• Nenhum resultado encontrado

Sociológica no Estudo do Vínculo Indivíduo-Organização

CAPÍTULO 5 Considerações Finais

Os vínculos que se estabelecem entre trabalhadores e suas organizações são diversos, como bem registra o conjunto de tensões e reflexões teóricas que se apresentam na literatura, além dos esforços para a construção de medidas que procuram melhor diferenciá-los. A centralidade que o construto ‘comprometimento organizacional’ ocupa neste campo de investigação o conduziu, ao longo do tempo, a uma excessiva ampliação ou alargamento que começa a ser repensada por diversos pesquisadores. Cresce nos últimos anos, a consciência de que dimensões incluídas nos modelos multidimensionais de comprometimento organizacional talvez sejam melhor apreendidas como construtos distintos. A literatura aponta, em decorrência, uma demanda por estudos que busquem ampliar a precisão do construto e a construção de novas medidas que venham a ser criadas para reduzir a inadequada extensão hoje atribuída ao comprometimento organizacional.

Dentre as várias bases do comprometimento organizacional, verifica-se que o tratamento dado à dimensão aquiescência (compliance), pesquisada por O’Reilly e Chatman (1986), foi insuficiente comparado à atenção dada às demais bases do comprometimento organizacional. A operacionalização dessa dimensão se aproxima fortemente da base instrumental proposta por Meyer e Allen (1991) e também apresenta alta associação com a dimensão denominada de comprometimento passivo de Bar-Hayim e Berman (1992). Por outro lado, os estudos sociológicos sobre os vínculos entre empregado-empregador (por exemplo, Halaby, 1986), enfatizam o papel de subordinação inerente aos arranjos hierárquicos organizacionais, mas não propõem um instrumento de medida para esse tipo de relação,

limitando a operacionalização do construto à simples avaliação da probabilidade de o trabalhador sair espontaneamente da organização.

Dessa forma, tanto a vertente psicológica quanto os estudos sociológicos não oferecem um instrumento de medida adequado para o fenômeno aqui denominado “consentimento organizacional”, o que se constituiu o objetivo geral da presente pesquisa. A elaboração de uma escala para avaliar o construto consentimento organizacional permitirá o avanço de estudos que busquem melhor compreender a formação dos vínculos que se estabelecem entre os indivíduos e suas organizações, retirando do conceito de comprometimento um padrão de relação pautado menos pela identificação e sentimentos positivos, e mais pela adesão às normas prescritas e atendimento às demandas e regras organizacionais.

A proposta de um instrumento de medida requer a construção de uma teoria que dê suporte ao construto, que a partir da literatura referenciada, encontra no campo da Psicologia Social e nos estudos sociológicos, grandes contribuições. Os trabalhos de Kiesler e Kiesler (1973) sobre conformismo, caracterizando o fenômeno a partir de duas grandes dimensões (obediência e aceitação íntima), afirmam que o conformar-se, também entendido como consentir, pode ser resultado de uma obediência, de uma submissão do trabalhador. Por outro lado, também pode ocorrer em função de uma aceitação íntima, decorrente dos processos psicológicos de identificação e internalização.

Em consonância com os estudos psicológicos, a vertente sociológica propõe o conceito de “consentimento” como uma forma de tratar a relação empregado-empregador, sem psicologizá-la. Halaby (1986) compreende que o trabalhador, ao se relacionar com a organização, estabelece laços baseados nos códigos normativos de dominação por ele legitimados, reconhecendo o seu superior como a figura que exerce o poder na organização. Assim, o modelo desenvolvido para alicerçar o construto consentimento organizacional se respalda nesse consistente arcabouço teórico.

Com o objetivo de sistematizar o percurso do presente trabalho, serão retomados os objetivos da pesquisa. O primeiro objetivo consistiu na realização de uma análise da produção científica dos construtos comprometimento organizacional e consentimento, contemplando os vínculos que se desenvolvem entre o empregado e sua organização empregadora. A dedicação ao estudo da teoria subjacente ao construto consentimento é uma condição fundamental para o processo de construção e validação de uma escala. A partir dos estudos teóricos sobre os processos psicossociais associados ao construto, se desenvolveu um modelo conceitual do que aqui se denomina “consentimento organizacional”, segundo objetivo do presente trabalho. O terceiro objetivo consistiu na operacionalização do construto traduzida sob a forma de itens do questionário, assim como a definição das dimensões que o integram. A validação conceitual foi realizada por meio da análise semântica dos itens e pela análise de juízes, contribuindo para a melhoria da versão inicial da escala. As análises fatoriais, exploratória e confirmatória do construto consentimento organizacional integraram o quarto objetivo e, por fim, o quinto objetivo correspondeu às análises correlacionais entre as dimensões que compõem “comprometimento” e “consentimento”.

Os indicadores psicométricos da escala concebida e validada no presente estudo se apresentam bastante satisfatórios, permitindo que a pesquisa sobre os vínculos indivíduo- organização incorpore os estudos da vertente sociológica que, ao desconsiderar os aspectos psicológicos, ressalta as relações de subordinação construídas a partir do antagonismo entre capital e trabalho.

A solução encontrada, a partir da análise fatorial exploratória, apontou para três dimensões diferenciadas, conduzindo a uma perspectiva um pouco mais complexa do que, até então, foi tratado como a base compliance do comprometimento organizacional. O simples cumprimento dos papéis organizacionais não significa exclusivamente o que se denomina de

da estrutura. Observou-se que também pode haver uma adesão às normas e prescrições da organização em decorrência de uma aceitação íntima, isto é, de uma concordância com as mesmas em consequência dos processos de identificação com os valores e objetivos da empresa. Essa dimensão foi capturada pelo segundo fator da estrutura. O terceiro fator indica que o cumprimento (ou não) das solicitações pode ocorrer a partir de uma análise crítica realizada pelo trabalhador, e nos casos em que há divergências entre as partes, podem ocorrer discordâncias, contestações ou até um comportamento de desobediência (de não consentimento).

Os estudos confirmatórios iniciais indicaram a consistência das três dimensões extraídas da análise fatorial exploratória. Entretanto, o modelo com melhor ajuste apontou para uma estrutura bi-fatorial, agrupando as dimensões de obediência cega e aceitação íntima, coerente com o suporte teórico da Psicologia Social (Milgram, 1963; Kiesler & Kiesler, 1973; Lutsky, 1995) e da Sociologia (Halaby, 1986; Guareschi & Grisci, 1993). A partir da concepção teórica, pressupõe-se que o trabalhador consente com as demandas organizacionais motivado por uma obediência ao superior, seja em função da sua posição de subordinado, por uma resposta automática (cega), ou em decorrência de aceitação íntima baseada na crença genuína dos valores e objetivos organizacionais.

Já a dimensão obediência crítica revela um perfil de trabalhador que pressupõe uma pessoa com condições de questionar as ordens e regras do seu superior e, na medida em que não houver concordância, não as cumprirá, desobedecendo-as explicitamente. Nesse caso, o comportamento do trabalhador revela o seu não consentimento, o não cumprimento das ordens, condição que, possivelmente, afastou a dimensão de se integrar ao construto estudado. Embora obediência crítica tenha sido concebida como uma das dimensões que integrariam o consentimento, ela reuniu itens que abarcaram conteúdos que parecem ter ido além de um posicionamento crítico, provavelmente extrapolando os limites do construto, visto que negar-

se a realizar alguma ação está diretamente associado a não consentir. Na verdade, a análise das correlações entre as dimensões de consentimento e comprometimento já havia sinalizado resultados nessa direção, todavia, era fundamental a realização das análises confirmatórias para respaldar o modelo final da escala proposta.

Nesse sentido, a medida mais adequada para o construto de consentimento organizacional é uma medida integrada por dois fatores, que envolve obediência cega e aceitação íntima, cuja escala foi composta por 17 itens, apresentados na solução final, após todas as etapas do exame da sua qualidade psicométrica.

Uma avaliação geral do trabalho permite identificar resultados significativos para a produção acadêmica, haja vista a proposição de uma nova escala para a medida de consentimento organizacional, contribuindo, dessa forma, para um melhor entendimento dos vínculos entre indivíduos e organizações. Embora se apresente em uma versão preliminar, o instrumento possui qualidades psicométricas muito satisfatórias, com uma base teórica sólida e que se encontra disponível para pesquisas adicionais que busquem superar as questões conceituais, a redundância, a sobreposição e a fragmentação que caracterizam o campo de estudo sobre comprometimento organizacional.

A despeito dos resultados encontrados, a pesquisa se refere à amostra que, embora ampla e suficiente para a avaliação das propriedades psicométricas da escala, não apresenta um nível de diversificação que contemple a variedade de contextos de trabalhadores e de segmentos ocupacionais, constituindo-se em uma limitação do presente estudo.

Com o objetivo de contribuir com estudos posteriores, recomenda-se o aprofundamento de algumas questões identificadas durante o presente trabalho:

• Investigar o fator “obediência crítica” juntamente com o fator “obediência cega” em relação ao consentimento poderia conduzir a uma estrutura bipolar,

que integraria os dois fatores, dando uma nova perspectiva à desobediência, pouco pesquisada no campo organizacional.

• Realizar novos estudos que contribuam para a validade discriminante dos construtos “consentimento” e “comprometimento”, utilizando a técnica de modelagem de equações estruturais, para verificar possível sobreposição entre os dois construtos.

• Identificar possíveis diferenças entre antecedentes e consequentes do comprometimento e do consentimento nas organizações, o que também contribuirá para ampliar a validade discriminante dos dois construtos.

• Desenvolver pesquisas que, com base na diferenciação entre comprometimento e consentimento, possam construir modelos explicativos para este último tipo de vínculo com ênfase na identificação de fatores individuais e, especialmente, organizacionais responsáveis por fomentar e mantê-lo, a despeito de todas as recomendações emanadas das novas políticas de gestão de pessoas.

A proposta de um novo instrumento de investigação se encontra disponibilizada para novos estudos, abrindo perspectivas de várias outras pesquisas na área.

Por fim, é possível afirmar que o objetivo geral do presente estudo foi alcançado, na medida em que foi possível construir e validar uma escala para mensurar o construto consentimento organizacional, um instrumento capaz de identificar percepções dos trabalhadores em relação a um tipo de vínculo que se estabelece entre os indivíduos e suas organizações de trabalho.

REFERÊNCIAS

Antonello, C., Ruas, R., Boff, L. H., e colaboradores. (2005). Aprendizagem organizacional e

competências. Porto Alegre: Bookman.

Bandeira, M. L., Marques, A. L. & Veiga, R. T. (1999). A ECT na trilha da modernidade: políticas de recursos humanos influenciando múltiplos comprometimentos [CD]. In Anais,

23. Encontro da ANPAD, 1999, Foz do Iguaçu, PR. 1 CD.

Bar-Hayim, A. & Berman, G. S. (1992). The dimensions of organizational commitment.

Journal of Organizational Behavior, 13, 379-387.

Bastos, A. V. B. (1993). Comprometimento organizacional: um balanço dos resultados e desafios que cercam essa tradição de pesquisa. Revista de Administração de Empresas, 33, 3, 52-64.

______________ (1994). Comprometimento no trabalho: a estrutura dos vínculos do

trabalhador com a organização, a carreira e o sindicato. Tese de Doutorado.

Universidade de Brasília, Brasília.

______________ (1996). Comprometimento no Trabalho: os caminhos da pesquisa e os seus desafios metodológicos. In: Tamayo, A., Borges-Andrade, J. E. e Codo, W. Trabalho,

Organizações e Cultura. São Paulo: Cooperativa de Autores Associados.

______________ (1998). Comprometimento no trabalho: Contextos em mudança e os rumos da pesquisa deste domínio [CD]. In Anais, 22. Encontro da ANPAD, 1998, Foz do Iguaçu, PR. 1 CD.

Bastos, A. V. B. & Costa, F. M (2001). Múltiplos comprometimentos no trabalho: articulando diferentes estratégias de pesquisa. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 1(1), 11- 41.

Bastos, A. V. B. & Borges-Andrade, J. E. (2002). Comprometimento com o trabalho: padrões em diferentes contextos organizacionais. Revista de Administração de Empresas, 42(2), 31-41.

Bastos, A. V. B. & Costa, F. M. (2000). Múltiplos comprometimentos no trabalho: articulando diferentes estratégias de pesquisa [CD]. In Anais, 24. Encontro da ANPAD, 2000, Florianópolis, SC. 1 CD.

Bastos, A. V. B., Siqueira, M. M. M., Medeiros, C. A. & Menezes, I. G. (2008). Comprometimento organizacional. In: Siqueira, M. M. M. e cols. (org). Medidas de

comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre:

Artmed.

Becker, H. S. (1960). Notes on the concept of commitment. The American journal of

Sociology, 66, 32-40.

Becker, T. E. (1992). Foci and bases of commitment: are they distinctions worth making?

Accademy of Management Journal, 35(1), 232-244.

Becker, T. E. & Billings, R. S. (1993). Profiles of commitment: an empirical test. Journal of

Organizational Behavior, 14(2), 177-190.

Bond, R. & Smith, P. B. (1996). Culture and conformity: a meta-analysis of studies using Asch's ( 1952b, 1956) line judgment task. Psychological Bulletin, 119, (1), 111-137.

Brito, A. P. M. P. (2001). Comprometimento organizacional: sob a ótica dos gestores de uma

organização petroquímica. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal da Bahia,

Bahia.

Burawoy, M. (1983). Between the labor process and the state? The changing face of factoriy regimes under advanced capitalism. American Sociological Review, 48, octuber, 587-605. Burawoy, M. (1990). A transformação dos regimes fabris no capitalismo avançado. Revista

Brasileira de Ciências Sociais da ANPOCS, n. 13, 29-50.

Cialdini, R. B. (2006). O poder da persuasão: você pode ser mais influente do que imagina. Rio de janeiro: Elsevier; São Paulo: HSM.

Cialdini, R. B. & Goldstein, N. J. (2004). Social influence: compliance and conformity.

Annual Review Psychology, 55, 591-621.

Cooper-Hakim, A. & Viswesvaran, C. (2005). The construct of work commitment: testing an integrative framework. Psychological Bulletin, 131(2), 241-259.

Costa, F. M. (2005). Múltiplos comprometimentos no trabalho: identificando padrões e

explorando antecedentes entre trabalhadores de organizações agrícolas. Dissertação de

Mestrado. Universidade Federal da Bahia, Bahia.

Costa, F. M. & Bastos, A. V. B. Múltiplos comprometimentos no trabalho: os vínculos dos trabalhadores de organizações agrícolas [CD]. In: Anais 29 Encontro da ANPAD, 2005, Brasília, DF. 1 CD.

Costa, V. M. F. (2007). As bases afetiva e instrumental do comprometimento organizacional:

confrontando suas diferenças entre empresas e trabalhadores da agricultura irrigada do pólo Juazeiro/Petrolina. Tese de Doutorado. Universidade Federal da Bahia, Bahia.

Cozby, P. C. (2003). Métodos de pesquisa em ciências do comportamento. São Paulo: Atlas. Crutchfield, R. S. (1955). Conformity and character. The American Psychologist. 10, 191-

198.

Davel, E. P. B. & Vasconcelos, J. G. M.(2006). Gerência e autoridade nas empresas brasileiras – uma reflexão histórica e empírica sobre a dimensão paterna nas relações de trabalho. In: Motta, F. C. P. & Caldas, M. P. (orgs.). Cultura organizacional e cultura

brasileira. São Paulo: Atlas.

Ferreira, A. B. H. (1999). Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. (3a ed. rev. e ampl.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Frederico, C. (1978). Consciência operária no Brasil. São Paulo: Ática.

Freitas, A. B. (2006). Traços brasileiros para uma análise organizacional. In: Motta, F. C.P & Caldas, M. P. (orgs.). Cultura organizacional e cultura brasileira. São Paulo: Atlas. Filenga, D. (2003). O Impacto de Percepções de Justiça em três Bases de Comprometimento

Organizacional. [CD]. In Anais, 27. Encontro da ANPAD, 2003, Atibaia, SP. 1 CD.

Fischer, G. N. (1996). Os conceitos fundamentais da psicologia social. Editora Instituto Piaget: Lisboa, PT.

Freedman, J. L. & Frase, S. C. (1966). Compliance without pressure: the foot-in-the-door techinique. Journal of Personality and Social Psychology, 4, 195-202.

Gouldner, H. P. (1960). Dimensions of organizational commitment. Administrative Science

Guareschi, P. A. & Grisci, C. L. I. (1993). A fala do trabalhador. Petrópolis, RJ: Vozes. Guimarães, A. S. A. & Agier, M. (1990). Identidades em conflito: técnicos e peões na

petroquímica da Bahia. Revista Brasileira de Ciências Sociais da ANPOCS, n. 13, 51-68. Hair Jr., J. F., Anderson, R. E., Tatham, R. L. & Black, W. C. (2005). Análise multivariada de

dados. 5a ed., Bookman: Porto Alegre.

Halaby, C. N. (1986) Worker attachment and workplace authority. American Sociological

Review, 51, 634-649.

Kahn, J. H. (2006). Factor analysis in counseling psychology research, training, and practice: principles, advances and applications. The Counseling Psychologist, 34(5), 684-718. Kelman, H. C. (2006). Interests, relationships, identities: three central issues for individual

and groups in negotiating their social environment. Annual Review of Psychology, 57, 1- 26.

Kiesler, C. A. & Kiesler, S. B. (1973). Conformismo. Editora Edgard Blucher Ltda. Editora da Universidade de São Paulo: São Paulo.

Klein, H. J.; Molloy, J. C. & Cooper, J. T. (no prelo). Conceptual foundations: construct definitions and theoretical representations of workplace commitments. In: Klein, H. J.; Becker, T. E.; & Meyer, J. P. (Orgs), (no prelo). Commitment in Organizations:

Accumulated Wisdom and New Directions. Florence, KY: Routledge/Taylor and Francis

Group.

Lutsky, N. (1995) When is “Obedience” obedience? Conceptual and historical commentary.

Journal of Social Issues, 51 (3), 55-65.

Mathieu, J. E. & Zajac, D. M. (1990). A review and meta-analysis of the antecedents, correlates and consequences of organizational commitment. Psychological Bulletin, 108(2), 171-194.

McGee, G., & Ford, R. (1987). Two (or more?) dimensions of organizational commitment: reexamination of the affective and continuance commitment scales. Journal of Applied

Psychology, 72, 638-642.

Medeiros, C. A. F. (2003). Comprometimento Organizacional: um estudo de suas relações

com características organizacionais e desempenho nas empresas hoteleiras. Tese de

Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Medeiros, C. A. F. & Albuquerque, L. G. (2005). Comprometimento organizacional: um estudo de suas relações com características organizacionais e desempenho na empresas hoteleiras. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 5(2), 35 -64.

Medeiros, C. A. F., Albuquerque, L. G., Marques, G. M. & Siqueira, M. (2003). Comprometimento organizacional: um estudo exploratório de seus múltiplos comprometimentos [CD]. In Anais, 27. Encontro da ANPAD, 2003, Atibaia, SP. 1 CD. Medeiros, C. A. F., Albuquerque, L. G., Siqueira, M. & Marques, G. M. (2002).

Comprometimento organizacional: O estado da arte da pesquisa no Brasil [CD]. In

Anais, 26. Encontro da ANPAD, 2002, Salvador, BA. 1 CD.

Medeiros, C. A. & Enders, W. T. (1998). Validação do modelo de conceitualização de três componentes do comprometimento organizacional (Meyer e Allen, 1991). Revista de

Medeiros, C. A. F., Enders, W. T., Sales, I. O., Oliveira, D. L. F. & Monteiro, T. C. C. Três (ou quatro?) componentes do comprometimento organizacional [CD]. In: Anais, 23

Encontro da ANPAD, 1999, Foz do Iguaçu, PR. 1 CD.

Meyer, J. P. & Allen, N. J. (1984). Testing the side-bet theory of organizational commitment: some methodological considerations. Journal of Applied Psychology, 69, 372-378.

_____________________ (1991). A three-component conceptualization of organizational commitment. Human Resource Management Review, 1(1), 61-89.

_____________________ (1997). Commitment in the workplace: theory, research and

application. Thousands Oaks, SAGE

Meyer, J.P., Allen, N. J. & Topolnytsky, L. (1998). Commitment in a changing world of work. Canadian Psychology, 39 (1-2), 83-93.

Meyer, J. P. & Herscovitch, L. (2001). Commitment in the workplace: toward a general model. Human Resource Management Review, 11, 299-326.

Milgram , S. (1963). Behavioral study of obedience. Journal of Abnormal and Social

Morrow, P. C. (1983). Concept redundancy in organizational research: The case of work commitment. The Academy of Management Review, 8(3) 486-500.

Mowday, R. T. (1998). Reflections on the study and relevance of organizational commitment.

Human Resource Management Review, 8(4), 387-401.

Mowday, R. T.; Steers, R. M. & Porter, L.W. (1979) The measurement of organizational poverty in the Northeast of Brasil – a participatory study. Journal of Vocational Behavior, n. 14, 224-247.

Mowday, R. T., Porter, L. W. & Steers, R. M. (1982). Employee-organization linkages: the

psychology of commitment, absenteeism, and turnover. New York: Academic Press.

O'Reilly, C. & Chatman, J. (1986). Organizational commitment and psychological attachment: the effects of compliance, identification, and internalization on prosocial behavior. Journal of Applied Psychology, 71(3), 492-499.

Osigweh, C. A. B. (1989). Concept fallibility in organizational science. Academy of

Management. The Academy of Management Review, 14(4), 579-594.

Pasquali, L. (org.) (1999). Instrumentos psicológicos: manual prático de elaboração. : Brasília: LabPAM; IBAPP.

Pastore, J. (1994). Relações do trabalho no Japão. 2ª. Ed. São Paulo: LTr.

Pilati, R. & Abbad, G. (2005). Análise fatorial confirmatória da escala de impacto do treinamento no trabalho. Psicologia, Teoria e Pesquisa, 21(1), 43-51.

Pilati, R. & Laros, J. A. (2007). Modelos de equações estruturais em psicologia: conceitos e aplicações. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 23(2), 205-216.

Porter, L. W., Steers, R. M. & Mowday, R. T. (1974). Organizational commitment, job satisfaction and turnover among psychiatric technicians. Journal of Applied Psychology, 59(5), 603-609.

Randall, D. M. (1987). Commitment and the organization: the organization man revisited. The

Academy of Management Review, 12 (3), 460-471.

Rego, A. (2003). Comprometimento organizacional e ausência psicológica – afinal, quantas dimensões? Revista de Administração de Empresa, 43(4), 25-35.

Rego, A. & Souto, S. Comprometimento organizacional - um estudo luso-brasileiro sobre a importância da justiça [CD]. In Anais, 26 Encontro da ANPAD, 2002, Salvador, BA. 1 CD.

Reichers, A.E. (1985). A review and reconceptualization of organizational commitment.

Academy of Management Review, 10(3) 465-476.

Ritzer, G., & Trice, H M. (1969). An empirical study of Howard Becker's side-bet theory.

Social Forces, 47, 475-479.

Rocha, A. S. de C. & Bastos, A. V. B. Comprometimento do empregado e contextos organizacionais em mudança: o caso do banco do Brasil [CD]. In: Anais, 23 Encontro da

ANPAD, 1999, Foz do Iguaçu, PR. 1 CD.

Rowe, D. E. O. (2008). Múltiplos comprometimentos e suas relações com o desempenho: um

estudo entre docentes do ensino superior brasileiro em IES públicas e privadas. Tese não

publicada (Doutorado em Administração) – Núcleo de pós-graduação em administração, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

Sennet, R. (2001). Autoridade. Rio de Janeiro: Record.

Siqueira, M. M. M. (2001). Comprometimento organizacional afetivo, calculativo e normativo: Evidências acerca da validade discriminante de três medidas brasileiras [CD]. In Anais, 25. Encontro da ANPAD, 2001, Campinas, SP. 1 CD.

Siqueira, M. M. M & Gomide Jr., S. (2004). Vínculos do indivíduo com a organização e com o trabalho. In: Zanelli, J. C.; Borges-Andrade, J. & Bastos, A. V. B. (org.) Psicologia,

organizações e trabalho. Porto Alegre: Artmed.

Solinger, O. N., Olffen, W. & Roe, R. A. (2008). Beyond the three-component model of organizational commitment. Journal of Applied Psychology, 93(1), 70-83.

Stakey, K. (1977). Como as organizações aprendem. São Paulo: Futura.

Ulrich, D. (1998). Os campeões de recursos humanos: inovando para obter os melhores

resultados. São Paulo: Futura.

Weber, M. (1994). Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 3a. ed. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília.

Wiener, Y. (1982). Commitment in organizations: a normative view. Academy of Managment