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Ao se considerar que, a questão de qualificação profissional e continuidade dos estudos parece ser um aspecto de certa importância na última década do século XXI. Dado a incentivo públicos, tais como o ProJovem e incentivos privados, como Projeto Pescar, a lém de projetos que são intersecções dessas duas fontes de incentivo, como o Jovem Aprendiz (SANTOS, 2010). E que isso ocorre pois o atual paradigma de modelo de produção surgido em meados do século XX e ainda existente no início do atual século XXI. O que produz uma necessidade de que os trabalhadores sejam cada vez mais qualificados para conseguir competir em um mercado cada vez mais restrito, devido ao enxugamento das vagas de trabalho nas grandes empresas.

Além de que, transversalmente a esse contexto, surge um discurso liberal que aliado ao plano econômico é denominado por neoliberalismo. Discurso que defendem ideais de uma classe específica, que não ao dos trabalhadores, e tem como conseqüência a individualização dos processos de trabalho e a responsabilização do trabalhador por sua qualificação. E que tem como ideologia máxima que existem oportunidades para todos aqueles que estão dispostos a “batalhar” o suficiente para alcançar o sucesso e ganhar os louros da vitória. Entretanto esconde o fato de que a linha de partida não é igualitária, ou seja, as pessoas não partem dos mesmos pontos em busca da garantia de sucesso por meio do trabalho.

Dessa forma, existem aqueles que têm como ponto de partida uma situação mais precária que muitas vezes impossibilita que estes sujeitos consigam “seu lugar ao sol”. Assim surge uma questão importante para a psicologia lidar, que refere-se a maneira que esses trabalhadores avaliam suas próprias trajetórias. Qual o discurso que os trabalhadores se pautam quando avaliam aquilo que conseguiram ou não realizar? Tendo essa preocupação com o objetivo a pesquisa buscou investigar a percepção dos trabalhadores.

O que pode ser percebido a partir dos relatos que os trabalhadores realizaram em relação a sua trajetória profissional é que a avaliação que eles realizam sobre suas trajetórias profissionais depende da relação estabelecida. Ou seja, a fonte de controle (Lócus de Controle) que serve como base para os trabalhadores exercerem sua avaliação, é referente ao aspecto que lhe é perguntado.

Quando a pergunta é feita em relação ao que os trabalhadores poderiam mudar ao longo de sua trajetória, o que aparece é no discurso dos sujeitos entrevistados é referente a

uma responsabilização pessoal da descontinuidade de sua formação escolar. Mesmo que antes avalie que o contexto em que viviam era o impeditivo para que isso ocorresse. Isso apareceu mais em questões que eram dirigidas a primeira pessoa, nesses casos os entrevistados identificavam neles a fonte de controle de suas avaliações. Entretanto quando a pergunta era feita de maneira impessoal, os trabalhadores conseguiam apresentar uma avaliação do contexto no qual eles nasceram e naquele contexto no qual moram e trabalham. No que tange a avaliação que fazem quanto ao perfil de trabalhadores, os sujeitos apresentaram uma percepção valorizada e positiva de si, avaliando-se como “bons” trabalhadores e “batalhadores, o que pode estar em função de um discurso de classe. Isso pode evidenciar que os sujeitos à partir de uma perspectiva dialética constrói sua subjetividade e assim suas percepções sobre si com base na realidade que os cerca e no discurso daqueles que podem ser considerados como pares.

Dessa forma, o tipo de pergunta e a forma que foram realizadas podem ter dirigido os trabalhadores a refletir sobre determinadas respostas. Esse fato não desqualifica os dados da presente pesquisa, mas por outro lado pode não demonstrar a percepção desses trabalhadores em sua totalidade. Em função disso, a compreensão dos sujeitos de pesquisa pode não englobar de maneira mais ampla a percepção desses trabalhadores em relação a si. Em função disso, algumas pesquisas que abordem a temática sobre a maneira que os trabalhadores se percebem e avaliam suas trajetórias utilizando-se de outras técnicas de coleta de dados ou outro tipo de abordagem das questões necessárias, podem ser realizadas a partir dos dados obtidos na presente pesquisa.

Em relação ao que os trabalhadores descrevem quanto ao que consideram como aspectos que dificultaram e facilitaram ao longo de sua trajetória, não foram unânimes. Pedro apresentou características de situações onde precisou de alguma maneira dialogar com o outro em função de determinados acertos referente a realização do trabalho. Maria apresentou sua dificuldade em se desvincular de um trabalho onde já havia criado uma relação afetiva, como no caso da mãe para a qual trabalhava. Entretanto, a partir do discurso de ambos foi possível entender, dentro dos limites possíveis, a maneira que os trabalhadores pesquisados realizam suas escolhas ao longo de suas trajetórias.

Em relação a certas dificuldades na coletas de dados e da análise dos mesmos, o que foi de fato um aspecto que dificultou, deve-se ao discurso de Pedro. Esse trabalhador apresentou um discurso muito confuso em alguns momentos, devido à maneira que organizava as ideias a partir de sua própria fala. Em função disso a análise de conteúdo de suas falas tornou-se um trabalho mais delicado, pois necessitava de atenção e o retorno as

gravações da entrevista. Maria já apresentava um discurso mais fácil de ser decifrado, pois parecia organizar suas ideias antes de colocá- las em discurso. Esse fato não hierarquiza os sujeitos um em relação ao outro, como um sendo mais capaz de responder as perguntas e o outro menos capaz, apenas evidencia duas possibilidades de ser de dois sujeitos, que mesmo tendo uma história similar, não se constituem subjetivamente da mesma maneira.

E por fim, ao se considerar que, a presente pesquisa teve como consequência a produção de uma maior compreensão a cerca do que os trabalhadores que não possuem uma qualificação profissional, tida como necessária na atualidade, e de que maneira esses trabalhadores pensam sobre suas próprias trajetórias. Além de, também, possibilitar maior entendimento quanto à maneira que pessoas com o perfil dos entrevistados realizam suas escolhas ao longo da vida. É possível refletir, então, a partir desses indicativos, da maneira que esses sujeitos lidam com as situações e que tipos de ações tomam dadas as condições do contexto em que vivem., quais os tipos de ações e intervenções podem ser cabíveis. No entanto o contexto no qual os possíveis sujeitos que serão objetivo de programas, ações e intervenções estão, deve ser levado em conta, isso pois, o contexto que criará mediações e possibilidades de escolhas aos sujeitos, e a partir desse que os sujeitos se entenderam. Queira numa perspectiva centrada em si, numa perspectiva centrada no contexto social ou numa perspectiva que levará a relação entre ambos aspectos e m conta, sendo esse, talvez, o objetivo dos psicólogos que queiram trabalhar com esse tipo de público.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A

INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS Idade:

Sexo:

Trajetória Acadêmica: (Fundamental Incompleto) Que atividade exerce no momento?

O que precisa fazer nessa atividade? (atividades, rotina de trabalho) Com que trabalha?

Histórico de empregos:

Qual(is) atividade(s) executou ao longo da vida profissional? Por quanto tempo desempenhou cada atividade?

O que considera como pontos positivos de sua trajetória profissional? O que considera como pontos negativos de sua trajetória profissional?

O que você considera como os pontos mais relevantes de sua trajetória profissional? Quais os momentos de sua trajetória em que teve que tomar decisões que considera difícil? Por que escolheu mudar de atividade?

Que motivos levou em consideração para mudar de atividade? - Como descreve as atividades que realizou?

- Como considera as atividades que realizou? Por que você trabalha?

Por que continua trabalhando, mesmo se não gosta do emprego?

Qual o lugar que o trabalho ocupa em sua visa? (É importante, ocupa muito tempo, não é minha prioridade ECT)

O que costuma fazer quando não está trabalhando? Quais eram seus desejos antes de ter o primeiro emprego? Você tinha algum objetivo profissional?

Por que começou a trabalhar?

- O que você diria a você se pudesse voltar no tempo em relação a sua trajetória profissio nal? - O que você considera que poderia ser diferente em sua trajetória profissional?

O que considera que ajudou ao longo de sua trajetória profissional? O que considera que atrapalhou ao longo de sua trajetória profissional? O que levou em conta quando procurou o primeiro emprego

APÊNDICE B

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA - CEP UNISUL

cep.contato@unisul.br, (48) 3279.1036

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESLCARECIDO (TCLE) E CONSENTIMENTO E GRAVAÇÕES

Você está sendo convidado(a) a participar, como voluntário (a), da pesquisa que tem como título “Trajetória Profissional de Trabalhadores”. A pesquisa tem como objetivo compreender a avaliação de trabalhadores sobre suas trajetórias profissionais. Ao participar, estarei contribuindo para que seja possível aumentar conhecimento sobre trajetórias profissionais de pessoas. A partir disso, será possível aprimorar programas sociais destinados a qualificação e inserção de jovens e adultos no mercado de trabalho.

A pesquisa será realizada com quatro trabalhadores da cidade de Palhoça. Será realizada uma entrevista com cada um desses trabalhadores. As perguntas realizadas serão

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