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Embora sejam observadas discordâncias em relação aos conceitos e linhas de pensamento, podemos considerar a existência de uma relação dialógica entre as várias fontes citadas, no sentido da proteção ambiental e do exercício de práticas pro-ambientais, de educação não formal e de cidadania, bem como de recuperação, revitalização e consequente valoração do patrimônio natural e cultural.

Elucidamos que este trabalho não trata da implantação de um viveiro educador, mas sim de uma proposição no sentido de contribuir para os Programas de ―Uso Público‖ e ―Educação e Interpretação Ambiental‖ da UC, tendo em vista as instalações já existentes, embora seriamente afetadas pela deterioração que atinge todo o seu patrimônio edificado, a despeito do seu valor histórico-arquitetônico; bem como a relevância de sua finalidade pedagógica. Assim, devemos levar em conta a eficácia das políticas públicas e governamentais que efetivem ações nesta ótica, tanto por parte da Fundação para a Conservação e Produção Florestal do Estado de São Paulo, como da Prefeitura Municipal de Rio Claro14, ampliando as alternativas de espaços de aprendizagens e

vivências ambientais.

Com este objetivo principal, não apresentaremos planos para os programas da UC, mencionados aqui; contudo, a proposição de um viveiro educador está inclinada, dadas as características de suas atividades, a atender crianças das escolas públicas estaduais e municipais e particulares, integrando-se aos outros dois projetos de educação ambiental já existentes na unidade, coordenados pela equipe da BK15.

A necessidade de se integrar o ensino público com as atividades existentes nas UCs do estado

14 Embora a gestão da unidade seja estadual, a Prefeitura Municipal de Rio Claro participa parcialmente de

algumas decisões e práticas relacionadas à FEENA, por meio do Departamento de Manejo Florestal, submetido à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento de Rio Claro, em função de haver um Convênio firmado entre as duas entidades.

de São Paulo é algo a ser sempre debatido. Dessa maneira, o projeto do Viveiro Educador viria somar-se aos já existentes na unidade, com a intenção de efetivar na prática os conteúdos que foram teorizados, proporcionando um contato direto, ―ao considerar a paisagem como um ambiente e uma ambiência que favoreçam o ensino-aprendizagem, propiciando experiências que se transmutam em vivências, isto é, experiências significativas de vida‖ (GUIMARÃES, 2007, p. 8), gerando uma gama de estímulos cognitivos, afetivos e valorativos correlacionados ao entorno, cooperando assim para a conservação ambiental.

É importante destacar a relevância dos viveiros educadores frente aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e ao ensino de Geografia. Quando trabalhamos com esta temática, devemos consultar os documentos oficiais para que haja um maior esclarecimento sobre a questão pedagógica envolvida nesta atividade. Observando a definição trazida pelos PCNs é possível notar a necessidade urgente de se educar para a ―compreensão da realidade social‖, para a construção de uma cidadania e de uma consciência sobre os elementos que compõem a vida:

Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade para a educação no Ensino Fundamental em todo o País. Sua função é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual. O compromisso com a construção da cidadania pede necessariamente uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental. (BRASIL, 1997, p. 13)

Esta é a definição oficial dos PCNs. Portanto, este documento serve para justificar a importância de uma atividade de Educação e Alfabetização Ecológica aliada àquelas já desenvolvidas no âmbito das escolas, considerando a relevância dos espaços não formais de aprendizagem e de convivência, e sua relação com o completo desenvolvimento físico, intelectual e emocional das crianças: ―A escola não muda a sociedade, mas pode, partilhando esse projeto com segmentos sociais que assumem os princípios democráticos, articulando-se a eles, constituir-se não apenas como espaço de reprodução, mas também como espaço de transformação‖. (BRASIL, 1997, p. 23 ).

Além de abranger os conteúdos oficiais do ensino fundamental, os PCNs também apresentam os ―Temas Transversais‖, que no documento são entendidos como assuntos que permeiam a

sociedade, mas não estão completamente contemplados nos outros conteúdos programáticos. Os critérios adotados para seleciona-los foram: a) urgência social, b) abrangência nacional, c) possibilidade de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e d) favorecer a compreensão da realidade e a participação social. Assim, foram selecionados os seguintes temas: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Pluralidade Cultural, Trabalho e Consumo. Apesar de todos estes estarem interligados, é no tema transversal ―Meio Ambiente‖ que o Viveiro Educador insere-se, trazendo conceitos relativos à temática ambiental e que poderiam ser desenvolvidos mediante o uso de técnicas lúdico-pedagógicas, contribuindo como fator de melhoria das relações ensino- aprendizado, como também ampliando a acuidade perceptiva a partir da experiência direta e a construção de escalas valorativas pertinentes à proteção do meio ambiente:

O Brasil, além de ser um dos maiores países do mundo em extensão, possui inúmeros recursos naturais de fundamental importância para todo o planeta: desde ecossistemas importantes como as suas florestas tropicais, o pantanal, o cerrado, os mangues e restingas, até uma grande parte da água doce disponível para o consumo humano. Dono de uma das maiores biodiversidades4 do mundo, tem ainda uma riqueza cultural vinda da interação entre os diversos grupos étnicos — americanos, africanos, europeus, asiáticos — o que traz contribuições para toda a comunidade. Parte desse patrimônio cultural consiste no conhecimento importantíssimo, mas ainda pouco divulgado, dos ecossistemas locais: seu funcionamento, sua dinâmica e seus recursos. (BRASIL, 1997, p. 22)

A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e a aprendizagem de habilidades e procedimentos. (BRASIL, 1997, p. 25)

Deste modo, a proposta da implantação de um viveiro educador na área da FEENA, parte de experiências pedagógicas, nas quais são destacados os valores de herança natural e cultural; do cuidado e proteção das espécies de fauna e flora; do significado da interdependência da vida humana com os recursos naturais; e da interação entre os diferentes elementos da Natureza, entre outros aspectos. Aqui, cabe lembrar que alguns dos principais fundamentos dos viveiros educadores têm em suas bases, os ideais de uma construção coletiva, do compartilhar experiências, da solidariedade e do companheirismo, do desenvolvimento de solicitudes em relação à Terra e outros seres humanos, contribuindo para uma educação holística e uma cidadania realmente participativa, por parte das crianças.

estruturas presentes na FEENA, significando simultaneamente o abandono do seu valor histórico- científico e cultural, cujo potencial para trabalhos pedagógicos é de grande relevância, permitindo ainda vários tipos de estudos sobre os sistemas socioecológicos, abrangendo a conservação e preservação de uma UC, sob uma visão integrada e de seus processos interativos entre Sociedade e Meio Ambiente. Neste sentido, se faz urgente que a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), via a Fundação Florestal, responsável pela gestão da FEENA, trate com mais atenção esta unidade que, embora seja uma área de resistência frente à urbanização, servindo de abrigo para diversos animais da região, tem sofrido dia após dia com a falta de aplicação de um manejo florestal adequado às realidades de florestas urbanas, com a falta de conscientização ambiental a respeito de seu significado e importância, além de ser um caso emblemático na atualidade, não só do descaso com nosso patrimônio natural e cultural, mas também e principalmente, da falta de eficiência e eficácia no cumprimento da legislação referente ao SNUC.

REFERÊNCIAS

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Rio Claro, 13 de fevereiro de 2015.

Marcelo Eric de Almeida Santos

Profa. Dra. Solange T. de Lima Guimarães

Laboratório de Interpretação e Valoração Ambiental, Depto. de Geografia, IGCE- UNESP, campus de Rio Claro.

APÊNDICE A

Lista das espécies indicadas para reflorestamento no Estado de São Paulo, na região do município de Rio Claro.

Família/Espécie Nome Popular FES16 MC17 CR18

ANACARDIACEAE

Astronium graveolens Guaritá, Guaritá-do-cerrado X X X Lithraea molleoides Aroeira-brava, Aroeira-do-cerrado,

Aroeira-branca X Tapirira guianensis Peito-de-pomba, Peito-de-pombo,

Copiúva X X X Tapirira obtusa Pau-pombo X X

ANNONACEAE

Annona cacans Araticum, Araticum-cagão, Fruta-do-

conde X X

Annona coriacea Araticum, Araticm-bóia, Marolo X Annona cornifolia Marolo-do-cerrado X Annona crassiflora Marolo X Annona dioica Anona-dioica X Duguetia furfuracea Duguetia X Guatteria lanceolata Pindaíva, Pindaíba X X

Guatteria nigrescens Pindaúva-preta X X X Rollinia sericea Araticum-alvadio X

16 Floresta Estacional Semidecidual. 17 Mata Ciliar.

Rollinea sylvatica Cortiça-amarela, Araticum-do-mato X X

Xylopia aromatica Pimenta-de-macaco X X Xylopia Brasiliensis Pau-de-mastro, Pindaubuna X X

Xylopia emarginata Pindaíba-d’água X

APOCYNACEAE

Aspidosperma

cylindrocarpon Peroba-poca, Peroba-rosa X X Aspidosperma parvifolium

(A. olivaceum) Guatambu-oliva, Guatambu-amarelo, Guatambu X X Aspidosperma polyneuron Peroba-rosa X X

Aspidosperma subincanum Guatambu-vermelho, Guatambu X

Aspidosperma tomentosum Peroba-do-campo X X Hancornia speciosa Mangabeira X Himatanthus obovatus Tiborna X Malouetia cestroides Pé-de-coelho X

Rauvolfia sellowii Casca-d’anta X Tabernaemontana hystrix

(Peschiera fuchsiaefolia) Leiteiro, Jasmin-do-campo, Leiteiro-vermelho, Gancheira X X X

AQUIFOLIACEAE

Ilex amara (I. dumosa) Caúna-lisa, Congonha-miúda X

Ilex cerasifolia Congonha X X X Ilex paraguariensis Erva-mate X X

ARALIACEAE

Didymopanax calvum Mandioqueiro X

Didymopanax macrocarpum Mandioqueiro-do-cerrado X Didymopanax morototonii Mandioqueiro, Morototó, Mandiocão X

Sciadodendron excelsum Carobão, Lagarto X

ARECACEAE

Acrocomia aculeata (A.

sclerocarpa) Macaúba, Palmeira-macaúba X X Attalea geraensis Palmeira-indaiá-do-cerrado X Bactris setosa Palmeira-coco-de-natal X

Euterpi edulis Palmito-juçara, Palmiteiro, Palmito-doce,

Jussara X X

Syagrus flexuosa Palmeira-acumã X Syagrus orelacea Gueivora, Gueroba, Gariroba, Guariroba,

Palmeira-guariroba X X Syagrus romanzoffiana Jerivá, Palmeira-jerivá, Coco-jerivá,

Baba-de-boi, Jaruvá X X X

ASTERACEAE

Baccharis dracunculifolia Alecrim-do-campo X X Gochnatia barrosii Gochnatia X Gochnatia polymorpha Candeia, Cambará, Cambará-branco X X X Gochnatia pulchra Cambará X Piptocarpha axillaris Vassourão-branco X X

Piptocarpha macropoda Piptocarpa X

Piptocarpha rotundifolia Candeia X Vernonia discolor Vassourão-preto X

Vernonia ferruginea Vernonia X Vernonia polyanthes Cambará-guaçu X X X

BIGNONIACEAE

Cybistax antisyphilitica Ipê-da-flor-verde, Ipê-verde, Caroba-da-

flor-verde, Caroba X Jacaranda macrantha Carobão, Caroba, Carova, Jacarandá-

caroba

X X

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