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Desde o início, buscamos evidenciar em nosso estudo a circularidade cultural do mito inesiano. Todavia, conforme estabelecido anteriormente, não optamos por discutir o mito. Para nós, Inês como mito é condição sine qua non. Fortuna crítica de estudos acerca do mito há me grande quantidade. Assim como há larga fortuna crítica sobre Inês de Castro na História e na literatura, conforme assegura Maria Leonor Machado de Sousa, também tomada em nosso estudo como referencial teórico.

O que buscarmos evidenciar, principalmente nessa pesquisa, através de seis romances, é Inês como personagem no romance histórico contemporâneo. Acreditamos ter sido, de certo modo, uma escolha de

corpus bastante alargada. Inicialmente, a proposta desse trabalho era a

análise da imagem de Inês em apenas três desses romances, publicados na mesma época – Adivinhas de Pedro e Inês, Memória de Inês de Castro e Inês

de Portugal – pois percebemos que os autores Agustina Bessa-Luís e João

Aguiar encaminhavam-se para a elaboração de uma personagem bem diferente daquela que em outros textos cativa o leitor, enquanto António Cândido Franco buscava uma aura mística para Inês, que tivesse menos de vítima e mais de deusa ou anjo.

Ao atentarmos para as modificações pelas quais o romance histórico passou, ficou-nos claro que essa nova forma de a ficção reelaborar o discurso histórico teve grande contribuição no modo como os autores trataram o tema. Embora, reconhecidamente, todos tenham estabelecido relações com as crônicas historiográficas e com textos canônicos sobre o tema, todos se valem da liberdade ficcional para atribuírem novos elementos aos romances, ou dar nova roupagem a elementos já trabalhados e menos enfatizados. Mas, convém ressaltarmos, o mito continuaria sendo alimentado ainda que não fosse pelo romance. Contudo, acreditamos, e por

isso tomamos o romance como corpus dessa tese, que é o gênero romanesco aquele que melhor arcabouço se configura para as ações das tramas do imaginário do mito de Inês.

Aliás, no sentido do que aqui tratamos quanto ao gênero romanesco, soam-nos muito exatas as palavras de Milan Kundera sobre este:

O romance acompanha o homem constante e fielmente desde o princípio dos tempos modernos. A “paixão de conhecer”(aquela que Husserl considera a essência da espiritualidade européia) se apossou dele então, para que ele perscrute a vida concreta do homem e a proteja contra o “esquecimento do ser”; para que ele mantenha “o mundo da vida” sob uma iluminação perpétua (KUNDERA, 2009, p. 13).

Na coletânea de ensaios A arte do romance (2009), esse é um dos principais pontos de vista de Kundera, e por isso, mais adiante, após a afirmação que transcrevemos acima, ele lança, depois de falar da importância do romance para a Europa, a pergunta que escolhemos como epigrafe do capítulo I, deste estudo, por se tratar de uma indagação fruto desse pensamento desenvolvido pelo autor, no ensaio intitulado A herança

depreciada de Cervantes.

No que concerne especificamente ao romance inesiano, pensamos que, se agora é esse o gênero que mais tem apresentado contribuição à literatura, reforçando o mito do amor para além da morte, é que, possivelmente, as mudanças ocorridas tenham proporcionado uma maior adesão para a escrita romanesca. Assim nosso estudo buscou os meandros para observarmos nos romances inesianos aqui abordados as reflexões sobre literatura e ideologia, ficção e História.

Se, de modo geral, podemos afirmar que, para Agustina, Inês nada tem de ingênua; e que no romance de João Aguiar Inês é uma mulher ambiciosa, joguete nas mãos de seus irmãos; se, para António Cândido Franco, em seus dois romances, ela é a deusa, a mulher mística, pueril e frágil; se, para Seomara da Veiga Ferreira, é uma Isolda portuguesa transfigurada em memória; e, para Luís Rosa, é o motivo da loucura de

Pedro, é porque a ficção permite que a personagem seja complexa, pois o motivo histórico possibilita variadas versões do fato.

Afirmarmos que Inês é mito e que continua a render teatro, prosa e poesia após mais de seis séculos de sua morte, isto era a parte previsível de nosso estudo. Mas constatarmos as variadas imagens que a ficção criou para Pedro, colocando-o num plano também de protagonista e que vai, tanto da figura do herói cavalheiresco como ao vingador sanguinário, isto foi o inovador que estas obras apresentaram. Essa é a inovação do romance histórico.

Para mais, pudemos observar a grande teia das grandes ligações e relações intertextuais que se estabelecem entre diversas obras; tanto obras contemporâneas entre si, como entre textos literários de diversos períodos. Mais em Portugal, obviamente, que no Brasil, também pudemos constatar um crescente de estudos sobre a literatura inesiana, o que afirma a condição desse mito como muito mais que um simples mito. Inês de Castro não está no patamar de um D. Juan, um Elvis Presley. É um mito que, embora esteja configurada como Isolda ou Heloísa, transcende-as, pois do modo como o mito de Inês está assentado na cultura e na literatura portuguesa, torna-se um patrimônio imaterial e é tomada como uma das riquezas da nação, tanto no plano histórico, como no lendário.

Tudo isso foi muito bem literarizado por Herberto Helder (2001): “D. Inês tomou conta de nossas almas. Liberta-se do casulo carnal, transforma-se em luz, em labareda, em nascente viva. Entra nas vozes, nos lugares. Nada é tão incorruptível como a sua morte” (p. 121). E não há melhor voz para dar finalização a esse tema, pois foi essa “incorruptível morte” que tornou Inês um mito. Um mito que agora tem duas faces no romance histórico contemporâneo: Pedro e Inês.

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