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Durante o estudo foi possível considerar que as práticas de redução de danos voltadas para os usuários de drogas em geral ainda enfrenta muitas barreiras perante aos olhos da sociedade. Isso também implica em dificuldades de encontrar apoio para a sustentabilidade dessas ações.

Consideramos também que as ações de redução de danos foi um grande avanço na saúde pública, e quando desenvolvidas, demonstraram grande efetividade principalmente na diminuição da incidência de HIV entre os usuários de drogas injetáveis com a troca de seringas usadas por seringas novas e estéreis.

Com o surgimento da Política do Ministério da Saúde voltada para usuários de álcool e drogas foi possível considerar que a abstinência não é a principal meta a ser alcançada, que todo usuário merece ser respeitado em sua decisão, e quando esta for a de usar sua droga de escolha que esse uso aconteça de forma segura, minimizando o máximo possível os riscos causados por ela.

As perspectivas para o futuro das ações de redução de danos é desenvolvimento de mais estudos dentro dessa temática, que possa haver a conscientização da população e que esses possam realmente comprovar a efetividade das ações para posteriormente ser adotada como política nacional.

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