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CAPÍTULO 4 – Materialização das Medidas de Gestão Democrática na

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo principal desta dissertação foi analisar a atuação dos Conselhos Escolares enquanto instância participativa e elemento principal da política educacional implantada pela Secretaria de Educação de Olinda, a partir da análise dessas políticas e do discurso dos atores envolvidos nesse processo.

Nos capítulos iniciais, discutimos o papel que o Estado assumiu a partir das reformas educativas e da promulgação da Constituição de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, ao iniciar um processo de formulação de políticas educacionais voltadas para a garantia de acesso e permanência na escola, bem como a de propostas educativas que visavam à garantia da qualidade do ensino.

Inicialmente, ressaltamos o papel que essas políticas têm assumido ao serem norteadas pelo princípio da administração escolar colegiada, baseadas em perspectivas como a tomada coletiva de decisão e participação cidadã, com uma nova postura e organização do trabalho na escola tendo sempre como pressuposto a gestão democrática da educação.

Assim, procuramos reconstituir, com base em categorias como participação e gestão democrática, o processo de implementação dessas políticas no município de Olinda a partir da análise dos Conselhos Escolares, que aqui foram tomados enquanto espaço de debate e instrumento para melhoria da qualidade do ensino.

Nesse sentido, esse estudo se insere na mesma perspectiva de diversos pesquisadores (BARROSO, 1996; GADOTTI, 1997; PARO, 2002; WERLE, 2003; HORA, 2007) que têm destacado a importância de processos de democratização da Gestão das Escolas.

Ao iniciarmos a pesquisa, constatamos que o Município de Olinda apresenta característica marcadamente progressista e, mesmo durante o Regime Militar, já sinalizava para iniciativas democráticas durante a primeira Gestão de Germano Coelho (1981-1984. Além disso, a pesquisa do município nos revela que a busca por um ideário democrático já estava presente na sua história política, já que sua população elegeu, na maioria das vezes, partidos de esquerda para prefeitura municipal.

No período analisado por essa pesquisa, que compreende um recorte feito durante a segunda Gestão da Prefeita Luciana Santos (2005-2008), a Secretaria de Educação de Olinda implantou 44 Conselhos Escolares que foram instituídos e, no momento da pesquisa, se encontravam em pleno funcionamento, o que corresponde a cem porcento (100%) das escolas da rede com órgãos colegiados atuantes.

Como discutido anteriormente, essas iniciativas de democratização da escola pública são bandeiras de luta da esquerda brasileira, que durante muitos anos clamou pela participação popular nos processos decisórios e na definição das políticas públicas.

A discussão teórica nos permitiu compreender que a participação e a instituição de órgãos colegiados têm influenciado decisivamente para melhoria da qualidade do desempenho dos alunos (GOMES, 1999).

É justamente a partir dessas referências, que fizemos a opção pela análise do processo de democratização da gestão das escolas no Município de Olinda, tomando por base os Conselhos Escolares e a forma como essa política tem se materializado no interior de diferentes escolas.

Constatamos, nas duas escolas investigadas, a presença de Conselhos Escolares atuantes, onde todos os segmentos estão sendo representados e reúnem-se frequentemente. O que parece divergir entre as Escolas “A” e “B” refere-se muito mais ao conteúdo dessas

reuniões, aos temas que são abordados e à relevância dada a diferentes aspectos do trabalho escolar.

A partir da análise das entrevistas, percebemos no interior do Conselho da Escola “A” a presença de membros muito mais participativos e, principalmente, envolvidos com o processo de ensino aprendizagem. Fato que se tornou claro especialmente ao investigarmos membros dos segmentos da comunidade como representantes de pais, alunos e comunidade.

Percebemos que a comunidade da Escola “A” mostrou-se participativa na medida em que interage criticamente através do Conselho Escolar, sugerindo e debatendo a respeito das decisões políticas e pedagógicas, discutindo a distribuição de recursos e na gestão e fiscalização de todas as iniciativas tomadas no interior da escola, o que caracteriza um espaço permanente de debate e de democratização do espaço público. Compreendemos também que essa característica participativa e atuante é determinante na garantia da melhoria dos índices educacionais.

Nesse sentido, afirmamos que a gestão democrática do ensino está fundamentada em interesses comunitários, já que na escola estudada percebemos a garantia de autonomia na tomada de decisões e participação, principalmente de membros da comunidade que anteriormente eram alijados desse processo e que hoje participam ativamente da tomada de decisões.

A comunidade da Escola “A” demonstra que conseguiu ultrapassar os limites do Conselho Escolar, ao instituir uma organização de seus atores que interagem coletivamente garantindo ao mesmo tempo liberdade individual e respeito pelo aspecto coletivo.

Compreendemos que é justamente esse “empoderamento” da escola por parte dos atores nela envolvidos que garante a melhoria da qualidade do ensino, na medida em que

mobiliza a comunidade escolar e a comunidade do entorno à escola a responsabilizar-se pela instituição pública e pelo ensino que nela é oferecido.

A presença constante dos pais e da comunidade na escola exemplifica o sentido de participação presente nela que, nesse caso, vai além da simples fiscalização da aplicação de recursos e atua principalmente na questão da orientação e apoio ao trabalho pedagógico.

No caso da Escola “B”, o Conselho Escolar apesar de estar instituído e em funcionamento apresenta alguns problemas de gestão como a troca dos representantes dos segmentos de pais e alunos constantemente, por exemplo. Existe uma grande mobilidade entre os representantes do Conselho Escolar que, durante o período da pesquisa, apresentou algumas trocas, inclusive, do presidente do Conselho após a posse.

Além disso, percebemos que mesmo a escola tendo sido projetada dentro de uma ideologia que favoreceria o surgimento de relações mais democráticas, por conta da existência de grande número de projetos interdisciplinares e de uma estrutura física que visava a integração da comunidade na escola, ficou aparente que a existência de uma grande diversidade de projetos a serem administrados pela escola e a grande mobilidade da comunidade na utilização desses instrumentos mostrou-se como grande entrave para a comunidade escolar que, entre outra coisas, alega a dificuldade de negociação com a comunidade para utilização dos espaços.

Outro fato é que a falta de formação dos representantes do Conselho Escolar da Escola “A” que, por desconhecimento das suas normas de organização e do Regimento Interno, elegeram como presidente um funcionário que sequer poderia fazer parte do colegiado na forma de representante.

No que diz respeito à falta de formação continuada, é pertinente destacarmos que apesar das iniciativas da Secretaria de Educação de Olinda no sentido de garantir a formação

dos Conselheiros Escolares estas ainda são insuficientes, haja vista a dificuldade que a maior parte dos conselheiros apresentou com relação ao próprio funcionamento do conselho.

Percebemos ainda, uma heterogeneidade com relação à clientela atendida pelas duas escolas. Além disso, a localização das escolas parece influenciar no grau de participação das comunidades. Na Escola “A”, todos os alunos são moradores da comunidade no entorno da escola que funciona como ponto de encontro e local onde a comunidade se reúne mesmo aos finais de semana. No que se refere à Escola “B”, mais centralizada que a Escola “A”, possui a maior parte de sua clientela oriunda de outras comunidades ou do entorno. Entendemos que a comunidade central contou com uma participação menos intensa nas decisões do colegiado escolar e isso se deve, em parte, ao fato de que nem sempre a escola consegue estabelecer laços muito próximos e uma identidade com essa comunidade a sua volta, justamente porque grande parte de seus alunos vem de lugares distantes para estudar.

Além disso, consideramos relevante ressaltar aqui a questão da apropriação da escola por parte da comunidade, do entendimento de que a instituição pública não é apenas uma prestadora de serviço, mas um espaço público gratuito e que pertence a todos. Por outro lado, a proximidade da escola pode representar uma maior apropriação da escola pela comunidade no sentido mesmo de pertencimento.

Mas, ao mesmo tempo, ao analisarmos as iniciativas do próprio Departamento de Gestão Democrática, constatamos alguns aspectos que funcionam como entrave ao projeto de democratização das escolas da Rede, entre elas:

- Dificuldade de articulação dos Conselhos devido ao seu despreparo e falta de representatividade;

- Dificuldade de comunicação entre o Departamento de Gestão Democrática e os Conselhos; Nas duas escolas investigadas, os conselheiros reiteraram a necessidade de uma

maior integração com o Departamento de Gestão Democrática que, no discurso dos Conselheiros, se torna muito presente apenas durante o processo de eleição dos Conselhos;

- Baixa frequência nas Reuniões Setoriais;

- Ausência de iniciativas que garantam a criação de Organizações Estudantis como o Grêmio Escolar, por exemplo.

Compreendemos, no entanto, que a democratização dos sistemas de ensino e das escolas depende, fundamentalmente, dos processos de aprendizado e de vivência participativa, possibilidades que são efetivadas na base das escolas e não podem ocorrer apenas por decreto. As análises da política educacional municipal nos revelam que mudanças significativas na dinâmica institucional foram efetivadas no sentido de democratizar as relações dentro e fora da escola. Os resultados de nossa pesquisa mostram que a Rede Municipal de Ensino de Olinda realizou significativos avanços no que tange a democratização da gestão das escolas. Têm-se Conselhos Escolares em todas as escolas da Rede de Ensino, possui Conselho Municipal de Educação instituído e atuante, a escolha de dirigentes escolares é realizada de forma democrática através de eleições diretas, realiza Conferências Municipais de Educação, entre outros.

No entanto, essas ações apesar de revelarem avanços no sentido da construção de processos democráticos no município não garantem a consolidação de práticas democráticas entre as diferentes esferas e instâncias participativas.

Nesse sentido, entendemos que a efetivação da democracia depende da articulação entre a esfera política e a sociedade, assim é através da mediação da esfera pública que atores sociais se expressam e orientam a atuação dos agentes e instituições político-administrativas (MOURA; SILVA, 2008).

A garantia de sucesso dessas políticas reside na forma como a articulação entre as esferas desse processo se dá. Na medida em que os atores envolvidos assumem o papel vigilante com relação às políticas escolares e sua implementação, as secretarias de educação devem responsabilizar-se pela garantia de efetiva validação de todo esse processo através de formações continuadas e do sistemático acompanhamento às escolas.

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