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Esquema 5 Processo Pesquisa Método Delphi

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo mostrou que ações de proteção social estão inseridas no contexto das políticas sociais e no desenvolvimento do welfare state. Essas ações se desdobram em propostas de intervenções preocupadas com populações pobres e vulneráveis, com programas que buscam combater às diversas formas de marginalização. O fomento a intervenções de proteção social é prioridade para diversos organismos internacionais como a ILO, a DESA, o WB e o BID, sendo que sua implementação poderá variar de acordo com o foco que cada instituição, transitando entre o fortalecimento de proteções básicas, construção de capital humano ou empoderamento de grupos discriminados.

O debate sobre proteção social ainda precisa evoluir no Brasil. Até 2014, a expectativa era que o Plano Brasil Sem Miséria estabeleceria a formação de uma geração resiliente e mais capacitada a aproveitar as oportunidades para interromper a transmissão intergeracional da pobreza. Entretanto, a crise econômica e o cenário político instável estagnaram a política social brasileira. De toda forma, com o início de um novo ciclo político, e independentemente da política social que se pretenda implementar, é importante que os formuladores das políticas públicas sejam capazes de integrar as diferentes categorias de intervenção de proteção social e convertê-las em ações efetivas.

Como apontado pela academia e por especialistas das políticas sociais, não existe uma fórmula estruturada ou mais adequada para a implementação de programas de proteção social. Tais intervenções podem acontecer sob diferentes arranjos de welfare state, o que irá diferenciá-los é a abrangência e o público alvo das intervenções. Entretanto, esse estudo faz um esforço de consolidar algumas características básicas que devem ser consideradas pelos atores das políticas públicas no desenho e implementação de programas mais efetivos.

1. Equidade: a escolha do público alvo ou dos beneficiários deve ser caracterizada pela equidade;

2. Realidade: a identificação do tipo de pobreza e vulnerabilidade que se quer combater deve estar baseada na captura da realidade local;

3. Informação: o público alvo deve ser munido de informações verdadeiras para aderirir ou não ao programa, exercitando plenamente suas liberdades;

4. Comprometimento: os programas devem promover o comprometimento dos beneficiários, com a finalidade estimulá-los a escapar das armadilhas da pobreza; 5. Sustentável: os formuladores devem garantir o financiamento e a sustentabilidade fiscal

dos programas a fim de evitar descontinuidades por falta de recursos;

6. Evidências: as decisões sobre o programa devem ser embasadas em evidências, minimizando as descontinuidades de cunho político;

7. Transparência: todo o processo deve ser transparente, a fim garantir a auditoria e monitoramento por parte dos órgãos de controle e da sociedade.

Tratando especificamente do caso do BID, viu-se que os organismos internacionais de desenvolvimento, em especial os bancos multilaterais possuem um conjunto de características que os qualificam a atuar como um ator do subsistema das políticas públicas, influente nas etapas de agendamento, formulação das políticas e monitoramento e avaliação. A partir de seu corpo técnico altamente qualificado e do capital disponível para diferentes formas de financiamento, o BID mostra potencial para atuar de forma inovadora, seja aumentando sua base de clientes públicos ou por meio do BID Invest, que pode desempenhar papel importante ao diversificar a base de clientes e ofertar produtos interessantes para o setor privado.

Nesse contexto, o estudo se propôs a entender as características recentes do financiamento do BID à proteção social com vistas a potencializar as perspectivas de atuação no novo ciclo iniciado em 2019. Para isso, analisou o financiamento social do BID no período de 2010 a 2018 com o objetivo de verificar a evolução das operações, a efetividade dos projetos em relação à estratégia institucional e à Estratégia País, a aderência das ações à demanda pública por financiamento social e a identificação de novas oportunidades de atuação. A reunião desses dados e informações permitiu responder à pergunta da pesquisa, identificando as principais perspectivas para uma atuação mais efetiva do BID na área de Proteção Social no Brasil a partir da visão dos especialistas das políticas sociais e da pertinência da diretriz institucional de redução da pobreza e da desigualdade.

Na visão dos especialistas das políticas sociais, a perspectiva de uma atuação mais efetiva do BID na área social e consequentemente em ações de proteção social, começa com a recuperação

da economia brasileira e com a realização das reformas que poderão gerar maior estabilidade econômica e equilíbrio fiscal. A concretização desse cenário pode gerar um ambiente no qual os entes públicos, principais e potenciais clientes do banco obtenham margem de endividamento capaz de suportar a demanda por infraestrutura e contemplar políticas sociais tradicionais.

A ressalva a esse cenário está justamente no desmonte das políticas sociais brasileiras, que foram extremamente exitosas desde 1998, com o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso e ganharam expansão, projeção e reconhecimento internacional durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Após a consolidação do Bolsa Família como uma política de estado, a expectativa era que novos recursos poderiam ser destinados a um novo ciclo baseado em patamares emancipatórios e transformadores, no sentido de uma proteção social transformadora apregoada por Devereux e Sabates-Wheeler. Entretanto, atualmente, parece não haver clima para o desenvolvimento de políticas públicas sociais que priorizem a integração do indivíduo à sociedade ou mesmo para ações do tipo buttom up, nas quais a sociedade seja capaz sensibilizar ou transformar atitudes e comportamentos públicos.

Quanto à pertinência da diretriz institucional do banco de combate à redução da pobreza e da desigualdade, é possível identificar que existe o desafio de conciliar essa diretriz com a nova Estratégia País para o Brasil, que parece apontar para um alinhamento com a agenda liberal adotada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. A nova Estratégia País privilegia a necessidade de promover melhoras no ambiente de negócios, fomentando a infraestrutura, a competitividade, a integração nacional e internacional e construindo um setor público eficaz e fiscalmente responsável. Ao mesmo tempo, com o reconhecimento de desafios transversais ligados a temas como gênero e diversidade, sustentabilidade ambiental e mudança climática e inovação e transformação digital, o banco aponta para a adoção de políticas inclusivas que poderão se desdobrar em ações que efetivas de inclusão social e promoção da equidade.

Para se tornar mais efetiva, a atuação social do BID teria que adequar suas linhas de apoio e financiamento ao contexto econômico e social brasileiro, estruturando um portfólio social atrativo e diversificado, que considere as necessidades regionais e locais, que desenvolva projetos que possam ser replicados com outros clientes e que tenham potencial ganhar em escala e autonomia. Nesse sentido, as ações de proteção social poderiam modular o financiamento à

heterogeneidade dos perfis territoriais brasileiros e consequentemente combater a pobreza e a vulnerabilidade de forma multidimensional. O banco também precisa promover uma maior articulação com governos estaduais e municipais, instigando esses potenciais clientes a aumentarem sua demanda por financiamentos sociais.

Finalmente, é importante destacar que o contexto econômico brasileiro mudou, para além da crise econômica e fiscal, alguns passos foram dados para trás no que se refere ao combate à pobreza e à desigualdade. A mais recente Pesquisa Mensal por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE, divulgada em outubro de 2019, alerta para o fato de que a desigualdade de renda atingiu o maior patamar registrado desde 2012, e que o número de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família também foi reduzido a 13,7% dos domicílios brasileiros. Não é possível afirmar que há uma relação de causa e efeito, mas é importante pensar que o Banco Mundial divulgou, em abril de 2019, um relatório sobre o Brasil informando que desde 2014 o número de pessoas vivendo em situação de pobreza cresceu cerca de 3% desde 2014 e atualmente contabiliza 21% da população.

Portanto, nesse contexto de restrições, desafios e ajustes à nova realidade política e econômica, a atuação do BID precisa desenvolver operações desenhadas para entender e superar todas as limitações identificadas no decorrer da pesquisa. A título de continuidade dessa pesquisa, o acompanhamento da atuação do banco no ciclo que compreende o período de 2019 a 2022 permitirá uma análise sobre a implementação efetiva da nova Estratégia País. Paralelamente, também é possível expandir a análise da atuação social do banco para além das fronteiras brasileiras, promovendo um estudo comparado sobre o financiamento social nos países da América Latina e Caribe. Por fim, dada sua capacidade de disseminação do conhecimento, inovação e poder de influência sobre a agenda e formulação de políticas públicas, o banco precisa atuar de forma ativa na reestruturação e fortalecimento da política social brasileira, conciliando a agenda liberal do governo federal, com as demandas sociais brasileiras e com as estratégias do próprio banco.

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APÊNDICE A – LISTA DE ESPECIALISTAS

I. Carta Convite

Assunto: Dissertação Proteção Social / Convite Para Participação em Pesquisa