• Nenhum resultado encontrado

O propósito desse estudo foi a verificação das características das relações interorganizacionais que contribuem com a geração de valor nas empresas do setor de Contact Center, tema e objetivo geral da presente dissertação.

Esse setor, desde os anos 70 e mais precisamente nos anos 90, com serviços de atendimento ao cliente, criou expectativa no mercado mundial, como uma das soluções de empregabilidade, principalmente para jovens em seu primeiro emprego.

Os modelos de gestão de pessoas nas centrais de atendimento têm se aprimorado a cada dia, na busca de melhor produtividade e entrega, principalmente das informações, em tempo reduzido e na medida certa.

Essas centrais de atendimento passaram e passam atualmente por constantes transformações, onde a importância dos sistemas de relacionamento com os clientes, independentemente das relações B2B ou B2C, requerem contínuos serviços com as adoções de novas tecnologias e processos de robotização, que criam impactos nas relações humanas, notadamente nos atendentes nas PAs (pontos de atendimento) e mesmo para os gestores de relacionamentos com as suas equipes.

Segundo a GS1 Brasil (2019), somente neste último ano de 2018, a taxa de robotização nas empresas cresceu 8%, impulsionando mudanças profundas pela inovação, que alteram os processos internos de vários setores da economia, notadamente, nas formas de receber e transferir informações nos diálogos por meio dos assistentes virtuais nos Contact Centers e processos com a adoção dos Chat Bots, processo de robotização nas principais operadoras.

A importante e crescente demanda por um novo perfil profissional dos gestores dessas operadoras de serviços de Contact Centers, frente às necessidades por novas ofertas para as empresas tomadoras destes serviços, requer muito mais que um contrato formal entre as partes, com conteúdos que sofrem mudanças em razão da incorporação dessas novas tecnologias e modelos de negócios.

Nestes processos também incluem alternativas variadas na precificação destes serviços, não mais cotados por números de atendentes no Contact Center; agora, sua busca é por mais especializações em temas de maior e menor complexidade como é o caso dos setores de saúde pública, sistemas do e-commerce nas mais variadas vendas de produtos e/ou serviços, além de sistemas complexos de informações, dentre outros.

Esse novo perfil de gestores não estará presente somente nas gestões das equipes das centrais de atendimento, mas necessariamente nas relações de negócios, desde a sua concepção por novas soluções de serviços e/ou produtos em todo o processo, implantação e entrega final, além dos trabalhos físicos constantes desses principais gestores, presentes nos sites das empresas clientes (contratantes).

A importância dos recursos complementares surgiu na presente dissertação como tema importante e fundamental para as relações interorganizacionais: é o ponto de partida para a construção de um serviço que atenda as expectativas das partes, independentemente se a empresa é contratante ou contratada, pois esta última nem sempre tem toda a solução da oferta disponível, tem que buscar parceiros no mercado para compor a sua oferta final (DYER; SINGH; HESTERLY, 2018).

O processo, com base nos levantamentos dessa dissertação, apontaram para estágios importantes no processo das relações interorganizacionais. O primeiro deles é o

desenvolvimento inicial de uma parceria construída por trabalhos anteriormente prestados, até mesmo em outras jornadas de trabalho, em outras empresas, onde esses principais gestores já trabalharam e prestaram serviços de qualidade, o que é uma referência de partida para ambas as empresas fazerem negócio, portanto, com quem já conhecem, buscando maior segurança nas operações e ofertas finais customizadas para cada demanda específica de serviços.

O segundo estágio importante é a verificação se a empresa tem o recurso e/ou competência interna para atender às suas demandas e também se o tema diz respeito ao core

business da sua empresa; preenchidas essas verificações como se fosse um check list, a empresa

buscará no mercado uma parceira que possa complementar a oferta para atender às demandas de seus clientes. Lembrando que cada empresa, na sua concepção de negócio e missão, tem nos aspectos das suas idiossincrasias e heterogeneidade necessidades distintas (TEECE, 1986).

Os autores Bowman e Ambrosini (2000) argumentam que a criação de valor ocorre dentro de uma rede de valor, que pode incluir fornecedores, parceiros, canais de distribuição, que ampliam os próprios recursos e que poderão representar o valor em desempenhos superiores.

O esforço pela entrega de qualidade tem indicadores claros, refletidos nessa dissertação quanto à importância dada nos levantamentos de dados que mostraram as necessidades no entendimento das “dores” das empresas tomadoras de serviços para atender aos seus clientes finais, cada dia mais exigentes.

Esse trabalho defende a importância da criação da capacidade relacional, em que os gestores cuidam das relações, com muito mais ênfase que o próprio contrato formal entre as empresas, contratada e contratante; declarações a partir dos dados levantados e apresentados aqui, sobre os contratos formais, deverão ser consultados em períodos que indicam os desgastes das relações (ALEJANDRO et al., 2011).

É preciso considerar a importância da presença fisica no acompanhamento dos negócios e das novas demandas é o papel fundamental do novo gestor, até para entender a concorrência e as novas práticas e usos das novas tecnologias, onde elas cabem e dos processos de precificação nas ofertas de serviços e produtos para o setor de Contact Center.

Outra consideração feita buscou refletir sobre a criação da “confiança” que é conquistada e percebida ao longo do tempo, dentre outros temas que foram explorados nessa dissertação. Dyer, Singh e Hesterly (2018), na perspectiva da visão relacional sustentam que as empresas criam valor quando identificam parceiros com recursos complementares, quando criam altos níveis de confiança informal.

A presença de confiança ou não faz parte das relações interorganizacionais, e é fator importante para a construção de valor por meio das interações interorganizacionais. Assim, este trabalho mostrou que este valor é percebido em percentuais diferentes entre as organizações, mas, de qualquer forma, é percebido como resultado das parcerias, do lado das fornecedoras de serviços na relação B2B, muitas vezes por indicação de novos potenciais clientes (novas tomadoras de serviços), e do lado das empresas tomadoras de serviços - a confiança representa comprometimento, e traz a segurança de um trabalho entregue com qualidade, dentro das expectativas dos seus clientes finais na relação B2C.

Teece (1986) argumenta que é fundamental entender o que as empresas (B2B) e os consumidores (B2C) têm como expectativas das suas relações de troca e como o valor dessas trocas é capturado.

Verificou-se ainda, aqui, as relações B2B e alguns insights nas relações B2C, que merecem mais estudos e/ou pesquisas aprofundadas, tema importante para pesquisadores interessados nas relações interorganizacionais, representando, portanto, lacunas para novos trabalhos acadêmicos, juntamente com o tema contratos relacionais versus contratos formais do setor de Contact Center.

8.1. CONTRIBUIÇÕES e LIMITAÇÕES DA PESQUISA

As principais contribuições acadêmicas da presente dissertação estão ligadas às características das relações interorganizacionais dos seus principais agentes e a como é gerado e percebido o valor dessas relações. Portanto, as relações interorganizacionais mostraram a sua importância na geração, desenvolvimento dos serviços e entrega de valor percebido pelas empresas, constantes no presente trabalho acadêmico, essencialmente aplicado às empresas do

Contact Center.

É preciso mais estudos empíricos para a validação das teorias mais recentes de autores como Dyer, Singh e Hesterly (2018) e outros contidos no referencial teórico, tanto para os estudos e novas teorias do tema das relações interorganizacionais, quanto para as pesquisas que somam importância para os estudos das capacidades relacionais e da visão relacional, que também nortearam e sustentaram este trabalho acadêmico.

As contribuições acadêmicas dessa dissertação estão ligadas a como o valor é gerado, percebido e apropriado pelos seus agentes nas B2B no setor de Contact Center.

A amostra desse estudo foi feita por acessibilidade e de forma aleatória simples, com quatro executivos entrevistados das empresas contratadas e contratantes do setor de Contact

Center. A conclusão é válida para este estudo e leva a insights sobre generalização, mas não se pode garantir a generalização desses resultados para outras empresas deste setor ou mesmo para outros setores, o que poderá representar estímulo para pesquisadores da administração em novos estudos.

REFERÊNCIAS

ABT. Associação Brasileira de Telesserviços. Disponível em: <http://abt.org.br/?s=O+setor+de+contact+center+no+Brasil+quer+voltar+a+crescer+em+201 8%2C+impulsionado+pela+recupera>. Acesso em: 11/11/2018.

ALDRICH, Howard. Resource dependence and interorganizational relations. Administration and Society, v.7, p. 419-453, 1976.

ALEJANDRO, Thomas Brashear, et al. The outcome of company and account manager relationship quality on loyalty, relationship value and performance. Industrial Marketing Management, v. 40, n.1, p. 36-43, 2011.

AMIT, Raphael; SCHOEMAKER, Paul JH. Strategic assets and organizational rent. Strategic management journal, v. 14, n.1, p. 33-46, 1993.

AMIT, Raphael; ZOTT, Christoph. “Value Creation in e-Business”. Strategic Management Journal, v. 22, p. 493-520, 2001.

ANDERSON, James C.; HÅKANSSON, Hakan; JOHANSON, Jan. Dyadic business relationships within a business network context. The Journal of Marketing, v. 58, n. 4, p. 1-15, 1994.

BARNEY, Jay. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of management. v. 17, n. 1, p. 99-120, 1991.

BARNEY, Jay. B; HESTERLY, William, S. Administração Estratégica e Vantagem

Competitiva. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

BOWMAN, Cliff; AMBROSINI, Veronique. Value creation versus value capture: towards a coherent definition of value in strategy. British journal of management, v. 11, n. 1, p. 1-15, 2000.

BRITO, Eliane Pereira Zamith, et al. The effect of uncertainty and cooperative behavior on operational performance: Evidence from Brazilian firms. Journal of Operations and Supply Chain Management, v. 10, n. 2, p. 71-84, 2017.

BRITO, Luiz Artur Ledur; VASCONCELOS, Flávio Carvalho De. A heterogeneidade do desempenho, suas causas e o conceito de vantagem competitiva: proposta de uma métrica. São Paulo, Revista de Administração Contemporânea. Associação Nacional dos Programas de Pós- graduação em Administração, v.8, n.spe, p.107-129, 2004.

BUCHANAN, David A.; BRYMAN, Alan. Contextualizing methods choice in organizational research. Organizational research methods, v. 10, n. 3, p. 483-501, 2007.

CAPALDO, Antonio. Network structure and innovation: The leveraging of a dual network as a distinctive relational capability. Strategic Management Journal, v. 28, n. 6, p. 585-608, 2007. CONSUMIDOR MODERNO. Anuário Brasileiro de Relacionamento com Cliente. O mais

completo conjunto de informações do setor de relacionamento com clientes: CRM e gestão multicanal no país. São Paulo, p. 15, 2017, 2018.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa métodos qualitativos quantitativo e misto. Porto Alegre, RS. Artmed Editora, 2010.

DAFT, Richard L. Teoria e projeto das organizações. Rio de Janeiro: LTC, 1999. DAFT, Richard L. Organizações: teorias e projetos. São Paulo: Atlas, 2008.

DAY, George, S. The capabilities of market-driven organization. Journal of Marketing, v. 58, p. 37-52, 1994.

DAY, George S.; VAN DEN BULTE, Christophe. Superiority in customer relationship management: consequences for competitive advantage and performance. Marketing Science Institute, 2002.

DAVID, Ricardo. On the principles of political economy and taxation. London, John Murray, Albemarle-Street, 1817.

DCI. Contact centers crescem apesar da queda em serviço tradicional: DCI-Diário Comércio

Indústria e Serviços. Disponível em: <https://www.dci.com.br/impresso/contact-centers-

crescem-apesar-da-queda-em-servico-tradicional-1.677498>. Acesso em: 14/10/2018.

DYER, Jeffrey H. Does governance matter? Keiretsu alliances and asset specificity as sources of Japanese competitive advantage. Organization science, v. 7, n. 6, p. 649-666, 1996.

DYER, Jeffrey H.; SINGH, Harbir. The relational view: Cooperative strategy and sources of interorganizational competitive advantage. Academy of management review, vol. 23, n. 4, p. 660-679, 1998.

DYER, Jeffrey H.; SINGH, Harbir; HESTERLY, William S. The relational view revisited: A dynamic perspective on value creation and value capture. Strategic Management Journal, v. 39, n. 12, p. 3140-3162, 2018.

DYER, Jeffrey H.; HATCH, Nile W. Relation-specific capabilities and barriers to knowledge

transfers: Creating advantage through network relationships. Strategic Management Journal,

v. 27, p. 701–719, 2006.

DYER, Jeffrey; KALE, Prashant. Relational capabilities: drivers and implications. Dynamic capabilities, Understanding strategic change in organizations, p. 65-79, 2007.

ECOMMERCE BRASIL. O Contact Center brasileiro vive a era do tudo junto e misturado por

Daniel Domeneghetti. Disponível em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/contact-

center-brasileiro-quarta-geracao/> Acesso em: 13/10/2018.

FINK, Alene. The survey kit (2th ed.) thousand oaks. CA: Sage, 2002.

FLORES, Javier Gil. Aproximación interpretativa al contenido de la información textual. In: ANALISIS de datos cualitativos - aplicaciones a la investigación educativa. Barcelona: PPU, 1994.

FLORES, Javier Gil; GÓMEZ, Gregorio Rodríguez; JIMÉNEZ, Eduardo García. Metodología de la investigación cualitativa. Málaga: Aljibe, 1999.

GARBARINO, Ellen; JOHNSON, Mark S. The different roles of satisfaction, trust, and commitment in customer relationships. The Journal of Marketing, v. 63. n. 2, p. 70-87, 1999. GEPHART JR, Robert P. From the editors: qualitative research and the Academy of

Management Journal. Academy of Management Journal, v. 47, n. 4, p. 454-461, 2004. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006.

GRAND VIEW RESEARCH. Chatbot Market Size to reach $1.25 Billion by 2025 | CAGR:

24.3%. Report Format: Electronic, 2017. Disponível em: <https://www.grandviewresearch.com/press-release/global-chatbot-market>. Acesso em 13/10/2018.

GS1 BRASIL. Associação Brasileira de Automação. Disponível em:

<https://www.gs1br.org/sobre-a-gs1>. Acesso em 16/06/2019.

HELFAT, Constance E.; PETERAF, Margaret A. The dynamic resource‐ based view: Capability lifecycles. Strategic Management Journal, v. 24, n. 10, p. 997-1010, 2003.

ITO, Nobuiuki Costa, et al. Valor e vantagem competitiva: buscando definições, relações e repercussões. Revista de Administração Contemporânea, v. 16, n. 2, p. 290-307, 2012.

JACOB, Frank. Preparing industrial suppliers for customer integration. Industrial Marketing Management, v. 35, n. 1, p. 45-56, 2006.

JACOBIDES, Michael G.; KNUDSEN, Thorbjørn; AUGIER, Mie. Benefiting from innovation:

Value creation, value appropriation and the role of industry architectures. Research policy, v.

35, n. 8, p. 1200-1221, 2006.

JOHNSTON, Mark W.; MARSHALL, Greg W. Value Creation in Buyer–Seller Relationships. In: Contemporary Selling. Routledge, p. 77-104, 2013.

KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação: balanced scorecard. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus, p.79, 1997.

KING, Nigel. Using templates in the thematic analyses of text. In: CASSELL, C.; SYMON, G. (ed.) Essential guide to qualitative methods in organizational research. London: SAGE, p. 256- 270, 2004.

LEPAK, David P.; SMITH, Ken G.; TAYLOR, M. Susan. Value creation and value capture:

a multilevel perspective. Academy LANNING, M. J.; MICHAELS, E.G. A Business is a Value Delivery System. McKinsey Staff Report, n. 41, June 1988.

LORENZONI, Gianni; LIPPARINI, Andrea. The leveraging of interfirm relationships as a distinctive organizational capability: a longitudinal study. Strategic Management Journal, v. 20, n. 4, p. 317-338, 1999.

MA, Xufei; YAO, Xiaotao; XI, Youmin. How do interorganizational and interpersonal

networks affect a firm's strategic adaptive capability in a transition economy? Journal of

Business Research, vol. 62, n. 11, p. 87-1095, 2009.

MADRUGA. A História do Telemarketing e Call Center: da fase artesanal ao canal de

relacionamento. Disponível em: < https://www.conquist.com.br/blog-e-artigos/a-historia-do-

telemarketing-e-call-center-da-fase-artesanal-ao-canal-de-relacionamento/>. Acesso em 18/11/2018.

MAHONEY, J.T. Economic foundations of strategy. Thousand Oaks, CA: SAGE Publications Inc, 2005.

MALHOTRA, Naresh, K. Pesquisa de marketing. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. MARSHAL, Alfred; QUILLEBAUD, C.W. Principles of Economics. London: Ed. Macmillan, 1961.

MARSHALL, Alfred; MURDOCH. Ian. Service quality in consulting marketing engineers. Int. J. Constr. Mark, v. 3, n. 1, p. 41-9, 2001.

MARTINS, et al. Estudo da sustentabilidade empresarial: o caso de uma cooperativa gaúcha. Org.: Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, p. 8.3, 2011.

MERRIAM, Sharan B. Qualitative Research and Case Study Applications in Education. Revised and Expanded from" Case Study Research in Education.” San Francisco: Jossey-Bass Publishers, 1998.

MERRIAM, Sharan B. Qualitative research in practice. Examples for discussion and analysis. San Francisco: Jossey-Bass, p. 37-39, 2002.

MINAYO, Maria Cecília de Souza; ASSIS, Simone Gonçalves de.; SOUZA, Edinilsa Ramos de. In: MINAYO, M. C. S.; ASSIS, S. G.; SOUZA, E. R. (Org.). Avaliação por triangulação

de métodos: Abordagem de Programas Sociais. Rio de Janeiro: Fiocruz, p. 19-51, 2010.

NORMANN, R.; RAMIREZ, R. Designing Interactive Strategy: From Value Chain to Value

Constellation. J.Wiley, Harvard Business Review,1994.

RAMÍREZ, Rafael; NORMANN, Richard. Designing interactive strategy: From value chain to value

constellation. J. Wiley, 1998.

NOTARNICOLA FILHO, Onófrio; SAMBIASE, Marta Fabiano. Relational View as Source of

Competitiveness in Business-to-Business Contracts. XXI – RWIO, 13th Research Workshop on Institutions and Organizations, helt at São Paulo, Brasil, on November 06th-07th, 2018.

OLIVER, Christine. Determinants of interorganizational relationships: integration and future

directions. Academy of Management Review. v. 15, n. 2, p. 241 – 265, 1990.

PAULRAJ, Antony; LADO, Augustine, A.; CHEN, Injazz J. Inter-organizational communication as a relational competency: Antecedents and performance outcomes in collaborative buyer–supplier relationships. Journal of Operations Management, v. 26, p.

45−64, 2008.

PENROSE, Edith, T. The theory of the growth of the firm. Oxford: Oxford University Press, 1959.

PETERAF, Margaret A.; BARNEY, Jay B. Unraveling the resource-based tangle. Managerial

and Decision Economics, v. 24, n. 4, p. 309-323, 2003.

PITELIS, Christos N. The Co-Evolution of Organizational Value Capture, Value Creation and

Sustainable Advantage. Organization Studies, v. 30, n. l0, p. 1115–1139, 2009.

PRIEM, Richard L.; BUTLER, John E. Is the resource-based “view” a useful perspective for strategic management research? Academy of management review, v. 26, n. 1, p. 22-40, 2001.

PRIE M, Richard L. A consumer perspective on value creation. Academy of Management Review, v. 32, p. 219-235, 2007.

RITTER, Thomas. A framework for analyzing interconnectedness of relationships. Industrial Marketing Management, v. 29, n. 4, p. 317-326, 2000.

RODRÍGUEZ-DÍAZ, Manuel; ESPINO-RODRÍGUEZ, Tomás F. Developing relational capabilities in hotels. International Journal of Contemporary Hospitality Management, v. 18, n. 1, p. 25-40, 2006.

SMINIA, Harry. The strategic manager. Abingdon: Routledge, 2014.

SMIRNOVA, Maria, et al. The impact of market orientation on the development of relational capabilities and performance outcomes: The case of Russian industrial firms. Industrial Marketing Management, v. 40, n. 1, p. 44-53, 2011.

SIVADAS, Eugene; DWYER, F. Robert. An examination of organizational factors influencing new product success in internal and alliance-based processes. Journal of marketing, v. 64, n.1, p. 31-49, 2000.

STORBACKA, Kaj; NENONEN, Suvi. Customer relationships and the heterogeneity of firm

performance. Journal of Business & Industrial Marketing, v. 24, n. 5/6, p. 360-372, 2000.

TEECE, David. J. ‘Profiting from technological innovation: implications for integration,

collaboration, licensing and public policy’. Research Policy v. 15/6, p. 285-305, 1986.

TEECE, David; PISANO, Gary. The dynamic capabilities of firms. In: Handbook on knowledge management. Springer, Berlin, Heidelberg, p. 195-213, 2003.

TESCARI, Fábio Campos; BRITO, Luiz Artur Ledur. The Relational View: Future challenges for a non-confirmed expectation. Revista Brasileira de Gestão de Negócios. v. 20, n. 3, p. 461- 487, 2018.

TÖRRÖNEN, Pekka. Business suppliers' value creation potential. A capability-based analysis. Industrial Marketing Management, v. 32, p. 109−118, 2003.

WALTER, Achim. Relationship promoters: Driving forces for successful customer relationships. Industrial Marketing Management, v. 28, n. 5, p. 537-551, 1999.

WALTER, Achim; RITTER, Thomas; GEMÜNDEN, Hans Georg. Value creation in buyer– seller relationships: Theoretical considerations and empirical results from a supplier's perspective. Industrial Marketing Management, v. 30, n. 4, p. 365-377, 2001.

WEBSTER JR, Frederick E. The changing role of marketing in the corporation. Journal of Marketing, v. 56, p. 1−17, 1992.

WHETTEN, David A.; LEUNG, Thomas K. The instrumental values of interorganizational

relations: Antecedents and con-sequences of linkage formation. Academy of Management

Journal, v. 22, p. 325-344, 1979.

WILLIAMSON, Oliver E. The mechanisms of governance. Oxford: Oxford University Press, 1996.

ZOTT, Christoph; AMIT, Raphael. “Exploring the Fit between Business Strategy and Business

ZOTT, Christoph; AMIT, Raphael. “Business Model Design and the Performance of

Entrepreneurial Firms”. Organization Science, v. 18, n. 2, p. 181-199, 2007.

ZOTT, Christoph; AMIT, Raphael. “Designing Your Future Business Model: An Activity

APÊNDICE A - Matriz de Amarração

Título da pesquisa: Relações Interorganizacionais e a Percepção de Valor em Serviços de Contact Center

Universidade Presbiteriana Mackenzie Mestrando: Onófrio Notarnicola Filho

Orientadora: Profa. Dra. Marta Fabiano Sambiase

Problema da pesquisa: Quais as características das relações interorganizacionais que contribuem com a geração de valor para empresas fornecedoras e clientes de serviços de

Contact Center?

Pesquisa: qualitativa sem hipóteses.

Objetivos da pesquisa Fundamentação teórica Pontos de investigação (Questão da Pesquisa) Informações necessárias Técnicas de coleta dos dados Técnicas de análise dos dados Resultado esperado Apresenta- ção do resultado Geral Específicos Identificar as características das relações interorganiza- cionais que contribuem com a geração de valor para empresas. Levantar as relações interorganiza- cionais, potenciais geradoras de valor, em contratos Business to Business (B2B) de Contact Centers; Conhecer as características (dimensões) das relações interorganiza- cionais que contribuem, ou não, para a geração de valor para as partes; Mapear o valor percebido em cada dimensão relacional, sob a ótica do contratante, seus clientes e dos fornecedores de serviços de Contact Centers; Analisar de que maneira a capacidade relacional, nas dimensões identificadas, contribui com a geração de valor para os agentes do contrato B2B. Interorganizational Relationships e Relational View autores: (BARNEY, 1991), (DYER; SINGH, 2018). (PETERAF; BARNEY, 1991); (PENROSE, 1959; WERNERFELT, 1984); Quais as características das relações interorganizacionais que contribuem com a geração de valor para empresas fornecedoras e clientes de serviços de Contact Center? Diálogos e entrevistas com os gestores do setor de Contact Center na relação B2B. 4 entrevistas com 4 principais executivos de quatro diferentes empresas; 2 Fornecedora de serviços e 2 tomadoras de serviços. Com uso de 2 diferentes roteiros. Com uso da metodologia qualitativa. Principais autores: Principais autores: Flores (1994); Merriem (200); Creswell (2010). Identificar os fatores facilitadores nas relações interorganizacionais e pessoais, por meio dos modelos dos autores Dyer e Singh e Hesterly, (2018) e exemplos de aplicações (CORDEIRO, R.J; BATAGLIA, W.,

Documentos relacionados