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CAPÍTULO 2 – Ocupação do Solo no município de Tibau do Sul/RN-BRASIL

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A expansão turística em Tibau do Sul é considerada um problema ambiental, por estar sendo desenvolvida sem planejamento. A intensa exploração da paisagem gera conflitos entre empreendedores e nativos, porém o crescimento da atividade ainda é uma política dominante nessa área.

A instalação de empreendimentos de lazer e residências de veranistas que se concentram principalmente na área litorânea, juntamente com a construção de viveiros de camarão ocupando as margens da Laguna Guaraíras interferem no livre acesso dos pescadores às áreas de pesca.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os impactos e conflitos gerados pelas atividades econômicas sobre as comunidades pesqueiras aumentaram significativamente em todo o litoral do município de Tibau do Sul. O estudo sugere uma avaliação mais detalhada quanto aos prejuízos sobre o patrimônio cultural e ambiental dessas comunidades.

O puro e simples acompanhamento desses conflitos e dessas ameaças às comunidades tradicionais estudadas é uma tarefa complexa, por que requer o emprego de amplos recursos intelectuais e de pesquisa de âmbito acadêmico.

Quanto aos conflitos identificados e analisados, os pescadores artesanais de Tibau do Sul precisam de condições adequadas para o desenvolvimento de sua atividade, tais como: espaços para manutenção das embarcações, equipamentos para armazenamento e conservação da produção, crédito, assessoria técnica e treinamento, entre outros. Para que isto aconteça é necessário que os pescadores possam participar na definição de políticas de pesca e possam contar com o apoio dos gestores e integração das secretarias, através de estratégias que abranjam tanto o desenvolvimento da atividade da pesca, como conservação e comercialização do produto.

A partir do questionário aplicado e depoimentos dos pescadores, percebe-se o conjunto de conhecimento que eles possuem sobre o meio ambiente, as condições de marés, a identificação de pesqueiros e o manejo dos instrumentos de pesca. Esses conhecimentos são de extrema importância para elaboração de planos, que venham melhorar suas condições de vida. A pesca desenvolvida pelos pescadores artesanais é parte importante de sua dieta alimentar, onde o excedente é vendido na própria comunidade, para donos de barracas de praia, em hotéis e pousadas.

Constatou-se que a cultura da pesca artesanal nessas comunidades encontra-se ameaçada, pois os mais jovens não querem aprender a atividade da pesca que seus pais praticam há muitos anos, isto vem ocorrendo não só nesta área, mas em várias outras regiões do Brasil, ou seja, as atividades tradicionais estão desaparecendo devido a vários fatores que acabam influenciando na cultura dessas comunidades.

Alguns pescadores comentam sobre o progresso na área de estudo e as rápidas mudanças, eles relatam que não conseguem acompanhar a evolução do lugar, isso ocorre porque eles não foram preparados para essas novas mudanças espaciais. Muitos se sentem deslocadas da sua própria comunidade, outros resolveram ir embora por causa do vai e vem

de pessoas e veículos, principalmente no período de alta estação, asseguram ainda que essas mudanças influenciaram na tranquilidade do lugar.

Quanto às transformações espaciais percebe-se que, existem diferentes interesses agregando valores e costumes diferentes as comunidades pesquisadas, que desencadeiam um processo de desterritorialização e re-locação de nativos. Essas mudanças estão expressas no território, muitos pescadores estão saindo de próximo o litoral, sua área de trabalho para morar no chamado caminho, ou seja, nos povoados mais distantes como consequência direta da atividade turística.

Dessa forma, o turismo mal planejado elimina experiências existentes nas comunidades receptoras, tornando-se muitas vezes a única fonte de renda local. É o caso dos pescadores que abandonaram a pesca artesanal para trabalhar diretamente com o turismo.

A área de estudo experimenta um processo progressivo de expansão urbana resultando em áreas degradadas, seja pela ocupação dos empreendimentos turísticos, seja para a atividade de carcinicultura. Essas atividades são de grande impacto para o meio ambiente e comunidades que sobrevivem dos recursos naturais.

No entanto, investir em infraestrutura é fundamental para estas comunidades, desde que a arrecadação dos empreendimentos seja voltada para a manutenção da qualidade de vida dos moradores locais, é importante também dar condições para que os pescadores se mantenham em suas áreas de origem, praticando suas atividades, mesmo que venham a completar sua renda com outras, no caso, na atividade turística.

É verdade que as estradas trouxeram para essas comunidades grandes mudanças, talvez irreversíveis, a sobrevivência dos pescadores baseada em atividades de subsistência, já que seu território, está sendo vendido e ocupado por investidores.

Por estar o município de Tibau do Sul inserido em uma Área de Preservação, se tivesse um plano de manejo, isto beneficiaria todas as comunidades envolvidas, principalmente os pescadores artesanais.

No entanto, é necessário que essas comunidades pesqueiras procurem estabelecer diálogos e parcerias com instituições governamentais e ONGs voltadas para promoção do uso sustentável dos recursos naturais e que esse interesse tenha como base a percepção da escassez dos recursos naturais, que estão sendo impactados por mudanças na exploração do meio e são voltados fundamentalmente para sua reprodução econômica e social.

É importante destacar que a ocupação no município de Tibau do Sul ocorre de acordo com os interesses dos especuladores imobiliários e interesses turísticos, que segundo os órgãos responsáveis pela fiscalização, como a Secretaria de Meio Ambiente do Município,

não há efetivo suficiente para controlar o processo de ocupação desordenada inibindo o acesso público.

Esse processo desencadeia na privatização de extensos trechos de praia, contrariando a

legislação ambiental, segunda a qual “a praia é um bem de uso comum do povo” (Lei nº

7.661/88-PNGC), corresponde a um dos efeitos imediatos sobre esses territórios que vem sendo paulatinamente ocupadas por empreendimentos turísticos e empresariais com perdas irreversíveis para as comunidades que habitam esses espaços.

Segundo pesquisa exploratória, em pouco tempo o município com pequenas vilas de pescadores se transformou em grande atrativo turístico, com grandes empreendimentos, tais como: segunda residência, resort, condomínios de luxo, hotéis, pousadas, restaurantes entre outros.

Nesse contexto, o crescimento econômico é fortemente utilizador dos recursos naturais, ficando explícito que um crescimento turístico em uma área sem planejamento, traduz uma forte pressão do homem sobre o meio ambiente.

Esses acontecimentos vêm ocorrendo devido ao modelo capitalista vigente, que tem levado à extinção e degradação das formas tradicionais de produção, que são baseadas na secular interação com a natureza. De acordo com vários autores, a expansão urbana em áreas litorâneas tem levado a extinção dos recursos pesqueiros, voltados para o consumo dessas populações, que é base de sobrevivência dessas comunidades. Ao longo do litoral oriental, percebe-se de forma clara a exploração dos recursos naturais, como meio de atrair a indústria turística que vem se consolidando nos últimos anos.

Existem várias iniciativas que podem incentivar e promover mudanças nos comportamentos individuais e coletivos no sentido de uma maior sensibilidade ambiental é e cada vez mais reconhecida como um instrumento que pode ajudar a minimizar os impactos ambientais, como por exemplo, a implantação de projetos de educação ambiental nessas áreas, para nativos e turistas.

Desse modo, a responsabilidade social que reveste o dever de proteger o meio ambiente, deverá ter uma integração dos gestores e sociedade, a fim de construir espaços de colaboração e participação no processo de tomada de decisão quanto ao uso dos recursos ambientais, bem como da formulação de normas e implementação de políticas públicas que balizem o comportamento dos agentes econômicos e sociais no aproveitamento de tais recursos.

O turismo, sob as bases da sustentabilidade, apresenta maior potencial para a maximização dos benefícios, sejam eles econômicos, sociais ou ambientais, sendo capaz de

proporcionar uma qualidade de vida para as populações locais. Assim como o uso racional e sustentado da paisagem significa, portanto, o melhor uso possível, considerando-se a totalidade dos aspectos que condicionam a conservação dos recursos ambientais.

Na elaboração do mapa de uso do solo a tecnologia de Geoprocessamento utilizada, demonstrou ser uma ferramenta eficaz no que diz respeito à precisão, confiabilidade e velocidade na geração de dados relativos ocupação do solo, permitindo a modelagem da realidade ambiental, tornando viável a manipulação de grande volume de dados, o seu tratamento e a disponibilidade rápida de um universo de informações, que puderam ser confirmadas a partir do trabalho de campo, constatando a veracidade das informações obtidas.

Um dos principais resultados obtidos na aplicação prática desta ferramenta à problemática real do geoplanejamento municipal é a possibilidade de realizar avaliações que resultem em outros mapeamentos, os quais podem refletir tanto potenciais, quanto limitações, riscos e conflitos nesse território.

O uso dessa nova tecnologia ainda é muito tímido, podendo ser mais utilizada, a fim de subsidiar os gestores dessas localidades com levantamento de dados e monitoramento. Sabe-se que para uma avaliação melhor e mais completa de uma visão integradora do meio físico e geração de alternativas variadas de uso e ocupação do território, os métodos de avaliação devem estar baseados em planejamento resultante da conjugação de um número maior de fatores e elementos do meio físico.

Segundo alguns autores existem uma relação entre certo nível da qualidade ambiental e o processo de desenvolvimento sócioeconômico. A fim de preservar, restaurar ou melhorar a capacidade de suporte do meio ambiente e para sustentar esse processo de desenvolvimento, principalmente em longo prazo, é imprescindível na área de estudo uma política ambiental coerente, articulada e com participação democrática.

É preciso que os gestores dessas localidades tenham uma estratégia que considere a re- inserção dos processos que sustentam a paisagem e que defina projetos sustentáveis para os espaços, a partir do relacionamento e interação entre comunidades e ambiente. Um planejamento ecológico da paisagem poderá fornecer ferramenta para alcançar a integração e harmonia entre a sociedade e a natureza.

Os resultados obtidos nessa pesquisa é um modelo de análise voltado para a tomada de decisão, podendo ser utilizada, por exemplo: na elaboração de normas que incentivem a expansão turística ecologicamente sustentável, minimizando os efeitos da ocupação desordenada, estabelecendo trechos de acesso à praia e entre grandes empreendimentos para os pescadores desenvolverem suas atividades sem provocar conflitos; ordenamento territorial;

definição de áreas preferenciais para investimentos turísticos destacando a geração de emprego e renda local e a prevenção da ocupação em áreas de preservação.

Uma das principais contribuições que a presente investigação pode fornecer à comunidade técnico-científica e principalmente profissionais que desenvolvem planos de manejo, consiste em mostrar a necessidade de aplicar em projetos ambientais tecnologias modernas que permitam não somente o manuseio e interação de grande quantidade de dados, mas principalmente sua atualização.

Acredita-se que a metodologia utilizada para realização desta pesquisa, discutindo os conflitos entre a pesca artesanal e empreendimentos turísticos e empresariais, juntamente com a caracterização da pesca artesanal, utilização dos recursos e impactos gerados na ocupação desordenado do solo, conseguiram alcançar todos os objetivos propostos.

Vale ressaltar, que uma avaliação mais detalhada trará como resultado as áreas potenciais disponíveis, prioritárias e sem risco para o desenvolvimento de atividades econômicas, buscando o desenvolvimento do território municipal harmonioso com seu entorno.

Espera-se que o diagnóstico chame a atenção dos gestores quanto ao processo de ocupação desordenada do solo, adotando medidas que venham contribuir para um desenvolvimento sustentável do ponto de vista econômico e social.

ANEXOS 1 E 2 – NORMAS PARA

SUBMISSÃO DOS ARTIGOS

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