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CONSIDERAÇÕES FINAIS: REFLEXÕES DE UMA ARTISTA, PROFESSORA E PESQUISADORA.

No documento A formação de formadores por meio da arte (páginas 128-136)

Inicio esta reflexão com um poema de Manoel de Barros50 (1988) que revela o estado de minha alma após analisar o processo vivenciado, efeito da minha aproximação aos sujeitos da pesquisa tanto de contemplação e apreciação, como de intervenção das ações. O que o autor previu como causa de seu poema aos olhos do leitor não pode ser fixado com sentido único e concreto. A minha contemplação, minha aproximação subjetiva com as palavras da poesia que escaparam da mão do poeta, me remeteu às possibilidades de que mesmo na nossa incompletude somos seres capacitados para a renovação, quer individual ou social.

Retrato do artista quando coisa A maior riqueza

do homem é sua incompletude.

Nesse ponto sou abastado. Palavras que me aceitam

como sou — eu não aceito. Não aguento ser apenas

um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão

às 6 da tarde, que vai lá fora, que aponta lápis,

que vê a uva etc. etc. Perdoai. Mas eu preciso ser Outros.

Eu penso renovar o homem usando borboletas.

Tocada pelo odor inebriante da arte produzi uma obra digital materializando em imagem a poesia e meus sentimentos de pesquisadora, professora e artista inspirada por todas as interações que aconteceram no decorrer da pesquisa.

50

Manoel de Barros (1916-2014) foi um poeta brasileiro nascido em Cuiabá. Foi um dos principais poetas contemporâneos. Autor de versos nos quais elementos regionais se conjugam a considerações existenciais e uma espécie de surrealismo pantaneiro.

Figura 22 – Arte digital. Autora: Vânia Maciel da Silva

Acervo particular

A proposta desta pesquisa era trazer à tona algumas questões que julgávamos significativas na formação de professores. Assim, por meio de criação de espaço de troca, possibilitamos o encontro do professor com sua identidade e interação com seus pares, valorizando a prática docente, promovendo o aprofundamento da teoria e do contato com a arte.

Assumindo a missão, além de pesquisadora, fui professora e artista. Partindo desse pressuposto tecemos relações em todos os níveis. A busca pela voz dos sujeitos inseridos na pesquisa não foi tarefa difícil. O envolvimento com a arte, de olhar diferente, as reações adversas, as relações tecidas. Sentimentos que se expressam no pensamento de Flores:

A Arte é um modo de ver e dizer de si e do mundo. Constituída de imagens – sonoras, visuais, poéticas, corporais [...] ela mobiliza afeto, pesquisa, cognição, imaginação, intuição, percepção, reflexão; ela abraça o feio, o bonito, prazer, desprazer, inveja, medo, egoísmo, alegria, estranhamento; portanto, é repleta de emoções e contradições. A obra de arte se abre para o outro e a possibilidade de participar dela dá, ao sujeito, a chance de ver-se como ser integral. O contato com a Arte transforma, faz ligação, constrói. Como linguagem, ela opera através das cores, formas, linhas, volumes, sons e movimentos [...] e precisa de um tempo e de espaços

próprios; é cheia de mistérios que revela, desvela e oculta. (FLORES, et al.2005, p.1 apud HONORATO, 2008, p.111).

A experiência de serem conduzidos pela arte revelou um grupo sem constrangimentos à fala que saía solta e aberta e aos debates, não havia marca de discurso pronto. Trocaram a vestimenta de professores e trajaram-se de alunos, aprenderam a ouvir a si e ao outro. Repensaram suas práticas de forma consciente e entenderam-se atores sociais no exercício da ação pedagógica.

O papel de pesquisador/docente abraçado nesse processo foi organizado e desorganizado muitas vezes. Um exercício de capacitação para nos reinventarmos, para fazermos escolhas, bem como descobrir formas de externar argumentos e indagações.

A forma como lidamos com o conhecimento, com a premissa de estarmos em um constante aprendizado promoveram algumas indagações como: O formador, tido como o responsável pela mediação entre os sujeitos e o conhecimento, será que se permite viver a experiência transformadora do conhecer? Lidam bem com o antagonismo da autoridade e liberdade? Os questionamentos não se encerraram com essa pesquisa, mas os formadores que se envolveram demonstraram abertura para pensar e repensar, e propor alternativas e novas indagações.

O grupo que se desafiou nesta proposta deu sinais vitais de que estão abertos a novas possibilidades, evidenciada pelo texto do professor que ao final fez suas considerações da importância da arte nas aulas de física.

Caminharam por trilhas mais acessíveis, outras nem tanto, mas percorreram. Potencializaram um olhar captador de sentidos, e exercitaram deixarem-se ser capturados pela arte. Vida, palavras e imagens se agregaram, traçando movimentos de idas e vindas complementando-se na construção de ideias partilhadas edificando significados.

Não perdemos de vista a racionalidade de pertencermos a uma instituição pública e do seu devido valor. Dewey (1979, p.8) acentua que sem a educação formal é irrealizável a transmissão de todos os mecanismos e conquistas de uma sociedade multifacetada. Ela estabelece, ademais, caminho a uma condição de experiência que não seria acessível aos mais novos, se estes precisassem aprender relacionando-se espontaneamente com outras pessoas, desde que livros e símbolos do conhecimento têm que ser aprendidos.

Nesse ínterim, assimilamos que a educação formal é uma questão importante na vida do indivíduo, tendo em conta a necessidade de transmissão de conhecimentos para o engendramento de sujeitos pensantes. E as pessoas diretamente envolvidas nesse processo carregam a incumbência de garantir esse direito, bem como em desenvolvê-lo com maestria.

Há um compartilhamento de responsabilidades que se inicia e se finaliza com o professor, quer este na sala de aula, quer agindo como formador.

Neste cenário formal compreendemos também a existência de estratégias e ações que mobilizam conexões de forças e que podem ser pontuadas como relações de poder. Mas também conseguimos vislumbrar que conscientes dessa correspondência há possibilidade de autodeterminação e descoberta de rotas de fuga nas relações de trabalho, nas formações, na educação.

A aprendizagem é uma ação perene do organismo. Como exercício colocamos as falas no tocante às expectativas, aos interesses, às preocupações quanto às identidades envolvidas no processo de formação. Valorizamos e recusamos saberes. Avaliamos os caminhos formativos deslocados no tempo histórico, fixos ou flexíveis em termos de tempo e espaço.

Os pensamentos configuraram-se subjetivamente. O modo de falar de si, de reconhecer-se ou se desconhecer. O exercício das relações dos sujeitos que compartilharam saberes e conquistas, sentimentos lúdicos, conflitos, recepção e delegação de lugares legitimados ou não. Foi no compartilhamento das histórias, dos poderes e saberes exercitados em um jogo estético que as marcas subjetivas também se constituíram.

Materializamos ideias com trabalhos estéticos. Poesia, fotografia, gravura foram suportes para acolher sentimentos e racionalidade e expô-los de forma criativa e única.

Considero que esta pesquisa poderá cooperar com aqueles que elaboram a docência e a formação de professores, inspirando-os para que experenciem novos roteiros, novas metodologias. Que vislumbrem a arte como aporte para o processo formativo.

Arte como investigação, questionamento, provocação, choque, liberdade de expressão. Um canal para outros conhecimentos, por ela ser aberta, libertária e surpreendente. Arte como um campo do saber que ainda pode ser descoberto e explorado, avaliado e renovado.

Sim, os questionamentos ainda continuam, mas fica a certeza de que a arte que circula, que é produzida ou apropriada pode tornar-se significante na formação humana e consequentemente na (trans) formação de formadores.

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