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Mais do que resumir o conteúdo da dissertação, procuramos neste capítulo final sublinhar os fios argumentativos que se foram tecendo, bem como explicitar algumas das hipóteses interpretativas avançadas ao longo do texto sobre a política de colonização interna do Estado Novo.

Esta dissertação procurou pensar as ideias da colonização interna do país como parte de um projecto mais lato de racionalização do território em relação à sua população, fundado num saber técnico-científico – de engenharia hidráulica e agronómica, de cariz crescentemente social –, através da promoção estatal de uma reestruturação fundiária, uma intensificação cultural e uma engenharia social que possibilitaria, simultaneamente, uma optimização económica dos recursos naturais e das populações. As propostas do reformismo agrário foram por isso incluídas no projecto de optimização das forças e capacidades produtivas das populações e territórios que os Estados Modernos empreenderam tendo em vista a riqueza e a prosperidade. Durante o Estado Novo, esta lógica estatal de valorização através da política de colonização interna parece ter correspondido, por um lado, a um desejado aumento da produção e da produtividade agrícolas, inserindo-as dentro de um projecto de modernização da agricultura, e, por outro, à promoção das condições de vida e da pacificação política das populações rurais (especialmente, do Sul do país).

Defende-se nesta dissertação que a política de colonização interna estado-novista configurou uma resposta governamental para certas dinâmicas sociais e económicas formuladas por uma ideologia reformista agrária, que lhe antecede, como o “ problema da população”. Foi a partir de uma percepção dualista da estrutura agrária e populacional do país, dividido entre um Norte verde, populoso e industrioso e um Sul estéril, desértico e “mercantil”, que as ideias do reformismo agrário se formam em finais do século XIX. E, associadas a projectos de emparcelamento das pequenas propriedades a Norte do rio Tejo, as propostas de colonização do Sul, à semelhança das colonizações espontâneas suas contemporâneas, propuseram dividir partes das grandes explorações agrícolas em pequenas parcelas agora povoadas com os ditos “excedentes” populacionais do Norte. Com a institucionalização política do reformismo agrário durante o Estado Novo, e à luz das novas configurações do “problema populacional”,

102 que surge cada vez mais formulado como um “problema social”, a solução da “transladação” populacional do Norte para o Sul do país dos braços em excesso foi secundarizada face a soluções desproletarizadoras/recampesinadoras.

Assim, a reformulação da solução colonizadora por parte do Estado Novo parece ter respondido assim a novas dinâmicas sociais – como o desemprego – agora compostas enquanto “problemas públicos” de ordem social e política. Apesar da complexa estrutura social rural, a expansão da cultura do trigo na zona do latifúndio tinha acelerado o processo de polarização social entre os assalariados rurais e os grandes agrários e contribuído para o agravamento do fenómeno do desemprego rural periódico, que se configurava agora enquanto “problema público”, socialmente visível e politicamente relevante. A depauperação das condições de vida dos trabalhadores assalariados agrícolas do Sul motivada pelo desemprego rural periódico foi muitas vezes percepcionada como causa da conflitualidade social da região e foi mesmo denunciada como um problema legítimo aos olhos de alguns sectores da administração estatal, como os técnicos da Junta de Colonização Interna, e por parte do poder político do Estado Novo, como o ministro Rafael Duque. Problema este que urgia portanto resolver de forma estrutural, por oposição ao carácter pontual das medidas de absorção de mão-de-obra providenciadas pelo lançamento de obras públicas e à inoperacionalidade dos mecanismos corporativos ditos interclassistas para o mundo rural.

A racionalidade da proposta colonizadora legislada e politicamente defendida durante o Estado Novo assenta fundamentalmente numa alteração das relações de produção nas regiões de grande propriedade que permitisse o acesso a terra de trabalhadores assalariados cuja ascensão à condição de proprietários elevasse o seu nível de vida e diminuísse a intensidade do protesto social. Neste sentido, defendemos que o Estado Novo promove através da colonização interna uma política económica

que incorpora nos seus cálculos a “questão social”. No limite, e radicalizando o

argumento até aos seus fundamentos, a pergunta que se procura formular é a seguinte: será que se pode pensar este plano preciso de reconfiguração das forças produtivas promovida pelo Estado autoritário, pressionado social e politicamente pelo “problema da mão-de-obra”, como uma (re)aproximação dos produtores aos seus meios de

103 produção, ou seja, uma acumulação primitiva344 revertida, através da qual Trabalho e Capital, divididos na relação salarial, fossem reunidas na figura do proprietário?

Com a política de colonização interna, a posse de terra é politicamente mobilizada pelo regime para fins que transcendem a sua mera finalidade agrícola de produção dos bens alimentares necessários a uma população em expansão. Seguindo uma visão patrimonialista da sociedade, o Estado Novo promoveu a posse de terra também para cumprir funções securizantes de uma população rural sem protecções sociais. O regime foi avesso às políticas sociais para o mundo rural e à ideia de um Estado-providência, uma vez que considerava que os riscos sociais deveriam ser geridos pela família e pela caridade cristã345. No entanto, e perante as carências sociais e a instabilidade política das populações rurais assalariadas do Sul, o regime parece ter concebido uma política social de promoção da propriedade privada da terra como forma de providenciar às populações rurais a protecção de que careciam face à insegurança do regime salarial. Com a terra como um eixo estruturador da ordem social rural, ordem que se quer manter, o regime, ao promover a posse de terra, acciona também uma protecção social baseada em reciprocidades sociais e num investimento emocional que em tudo contrasta com a cidadania e o cálculo distributivo do Estado-providência, que nunca quis.

Esta complexificação das racionalidades que atribuímos à política colonizadora é devedora em grande de uma passagem do plano da ideologia, enquanto parte do reformismo agrário, para uma tecnologia de governo346, com a sua institucionalização política com o Estado Novo. Com o novo regime, criaram-se as condições políticas e administrativas, por um lado, e a produção de um saber científico-técnico de intervenção hidráulica, agronómica e social, por outro, para que as ideias de colonização fossem adoptadas, desenvolvidas e complexificadas nas suas funções.

                                                                                                                         

344 Há uma longa literatura marxista sobre a “teoria da acumulação primitiva” que não cabe aqui

desenvolver. De uma forma breve, diga-se apenas que se menciona aqui a acumulação primitiiva para designar o processo histórico (e violento) de separação dos trabalhadores dos seus meios de produção, do produto do seu trabalho e da reprodução da sua existência. Para uma discussão crítica da designação relacionando-a com processos de subjectivação, de matriz teórica foucaultiana, veja-se READ, Jason, The micro-politics of capital. The pré-history of the present, State University of New York, Albany, 2003.

345 Cf. PEREIRA, Victor, “Emigração e desenvolvimento da previdência social em Portugal”, Análise

Social, vol. XLIV (192), 2009, pp. 471-510

346 Sobre a noção de tecnologia de governo ver MILLER, Peter, ROSE, Nikolas, Governing the Present.

Administering Economic, Social and Personal Life, Polity Press, Cambridge, 2008, p. 63  

104 A criação da Junta Autónoma das Obras de Hidráulica Agrícola e da Junta de Colonização Interna em finais dos anos trinta, e a articulação das suas competências administrativas – a primeira irrigaria os terrenos que, divididos e expropriados, seriam colonizados pela segunda – correspondeu historicamente à consagração política de uma aliança entre uma colonização técnico-produtivista, ao serviço de uma política macro- económica, e uma colonização social-reformadora347, destinada a elevar as condições de vida e pacificar as populações. A intervenção política nas relações de propriedade subjacente a todo este projecto, ao levantar resistências por parte dos grandes agrários, base de apoio do regime, determinou a inviabilização e fracasso do mesmo.

A associação institucional entre a hidráulica agrícola e colonização, preconizada já por Ezequiel de Campos, marca pois um momento de tecnologização da ideologia colonizadora que vinha do reformismo agrário. Não se trata agora apenas de propagandear ideias destinadas a instalar trabalhadores nas extremas das grandes propriedades com o objectivo de fixar mão-de-obra. Trata-se de valorizar os terrenos, e com os terrenos beneficiados melhorar a produção e a produtividade, através de um conhecimento técnico-científico de intervenção territorial e agronómica.

Fracassado este projecto de colonização defendida e legislada pelo poder político, durante os anos quarenta desenvolve-se dentro da administração do aparelho de Estado, ou seja, dentro da JCI, o projecto de colonização dos terrenos de sequeiro do Sul, economicamente viabilizado por pequenas obras de hidráulica agrícolas realizadas pela própria Junta. Através do acompanhamento dos estudos preparatórios deste projecto, por um lado, e dos projectos das colónias agrícolas, por outro, percebe-se que o desenvolvimento das técnicas colonizadoras estão ao serviço de uma ideia de “vida sã e progressiva”348. Quer o programa civilizador destinado à colonização em terrenos baldios do Norte do país, quer o programa desproletarizador/recampesinador destinado à colonização das grandes explorações agrícolas do Sul, são desenvolvidos segundo uma racionalidade predominantemente social, de resto em consonância com o

                                                                                                                         

347

Esta divisão entre uma colonização técnico-produtivista e uma colonização social-reformadora, discutida para o contexto espanhol, foi tomada emprestada de MONCLÚS, F.J. y OÝON, J.L., “De la colonización interior a la colonización integral (1900-1936). Genesis y destino de uma reforma agrária técnica”, GARRABOU, Ramon, BARCIELA, Carlos y BLANCO, J.F. Jiménez (ed.s), História agraria de la España Contemporánea, vol. 3, El fin de la agricultura tradicional (1900-1960), col. Historia, ed. Critica, Barcelona, 1986.

348 Cf. PEREIRA, Mário, “A empresa agrícola familiar no pliocénico a Sul do Tejo”, Ministério da

Economia. Junta de Colonização Interna. Problemas da Colonização . 1. – A zona Pliocénica ao Sul do Tejo, Lisboa, 1943, p. 65.

105 desenvolvimento disciplinar do próprio saber agronómico, por um lado, e com a ideologia conservadora do regime, por outro. A tecnologização da ideologia colonizadora parece pois ser concomitante ao próprio desenvolvimento de um modelo social de colonização dentro da Junta de Colonização Interna, modelo social que deve ser tido em conta – embora não subsumido – na avaliação da colonização interna, associada às grandes obras de hidráulica agrícola, defendida por sectores do Governo.

Já se disse que a terra pode produzir bem mais do que bens agrícolas. A posse de terra produz segurança. E a terra produz também proprietários, os sujeitos da propriedade, neste caso, os colonos349. Mas, para os ideólogos da colonização interna, para se produzirem proprietários não bastava dotar os assalariados agrícolas de propriedade privada da terra. Era necessária a intervenção da assistência técnica através da sua vigilância quotidiana para que emergisse a subjectividade do proprietário. Desenvolvem-se assim mecanismos moralizadores e disciplinadores da condução da vida económica e financeira que cientificamente adestrassem os colonos no trabalho agrícola e administração do casal e lhes incutisse o sentido de responsabilidade individual e social que a figura do proprietário – camponês ou, mais tarde, empresário – incarna, e que era resto instrumental na política de promoção da “paz” social do regime. Proprietário que era também chefe-de-família, o que justifica que em princípio da década de cinquenta entrem na colónias um corpo de especialistas do social, como as Educadoras Familiares Rurais, que, de forma mais precisa do que a propaganda ruralista conservadora do regime, fossem capazes desenvolver técnicas do cuidado do corpo (vacinações, higiene), do cuidado dos outros (as crianças) e da conduta das rotinas da vida das mulheres colonas e fossem assim instrumentais na produção de uma norma familiar.

A colonização interna enquanto modelo social e o modelo social da colonização interna que atrás se tentou definir fizeram-se a partir de uma ideia central, o apego à

terra. Se a terra produzia os bens alimentares necessários à população em crescimento

definidas pela política económica salazarista, parece ter sido o apego, esse investimento emocional na relação com a terra, que constituiu o valor que uma parte do Estado Novo pensou em aproveitar em favor de uma desejada estabilidade política e social.

                                                                                                                         

349 “The production is always the production of subjects as much as it is the production of objects.” Para

uma noção alargada do conceito de produção ver READ, Jason, “A fugitive thread: The Production of Subjectivity in Marx”, Pii, n.º 13, 2002, p. 131.

106

ANEXO DOCUMENTAL350

                                                                                                                         

350 Os quatro gráficos que se apresentam foram digitalizados a partir do relatório Notas sobre a crise de

111 BIBLIOGRAFIA

Fontes:

Arquivo:

Arquivo Salazar

Arquivo da Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural

Legislação (1936-1962)

Pareceres da Câmara Corporativa (1937-1962)

Diário das Sessões (1935-1962)

Fontes da Junta de Colonização Interna:

Notas sobre a crise de desemprego rural e as possibilidades de colonização do Sul,

1948

Projecto de Colonização de Pegões, 1944

Projecto de Colonização do Baldio do Sabugal (Peladas), 1937 Projecto de Reorganização da Colónia Agrícola dos Milagres, 1937 Relatórios Anuais da 2ª repartição. Ano de 1954

Relatórios Anuais da 2ª repartição. Ano de 1959 Relatórios Anuais da 2ª repartição. Ano de 1962

Relatório de Trabalhos e Contas de Gerência. Ano de 1938, Lisboa, [194?] Relatório de Trabalhos e Contas de Gerência. Ano de 1939; Lisboa, [194?] Relatório de Trabalhos e Contas de Gerência. Ano de 1940, Lisboa, [194?] Relatório de Trabalhos e Contas de Gerência. Ano de 1942, Lisboa, [194?]

112

Relatório de Trabalhos e Contas de Gerência. Ano de 1943, Lisboa, [194?] Relatório de Trabalhos e Contas de Gerência. Ano de 1945, Lisboa, [194?] Relatório de Trabalhos e Contas de Gerência. Ano de 1946, Lisboa, [194?] Relatório de Trabalhos e Contas de Gerência. Ano de 1947, Lisboa, [194?] Relatório de Trabalhos e Contas de Gerência. Ano de 1948, Lisboa, [195?] Relatório de Trabalhos e Contas de Gerência. Ano de 1949, Lisboa, [194?] Relatório de Trabalhos e Contas de Gerência. Ano de 1950, Lisboa, [195?] Relatório de Trabalhos e Contas de Gerência. Ano de 1951, Lisboa, [195?] Relatório dos trabalhos executados nas Colónias Agrícolas, 2ª repartição, 1941 Relatório dos trabalhos executados nas Colónias Agrícolas, 2ª repartição, 1942 Relatório dos trabalhos executados nas Colónias Agrícolas, 2ª repartição, 1943 Relatório dos trabalhos executados nas Colónias Agrícolas, 2ª repartição, 1944 Relatório dos trabalhos executados nas Colónias Agrícolas, 2ª repartição, 1945 Relatório dos trabalhos executados nas Colónias Agrícolas, 2ª repartição, 1947 Relatório dos trabalhos executados nas Colónias Agrícolas, 2ª repartição, 1948 Relatório dos trabalhos executados nas Colónias Agrícolas, 2ª repartição, 1949 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Outubro de 1959

Relatório Mensal da 2ª Repartição. Novembro de 1959 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Dezembro de 1959 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Janeiro de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Fevereiro de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Março de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Abril de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Maio de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Junho de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Junho de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Julho de 1960

113

Relatório Mensal da 2ª Repartição. Agosto de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Setembro de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Outubro de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Novembro de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Dezembro de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Maio de 1961 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Junho de 1961 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Agosto de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Fevereiro de 1962 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Março de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Maio de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Setembro de 1960 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Fevereiro de 1963 Relatório Mensal da 2ª Repartição. Março de 1962

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