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Considerações finais: o resgate da urbanidade

Essa dissertação propôs um percurso para discutir a apropriação do espaço público em São Paulo. Em primeiro lugar, procurou-se demonstrar a importância da vida pública na sociedade ocidental. Diante da constatação de que a vida em comunidades é inevitável e que, portanto, o homem teria que experimentar cotidianamente a dolorosa experiência (a constatação de Freud, citada no capítulo um) de se encontrar com outros homens, que papel teria essa convivência?

Vimos que o exercício diário das trocas no espaço público não veio sem traumas, mas que foi essencial para a constituição das instituições humanas, desde a formação da consciência política até as transações comerciais. No meio desse processo de encontro e convivência, como se viu, se desenvolveu a identidade de cada indivíduo, forjada justamente no cotejo entre si e sua sociedade, num equilíbrio entre a vida pública e a vida privada, do qual resultou a própria identidade coletiva.

Este equilíbrio foi rompido no momento em que a sociedade passou a conviver com os valores do capitalismo e secularismo. Diante de novas regras econômicas, diante do fim de um escape comum, o homem urbano passa a ter de buscar em si mesmo as respostas para as indagações essenciais. O narcisismo resultante, a incapacidade de perceber o outro e o mundo que nos cerca, se expressa físicamente nas cidades do século XX no momento em que o privado ganha prevalência sobre o público e os fluxos se sobrepõem aos lugares.

Para embasar a tarefa de reconhecimento do espaço, fundamental para um estudante não-arquiteto, o trabalho fez um desvio para trazer conceitos importantes para o cenário da discussão. Diante da pergunta: “o que é um bom espaço público?”, o que obtivemos, em síntese, foram quatro qualidades, que serviram como referencial ao longo da dissertação, tanto na escolha como na descrição de espaços emblemáticos de convivência:

A primeira é o significado. Espaços públicos que evocam significado para seus freqüentadores são aqueles que se ligam à história da cidade e das pessoas. A segunda é a diversidade; espaços que são usados por pessoas diferentes, em horários diferentes, para fins diferentes tendem a ser mais vitais. A terceira é a orientação,

pela qual os espaços são sentidos pelos seus freqüentadores e localizados em relação ao contexto urbano. Finalmente, há a questão da escala humana, que diz respeito também à capacidade de acolhimento do lugar. Espaços públicos que dialogam com seres humanos, oferecendo segurança, interesse, atratividade, conforto, tendem a propiciar a troca entre pessoas, o encontro.

Estes conceitos permitiram rever parte da história de São Paulo, destacando, numa proposta de periodização, os movimentos que influenciaram a apropriação dos espaços públicos da cidade por seus habitantes.

O que se poderia perguntar nessa conclusão é, afinal, em que medida o embasamento conceitual proposto ajuda a explicar a periodização de São Paulo? E, numa pergunta inversa, em que medida a configuração dos espaços da cidade serve para entender o tipo de sociedade que habita essa cidade e as escolhas que foram feitas ao longo de sua história?

Para responder a isso, vejamos alguns eventos destacados na história da cidade e tentemos relacioná-los aos conceitos expostos.

O primeiro marco importante destacado na periodização de São Paulo é a grande transformação do final do século XIX. Diante do trinômio café – indústria – imigração, vimos como aquele agrupamento de pessoas perde a característica de comunidade, em que havia laços implícitos entre todos os habitantes, e procura se adaptar ao novo contexto: uma cidade em que não só havia muito mais pessoas, mas pessoas de origens geográficas, sociais e culturais diferentes.

Ora, a esse momento histórico corresponde justamente o que foi descrito por Sennet em relação às grandes cidades européias: a incorporação de novos valores econômicos, sociais e culturais, que desestabilizam as relações anteriores. A ruptura com o status quo anterior em São Paulo foi traumática, como vimos. O conflito

começa com a ruptura das bases da sociedade patriarcal, em que antigos

senhores de escravos podem, de um momento para outro, encontrar-se no mesmo espaço público com desconhecidos que falam outra língua e que não os reconhecem imediatamente como autoridades.

Se, nas cidades européias, esse processo veio gradativamente, em São Paulo ele aconteceu em poucos anos, gerando uma necessidade de reação rápida. Seria esse o

momento em que surgiu de fato a urbanidade, o comportamento que permite a convivência pública entre os diferentes? Provavelmente, sim. Afinal, é a partir desse momento que começa a haver relacionamentos cotidianos entre pessoas que não se conhecem, no comércio, nas indústrias, nas praças. Pode-se dizer que daí resultou, provavelmente, um novo código de conduta na cidade.

Houve também outro movimento, que modulou essa urbanidade nascente: a

separação física a partir das moradias e demais usos da cidade. Se na fase da

comunidade escravos e senhores dividiam a mesma casa ou se pessoas em condição social muito diferente podiam habitar lugares muito próximos, no momento em que a cidade cresce, acontece o início do movimento de separação espacial de classes sociais.

Se a separação em bairros já é uma expressão das diferenças sociais, a sua aparência física também explicita essas diferenças. Enquanto os bairros burgueses ganham embelezamentos e melhorias, os bairros operários funcionam sob outras regras e outros investimentos.

Havia, entretanto um ponto de união: o papel simbólico do centro da cidade. Era no centro que se concentrava a maioria dos empregos e era ao centro que convergiam pessoas de todas as classes em busca de trabalho, lazer e compras.

O papel do centro como pólo de atração e articulador da vida urbana decai aos poucos, na medida do crescimento da cidade e da migração de serviços financeiros e comerciais para outras regiões. Paralelamente, enquanto surgem novas centralidades e antigas recuperam importância, a vida da cidade não depende mais só do centro, que sofre com a falta de diversidade de funções e freqüentadores.

O desenho urbano sofre as conseqüências do espraiamento sem fim e também da formulação a partir da prioridade para a circulação do automóvel. Quando os

fluxos se sobrepõem aos lugares, ou, em outras palavras, quando a prioridade é

dar vazão aos carros, as desapropriações, os cortes urbanos, as fissuras se tornam justificáveis. Passar é mais valioso que o estar.

Ao longo das décadas seguintes, o movimento de segregação espacial ganha força com o zoneamento e com a expansão da periurbanização, de modo que as classes sociais passam, gradativamente, a conviver cada vez menos entre si.

Anos mais tarde, a segregação espacial recebe um novo impulso, quando os

condomínios residenciais, comerciais e empresariais começam a ocupar a paisagem

urbana e a usurpar parte da vida coletiva nos espaços públicos. Explicita-se nesse ponto da história de São Paulo o conceito do rompimento do equilíbrio público- privado, desenvolvido longamente no primeiro capítulo,

O conceito do narcisismo, adjacente a ele, talvez possa ser exemplificado pelo percurso que a elite da cidade manifestou ao longo de vários momentos dessa história. Se durante grande parte da fase de comunidade, a elite agrária nem morava na cidade, tempos mais tarde, a elite republicana passou a se preocupar em viver numa cidade européia, sem garantir que outros setores da cidade pudessem se beneficiar disso. Em outro momento, a classe média contemporânea se fecha em muros para não ter que conviver com a insegurança que ajudou a criar. A reação de fuga da cidade também aparece em vários momentos ao longo da história, para o litoral e as montanhas no começo do século XX, para Miami no começo do século XXI.

Como resultado de todos esses movimentos, chegamos à configuração física e à dinâmica social da São Paulo de hoje. Se o espaço público da cidade pode contar um pouco sobre a sociedade que nela habita, a configuração atual de seus espaços parece contar uma história errática, em que a preocupação com um espaço público de qualidade surge num dado momento, se desvanece em poucas décadas e talvez esteja ressurgindo hoje em dia.

Como vimos, a primeira característica de um bom espaço público, o significado, é ligado intrinsecamente à memória coletiva e à historia de cada cidade. No caso de São Paulo, é interessante pensar em como a velocidade da urbanização acabou se traduzindo numa destruição de parte importante da memória de vários espaços icônicos dessa história. Ruas importantes do final do século XIX não existem mais, assim como espaços públicos que faziam parte da identidade da cidade, como, por exemplo, o Largo do Carmo. Monumentos históricos, como o do Largo da Memória andam mal cuidados, de tal modo que o significado histórico se perde na iniqüidade. Camadas de viadutos esconderam um belíssimo ponto de encontro na região central, o Parque Dom Pedro II.

Por outro lado, convivem com essa situação alguns espaços bem cuidados, freqüentados, essenciais. O vão do Masp simboliza uma sociedade que se volta para as artes, para o intercâmbio cultural e exige um espaço físico em que esse intercâmbio possa acontecer. Vários parques da cidade, como Carmo, Ibirapuera e outros, oferecem o exemplo de lugar de encontro e fruição.

Assim, pode-se dizer que a chegada do século XXI explicita um novo conflito:

o conflito entre as aspirações de uma sociedade contemporânea e sua pré-existência espacial.

De um lado, uma sociedade complexa, que inclui desde pessoas semi- analfabetas morando em periferias mal servidas até a classe média urbana, conectada numa economia global, que se comunica em rede. De outro, o palimpsesto urbano, que demonstra o processo histórico, soterrando em camadas as decisões tomadas – ou não tomadas – ao longo de um período histórico relativamente curto.

Aparentemente, essa sociedade contemporânea parece estar em conflito com o espaço criado e tem dado mostras de querer retomar a fruição da cidade. Os eventos de rua são demonstrações claras deste desejo. Um deles, a Parada Gay, talvez até possa ser destacado pelo que pode representar: um evento que celebra a diversidade de gêneros, numa cidade que há pouco mais de um século, como se viu, obrigava seus cidadãos a participar de eventos religiosos ou militares, passou a incluir os grandes eventos esportivos e cívicos e hoje parece ser capaz de juntar multidões em torno de tantas causas quantos forem os segmentos sociais existentes.

Se os eventos atraem multidões, é nos espaços de uso cotidiano que a vitalidade da cidade se manifesta. Como nas calçadas da Avenida Paulista, em que pessoas saindo do trabalho se encontram com os freqüentadores dos cinemas, moradores, artistas de rua, numa diversidade de usos e de freqüência que atravessa o dia e parte da noite. Não é de se estranhar que manifestações e festas aconteçam ali. É o espaço com significado. Um lugar.

A Praça Roosevelt é um exemplo que tanto explica o comportamento de seus usuários como é uma manifestação física do desejo de reapropriação de espaços públicos. Mesmo com um projeto pouco ambicioso, a reforma da praça foi capaz de reverter o esvaziamento causado pelo projeto original, que por sua vez, era a

expressão concreta de uma sociedade que acreditava que a cidade deveria achar espaços para os carros passarem.

O que era para ser um centro de convivência se fechou ao entorno e acabou sendo esvaziado e deteriorado ao longo do tempo. Com um projeto talvez menos pretensioso, a nova Praça Roosevelt ganhou freqüentadores ao longo do dia e da noite por oferecer o básico: bancos, árvores, acesso, superfícies. O conflito também se manifesta ali, não mais entre o espaço criado e os habitantes, mas entre grupos que já manifestaram o seu desejo de ocupação desse espaço: skatistas, moradores, freqüentadores de bares e artistas de teatro.

Da mesma maneira, o processo histórico permite entender tanto o contexto em que surgiu o Minhocão como o fato de estar novamente sendo discutido. Na mentalidade da época da construção, era preciso dar vazão aos carros, independentemente do estrago que isso poderia provocar na região do entorno. A reabertura das discussões sobre o sentido dessa gigantesca barreira física na cidade revela uma sociedade que, talvez ainda timidamente, expressa sua complexidade e diversidade em termos de novos conceitos de fruição da vida urbana, que incluem a possibilidade de interferir no espaço urbano.

Como se viu, a ótica da apropriação dos espaços públicos parece ter sido útil não só para contar um pedaço da história da cidade, mas também por ter permitido estabelecer uma ponte entre o modelo conceitual e uma abordagem de casos concretos.

Quanto ao que o futuro reserva, vamos buscar uma última vez os três conceitos propostos inicialmente para refazer a costura da cidade: buscar o significado do lugar, restabelecer o senso de limites na cultura urbana e ainda resgatar o sentido político.

Esses três preceitos parecem estar bastante em linha com algumas das dinâmicas que foram descritas na parte relativa à São Paulo que esta sendo delineada agora.

Primeiramente o significado do lugar. Nas varias ações descritas estão implícitos conceitos de ligação com a história da cidade, o respeito ao patrimônio e o desejo de preservar a memória coletiva, principalmente no que se refere ao centro da

cidade. Pela sua carga histórica, o centro é obviamente o local mais emblemático. Nesse sentido, o fato de a população da região central ter voltado a aumentar após duas décadas de queda é significativo, mas ganha ainda mais importância com a ocupação de espaços centrais por novos serviços como academias e lavanderias, ciclovias e restaurantes, que estimulam o uso das calçadas e praças. A combinação de moradia, trabalho e lazer é fundamental para a manutenção de vitalidade na área, pela ocupação dos espaços ao longo do dia e da noite.

Um conceito que vem sendo bastante usado nos últimos tempos, ligado ao sentido do lugar é a ressignificação. Trata-se de estabelecer novos usos para lugares já existentes ou mesmo de dar novos sentidos a esses lugares, como, por exemplo, foi feito quando da reforma de uma fábrica para abrigar um centro cultural na Pompéia, o Sesc Pompéia.

Cotidianamente, porém, pode-se dizer que, quando grupos de jovens sentam- se nas escadas de um banco na Avenida Paulista para ouvir música ou andar de skate, provavelmente estão justamente pondo em prática esse conceito. Como vimos, o Minhocão é outro exemplo contundente de ressignificação, nas horas em que os carros saem de cena.

O ponto-chave em relação à cultura urbana é o de estabelecer alguma sensação de limite urbano. Nesse conceito, está implícita a idéia de reestabelecer a noção de bairro, de vizinhança. Como os eventos da história recente de São Paulo podem se ligar a esse conceito? No sentido de recuperar e fomentar novas centralidades numa escala local. Esse poderia ser, por exemplo, o ponto de partida para os planos de bairro que deverão ser criados. Se levarem em consideração o espaço público como articulador, provavelmente, estarão colaborando para o fortalecimento da identidade dos bairros e vizinhanças.

Largo da Concórdia, 2013.

Arquivo pessoal.

Uma cena singela de ocupação do espaço público em São Paulo, simbólica justamente por acontecer numa situação cotidiana, num dia útil, sem nenhuma ocorrência ou razão extraordinária.

Duas desconhecidas compartilham a intimidade de dividir um banco, graças a um código comum de respeito e de urbanidade.

Um espaço público que oferece alguma proteção contra o movimento e barulho dos carros, cercado de lojas, que atrai passantes e proporciona a chance de um encontro fortuito entre as pessoas e a cidade.

Finalmente, o aspecto político do lugar. Os exemplos de ações de cidadania por parte de organizações ou mesmo de cidadãos individualmente dão conta de um desejo aparente de participar da construção da cidade do futuro. A ágora dos dias de hoje não comporta mais os poucos milhares de cidadãos de Atenas, mas talvez esteja em vias de ser recriada, com o auxílio de redes sociais, câmaras regionais, mecanismos de participação. Acima de tudo, porém, o senso de pertencimento partirá da ocupação física das ruas e das praças, nos encontros fortuitos, na constatação da alteridade, na utopia da fruição da diversidade.

Numa nota pessoal, a título de conclusão, o caminho percorrido na dissertação parece ter sido maior do que o que pode expressar este trabalho.

Uma das abordagens que perdeu peso foi a tentativa de medição da qualidade dos espaços e sua utilização. Possivelmente, haverá cada vez mais estudos quantitativos para chegar a conclusões sobre os bons espaços urbanos. Além disso, os exemplos internacionais estão sendo divulgados e apreendidos rapidamente.

Nova Iorque fez o teste: fechou o trânsito em Times Square e o resultado foi imediato – aumento de turistas, de valorização da área, mas principalmente, de tempo de permanência na praça. Copenhagen se orgulha de ser a cidade onde as bicicletas reocuparam as ruas e ajudaram a restaurar a convivência cotidiana, com estudos e indicadores de sucesso que comprovam o resultado. Há vários outros e,

provavelmente, a velocidade de difusão da informação vai ajudar a inspirar exemplos em São Paulo que também possam ser avaliados e repetidos.

Nessa linha, o experimento quantitativo feito na Praça Roosevelt durante a dissertação, permitiu medir o número de freqüentadores da praça, ao longo de 48 horas, com intervalos de cinco minutos e quantificar as pessoas que estavam engajadas em cada tipo de atividade. Tal observação tem o mérito de permitir a tomada de conclusões e a divulgação de dados.

Entretanto, a mensuração da atividade em cada espaço emblemático, uma das propostas iniciais, perdeu importância diante da descrição do espírito do lugar, que, para ser apreendido, talvez tenha que ser vivido. A qualidade da experiência urbana pode ser descrita, mas merece ser vivenciada. Afinal, a fruição do ambiente urbano e a arte de encontrar outras pessoas é o que permite adquirir consciência da nossa própria identidade em meio aos outros e à cidade.

Em alguns momentos, houve predominância do esforço individual, em outros as reflexões só vieram através da troca com outras pessoas e, claro, dos inevitáveis passeios pela cidade. Além disso, a descrição neutra dos eventos da história da cidade às vezes era comprometida pelo envolvimento inevitável com os rumos que essa história vai trazer.

No futuro, será possível comprovar se as forças e o desejo manifestos hoje em dia terão resultado, de fato, em ações concretas de reapropriação do espaço em São Paulo. É possível que os movimentos prenunciados hoje cresçam e que a cidade se torne aos poucos um lugar que privilegie o encontro e a fruição. Também não é impossível que ocorra o contrário, afinal, há forças de segregação que também se manifestam e que podem prevalecer. Provavelmente, não há uma tendência vencedora. A cidade contemporânea é capaz de abrigar várias tendências, mesmo opostas, ao mesmo tempo.

O que se pode afirmar é que o futuro da cidade está sendo decidido hoje, pelos atos e expressão da vontade da sociedade. A discussão de marcos regulatórios, a decisão sobre novos empreendimentos imobiliários e o contexto econômico têm tanta importância quanto a atitude cotidiana da sociedade em decidir se abrir ao espaço público, à experiência coletiva de viver a aventura urbana.

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