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As cooperativas agropecuárias se destacam no cenário agronegócio estando presentes em todos os elos da cadeia produtiva promovendo melhorias em níveis mercadológicos, técnicos e de gestão aos seus cooperados, possibilitando a agregação de valor à produção agrícola ao mesmo tempo em que aumenta o poder de barganha dos produtores devido à escala de produção, além de possibilitar a ampliação dos mercados e consequentemente a capitalização dos produtores gerando com isso melhoria econômica e social dos cooperados, função social definida e exigida pela lei do cooperativismo no Brasil, fazendo destas organizações promotoras efetivas do desenvolvimento no meio rural.

Os resultados obtidos pelo Estado do Paraná no agronegócio deve-se a força das cooperativas agropecuárias e estas se sobressaem no cenário nacional onde 15 destacam-se, conforme ranking Valor 1000, entre as mil maiores empresas do Brasil e neste sentido, a realização de diferentes pesquisas na área de gestão poderão contribuir ainda mais para a continuidade do sucesso destas organizações.

A gestão de risco em cooperativas agropecuárias assim como nas demais empresas devem ser utilizadas de forma a garantir um melhor resultado econômico-financeiro maximizando o tradeoff entre o risco e o retorno. Nesse sentido a utilização de ferramentas como os derivativos financeiros tornam-se fundamentais neste ambiente cada vez mais dinâmico e volátil de forma que possam atender as necessidades de administração dos riscos oriundas da atividade das cooperativas.

Na fundamentação teórica desta pesquisa diversos estudos sobre os riscos inerentes a atividade empresarial e ao agronegócio foram evidenciados ao mesmo tempo em que se levantaram as diferentes formas de gerenciá-los.

A presente pesquisa aclarou que os gestores financeiros das cooperativas agropecuárias da amostra estudada gerenciam com derivativos em primeiro lugar a exposição cambial (FX), seguida pela exposição a preços de commodities (CM), pela exposição a taxa de juros (IR) e por ultimo a exposição de patrimônio (EQ) não seguindo a mesma ordem das classes de risco mais comumente gerenciadas com derivativos das demais pesquisas

94 realizadas em empresas não financeiras, ou seja: 1) exposição cambial (FX); 2) a taxas de juros (IR); 3) a preços de commodities (CM); e 4) patrimonial (EQ).

Os resultados encontrados contrariam o padrão internacional citado por Saito (2005), pois, para ele há razões econômicas para se acreditar que as exposições a câmbio e a taxas de juros sejam as mais gerenciadas com derivativos no Brasil; a de se levar em conta a época da realização das pesquisas assim como as especificidades de cada setor e empresas pesquisadas.

Em parte esta diferença na ordem das classes de risco pode ser explicada pela própria natureza da atividade das cooperativas agropecuárias e os riscos inerentes a esta atividade; quanto à taxa básica de juros, a SELIC, teve uma redução no período de 2011 para 2012, pois iniciou 2011 a 10,75% e fechou em dezembro de 2012 a 7,25% acarretando também a queda dos juros reais que passaram de 4,84% para 1,41% no mesmo período; já o câmbio teve uma variação de 13,63% no ano de 2011 e de 9,39% no ano de 2012.

O entendimento das diferentes classes de risco nas quais as cooperativas agropecuárias estão expostas por parte dos gestores não mais permitirá, sob pena de instabilidade na organização, alegação de desconhecimento e fará com que estes gestores busquem aplicar os instrumentos financeiros, como os derivativos, e demais metodologias adequadas para uma gestão eficaz dos riscos de forma a aperfeiçoarem os resultados, pois, o maior risco para as cooperativas esta justamente em não perceber e administrar os riscos inerentes ao negócio.

Apesar da volatilidade dos mercados brasileiros podemos destacar com os resultados da pesquisa que os gestores financeiros das cooperativas agropecuárias usuários de derivativos preocupam-se mais com os aspectos institucionais e legais (tributação e tratamento contábil) do que com os aspectos econômico-financeiros (risco de crédito e de mercado) fato este, que já havia sido evidenciado em pesquisa realizada por Gimenes et al (2008) diferentemente do observado entre gestores americanos e alemães, conforme resultados da pesquisa realizada por Bodnar e Gebhardt (1998).

O conhecimento e o gerenciamento dos riscos inerentes à atividade nas cooperativas agropecuárias do Estado do Paraná vêm contribuir de forma afirmativa mostrando a necessidade constante de aprimoramento na gestão destas organizações em benefício dos cooperados, e consequentemente, para o bem de toda a sociedade.

95 Os gestores financeiros das cooperativas agropecuárias utilizam os derivativos para proteger a organização contra os riscos e a maioria absoluta destes gestores não utilizam derivativos como apenas mais uma forma de obter resultados financeiros através da especulação e este resultado vai ao encontro da tese defendida pela Teoria de Finanças.

Como sugestão para futuras pesquisas seria interessante estudos sobre métricas para o gerenciamento de risco para cooperativas agropecuárias como o Value at Risk (VaR), Cash Flow at Risk (CFaR), Earning at Risk (EaR) entre outras.

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