• Nenhum resultado encontrado

Este trabalho procurou descrever e analisar como o atendimento interdisciplinar/humanizado da pessoa com deficiência física adquirida vem sendo percebido pelo profissional fisioterapeuta pós-graduando atuante no ambiente de UTI, levando em consideração a experiência pessoal do fisioterapeuta e as informações adquiridas no decorrer de sua formação acadêmica. Além disso, para o grupo iniciante, procurou estimular a reflexão sobre suas ações, bem como implementar medidas humanizadoras no âmbito assistencial através da educação, promovendo assim a sensibilização e preparação adequada destes profissionais.

Verifica-se a importância do envolvimento do fisioterapeuta neste tema, uma vez que a fisioterapia é um campo de atuação profissional que visa também intervir na vida do paciente com deficiência física facilitando seu retorno à vida cotidiana.

Os resultados demonstraram que os fisioterapeutas não estão informados e atualizados sobre temas que fogem da área técnica e que se referem à vida e participação social da pessoa com deficiência. O aprofundamento das teorias científicas corporais, quer de estrutura como de função, minimizam o aprofundamento nas questões sociais na amplitude que abarca o paciente: a família, o conhecimento da legislação,questões emocionais e psíquicas tão importantes no momento da perda e da aquisição da deficiência física.

O estudo mostra que os próprios alunos fisioterapeutas pouco discutem entre si sobre o tema, não se preocupam em buscar ou aprofundar o conhecimento e necessitam de maior clareza sobre o assunto para que possam atuar com interdisciplinaridade e humanização. A busca de conhecimento de outras áreas fortalece a postura profissional demonstrando, ao paciente e à sua família, competência e confiança, alargando o lastro de credibilidade à profissão de fisioterapeuta. Incluindo-se aqui seu papel na equipe interdisciplinar.

Os encontros temáticos foram ministrados por competente equipe multiprofissional, com o intuito de formalizar conceitos e transmitir informações a respeito de deficiência, interdisciplinaridade e humanização, possibilitando, desse modo, que a instituição passe a buscar suas próprias soluções e a trilhar caminhos para a humanização do atendimento prestado à população. Além disso, para os alunos, o encontro temático pareceu constituir-se na oportunidade de resgatar o verdadeiro sentido de sua prática, o valor do seu trabalho e do trabalhar em equipe e

a busca pelo aprimoramento das relações que estabelecem entre si, com os pacientes, de modo que seja valorizada a dimensão humana e subjetiva de todos os envolvidos.

É necessário humanizar as práticas em saúde diante do acelerado processo de desenvolvimento tecnológico nesta área, em que a singularidade do paciente ficou em segundo plano, a doença passou a ser objeto do saber reconhecido cientificamente e a assistência se desumanizou principalmente no atendimento e nas condições de trabalho, dificultando as relações humanas, tornando-as objetivas e individualistas (GALLIAN, 2000).

A humanização constitui um processo que visa à transformação da cultura institucional propondo métodos para ações de atenção à saúde e de gestão de serviços (RIOS, 2009). As condições em que se encontram grande parte dos serviços de saúde nos mostra que é necessário que se reformule as práticas cotidianas de gestão e de atenção à saúde, substituindo culturas institucionais, ainda muito disseminadas entre nós, que tendem, infelizmente, a não valorizar as pessoas que utilizam os serviços de saúde e torna a humanização uma “lenda”, como um aluno mencionou.

A interdisciplinaridade equivale à necessidade de superar a visão fragmentada da produção de conhecimento e de articular as inúmeras partes que compõem os conhecimentos da humanidade. “Busca-se estabelecer o sentido de unidade, de um todo na diversidade, mediante uma visão de conjunto, permitindo ao homem tornar significativas as informações desarticuladas” (GARRUTTI, 2004, p. 189).

O fisioterapeuta é um profissional que está cada vez mais presente na equipe multiprofissional e, como todos os outros membros da equipe, precisa de aprimoramento e educação continuada para fazer frente ao avanço da exigência do mercado de trabalho, conciliando competência técnica e tecnológica com a competência ética e relacional em seu modo de atuar.

Ao refletirem sobre as condições e relações de trabalho e o seu modo de atuar, os profissionais de saúde podem inserir-se de maneira crítica e consciente na realidade, assumindo o papel de sujeitos e agentes de transformação. Ressalta-se a necessidade deste processo ser interdisciplinar e humanizado, pois suas práticas são entendidas como promotoras de mudanças estruturais, gerando reciprocidade,

enriquecimento mútuo, com tendência à horizontalização das relações de poder entre os campos envolvidos.

Frente ao resultado positivo em relação aos encontros temáticos, surge a necessidade de implementá-los como proposta interventiva com mais intensidade, sendo usado como agente de transformação no processo de humanização, acrescentando o respeito à singularidade do profissional e do paciente, em busca da melhoria no atendimento.

Esta preocupação deve ser direcionada tanto aos hospitais privados como públicos, em respeito à pessoa humana. Políticas públicas de humanização da atenção à saúde vêm sendo consolidadas nos últimos anos e devemos considerar que, para melhor atingir seus objetivos, devam se orientar pelo denominado princípio da humanidade, pelo qual o homem deve ser considerado como o centro da ação ética. Ação eticamente adequada deve considerar o homem como um fim em si mesmo, e não somente como um meio de satisfação dos interesses das diversas forças atuantes na atenção em saúde, independente de seu poder econômico.

Vale lembrar que muito da não possibilidade de uma atuação e prática da proposta de humanização se dá pela má condição e atenção dada à saúde pelos nossos governantes, não só no que se refere às questões estruturais, mas de aplicação de verbas, salários e respeito ao cidadão. Este ônus é de todos nós e deve ser partilhado para reflexão, não visto apenas como crítica que os trabalhos acadêmicos podem apontar.

Os resultados desta pesquisa trazem também alguns fatores que podem interferir na concretização deste atendimento mais interdisciplinar e humanizado. A partir de questões aqui levantadas, ressalta-se a importância de maior número de pesquisa e produção científica na busca de melhor formação do fisioterapeuta e que possam ser realizadas com o primordial objetivo de colocar a pessoa com deficiência física adquirida e atendimento interdisciplinar/humanizado em primeiro plano.

REFERÊNCIAS

ALVES, M.; RAMOS, F. R. S.; PENNA, C. M. M. O trabalho interdisciplinar: aproximações possíveis na visão de enfermeiras de uma unidade de emergência. Texto & Contexto - Enfermagem, Florianópolis, v. 14, n. 3, p. 323-331, 2005.

AMIRALIAN, M. L. T. et al. Conceituando deficiência. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 97-103, 2000.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977. 226p.

BAZON, F. V. M.; CAMPANELLI, E. A.; ASSIS, S. M. B. A importância da humanização profissional no diagnóstico das deficiências. Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 89-99, 2004.

BEEKEN, J. E. Body Image changes in Plegia. Journal of Neurosurgical Nursing, Chicago, v. 10, n. 1, p. 20-22, 1978.

BETTINELLI, L. A. Demonstrando consciência solidária nas relações do cuidado hospitalar – fazendo emergir o sentido da vida. 2001. 367f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2001.

BENEVIDES, R. P.; PASSOS, E. A humanização como dimensão pública das políticas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 3, n. 10, p.561- 571, 2005.

BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. 200p.

BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em Educação: fundamentos, métodos e técnicas. In: ________. (Org.). Investigação qualitativa em educação. Portugal: Porto Editora, 1994, p. 15-80.

BRASIL. Decreto-lei nº 938, de 13 de 1969. Provê sobre as profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, e dá outras providências. Diário Oficial da

União, Brasília, DF, 1969. Disponível em:

http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/126018/decreto-lei-938-69#art2 Acesso em: 1

set. 2011.

BRASIL. Decreto-lei n° 3298, de 1999. Regulamenta a Lei n°7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1999. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm Acesso em: 5 out. 2011.

BRASIL. Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar-PNHAH. 2001. Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. Brasília, DF, 2001. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnhah01.pdf Acesso em: 4 fev. 2012.

CASTRO, S. S. et al. Deficiência visual, auditiva e física: prevalência e fatores associados em estudo de base populacional. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 8, p. 1773-1782, 2008.

CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL-COFFITO. Resolução nº. 08, de 1978, Aprova as Normas para habilitação ao exercício das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1978. Disponível em:

http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=935&psecao=9 Acesso em:

4 fev. 2012.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - CNE/CES. Resolução nº 4, de 2002. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em fisioterapia. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES042002.pdf Acesso em: 4 fev. 2012.

COSTA, V. A. Diferença, desvio, preconceito e estigma: a questão da

deficiência. p. 1-13, 2000. Disponível em:

http://www.asdef.com.br/innova/assets/artigos/historia011.pdf Acesso em: 28 mai.

2012.

FAZENDA, I. C. A. Dicionário em construção: interdisciplinaridade. 2. Ed. São Paulo: Cortes, 2002. 272p.

FECHIO, M. B. et al. A repercussão da lesão medular na identidade do sujeito. Acta Fisiátrica, São Paulo, v. 1, n. 16, p. 38-42, 2009.

FORTES, P. A. C.; ZOBOLI, E. L. C. P. Bioética e saúde pública: entre o individual e o coletivo. In: ________. (Org). Bioética e saúde pública. São Paulo: Loyola, 2003, p. 11- 24.

GALA, M. F.; TELLES, S. C. R.; SILVA, M. J. P. Ocorrência e significado do toque entre profissionais de enfermagem e pacientes de uma UTI e Unidade Semi- Intensiva cirúrgica. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 37, n. 1, p. 52-61, 2003.

GALLIAN, D. M. C. A (re)humanização da medicina. Psiquiatria na Prática Médica, São Paulo, v. 33, n. 2, p. 5-8, 2000.

GARCIA, M. A. A. et al. A interdisciplinaridade necessária à educação médica. Revista Brasileira de Educação Médica, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 147-155; 2007. GARRUTTI, É. A. A interdisciplinaridade como forma de superar a fragmentação do conhecimento. Revista de Iniciação Científica da FFC, Marília, v. 4, n. 2, p. 187- 197, 2004.

GIORDANI, A. T. Humanização da saúde e do cuidado. São Paulo: Editora Difusão, 2008. 192p.

GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1988. 158p.

GORMAN, C.; KENNEDY, P.; HAMILTON; L. R. Alterations in self-perceptions following childhood onset of spinal cord injury. Spinal Cord, Vancouver, v. 36, n. 3, p. 181-185, 1998.

HOGA, L. A. K. A dimensão subjetiva do profissional na humanização da assistência à saúde: uma reflexão. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 13-20, 2004.

LE BRETON, D. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. Campinas: Papirus, 2003. 240p.

LEITE, M. A.; VILA, V. S. C. Dificuldades vivenciadas pela equipe multiprofissional na unidade de terapia intensiva. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Goiás, v. 13, n. 2, p. 145-50, 2005.

LEMOS, R. C. A.; ROSSI, L. A. O significado cultural atribuído ao centro de terapia intensiva por clientes e seus familiares: um elo entre a beira do abismo e a liberdade. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 10, n. 3, p. 137-144, 2002.

LIANZA S.; SPOSITO, M. M. M. Reabilitação: a locomoção em pacientes com lesão medular. São Paulo: Sarvier; 1994. 124p.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 2008. 99p.

MACEDO, P. C. M. Deficiência física congênita e Saúde Mental. Revista da SBPH, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 127-139, 2008.

MACEDO, S. P. et al. Avaliação dos aspectos psicológicos de pacientes portadores de lesão medular. Medicina Reabilitação, São Paulo, v. 40, n. 6, p. 11-15, 1995. MACIEL, M. R. C. Portadores de deficiência: a questão da inclusão social. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v.14, n.2, p. 51-56, 2000.

MARIN, L.; QUEIROZ, M. S. A atualidade dos acidentes de trânsito na era da velocidade: uma visão geral. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 7-21, 2000.

MARTINS, J. A.; BARSAGLINI, R. Aparecida. Aspectos da identidade na experiência da deficiência física: um olhar socioantropológico. Interface: comunicação, saúde, educação, Botucatu, v. 15, n. 36, p. 109-122, 2011.

MAZZOTTA, M. J. S. Fundamentos da Educação Especial. São Paulo, Pioneira, 1982. 137p.

MERRIAM, S. B. Case study research in education: a qualitative approach. San Francisco: Jossey-Bass. 1988. 226p.

MORTON, P. G. et al. Cuidados críticos de enfermagem: uma abordagem holística. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara e koogan, 2007. 1464p.

NOZAWA, E. et al. Perfil dos fisioterapeutas brasileiros que atuam em unidades de terapia intensiva. Fisioterapia Pesquisa, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 177-182, 2008. OLIVEIRA, C. A. H. S. A centralidade do estágio supervisionado na formação profissional em Serviço Social. 2003. 178f. Tese (Doutorado em Serviço Social) - Faculdade de História, Direito e Serviço Social, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Franca, 2003.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE-OMS. CIDID: Salud para todos en el año 2000: estrategias. Washington, OMS, 1980.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE-OMS. CID-10: Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. 8. ed. São Paulo: Edusp, 2000.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE-OMS. CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. São Paulo: Edusp; 2003.

PEREIRA, C. S.; DEL PRETTE, A.; DEL PRETTE, Z. A. P. Habilidades sociais de trabalhadores com e sem deficiência física. Psicologia Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 25, n. 3, p. 339-346, 2009.

PESSINI, L.; BERTACHINI, L. Encanto e Responsabilidade No Cuidado Da Vida: lidando com desafios éticos em situações críticas e de final de vida. São Paulo: Edições Paulinas, 2011. 374p.

PINHO, L. B.; SANTOS, S. M. A. Dialética do cuidado humanizado na UTI: contradições entre o discurso e a prática profissional do enfermeiro. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 42, p. 1, p. 66-72, 2008.

PINHO, M. C. G. Trabalho em equipe de saúde: limites e possibilidades de atuação eficaz. Ciência & Cognição, Rio de Janeiro, v. 08, p.68-87, 2006.

RICHARDSON, R. J. et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo, Editora Atlas, 1985. 334p.

RIOS, I. C. Caminhos da humanização na saúde: prática e reflexão. São Paulo: Áurea Editora, 2009. 179p.

ROLIM, K. M. C. Atenção humanizada na unidade neonatal. In: MEZZOMO, A. A. (Org.). Fundamentos da humanização hospitalar: uma visão multiprofissional. São Paulo: Loyola, 2003. 293p.

SAAR, S. R. C.; TREVIZAN, M. A. Papéis profissionais de uma equipe de saúde: visão de seus integrantes. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Goiás, v. 15, n. 1, p. 1-17, 2007.

SAETA, B. R. P. O contexto social e a deficiência. Psicologia: Teoria e Prática. São Paulo, v. 1, n. 1, p. 51-55, 1999.

SAETA, B. R. P.; NASCIMENTO, M. L. B. P. (Org.). Inclusão e exclusão: múltiplos contornos da educação brasileira. São Paulo, Expressão & Arte, 2006. 175p.

SAMPAIO, R. F.; LUZ, M. T. Funcionalidade e incapacidade humana: explorando o escopo da classificação internacional da Organização Mundial da Saúde. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 3, p. 475-483, 2009.

SANTANA, F. Cuidados paliativos: diretrizes, humanização e alívio de sintomas. São Paulo: Editora Atheneu, 2011. 688p.

SANTOS, L. A. A reabilitação e o fisioterapeuta: formação profissional. Caderno de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 29- 41, 2002.

SARMENTO, G. J. V. O ABC da fisioterapia respiratória. São Paulo: Editora Manole, 2009. 554p.

SHONTZ, F. C. Body Image and Physical Disability. In: CASH, T. F.; PRUZINSKY, T. Body Images: development, deviance, and change. New York: The Guildford Press, 1990. p. 149-169.

SILVA, L. C. A. A reinvenção da sexualidade masculina na paraplegia adquirida. 2004. 299f. Tese (Doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.

SILVA, I. D.; SILVEIRA, M. F. A.; A humanização e a formação do profissional em fisioterapia. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, p.1535-1546, 2011. Suplemento 1. SUMIYA, A.; JEOLÁS. L. S; Processos de mudança na formação do fisioterapeuta: as transições curriculares e seus desafios. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, Maringá, v. 32, n. 1, p.47-53, 2010.

TEIXEIRA, A. M.; GUIMARAES, L. Vida revirada: deficiência adquirida na fase adulta produtiva. Revista Mal-Estar Subjetividade, Fortaleza, v. 6, n.1, p. 182-200, 2006. TOSTA, R. M. Do multiprofissional ao interdisciplinar nas equipes hospitalares: uma reflexão a partir da psicossomática winnicottiana. Boletim Academia Paulista de Psicologia, São Paulo, v. 26, n.3, p. 61-73, 2006.

ANEXO A – Modelo do termo de consentimento livre e esclarecido Sujeito de Pesquisa

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO SUJEITO DE PESQUISA

Gostaríamos de convidá-lo a participar do projeto de pesquisa “Interdisciplinaridade e

Humanização: o Fisioterapeuta no atendimento à Pessoa com Deficiência Física Adquirida no ambiente de Unidade de Terapia Intensiva” que se propõe a investigar a interdisciplinaridade/humanização segundo a percepção do fisioterapeuta pós-graduando no atendimento à pessoa com deficiência física adquirida em ambiente de unidade de terapia intensiva. Os dados para o estudo serão coletados através da aplicação de um questionário simples aos fisioterapeutas que atendem essas pessoas. Os instrumentos de avaliação serão aplicados pelo Pesquisador Responsável e tanto os instrumentos de coleta de dados quanto o contato interpessoal oferecem riscos mínimos aos participantes.

Em qualquer etapa do estudo você terá acesso ao Pesquisador Responsável para o esclarecimento de eventuais dúvidas (no endereço abaixo), e terá o direito de retirar-se do estudo a qualquer momento, sem qualquer penalidade ou prejuízo. As informações coletadas serão analisadas em conjunto com a de outros participantes e será garantido o sigilo, a privacidade e a confidencialidade das questões respondidas, sendo resguardado o nome dos participantes (apenas o Pesquisador Responsável terá acesso a essa informação), bem como a identificação do local da coleta de dados.

Caso você tenha alguma consideração ou dúvida sobre os aspectos éticos da pesquisa, poderá entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Presbiteriana Mackenzie - Rua da Consolação, 896 - Ed. João Calvino - 8° andar.

Desde já agradecemos a sua colaboração.

Declaro que li e entendi os objetivos deste estudo, e que as dúvidas que tive foram esclarecidas pelo Pesquisador Responsável. Estou ciente que a participação é voluntária, e que, a qualquer momento tenho o direito de obter outros esclarecimentos sobre a pesquisa e de retirar-me da mesma, sem qualquer penalidade ou prejuízo.

Nome do Sujeito de Pesquisa: _________________________________________________ Assinatura Sujeito de Pesquisa: ________________________________________________

Declaro que expliquei ao Sujeito de Pesquisa os procedimentos a serem realizados neste estudo, seus eventuais riscos/desconfortos, possibilidade de retirar-se da pesquisa sem qualquer penalidade ou prejuízo, assim como esclareci as dúvidas apresentadas assim como esclareci as dúvidas apresentadas.

São Paulo,____ de _________ de ______ .

______________________________________ ___________________________ Nome e assinatura do Pesquisador Responsável Nome e assinatura do Orientador

Renata dos Santos Francisco Profª Drª Beatriz Regina Pereira Saeta Universidade Presbiteriana Mackenzie

Endereço: Rua da Consolação, 896 Tel: 2114.8179 beatriz.regina@mackenzie.br

ANEXO B – Modelo do termo de consentimento livre e esclarecido Instituição

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO INSTITUIÇÃO

Gostaríamos de convidar a sua Instituição a participar do projeto de pesquisa “Interdisciplinaridade e Humanização: o Fisioterapeuta no atendimento à Pessoa com

Deficiência Física Adquirida no ambiente de Unidade de Terapia Intensiva” que se propõe a investigar a interdisciplinaridade/humanização segundo a percepção do fisioterapeuta pós- graduando no atendimento à pessoa com deficiência física adquirida em ambiente de unidade de terapia intensiva. Os dados para o estudo serão coletados através do preenchimento de um questionário. Os instrumentos de avaliação serão aplicados pelo Pesquisador Responsável e tanto os instrumentos de coleta de dados quanto o contato interpessoal oferecem riscos mínimos aos participantes.

Em qualquer etapa do estudo os participantes e a Instituição terão acesso ao Pesquisador Responsável para o esclarecimento de eventuais dúvidas (no endereço abaixo), e terão o direito de retirar-se do estudo a qualquer momento, sem qualquer penalidade ou prejuízo. As informações coletadas serão analisadas em conjunto com a de outros participantes e será garantido o sigilo, a privacidade e a confidencialidade das questões respondidas, sendo resguardado o nome dos participantes (apenas o Pesquisador Responsável terá acesso a essa informação), bem como a identificação do local da coleta de dados.

Caso a Instituição tenha alguma consideração ou dúvida sobre os aspectos éticos da pesquisa, poderá entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Presbiteriana Mackenzie - Rua da Consolação, 896 - Ed. João Calvino - 8° andar.

Assim, considerando-se o exposto, solicitamos o consentimento desta Instituição para o contato com os Sujeitos de Pesquisa.

Desde já agradecemos a sua colaboração.

Declaro que li e entendi os objetivos deste estudo, e que as dúvidas que tive foram esclarecidas pelo Pesquisador Responsável. Estou ciente que a participação da Instituição e dos Sujeitos de Pesquisa é voluntária, e que, a qualquer momento ambos tem o direito de obter outros esclarecimentos sobre a pesquisa e de retirar-se da mesma, sem qualquer penalidade ou prejuízo. Nome do Representante Legal da Instituição: _____________________________________ Assinatura do Representante Legal da Instituição: __________________________________

Declaro que expliquei ao Responsável pela Instituição os procedimentos a serem realizados neste estudo, seus eventuais riscos/desconfortos, possibilidade de retirar-se da pesquisa sem qualquer penalidade ou prejuízo, assim como esclareci as dúvidas apresentadas.

São Paulo, ____ de ______________ de _______.

_____________________________________ ________________________________ Nome e assinatura do Pesquisador Responsável Nome e assinatura do Orientador Renata dos Santos Francisco Profª Drª Beatriz Regina Pereira Saeta

Universidade Presbiteriana Mackenzie Endereço: Rua da Consolação, 896 Tel: 2114.8179 beatriz.regina@mackenzie.br

ANEXO C – Modelo do Questionário A

Questionário A

Tempo de formação_______________ Sexo: _______ Idade: _______

Experiência prévia em UTI? ( ) Não ( )Sim. Quanto tempo? __________ 1. O que é deficiência física? Cite as formas.

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 2. O que é deficiência física adquirida?

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 3. Como fisioterapeuta, o que você entende por atendimento técnico/humanizado ao paciente com deficiência física adquirida na UTI?

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 4. O que você entende por trabalho interdisciplinar/humanizado entre os profissionais que atuam em UTI em benefício do paciente?

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 5. Quais mecanismos você utiliza para proporcionar atendimento humanizado à pessoa com deficiência recém-adquirida?

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ _______________________________________________________

6. Se você tivesse tido a oportunidade de participar de encontros temáticos envolvendo os assuntos acima abordados, sua atuação técnico/humanizada teria sido mais prontamente aperfeiçoada?

( ) Sim ( ) Não

7. Durante seu curso de especialização com atendimento em UTI, você procurou aprofundar seus conhecimentos sobre atendimento profissional/humanizado? ( ) Sim ( ) Não Como: _____________________________________

Pesquisa: “Interdisciplinaridade e humanização: o fisioterapeuta no atendimento à pessoa com deficiência física adquirida em ambiente de UTI”

ANEXO D – Modelo do Questionário B

Questionário B

Tempo de formação_____________ Sexo: ____________ Idade: __________ Experiência prévia em UTI? ( ) Não ( )Sim. Quanto tempo? __________

Documentos relacionados