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Conforme anunciado no capítulo da problematização, o principal objetivo desta tese foi estudar a motivação para o trabalho dos profissionais de saúde vinculados às Unidades Básicas da rede de saúde do município de Natal (RN), partindo de um contexto e de um referencial teórico que conduziram à elaboração de questões de pesquisa e destas a objetivos mais específicos, intencionando dar conta da problemática evidenciada. Assim, neste capítulo de conclusão, pretende se resgatar esses objetivos para, a partir deles, discorrer sobre os principais resultados encontrados. Também, apresentar se ão as limitações do estudo, além das sugestões que se pretende dar como uma contribuição, principalmente para os gestores e profissionais que fazem parte das UBS’s, mas também para outros pesquisadores que tenham interesse pela temática.

Do contexto de estudo, importa relembrar que o trabalho nas UBS’s requer dos profissionais que nelas trabalham um grande investimento pessoal, na medida em que lidam diretamente e cotidianamente com uma variedade ampla de problemas trazidos pelos usuários. Também, na Secretaria Municipal de Saúde de Natal, órgão responsável pela gestão dessas unidades, diversos problemas identificados vêm contribuindo para fragilização dos compromissos profissionais, para a baixa de rendimento no trabalho e desmotivação dos trabalhadores como um todo. Assim, a própria instituição de saúde, sua estrutura e organização, parecem funcionar como um elemento determinante na motivação de tais profissionais. Importa lembrar ainda que as UBS’s, pensadas para atenção primária ao cidadão, fazem parte de um Sistema mais amplo, que é o Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, as conclusões desta tese envolvem especificamente as UBS’s por terem sido o campo de estudo, mas situando o Sistema como um todo, uma vez que, pela perspectiva adotada para este estudo, os fenômenos não são estudados de forma isolada, mas como estando inter relacionados.

O modelo teórico aplicado, Teoria da Expectativa, é amplamente aceito sobre motivação, tendo se mostrado útil para estudar esse construto tanto neste como nos estudos anteriores, desenvolvidos pelo autor desta tese, com profissionais de saúde em Natal/RN. Aqui não se teve pretensão de testar tal modelo, mas registra se que ele continuou possibilitando a compreensão do processo motivacional. Além disso, cada um dos componentes dessa teoria constituiu um marco para analisar a motivação, o que ficou demonstrado nos capítulos de resultados.

Os resultados obtidos nas entrevistas realizadas com os profissionais de saúde das UBS’s tiveram como propósito servir de mais um caminho para acercar se da realidade destes, a partir da identificação e avaliação de aspectos relacionados à motivação para o trabalho, tendo como base a teoria da expectativa. A união dos resultados obtidos nesta etapa com os da primeira etapa, realizados com a aplicação do IMST, complementaram se como estratégias interdependentes, servindo para compreender a motivação dos profissionais por mais de um prisma, ganhando assim em importância.

Porém, os resultados das entrevistas acrescentam em informação à medida que revelam que aqueles do IMST considerados como aumentando a força motivacional, nas falas de uma parcela de profissionais de saúde, mostram se como restritivos, justificando e demonstrando a importância da utilização de mais de um método de coleta de dados.

O primeiro objetivo traçado para a tese foi identificar a valência atribuída pelos profissionais de saúde das UBS’s aos resultados esperados pelo seu trabalho. Os resultados do estudo desenvolvido com o IMST mostraram que os mais atrativos para os profissionais de saúde são os relacionados ao fator Autoexpressão e Realização Pessoal e ao fator Sobrevivência Pessoal e Familiar, sendo então os que mais contribuem em termos de valência para o aumento da força motivacional dos profissionais de saúde das UBS’s. Por outro lado, os resultados menos atrativos para esses profissionais e, portanto, os que podem contribuir para baixar a força motivacional, são os relacionados à Justiça no Trabalho, seguido por Desgaste e Desumanização.

Outro objetivo foi saber o que os profissionais de saúde esperam com o trabalho que desempenham nas UBS’s. As análises dos dados obtidos com o IMST revelaram que o mais esperado por eles no seu trabalho é oportunidade para sentirem se reconhecidos, expressar sua criatividade, influenciar nas decisões e obter justiça no trabalho, nas formas de assistência pessoal e familiar, sustento, estabilidade e proporcionalidade entre esforço e recompensas econômicas, pois esses são resultados referentes ao fator Autoexpressão e Justiça no Trabalho. E igualmente, esperam no trabalho poder contar com adoção de medidas de segurança e com respeito ao profissional como pessoa, em condições de igualdade, por serem resultados relacionados à Segurança e Dignidade.

Por outro lado, o que os profissionais de saúde das UBS’s menos esperam no seu trabalho é esgotamento, ocuparem se, trabalhar com pressa, desumanizarem se (negando a própria condição humana), receberem recompensas econômicas aquém de seus esforços e exercerem esforços físicos, sendo esses resultados relacionados ao fator Desgaste e Desumanização.

Conclui se, então, que em termos de expectativa, os resultados que mais contribuem para elevar a força motivacional dos profissionais de saúde são os relacionados aos fatores de Autoexpressão e Justiça no Trabalho, Segurança e Dignidade e o fator Responsabilidade; enquanto o que mais contribui para baixar a força motivacional é o fator Desgaste e Desumanização.

Outro objetivo foi saber se os profissionais de saúde das UBS’s percebem seu trabalho como instrumental para alcançar os resultados. A conclusão a que se chegou pelas análises dos dados obtidos com o IMST é de que há quatro níveis distintos de instrumentalidade percebida pelos profissionais de saúde com relação ao trabalho desenvolvido nas UBS’s. Os dois primeiros níveis dizem respeito aos resultados relacionados aos fatores FI1 – Envolvimento e FI4 – Reconhecimento e Independência Econômica, podendo estes serem considerados como os que mais contribuem em termos de instrumentalidade para aumentar a força motivacional. Os dois últimos níveis dizem respeito aos resultados relacionados aos fatores FI3 – Desgaste e Desumanização e FI2 – Justiça no Trabalho, que podem ser considerados como os que mais contribuem para diminuir a força motivacional, sendo este último o que mais contribui.

Em síntese, dos resultados obtidos com o IMST se encontrou que: (1) os mais atrativos para os profissionais de saúde foram os relacionados aos fatores FV1 – Autoexpressão e Realização Pessoal e FV2 – Sobrevivência Pessoal e Familiar, seguidos dos resultados relacionados ao fator FV1 – Justiça no Trabalho; (2) os mais esperados foram os relacionados aos fatores FE1 – Autoexpressão e Justiça no Trabalho e FE2 – Segurança e Dignidade, seguidos pelos resultados relacionados ao fator FE4 Responsabilidade; e (3) os resultados cujo trabalho nas UBS’s era mais percebido como instrumental à sua obtenção, foram os relacionados ao fator FI1 – Envolvimento, seguido pelo fator FI4 – Reconhecimento e Independência Econômica. Assim, foram esses os fatores que mais contribuíram, em termos de valência, expectativa e

instrumentalidade, para o aumento da força motivacional dos profissionais de saúde das UBS’s.

Com base no sentido dado pelos profissionais de saúde aos resultados encontrados com as entrevistas, foi possível, por equivalência, relacioná los com os fatores encontrados com o IMST, demonstrando que os resultados da primeira etapa corroboraram os da segunda, favorecendo uma compreensão mais ampla da motivação dos profissionais de saúde das UBS’s.

Praticamente todos os resultados considerados altos impulsionadores encontram equivalência com os dos fatores apontados pelo IMST, sejam esses de valência, de expectativa ou de instrumentalidade. As exceções ocorrem somente com os resultados Realização e Motivação Individual. Porém, pode se concluir também através dessa equivalência que alguns desses resultados ficaram equiparados aos que, pelas entrevistas, foram considerados restritivos da força motivacional.

Nas entrevistas, Desgaste Físico e Mental também é um resultado considerado como restritivo. Certamente isso é explicado pela realidade das UBS’s no que concerne à falta de materiais e profissionais. Assim, não deve ser nada motivador esperar que no trabalho ocorram problemas físicos e/ou mentais de saúde, assim como perceber que a consecução do trabalho acabe gerando tais consequências.

Somado a isso, falas de profissionais nas entrevistas denunciam um quadro de deterioração do SUS, no qual as UBS’s são apenas uma pequena parcela dessa realidade desmotivadora. E, em função dessa deterioração e da falta de perspectiva de que esse quadro venha a se modificar, também fica implícito, mas muitas vezes explícito nas falas, um desânimo pela perda de esperança, podendo esta ser um sintoma de um mal que vem acometendo cada vez mais os profissionais de saúde, que é a síndrome de

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Sobre Desgaste e Desumanização, as análises realizadas indicaram que apesar dos resultados referentes a esse fator serem pouco valorizados e esperados pelos profissionais de saúde, estes percebem o seu trabalho como responsável por sua obtenção, levando a concluir que é um fator que está impactando negativamente na motivação para o trabalho. Com relação ao fator Justiça no Trabalho, ficou evidente que os profissionais de saúde não percebem o seu esforço no trabalho como responsável por sua obtenção, o que também contribui negativamente para a motivação.

Uma conclusão a que se chegou com relação ao fator Justiça no Trabalho é que este tem se revelado em queda como um alvo a ser alcançado pelos profissionais de saúde, tendo isso se evidenciado nos dois últimos estudos (2001 e 2003) realizados, mas principalmente nesta tese, o que expõe situação que se tornou crônica. Em valência, por exemplo, verificou se claramente que no tempo decorrido entre os dois estudos houve uma queda considerável nesse fator, revelando que os profissionais de saúde não valorizam Justiça no Trabalho da mesma forma. No estudo atual, o escore nesse fator se assemelha ao estudo de 2003, sendo ainda um pouco menor e, apesar das diferenças entre as médias não serem estatisticamente significantes, revela que no tempo decorrido entre os dois estudos houve uma manutenção da percepção dos profissionais de saúde com relação a esse fator, sendo que o ideal era que o escore tivesse aumentado. Desse modo, em nível de valência, esse fator contribui de forma desfavorável à motivação dos profissionais, à medida que pode implicar na sua diminuição.

Essas conclusões ganham em importância quando nos reportamos ao fato de que Justiça no Trabalho, apesar de também ter apresentado em cada estudo uma diminuição na valência, vem se mantendo como um fator com maiores escores de expectativas. Ou seja, os profissionais de saúde têm elevadas expectativas nos resultados referentes à Justiça no Trabalho, ainda valorizam consideravelmente esses resultados, apesar da diminuição na valência, porém a instrumentalidade do trabalho para obtenção desses resultados tem sido cada vez menor.

Quando da equiparação de resultados entre os fatores do IMST considerados como aqueles que mais contribuem para diminuir a força motivacional e os resultados das entrevistas considerados restritivos dessa força, os fatores Desgaste e Desumanização aparecem em valência (FV4), em expectativa (FE3) e em instrumentalidade (FI4), além do fator FI2 – Justiça no Trabalho. Desse modo, os resultados obtidos com as entrevistas corroboram os do IMST, mostrando serem esses os que mais contribuem para diminuir a força motivacional dos profissionais de saúde das UBS’s.

A relevância desses dados é justificada pelo fato de serem estes três elementos (valência, expectativa e instrumentalidade) que juntos compõem, segundo Vroom (1964/1995), a força motivacional para o trabalho. Sendo assim, quanto menor forem os

escores, menor será a força motivacional, apesar de que o contrário também é verdadeiro, ou seja, quanto maior os escores, maior a força motivacional.

No entanto, é preciso lembrar que esses resultados são assim considerados para uma parcela da população, pois há outra parcela para a qual eles são restritivos, o que se expressa nas baixas atribuições em valência, expectativa e instrumentalidade. Assim, se faz necessário que a gestão, tanto da esfera federal, estadual, quanto municipal, perceba a necessidade de um olhar mais atento para esses resultados, no sentido de evitar que com o passar do tempo eles possam se tornar restritivos para todos os profissionais ou para maior parte deles.

Além desses, dois outros objetivos foram traçados para esta tese. Um foi identificar a força motivacional dos profissionais de saúde das UBS’s, e o outro foi saber que fatores são mais determinantes dessa força. Este segundo objetivo foi contemplado anteriormente, à medida que se evidenciaram os resultados que, tanto na etapa realizada com o IMST quanto na realizada com as entrevistas, foram considerados com aqueles que aumentam /ou impulsionam a força motivacional.

Com relação ao primeiro, a aplicação da fórmula proposta por Vroom revelou que a maioria dos profissionais de saúde, da amostra estudada, apresentou força motivacional moderada; uma pequena parcela encontrava se no intervalo de força motivacional mínima; e a outra, um pouco maior, no intervalo de força motivacional máxima. No estudo desenvolvido com profissionais de saúde em Natal no ano de 2003, referido em outros momentos desta tese, a parcela de profissionais com força motivacional moderada era menor, mas a média de força motivacional foi maior, tendo essa diferença se mostrado estatisticamente significante. Além disso, naquele estudo havia um percentual bem mais elevado de profissionais no intervalo de força motivacional superior do que no atual estudo, podendo se concluir ter havido uma queda na sua força motivacional.

Essa queda na força motivacional traduz a percepção dos profissionais de saúde de um contexto em degradação, que se revela na avaliação que fazem da falta de materiais, de equipamentos, de profissionais, de capacitação, de equidade, na falta de plano de carreira, cargos e salários justo e adequado, dentre outros. Traduz também a ingerência das políticas que são/estão postas, relacionadas a estes e outros aspectos relacionados à gestão de recursos humanos do SUS.

Como no estudo atual a força motivacional encontrada foi referente a todos os profissionais de saúde que compuseram a amostra do presente estudo (médicos, enfermeiros, dentistas, técnico de enfermagem, auxiliar de consultório dentário e agente comunitário de saúde), buscou se compreender se tal força se diferencia entre os citados profissionais.

Pela análise das médias encontradas, verificou se que as maiores foram as dos profissionais de nível superior (dentistas, enfermeiros e médicos). Dentre estes, os dentistas apresentaram a maior média de força motivacional, seguidos pelos enfermeiros e médicos. Dentre os profissionais de nível médio (técnico de enfermagem, auxiliar de consultório dentário e agente comunitário de saúde), foram os técnicos de enfermagem que apresentaram a maior média, seguidos pelos auxiliares de consultório dentário e agentes comunitários de saúde. Verificou se existir diferenças significativas entre as médias, mas apenas entre as dos dentistas e dos agentes comunitários de saúde, permitindo concluir que os profissionais de nível superior estão mais motivados para o trabalho do que os profissionais de nível médio, mesmo havendo diferença significativa nas médias de somente duas profissões (dentista e agente comunitário de saúde).

Essas diferenças demonstram a percepção dos profissionais de saúde da realidade que vivenciam, no tocante à falta de equidade entre as profissões, tanto no sentido da remuneração quanto no sentido das atribuições e responsabilidades, ocorrendo não somente entre os diferentes níveis de formação (superior e médio), mas também dentre os mesmos níveis e até mesmo dentre as mesmas categorias profissionais. No contexto da saúde descrito nesta tese, ficou posto haver nas UBS’s, a despeito de todas as esferas do SUS, diferentes regimes de contratação, sendo esse um aspecto avaliado como fonte de insatisfação e desmotivação por parte dos profissionais de saúde.

Comparando a força motivacional dos profissionais de saúde com outras características demográficas (sexo, religião, estado civil e renda familiar), encontrou se que os homens apresentam uma média de força motivacional maior do que as mulheres. Com relação à religião e estado civil, apesar das diferentes médias apresentadas não há diferenças significativas entre estas. Tomando as variáveis sexo, número de filhos, renda familiar, tempo de instituição, instrução dicotomizada (ter nível superior ou não ter nível superior) e ocupação dicotomizada (ser agente comunitário de saúde ou não ser

agente comunitário e saúde) como variáveis antecedentes, aplicou se análise de regressão, objetivando avaliar em que medida predizem a força motivacional . Após execução, a análise excluiu as variáveis sexo, número de filhos, renda familiar, tempo de instituição e ocupação dicotomizada, revelando que estas não predizem a força motivacional dos profissionais de saúde. A única variável que aparece na equação como preditora é instrução dicotomizada.

No entanto, quando analisadas isoladamente, as variáveis renda familiar e ocupação (ser agente comunitário de saúde ou não ser agente comunitário e saúde) se mostram como preditoras da força motivacional. Porém, quando analisadas conjuntamente (análise de regressão múltipla), a variável instrução (ter nível superior ou não ter nível superior) se apresenta novamente a única preditora da força motivacional. Lembra se que são os agentes comunitários de Saúde que se encontram na faixa de renda mais baixa dentre todas as categorias.

Tendo se atendido os objetivos da tese, os resultados e conclusões configuram as atuais características da motivação dos profissionais de saúde das UBS’s e permitem, como síntese, retomar a Figura 1, exposta no capítulo 1 desta tese, apesar daquela retratar uma situação não apenas de profissionais de saúde das UBS’s, responder às interrogações ali expostas, resultando em um novo cenário, conforme mostra a Figura 21.

% 3& Configuração atual da motivação dos profissionais de saúde.

Finalmente, importa destacar alguns aspectos considerados fortes da pesquisa, bem como suas limitações. Um ponto considerado forte é o fato de contribuir para responder às questões deixadas por estudos anteriores realizados com profissionais de saúde sobre motivação, completando um quadro que estava em aberto, conforme exposto na Figura 21. Outro aspecto importante é que seus resultados revelaram esforços que os profissionais de saúde, especificamente os das UBS’s, vêm fazendo no sentido de manterem se motivados para um trabalho que vem sendo desenvolvido em condições materiais e sociogerenciais adversas, com mais perspectivas à deterioração, contrariando projetos, programas e propagandas que pregam e dizem o contrário. E, ainda, o fato de a motivação ter sido estudada a partir de uma perspectiva epistemológica que procurou entendê la como construto multifacetado, articulando métodos e técnicas de análise de dados qualitativas e quantitativas, contribuindo para diminuir cada vez mais a velha cisão entre estas.

Porém, mesmo diante desses pontos fortes, não se pode deixar de evidenciar as limitações desse estudo, que dizem respeito não apenas ao tamanho da amostra final obtida após tabulação do IMST, e a exclusão de categorias profissionais, mas pela

Tempo 1 Significado do trabalho Elevados alvos de justiça no trabalho Percepção de condições de trabalho desfavoráveis Motivação moderada Tempo 2 Significado do trabalho Queda dos alvos de

justiça no trabalho Manutenção da percepção de condições de trabalho desfavoráveis Manutenção da motivação moderada Tempo 3 Predomínio de motivação moderada, mas em queda. Significado do trabalho Nova queda dos alvos

de justiça no trabalho Percepção de condições de trabalho

dificuldade de caracterizar a população do estudo, o que finda por prejudicar o poder de generalização dos resultados, embora não os invalidando.

Outrossim, mesmo diante de tais limitações e do peso que estas possam ter, considera se a importância prática dos resultados deste estudo. Nesse sentido, poderão deles se beneficiar primeiramente a Secretaria Municipal de Saúde, uma vez que foi a partir da iniciativa da secretária de saúde, à época, que este trabalho teve início, principalmente pelo setor de Gestão do Trabalho. Por consequência, os resultados são favoráveis aos diretores das UBS’s, aos sindicatos e aos profissionais de saúde como um todo. Além disso, os resultados podem também ser utilizados por Psicólogos Organizacionais, de modo que suas práticas contribuam para melhorar a motivação e a qualidade de vida dos trabalhadores.

Para os gestores de todas as esferas (municipal, estadual e federal), que por ventura venham a ter acesso a este trabalho, em especial os gestores do município de

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