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A intervenção por meio da capacitação e sensibilização da equipe multiprofissional permitiu ampliar a análise crítica e a compreensão acerca dos MNFAD, especialmente da bola suíça no alivio da dor durante o TP. Proporcionou ainda oportunidades de analisar coletivamente o serviço prestado na instituição, possibilitando maior abertura para diálogo entre os profissionais atuantes na sala de parto que trabalham em turnos distintos e com os profissionais dos outros setores, tais como o pronto-atendimento e alojameto conjunto.

Ressalta-se ainda que, no decorrer da implementação da intervenção foi possível observar fragilidades, dentre as quais pode-se citar: a permanência das parturientes em TP no pronto atendimento obstétrico, devido o quantitativo insuficiente de leitos para acomodá-las adequadamente na sala de parto, impossibilitando a utilização da bola suíça; além da inexistência de suítes Pré-parto- Parto-Pós-parto (PPP), ambiência favorável a utilização da bola suíça no TP, a não participação da categoria médica na capacitação e a não atuação do enfermeiro obstetra na instituição.

Porém, em meio as fragilidades vivenciadas, também foram identificados potencialidades, a saber: o compromisso da gerência de enfermagem com a enfermagem obstétrica, que promoveu condições necessárias para execução da intervenção, dedicação e compromisso da equipe multiprofissional para com as parturientes, com entusiasmo de fazer um partejar baseados em evidenciais científicas, pode-se perceber isso durante a capacitação.

Desta forma, como fruto da capacitação, além da elaboração do POP sobre o uso da bola suíça no TP, a equipe de enfermagem solicitou a construção de outro protocolo que incluísse todos os MNFAD disponíveis na instituição. O mesmo encontra-se em construção e será disponibilizado na sala de parto e no pronto atendimento obstétrico.

A intervenção apresentada não termina aqui, pois certamente demandará tempo para que todos os TP aconteçam com a presença da bola suíça na MAIP. Para tanto, faz-se necessário que a equipe multiprofissional, principalmente técnicos de enfermagem e enfermeiros permaneçam sensibilizados a utilizar a bola suíça durante opartejar. Essa prática trará melhoria da assistência prestada às parturientes, tornando o parto humanizado e mais próximo do natural possível.

Percebe-se que para a utilização correta, eficaz e segura da bola suíça pelas parturientes em TP, é fundamental que os profissionais envolvidos no processo estejam seguros com os métodos e que possam indicar seu uso de maneira correta. Espera-se ainda que, a utilização da bola suíça seja mantida institucionalmente como MNFAD.

Em relação ao CEEO III, proporcionou crescimento profissional para especializanda. Durante as aulas teórico/práticos foi possível visualizar a relevância da participação da enfermeira na assistência ao parto, como também a necessidade de um atendimento humanizado a parturiente levando em consideração os direitos da mulher e da criança conforme BPO na assistência ao parto.

Diante do exposto, a citada especialização mostrou que é possível fazer uma assistência humanizada e de qualidade a mulher no ciclo gravídico puerperal atendidas nas maternidades do SUS, mediante utilização dos MNFAD, por serem de fácil aplicabilidade e de baixo custo, o que proporciona melhoria na atenção obstétrica no município de Natal/RN atendendo as recomendaçoes da RC.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A – PLANO DE ENSINO PARA CAPACITAÇÃO SOBRE USO DA BOLA SUÍCA NO TRABALHO DE PARTO NA MATERNIDADE ARAKEN IRERÊ PINTO

TEMA

Uso da bola suíça no TP

OBJETIVOS

 Sensibilizar a equipe multiprofissional sobre o assunto;  Fornecer informações atualizadas sobre uso da bola suíça;  Sistematizar o uso da bola suíça no serviço.

CONTEÚDOS ABORDADOS

 Trabalho de Parto;  Dor;

 Forma correta do uso da bola suíça no trabalho de parto;  Exercícios possíveis com uso da bola suíça;

 Higienização

PROCEDIMENTOS

 Exposição oral com auxílio de recursos áudio visuais;  Exercícios demonstrativos com o uso da bola.

RESPONSAVÉIS Especializanda Cristiane Meirice Marques da Silva

LOCAL/PERÍODO

Maternidade Dr°Araken Irerê Pinto

14/03/2019 -14:00 – 18:00, 18:30 – 22:30 15/03/2019 – 08:00 – 12:00

APÊNDICE B – FOTOS DA SENSIBILIZAÇÃO

FOTOS DA CAPACITAÇÃO DO DIA 14 /03/2019- TURNO VESPERTINO/NOTURNO

APÊNDICE C – FOTOS DO CENÁRIO DA INTERVENÇÃO

1 ° ANDAR – CORREDOR DA SALA DE PARTO

APÊNDICE D – PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO (POP) PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE MATERNIDADE ARAKEN IRERÊ PINTO PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO (POP)

ENFERMAGEM Nº

ATRIBUIÇÕES PARA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL SOBRE O USO DA BOLA SUIÇA PELAS PARTURIENTES EM TRABALHO DE PARTO.

OBJETIVO:Uso do bola suíça pelas parturientes no trabalho de parto.

EXECUTANTE: Enfermeiros Obstetras e Generalistas, Técnico em Enfermagem e médicos obstetras. MATERIAL NECESSÁRIO: - Bola suíça; - Solução de álcool a 70%; - Luva de procedimento; - Perineal. AÇÕES DE ENFERMAGEM:

Esclarecer a parturiente sobre os benefícios do uso da bola suíça no trabalho de parto; Orientar a parturiente os movimentos e as posições possíveis com a bola suíça;

Cuidados com a higienização antes e após o uso da bola suíça de acordo com a rotina do setor;

Oferecer perineal para ser colocado na bola suíça durante o uso;

Identificar a ausência da bola ou se a mesma tiver com a aparência de que estar comprimida, esticada ou justa comunicar de imediato ao enfermeiro responsável.

OBSERVAÇÕES:

Orientar uso da bola suíça na fase ativa do trabalho de parto se bolsa íntegra;

Em caso de bolsa rôta, só estimular uso da bola suíça quando o feto estiver insinuado/encaixado na pequena bacia, para evitar o prolapso de cordão;

Não estimular o método em pacientes que estejam com hipertensão arterial;

Figura 1 – USO CORRETO DA BOLA SUÍCA

Figura 2 – MOVIMENTOS DE ROTAÇÃO E PROPULSÃO

Figura 3 – POSIÇÃO QUE PODE SER REALIZADA DURANTE O TRABALHO DE PARTO FIGURA 1 - Parturiente sentada na bola, com as planta dos pés apoiados no chão e joelhos flexionados a 90° (SILVA, 2010).

FIGURA 2 - Parturiente sentada na bola, com as planta dos pés apoiados no chão, fazendo movimentos de propulsão (abaixa e levanta) e de rotação por 30 minutos (SILVA, 2010). Nesta posição não esquecer de apoiá-la em cama.

FIGURA 3 – Esta posição permite, permitindo o aumento dos diâmetros anteroposterior e transverso da pelve e promove o relaxamento da mulher ao soltar o peso de seu tronco sobre a bola (SILVA, 2010).

Figura 5 – POSIÇÃO QUE PROMOVE RELAXAMENTO E AUXÍLIA A ROTAÇÃO FETAL

ELABORAÇÃO:

Cristiane Meirice Marques da Silva COREN/RN 151161

REVISADO EM ABRIL/2019: Enfª Rayza Oliveira

COREN/RN 151160 REFERÊNCIAS

BARBIERI. et al. Banho quente de aspersão, exercícios perineais com bola suíça e dor no trabalho de parto: Rev. Paulista Enferm., v. 26, n. 5, p. 478-484, 2013.

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SILVA, L. M. Uso da bola suíça na assistência ao parto nos serviços públicos do município de São Paulo. 2010. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

FIGURA 4 – Posição que promove a posição vertical (SILVA, 2010).

FIGURA 5 – Posição que promove diminuição da dor lombar, relaxamento e auxilio na rotação fetal. (SILVA, 2010).

APÊNDICE E – PRÉ -TESTE E PÓS -TESTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA DE SAÚDE

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA REDE CEGONHA III CAPACITAÇÃO: BOAS PRÁTICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO E NASCIMENTO

PRÉ-TESTE E PÓS-TESTE

QUESTÃO 1 - A amamentação é fundamental para o crescimento do bebe. Uma das vantagens da amamentação nas primeiras horas após o parto é:

a) O leite é rico em nutrientes e anticorpos que auxiliaram na imunidade do recém-nascido.

b) O leite é fornecido na quantidade certa. c) Está isento de germes patogênicos. d) Possui temperatura regulável.

QUESTÃO 2 - Em relação ao manejo da dor no parto humanizado, assinale a alternativa INCORRETA.

a) O alívio pode ser obtido apenas com um suporte físico e emocional adequado b) A deambulação deve ser restrita, pois não contribui com o alívio da dor e

aumenta o risco do nascimento do bebê fora do centro obstétrico.

c) Quando for constatada a necessidade, ou houver solicitação da mulher, os métodos farmacológicos de alívio da dor devem ser utilizados.

d) As massagens corporais também devem ser utilizadas para alívio da dor. e) Os banhos, de chuveiro ou imersão, também devem ser utilizados para o

alívio da dor.

QUESTÃO 3- Quanto aos estágios do trabalho de parto, assinale a alternativa correta.

a) O primeiro estágio do trabalho de parto compreende todo o período de dilatação, que vai do início da dilatação cervical até 10 cm e consiste em 3 fases: fase latente, fase ativa e fase de transição.

b) O primeiro estágio do trabalho de parto compreende todo o período de dilatação, que vai de 0 cm até 10 cm e consiste em 2 fases: fase latente e fase ativa.

c) O segundo estágio do trabalho de parto compreende a fase de transição, iniciando com a dilatação total e terminando com a expulsão do feto/bebê. d) O terceiro estágio do trabalho de parto compreende a fase de transição,

iniciando com a expulsão do feto/bebê e terminando com a separação e saída da placenta.

e) O terceiro estágio do trabalho de parto compreende a fase de transição, iniciando com a expulsão do feto/bebê e terminando com a separação da placenta, sendo também conhecido como puerpério.

QUESTÃO 4 – B.R.R., 24 anos, gestante deu entrada em uma unidade hospitalar. Ela se encontra no 3° período do trabalho de parto, o que corresponde a um período: a) Expulsivo, b) Dequitação c) De rotação externa d) De rotação interna. e) De dilatação

QUESTÃO 5 - O partograma é a representação gráfica do trabalho de parto que permite acompanhar sua evolução, documentar, diagnosticar as alterações e indicar a adoção de condutas apropriadas para a correção de desvios, ajudando, ainda, a evitar intervenções desnecessárias. Nesse contexto, para a construção do partograma de Friedman (1978), deve-se considerar:

a) A dilatação cervical é registrada com um losango, a apresentação e a respectiva variedade de posição são representadas por um triângulo, assim como a infusão de líquidos e drogas.

b) No partograma, cada divisória corresponde a duas horas na abscissa (eixo x) e a dois centímetros de dilatação cervical e de descida da apresentação na ordenada (eixo y).

c) Em cada toque, deve-se avaliar a dilatação cervical, não sendo necessário, neste momento, avaliar a altura da apresentação nem a variedade de posição.

d) 0 registro gráfico terá início quando a parturiente estiver na fase ativa do trabalho de parto, com duas a três contrações eficientes em 10 minutos e dilatação cervical mínima de 3 cm.

QUESTÃO 6 – Para a efetiva humanização da assistência à mulher em seu ciclo gravídico puerperal são necessários adequações da estrutura física das unidades de saúde, aquisição e manutenção de equipamentos, mudança da postura/atitude dos profissionais e das gestantes diante do fenômeno do parto e controle da dor. É considerado um instrumento de importância fundamental no diagnóstico dos desvios da normalidade, durante o trabalho de parto.

a) Cartão do pré-natal; b) Partograma

c) Kristeler d) Prontuário e) Ultrassonografia

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