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O presente trabalho de conclusão de curso foi elaborado com a finalidade de conhecer a produção teórica acerca dos Movimentos Sociais na literatura brasileira, teve como objetivo identificar como a categoria classe social aparece na centralidade desse debate teórico. Abordamos neste trabalho as diferentes correntes teóricas a respeito dos Movimentos Sociais, sobretudo, os elementos concernentes as lutas de classes e suas contradições que perpassa o debate analítico sobre os Movimentos Sociais e, considerado por nós, como fundamental para discussão sobre Movimentos Sociais.

Num primeiro momento explorou-se o conjunto dos estudos aqui analisados, observa- se, que os trabalhos trazem em maior evidencia o conceito de classe, lutas de classes, consciência política e resistência as expressões das desigualdades “acentuadas pelas ofensivas do capital para recuperação dos processos de sua expansão e valorização”. (DURIGUETTO, 2017, p. 105). Como já sinalizado, todos os trabalhos analisados apresentam a centralidade de classe e lutas de classes no debate sobre os Movimentos Sociais e assim, podemos concebe-los, como movimentos das “classes trabalhadoras”, nesse sentido, se confirma a perspectiva que Galvão (2011), destaca em seu trabalho. A autora tece contribuições fundamentais acerca da relação entre classes e movimentos sociais e, segundo essas contribuições podemos afirmar a discussão levantada aqui.

Decerto, sustentamos nossa afirmação embasada no materialismo dialético, que nos permite compreender que ação coletiva é um processo que não está dissociado da estrutura do MPC, e, portanto, constitui e delineiam as lutas de classes. Por sua vez, entendemos que os Movimentos Sociais não estão a parte da sociedade capitalista e, por isso, são constituídos pelas relações de antagonismo, exploração e dominação de classe. Logo, é importante ressaltar que os movimentos são compostos por seres sociais que compõem as “classes trabalhadoras”, desse modo, os movimentos sociais de classe reivindicam melhores condições de vida e trabalho. Sendo assim, os conflitos que perpassam ou influenciam na organização do movimento são conflitos de classe.

Um outro ponto que pode ser relevante nos trabalhos analisados é que carregam a preocupação e chamam atenção para a necessidade da unificação, tanto do seguimento da esquerda, bem como a articulação com esses segmentos. (MONTEIRO, 2017; GUIMARÃES, 2015). Com a finalidade de construir a luta de classe mediante um projeto unificado das “classes trabalhadoras”, que evidencie as demandas da totalidade das(os) trabalhadoras(es).

Por outro lado, os trabalhos selecionados fora da perspectiva “histórico-estrutural” reúnem um conjunto de estudos teórico e revisão conceitual, análise de experiências concretas das ações/efeitos ou oportunidades políticas e tipos de movimentos, coletivos ou organizações vinculadas as articulações em disputas pela garantia do acesso à terra, moradia/direito a cidade, saúde, movimento pela educação popular/no campo, direito a cultura e a arte, ecológico, direitos dos animais, pelas questões e ideologias de gênero, pela diversidade e liberdade dos direitos sexuais. Como aponta Lavalle e Szwako (2015, p. 159) são teorizações “[...] a partir de diferentes enfoques e variadas instâncias empíricas – não necessariamente restritos à participação institucionalizada –, os quais têm enriquecido o debate e o feito avançar”. Nota-se que, a produção cientifica selecionada, em sua grande maioria, reivindicam a sociedade civil como plural e diversificada, nesse sentido, os conflitos sociais e as disputas política estão vinculados a sociedade civil, o mercado e ao Estado. Isto é, lutam contra as violações dos direitos humanos, pelo direito participativo das políticas públicas e acesso aos bens, serviços e consumo na sociedade moderna.

Nessa perspectiva, os autores ressaltam que a potencialidade da identidade do movimento social se concretiza no reconhecimento da institucionalidade de suas ações coletivas como mediadores nas políticas públicas. Observa-se ainda, que a luta por direitos é processual e gradual, avançando via implementação das políticas e atuação participativa e fiscalizatório, através das inúmeras ações e redes cidadãs organizadas em fóruns, conselhos, câmaras, consórcios, ONGs em escala local, regional e nacional. (SHIMIZU et al., 2015). Essa configuração se ensaia, a partir do processo democrático com a promulgação da Constituição Federal de 1988, segundo os achados, ocorreu desde então, a ampliação das oportunidades de inserção dos ativistas na esfera institucional, isto é, as lutas sociais são importantes nesse processo da constituição da cidadania. (TRINDADE, 2018; CHAGURI; BASTOS, 2015).

Todavia, podemos interpretar essas questões, como questões de classes a partir do materialismo histórico dialético, e por essa lente, é possível, portanto, entender que são demandas colocadas pelas desigualdades sociais, exploração e seus efeitos sobre as “classes trabalhadoras” na estrutura capitalista. Mas, compreendemos que suas bases teóricas são de vertentes pós-estruturalistas e pós-moderna e, assim, avaliam os processos das lutas sociais dissociado da centralidade de classes e das lutas de classes.

Decerto, as “classes trabalhadoras” são protagonistas das conquistas e garantias sociais ocorrida ao longo processo a exemplo, do sufrágio universal, da legislação trabalhista e seguridade social que impactou profundamente a vida de milhões de pessoas. (TRINDADE, 2018). No momento atual, os Movimentos Sociais são diversos e heterogêneos, lutam por

direitos sociais, por melhores condições de vida e trabalho, acesso a bens e serviços públicos, com também, pela mudança na política e pela transformação da ordem capitalista. Num contexto de ofensividade do capital globalizado, que se inaugurou no final das últimas décadas do século passado no bojo do processo de redemocratização e conquistas sociais do país, e que se estende no agora. Contudo, os retrocessos políticos, econômicos e sociais ameaçam a sociabilidade concreta da vida das “classes trabalhadoras” e a democracia, ressaltamos que na atual conjuntura esse processo se intensificou

Nesse contexto de crise social ressaltamos a importância da produção desse arcabouço teórico, que estuda a situação das classes populares, suas formas de lutas e organização contra o capitalismo selvagem. Evidenciando o processo de resistência e lutas que tencionam as forças sociais e institucionais e que coloca em contestação o projeto neoliberal. Nesse cenário, os movimentos sociais forjaram suas lutas na dinâmica do tecido social no contexto da América Latina, sabendo que, se faz necessário o debate das lutas de classes na totalidade dos movimentos sociais, e que é preciso reconhecer a partir do olhar dialético, que os movimentos sociais são sobretudo, movimentos das “classes trabalhadoras”.

Os estudos trazem um arcabouço teórico riquíssimo, de deferentes natureza de análises e estudos acerta dos movimentos de mulheres, LGBT, pela reforma agrária rural e urbana, via campesina, antirracista, ecológico e ambiental, etc. Embora o panorama teórico, se constituiu predominantemente por estudos fora da tradição marxista, ainda assim, são relevantes na constituição dessa temática. Nessa perspectiva, compreende a dimensão de conjuntura política em que se insere na luta por direitos. Reafirmamos os objetivos desse trabalho considerando que, os movimentos sociais são expressão historicamente das lutas de classes, ora reivindicando direitos sociais, ora contestando as desigualdades e antagonismos do capitalismo.

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