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Com este trabalho, procuramos analisar, dentro do processo de desenvolvimento do Sistema de Garantia de Direitos da criança e do adolescente (SGD), as ações e razões que o constituem como um campo de desafios e dificuldades para a articulação e a proteção de direitos das crianças e dos adolescentes. Deste modo, buscamos compreender as contradições existentes no processo de proteção e garantia de direitos que dificultam/obstaculizam o restabelecimento dos direitos violados.

Muitos são os entraves que dificultam a efetividade dos direitos das crianças e dos adolescentes que sofrem violência sexual. As instituições encontram dificuldades de ordem de estrutura física como também de equipamentos insuficientes para o desenvolvimento das atividades. Estas dificuldades foram preponderantemente reconhecidas pelos conselheiros tutelares, que as consideram como um obstáculo importante à sua intervenção. Tais dificuldades também têm relação com o fato de que crianças e adolescentes ainda não têm o princípio da prioridade absoluta respeitado nas alocações dos recursos públicos.

Todos os profissionais entrevistados relataram dificuldades também em desenvolver suas ações, pois afirmam ter poucas condições para sua atuação, em função da baixa capacitação dos profissionais bem como o número reduzido da equipe para o atendimento das demandas postas. Faz-se necessário, diante do aumento da demanda por atendimento a vítimas de violência, que aumente a quantidade de profissionais para atender e acompanhar estas vítimas e suas famílias, bem como o investimento na formação/capacitação destes profissionais.

Na atuação dos funcionários do SGD, observamos e os mesmos também relataram a fragilidade na articulação das ações desenvolvidas, há muitas dificuldades no âmbito dos encaminhamentos e continuidade dos casos atendidos e que precisam tramitar por vários órgãos do SGD afim de que sejam solucionados e a violação de direitos seja enfrentada.

No atendimento dos direitos violados, sobretudo os que são vítimas de violência sexual, faz-se necessária a participação de vários órgãos e profissionais do SGD, de forma articulada. Há a necessidade da participação dos profissionais dos setores de saúde, educação, assistência social, segurança e justiça. Deste modo,

dentro de uma política de atendimento voltada para as situações de abuso sexual, exige-se a participação de todos os setores. Portanto, se não se formarem redes de atendimento intersetoriais e interinstitucionais, dificilmente se atingirá o real objetivo da proteção integral à criança e ao adolescente.

Na realidade, o SGD vem garantindo alguns direitos com dificuldade, mas a intervenção nos casos de crianças e adolescentes com direitos violados não tem alcançado bons resultados. Há muitas reincidências das vítimas nos serviços de saúde, em decorrência de terem sofrido violência novamente, há muitos casos arquivados nos órgãos do SGD, há casos sem nenhuma intervenção, casos que demoram anos para serem julgados no juizado, há muita impunidade em relação ao agressor.

A responsabilidade pelo bom funcionamento do SGD não é só dos profissionais atuantes, mas também dos gestores, nos três níveis do governo, da alocação suficiente de recursos, e da própria sociedade. Observa-se que a lentidão da Justiça, a tolerância da sociedade e a impunidade vêm dificultando a responsabilização dos culpados e contribuindo para a violação dos direitos de crianças e adolescentes (re) vitimizados sexualmente.

As ações e as intervenções realizadas com vistas à resolubilidade de situações de abuso sexual são, muitas vezes, fragmentadas, emergenciais e pontuais. Isso deve ser superado, através das ações de atendimento e da defesa dos direitos, o que implica acesso a todos os direitos garantidos no ECA e a políticas sociais de saúde, educação, trabalho, renda, assistência social às crianças e aos adolescentes, com ações preventivas ou de enfrentamento a violação dos direitos, especialmente ao abuso sexual.

O município, o estado e a união devem prever o suporte necessário de programas que atendam à demanda da violência denunciada e atendida nos órgãos do SGD. Nesse entendimento, devem se implementados (e produzir resultados) os programas de apoio sociofamiliar criados, como prevê o próprio ECA, para o trato com as questões da violência sexual. O interessante é que estes programas sejam descentralizados, com formação e capacitação da equipe para receber denúncias, com condições de investigar essas denúncias e atender estas vítimas e suas famílias.

Na realidade, o SGD ainda não conseguiu efetivar sua proposta: funcionar como uma verdadeira articulação e integração das instâncias, na aplicação de

instrumentos normativos, atuando nos eixos da promoção, defesa e controle para efetivação dos direitos infanto-juvenis, nos três níveis de governo.

Este sistema não está totalmente institucionalizado e articulado, enfrenta problemas de cunho estrutural, material, qualificação dos seus profissionais, poucos investimentos, baixo repasse de recursos, dentre outras dificuldades, causando prejuízos diversos na implementação de políticas públicas que efetivem os direitos assegurados pela legislação em vigor.

Acreditamos que as falhas existentes na atuação do SGD são resultado de várias determinações e não devem estar centradas de forma isolada nos profissionais que compõem o referido sistema. São problemas conjunturais, bem mais amplos, que não se limitam ao aspecto da execução da política e também se dão na esfera da gestão, nos três níveis: municipal, estadual e federal.

Não podemos desconsiderar algo que também influencia sobremaneira que é atual conjuntura em tempos de neoliberalismo e como está posta esta sociedade, pois encontramos dificuldades no setor de alocação de recursos, uma realidade de destituição de direitos duramente conquistados, falta de prioridade em relação ao atendimento dos direitos de crianças e de adolescentes (sujeitos de direitos com prioridade absoluta), focalização, precarização e seletivização de políticas sociais, como também a execução de ações emergenciais.

Deste modo, na sociabilidade capitalista, expressão de fenômenos macro sociais, a exemplo da mundialização do capital e da ofensiva neoliberal, como afirma Mota (2009, p.58), “medidas de ajuste econômico são criadas, há a retração das políticas públicas de proteção social, numa conjuntura de crescimento da pobreza e do desemprego”.

Tem-se a regressão e a destituição dos direitos, a minimização do Estado, e o esgotamento dos direitos trabalhistas e sociais. Há uma profunda incompatibilidade entre os ajustes estruturais da economia à nova ordem capitalista internacional e os investimentos sociais do Estado Brasileiro. De fato, essa realidade conjuntural limita os investimentos nas políticas sociais de atendimento aos direitos das crianças e dos adolescentes, influenciam nos valores e costumes da população, como também, acirra a desigualdade social e a violência.

A ineficácia estrutural das políticas públicas oferece contornos muito específicos a certas formas de impossibilidade de garantia de direitos de crianças e de adolescentes. Mas não devemos ter a ilusão de que os entraves se restringem a

problemas socioeconômicos. Precisamos abordar todas as formas de ineficácia em suas múltiplas determinações. Pois, quando se discute as dificuldades e os limites do SGD na garantia e defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, acredita- se em um suporte macro, pois a violência apresenta índices alarmantes, sendo considerada problema de saúde pública, com questões culturais, econômicas e sociais.

Precisamos refletir também em relação aos valores postos nesta sociedade e que fazem parte da sua estrutura, tais como o machismo, o patriarcalismo, a inferioridade de gênero e a submissão das crianças aos adultos, na qual se inscreve a trajetória das ocorrências de violência sexual. Estes valores se encontram enraizados nesta sociedade e ditam muitos costumes familiares, principalmente no trato com as crianças e os adolescentes.

As vítimas de violência sexual quando não são protegidas e não tem a chance de serem atendidas, tratadas, nem a violência ser enfrentada, tendem a ser revitimizadas. Mas se lhes for apresentada a chance de ter seus direitos respeitados, de serem compreendidas, de sua família ter um acompanhamento adequado e o agressor ser responsabilizado, sua história de vida poderá ser escrita sob outro ponto de vista, refazendo as relações através da afetividade e não da violência.

Diante dos próprios números de casos da violência, considerando a visibilidade que o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes vem obtendo no Brasil e a sua crescente inserção na agenda pública, acreditamos que este estudo seja pertinente, tanto para o universo acadêmico, para os profissionais que atuam no SGD, quanto para as vítimas de violência que necessitam de atendimento, defesa e proteção dos seus direitos.

Logo, esta pesquisa visa contribuir com os estudos que vem sendo desenvolvidos na área da infância e juventude, sobretudo no que diz respeito à violência sexual contra este segmento. Visa também contribuir com a reflexão sobre as políticas sociais, no sentido de construção de estratégias cada vez mais sólidas para a efetivação do SGD sob o ponto de vista do direito, pois, é urgente a necessidade de que se apontam caminhos para políticas de atenção a crianças e aos adolescentes vitimizados, como também a realização de ações de prevenção e enfrentamento da violência sexual.

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