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O trabalho teve por objetivo a elaboração de um planejamento tributário que permitisse identificar qual dos regimes de tributação, entre o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real, seria o mais vantajoso, ou seja, o menos oneroso para a empresa de materiais de construção no período de 2013 que foi o ano base utilizada para a elaboração desse trabalho em que desenvolvemos a pesquisa.

As análises permitidas pelo estudo de caso permitem afirmar que a escolha pelo regime de tributação que traz benefícios e oportunidades para a empresa se manter no mercado competitivo e com maior possibilidade de lucros e melhores condições de desenvolvimento. Um estudo dessa natureza tem sua validade no fato de que em nosso país, a alta carga tributária dificulta a permanência de muitas empresas no mercado.

Nesse sentido, a validade deste estudo reside no diferencial de conseguir identificar o melhor regime de tributação para a empresa, propondo um planejamento tributário com certa frequência para que a mesma não venha a pagar tributos a mais e possa se manter competitiva, além de verificar qual o melhor regime no momento, aspecto que só foi possível mediante a articulação da pesquisa descritiva, exploratória e do estudo de caso.

A forma exploratória orienta na determinação do campo de investigação, mostrando o norte por onde se pretende focar a pesquisa. A fase descritiva permite realizar análises e interpretações sem interferências de pesquisas e o estudo de caso, por fim, é a coleta dos dados para a realização do planejamento tributário.

Ao longo da pesquisa, foram coletados dados através do registro fiscal das entradas e saídas, balancetes mensais e resumo da folha de pagamento. Foram calculados/auferidos os montantes de tributos a serem recolhidos no período de 2013 com base no Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real com ênfase nas leis vigentes do ano de 2013 e, em seguida, foi elaborado o comparativo entre os regimes de tributações, ficando assim, mais claro a verificação do melhor regime de tributação para a empresa em questão, o qual, de acordo com os cálculos é o Simples Nacional. Torna-se claro que, ao adotar esse regime, consequentemente, paga-se menos impostos de forma lícita e a empresa pode se tornar mais competitiva, visto que o mercado exige competitividade, podendo reduzir preços e conquistar mais clientes.

No regime do Simples Nacional a empresa totalizou um montante a recolher de tributos no valor de R$ 177.822,57 (Cento e setenta e sete mil, oitocentos e vinte e dois reais e cinquenta e sete centavos), sendo que desse total, R$ 9.839,59 (Nove mil, oitocentos e trinta e

nove reais e cinquenta e nove centavos) são referentes ao IRPJ e a CSLL, R$ 29.573,23 (Vinte e nove mil, quinhentos e setenta e três reais e vinte e três centavos) ao COFINS, R$ 7.046,62 (Sete mil, quarenta e seis reais e sessenta e dois centavos) ao PIS/PASEP, R$ 84.647,00 (Oitenta e quatro mil seiscentos e quarenta e sete reais) referem-se ao CPP, R$ 10.314,54 (Dez mil, trezentos e quatorze reais e cinquenta e quatro centavos) fazem menção ao FGTS, e, por fim, R$ 26.562,02 (Vinte e seis mil, quinhentos e sessenta e dois reais e dois centavos) referentes ao ICMS. A empresa também terá maior facilidade de atender as legislações tributárias, previdenciárias e trabalhistas, pois estará dispensada de apresentar a DIPJ, SPED Contribuições, DCTF e a DACON referente aos períodos que recolher seus tributos pelo regime do Simples Nacional.

Por fim, é imprescindível assinalar que um planejamento tributário bem executado auxilia as empresas a economizar na quantidade de tributos que devem recolher ao governo, tornando-se mais lucrativas e tendo mais condições de se manterem competitivas no mercado.

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