articular com a academia na tentativa de distanciar do conservadorismo ainda presente. Bem como proporcionar um enriquecimento (pessoal e profissional ) que me foi obtido com as pesquisas realizadas. Cabe aqui, mencionar sobre o processo de consciência que está inserido em nossa sociedade capitalista. Quando falamos em consciência, falamos em algo que é adquirido ao longo do tempo, diferente de algo que foi imposto, a consciência está em movimento, bem como a família e a sociedade.

Iasi (2009) quando fala do processo de consciência, nos leva a compreender que “esse fenômeno como um movimento e que para conhecer algo, devemos nos inserir na história de sua formação, no processo que ela passou até se tornar o que é.” (IASI, 2009, p.14)

Em pleno século XXI é ainda necessário debater sobre a questão da homoparentalidade, numa forma de romper com o preconceito. O respeito é fundamental para que possamos viver em uma sociedade livre de qualquer forma de preconceito, dessa forma a luta é diária, para romper com esses valores cultuados em nossa sociedade, resquício do patriarcado.

De acordo com IAMAMOTO:

O desafio é, pois: como pensar uma formação profissional voltada para o processo de criação do novo na sociedade brasileira? Quais as possibilidades reais, abertas no reverso da crise, isto é, pelas próprias contradições que são com ela potenciadas, que se encontram escondidas no discurso oficial que as encobre? Possibilidades essas que revelam horizontes para a formulação de contrapropostas profissionais no enfrentamento da “questão social”, solidárias com o modo de vida e de trabalho que a vivenciam, não só como vítimas da exploração e exclusão social, mas como sujeitos que lutam, por isto, pela preservação e/ou reconquista de sua humanidade, pela construção, na prática da vida social cotidiana, de seu direito de ter direitos de homens e de cidadãos. (2012, p.196)

Nesse sentido, temos um papel importante para com a sociedade, que é viabilizarmos direitos que muitas vezes são violados, promover o enfoque discussão dessas questões que se distanciaram na teoria, embora na pratica tornaram tão evidentes. Assim, compreendemos que

75 a nova ordem societária só será possível, a partir da participação massiva nos movimentos sociais, assim, fortalecendo e lutando pelos direitos dos homoafetivos (bem como os demais) pelo fato de serem sujeitos de direitos, não devem ser culpabilizados muito menos marginalizados em nossa sociedade.

Ao falar sobre adoção e homossexualidade, temas ainda reprimidos em nossa sociedade, tive a oportunidade de conhecer de uma maneira mais aprofundada e obter uma proximidade com uma realidade que muito me interessava e me causava questionamentos e inquietações. Pois quando abordei no inicio do capitulo a respeito da família, vimos que ela não é natural ela é construída historicamente. E com o passar dos tempos, sofreu diversas transformações, assim como a sociedade. Contudo, observamos que a família brasileira passou por diversas transformações e não possui um padrão, o que resulta nas diversas configurações familiares existentes na atualidade. Nesse sentido, a adoção homoafetiva sugere além de possibilitar aos adotados o direito de se incluírem em família, de afirmar essa reconfiguração familiar existente, garantindo ao mesmo tempo os direitos homoafetivos (por muitas vezes violados) e o desafio de apartar essa linha tênue entre o direito e o preconceito tão evidente na sociedade contemporânea.

É certo que o fato de garantirmos a esses sujeitos o direito de constituírem uma família e viverem em sociedade não anula, muito menos cessa, ao menos possui o intuito de minimizar o preconceito e as diversas formas de violência vivenciadas por esse grupo. Porém a partir da analise de dados da pesquisa realisada com as famílias homoafetivas, relacionados ao material acessado, dentre livros, textos, vídeos e artigos, pudemos perceber que a família homoafetiva nada difere das outras configurações familiares existentes na sociedade. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi alcançado, se pensarmos que a pesquisa e analise de dados comprovaram de fato a possibilidade da adoção homoafetiva, desmistificando todo discurso do senso comum, que contraria essa ideia. E a comprovação da hipótese a qual questionávamos que mesmo com a garantia da adoção por pares homoafetivos, ainda existem muitas crianças e adolescentes nas filas para serem adotados(as). Por fim, acrescentamos a questão das mães que colocam os filhos para adoção pela necessidade e falta de condições básicas necessárias para garantir o sustento da criança. Se por um lado encontramos o preconceito evidente da hoparentalidade, por outro, temos a invisibilidade dessas mães que em sua maioria (negras e pobres) colocam os filhos para adoção por necessidade e não por vontade.

76 Ao longo da construção desse trabalho, encontrei alguns limites para realização da pesquisa de campo, a inviabilidade de tempo, a indisponibilidade dos entrevistados, a distancia, a falta de recursos financeiros para realização de tal, foram alguns dos fatores que contribuíram para que as entrevistas em sua maioria não fossem realizadas presencialmente, porém na medida do possível consegui concluir minha pesquisa com êxito .

Quanto a adoção homoafetiva, observamos que um dos maiores limites impostos para sua efetivação é o preconceito, o que muitas vezes dificulta ou invibializa. O processo em si da adoção é algo demorado e burocrático. Os pretendentes a adoção devem procurar a vara da infância em sua cidade, porem o processo não se da por igual, cada vara possui uma rotina. Em geral são entrevistas, visitas, visitas, etc. após esse processo a vara ira inserir o pretendente no Cadastro Nacional da Adoção (CNA) através do sistema da comarca do município pertencente. Realizadas essas etapas a pessoa encontra-se habilitado para adoção. Nesse processo que entra o perfil da criança que deseja adotar, que inclui cor,sexo, idade.. Acredita-se que é esse é o fator que deixe esse processo mais lento, além do fato de existirem muitas pessoas na fila de adoção. São muitas exigências na hora de adotar, a maioria das pessoas, buscam por bebês brancos, o que se torna cada vez mais difícil num pais tão miscigenado como o Brasil, as crianças aptas para adoção são em sua maioria negros e pardos acima de 8 anos.

Para Cristina Brites,

outro elemento que pode interferir nesse processo é a condição econômica da família que pretende adotar uma criança ou um adolescente. Embora a condição econômica não seja um critério impeditivo para que uma família possa adotar uma criança, muitas vezes, os profissionais responsáveis pela análise do processo, com base em orientação de valor, atribuem um peso diferenciado em relação à condição econômica da família, pois considera que é melhor para a criança ser adotada por uma família que apresente melhores condições econômicas. No entanto, embora a condição econômica deva ser considerada, ela não pode ser priorizada em detrimento de outros critérios, como, por exemplo, as condições de acolhimento afetivo da criança por parte da família. Desse ponto de vista,cabe, também, discutir a responsabilidade do Estado para garantir, às famílias, as condições necessárias, por meio de uma efetiva rede de proteção e de serviços, que assegurem o direito de proteção e de desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, sejam elas adotadas ou não.sua vez. O mesmo serve para os outros itens, como cor e idade. (2014, p. 1)

77 em nossa sociedade. Pensar a adoção para além de uma conquista, é fruto de lutas cotidianas, ampliando o conceito de família, construído socialmente. Apesar do nosso objetivo ter sido alcançado, que é desmistificar a impossibilidade da adoção pelos pares homoafetivos, ainda há muito mais a ser feito em termos de pesquisas, portanto não encerramos por aqui. A cada dia tende a surgir mais inquietações, duvidas a respeito da adoção, as próprias alterações legislativas, nos propõem e motivam a continuar pesquisando essa temática, se tornando incessantes.

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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Disponpivel em:

83 ANEXOS

ANEXO 1 – Roteiro das entrevistas realizadas para esse trabalho de conclusão de curso, direcionada aos adotantes

1. Como surgiu o projeto de maternidade/paternidade em vocês?Como foi o processo de adoção?

2. Por ser homoafetivo, você acha que esse processo tenha sido mais demorado?Encontrou alguma dificuldade nesse processo?

3. Como é feita a preparação das crianças e adolescentes para serem adotadas? E para os adotantes? Há algum diferencial no trato dos pares homoafetivos?

4. Qual a idade e tempo de conjugalidade?

5. Houve o processo de habilitação e o projeto de adoção?Quanto tempo demorou até a chegada da criança/ou adolescente?

6. Considerando o preconceito existente com os homoafetivos, como está sendo esse exercício da parentalidade? Digo de uma maternidade/paternidade que foge ao “modelo” heternormativo?

7. Fale um pouco da chegada da criança. Você sabe um pouco da história dele(a), de onde veio?

8. Você fez parte de algum grupo de apoio à adoção? 9. Participou do Apadrinhamento e/ou Família Acolhedora?

10. Existe algum ponto que eu não abordei que você considera importante abordar? Sinta- se a vontade!

ANEXO 2 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Você está sendo convidado a participar de uma pesquisa com a aluna Joana da Silva Moreira, estudante do 10º período do Curso de Serviço Social da UFF – Campus de Rio das Ostras. Esta pesquisa é parte integrante do Trabalho de Conclusão de Curso, que será apresentado como um dos requisitos para conclusão da graduação em Serviço Social.

84 Sua participação consciente, voluntária e livre é fundamental para o desenvolvimento desta pesquisa.

Ao aceitar participar você será convidado a fornecer informações sobre alguns aspectos do tema do trabalho que é “Adoção Homoparental como (re)configuração familiar na sociedade contemporânea.”.

Estas informações serão coletadas através de uma entrevista semiestruturada que será gravada e/ou via questionário enviado por correio eletrônico.

A utilização do gravador tem por objetivo garantir a fidelidade das informações fornecidas por você e facilitar a coleta de dados para a pesquisa. Durante a realização da entrevista, se julgar necessário, você tem o direito de solicitar a interrupção da gravação.

Ao aceitar participar, você deve assinar este termo de consentimento, juntamente com a entrevistadora, termo do qual você terá uma cópia. Lembrando que seu nome permanecerá em anonimato.

Agradecemos sua colaboração.

CONSENTIMENTO:

Eu _____________________________________________________, declaro que li as considerações feitas no Termo de Consentimento e concordo em fornecer as informações solicitadas através de uma entrevista que será gravada e/ou via questionário enviado por correio eletrônico.

Rio das Ostras /RJ, _____/ _____/ _____.

________________________________ Entrevistado

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