• Nenhum resultado encontrado

Com base na análise dos conflitos e complexidades resultantes da política de perímetros irrigados, se entende que a mesma, apesar do empolgante discurso propagado pelo Estado brasileiro, que a apresenta como oportunidade àqueles por ela beneficiados, traz em seu cerne inúmeras questões cuja reflexão se faz necessária.

É uma política permeada por contradições que surgem já no início, durante a década de 1980, com a inclusão de novas categorias de beneficiados que não eram agricultores, revelando novas e preocupantes contradições ao longo do tempo.

Entre as práticas propiciadas pela política que, por si só já é excludente, está o fato de que a mesma surgiu como alternativa de reforma agrária, por tratar-se de medida redistributiva de terras que findou por retirar famílias do campo, a partir da desapropriação e desapropriação das terras onde viviam, instalando nessas áreas produtores semelhantes aqueles retirados uma vez para implantação dos perímetros irrigados e que sofreram com processos de desterritorialização e reterritorialização, tendo, portanto, suas vidas brusca e intensamente modificadas por uma ação estatal verticalizada.

Em meio aos processos de desarranjos e rearranjos proporcionados por essa política, aqueles por ela atingidos ou nela inseridos vivenciaram novas experiências que os trouxeram incertezas, perdas e ganhos que não se restringiram às terras, mas, também, experiências, dentre outros aspectos humanos e sociais.

Tais processos permaneceram em constante evolução seguindo a própria dinâmica dos perímetros irrigados que, por sua vez, buscam incessantemente a adequação aos parâmetros da política econômica do país. Portanto, desde o início aos dias atuais, prevaleceu na política de perímetros irrigados os aspectos econômicos em detrimento dos fatores sociais.

A sobreposição do econômico em relação ao social se mostrou nessa política desde a década de 1980, porém, foi melhor evidenciada à medida que foram sendo incorporadas características que na década de 1990, acabaram por definir a sua segunda fase, direcionada à expansão do agronegócio que, por meio do desenvolvimento da agricultura empresarial, produziu com vistas ao mercado e, consequentemente, à acumulação capitalista por parte dos poucos que detém os meios de produção ou, no contexto estudado, as terras dos perímetros.

Essa reorientação política de perímetros irrigados finda por agravar velhos problemas a exemplo da concentração fundiária no semiárido que passa a ocorrer, também, no interior desses projetos, muito embora essa seja uma prática ilegal. Do mesmo modo, contribuiu para o

acirramento das desigualdades sociais dentro e fora dos perímetros, assim como da precarização do trabalho desempenhado pelos trabalhadores rurais contratados para atuarem nos lotes.

Além desses problemas sociais decorrentes da criação e da reorientação da política de perímetros irrigados, essa promoveu realidades distintas mesmo em projetos com algumas características em comum, a exemplo dos dois perímetros estudados nessa tese, que excetuando o fato de terem distintas vocações, ou seja, o Ayres de Souza ser voltado a agricultura e pecuária enquanto que o Araras Norte apenas a agricultura, ambos foram planejados na primeira fase dessa política e implantados em áreas geograficamente próximas e semelhantes.

Entretanto, vivenciaram processos que os diferenciaram e nesse contexto, tem grande importância os novos rumos tomados por essa política, que culminou na saída do DNOCS dos projetos, fato que rendeu distintas interpretações por parte dos que estão inseridos nesses perímetros, levando a opiniões divergentes que vão desde o descontentamento com essa minimização do Estado mediante saída do DNOCS dos perímetros irrigados, até aquelas que defendem apreciar uma maior autonomia resultante do liberalismo econômico incorporado pela política e reproduzida nos projetos.

Ainda no tocante às diferenciações observadas entre os dois perímetros aqui estudados, acredita-se que essas resultaram, principalmente, dos distintos modos de viver e produzir nas terras dos projetos, pois se percebe que no Ayres de Souza houve a ressignificação daquelas terras que, de território do DNOCS, adquiriram aspectos sociais e humanos que os caracterizaram enquanto comunidade dinâmica e coesa.

A articulação entre esses colonos do Araras Norte se mostrou a partir de suas ações coletivas, a exemplo das formações de mutirões e de frentes de trabalho organizadas com o intuito de fazer a manutenção da infraestrutura do perímetro e melhorar a vida e convivência com o mesmo.

Com base no que se percebeu nas pesquisas realizadas no Ayres de Souza, tamanho envolvimento e coesão do grupo resultaram, principalmente, dos vínculos estabelecidos entre as famílias colonas e as terras que compõem o perímetro e que, embora, tenham parecidas outrora estranhas a essas famílias, é hoje para elas seu lugar no mundo, um bem comum, cujo coletivismo é expresso, inclusive, na denominação de suas associações comunitárias, com a do setor II denominada “Fazenda de Todos Nós”.

Por outro lado, a dinâmica do Araras Norte seguiu caminhos distintos nos quais não se estabeleceu vínculos mais estreitos com aquelas terras que, apesar de no início da atividade no mesmo tenha abrigado famílias irrigantes, ao longo do tempo foi perdendo essa característica de lugar de vivência, assumindo características mais voltadas ao trabalho e produção, ocupado por

irrigantes, trabalhadores rurais, funcionários administrativos do projeto e de certo modo, também, por aqueles que com ele mantém relações como os atravessadores de produção, por exemplo.

Por assumir esse caráter essencialmente produtivista, com ênfase no cultivo de banana e mamão e outras frutas, o Araras Norte se mostrou mais vulnerável às variações climáticas que resultaram na escassez de chuvas e diminuição da oferta hídrica fundamental para a agricultura irrigada.

Tal suscetibilidade conferiu ao projeto maior risco de crises nas atividades do mesmo e abandono de suas terras por parte de irrigantes atraídos primordial ou exclusivamente pelo potencial lucrativo representado pelo Araras Norte onde, comparado ao Ayres de Souza, se percebeu com maior nitidez as relações capitalistas que acabaram por transformar a terra em mercadoria, estabelecendo o comércio informal e irregular das mesmas.

Esse mercado de terras no Araras Norte é apenas um dos elementos evidenciadores dos conflitos que permeiam a política como um todo. Entre as contradições observadas nesse perímetro está o fato de o mesmo ter sido inaugurado, ainda, que suas obras estivessem inacabadas, como de fato se mantém até atualidade, mas que, ainda assim, deu início à implantação de sua segunda etapa, fato causador de novos conflitos uma vez que, as famílias residentes na comunidade de Ipueiras/Varjota-CE seguem resistindo às ordens de desocupação das áreas selecionadas e apropriadas pelo DNOCS para tanto.

Ao retirar essas famílias camponesas de seus lugares, o Estado capitalista brasileiro, via DNOCS, novamente expulsou do campo agricultores para entregar as terras onde viviam e trabalhavam há gerações e as destinou aos empresários do agronegócio que se viram atraídos pela promessa de enriquecimento mediante desenvolvimento da agricultura empresarial possibilitada pela infraestrutura implantada pelo Estado, através do investimento de recursos públicos em favor do enriquecimento privado.

Além desses conflitos de ordem social, política e econômica, a partir dos perímetros irrigados tem-se a criação ou agravamento de problemas de ordem ambiental, resultantes diretamente da modernização agrícola e da adoção de novas técnicas e insumos integrantes do pacote técnico.

No quadro de danos ao meio ambiente são destaque a utilização de agrotóxicos na produção e o alto consumo de água empregado na realização de cultivos irrigados, sendo essa demanda intensificada a partir da implementação do modelo agrícola direcionado ao agronegócio e à agricultura empresarial, como é o caso do Araras Norte.

A dependência pelo alto consumo de água nas produções incompatível com a oferta hídrica do semiárido demonstra a vulnerabilidade desses projetos, evidenciando, assim, as muitas fragilidades dessa política verticalizada, extremamente excludente e desigualitária. Sendo essas nuances percebidas desde sua primeira fase e conservadas, quando não agravadas, até os dias atuais.

Dessa forma, entende-se que as soluções hídricas pensadas de forma verticalizada para o Nordeste fracassaram por não considerar a realidade local e por não pensar soluções que propiciassem melhor convivência com o semiárido, por conta disso, os perímetros irrigados, estão fadados a terem instabilidade de suas atividades por se basearem em um modelo agrícola que se utiliza de grande volume de água sendo que essa oferta hídrica é insuficiente à demanda da atividade.

Portanto, não se trata de crise hídrica, mas sim, de crise do capital, que se instala nesses perímetros irrigados evidenciando suas contradições, são projetos públicos voltados ao capital privado e à medida que se adequam aos moldes impostos pelo agronegócio, passam a privilegiar aqueles que dispunham de capital para investir na atividade em detrimento daquele que não o possui.

Importante, ainda, é ressaltar que, no contexto do agronegócio, as riquezas produzidas nos projetos não retornam para a população local, que continua sem acesso sequer à produção alimentícia oriunda das atividades praticadas nesses projetos, uma vez que esta produção é voltada ao mercado regional.

Quando é acessada pela população local, estão acrescidos os valores relativos ao escoamento da produção que foi levada aos mercados e retorna em forma de mercadoria trazida pelos comerciantes e feirantes locais que podem, ainda, adquirir os rejeitos da produção, isso é, aqueles produtos não selecionados pelos atravessadores para serem levados aos mercados regionais. Eis o movimento do capital. Os irrigantes, colonos ou quaisquer produtores nele inseridos, apenas, seguem a dinâmica estabelecida pelo sistema.

REFERÊNCIAS

ALENCAR, F.A.G.; DINIZ, A. S. MST-Ceará, 20 anos de marchas. Mercator, volume 9, número 20,Fortaleza, 2010. p. 133-148.

ALMEIDA, M. G.; RATTS, A. J. P. (Orgs.). Geografia: leituras culturais. Goiânia: Alternativa, v. 1500, 2003.

ALVES, M.O. Mercado, Arame e Estado: recursos comuns e resistência em Lagoa dos

Cavalos no sertão do Ceará. 2012. 341 f., il. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável), Universidade de Brasília, Brasília, 2012.

ANDRADE, M. C. A questão do território no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1995.

________. A Terra e o Homem no Nordeste: contribuições ao estudo da questão agrária no Nordeste. 6ª Edição. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1998. 305 p.

________.Territorialidades, desterritorialidades, novas territorialidades: os limites do poder nacional e do poder local. In: Território: Globalização e Fragmentação. São Paulo: Editora Hucitec/Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, 1994. p.213-220.

BANCO DO NORDESTE DO BRASIL. Sobre o Nordeste – FNE. Disponível em:

<http://www.bnb.gov.br/Content/aplicacao/Sobre_Nordesse/fne/gerados/fne.asp> Acesso em: 19 de outubro de 2013.

BANCO MUNDIAL. Análise do Arcabouço para a Implementação de Parcerias Público –

Privadas em Perímetros Públicos de Irrigação. Disponível em:

<http://www.ppiaf.org/sites/ppiaf.org/files/documents/Brazil_Irrigation_PPP_April_2009_Portu g.pdf> Acesso em: 22 de março de 2014.

BARBOSA, M.E.J. Imprensa e Fotografia: Imagens de Pobreza no Ceará entre o final do século XIX e início do século XX. Proj. História, São Paulo, jun. 2002.

BERNARDES, J.A. Mudança Técnica e Espaço: uma proposta de investigação. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Geografia: Conceitos e Temas. 15ª Edição - Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012, p. 239 – 269.

BIBLIOTECA PÚBLICA GOVERNADOR MENEZES PIMENTEL. Jornal O Correio da

Semana,03 de Outubro de 1951, p.04. Setor de microfilmagem, rolo 55.

BIBLIOTECA ZENAIDE SÁ CARNEIRO DA CUNHA. Coordenadoria Estadual do Ceará. Setor de Arquivo. Acervos Perímetros Irrigados: Araras Norte, outubro de 2013.

BOITO JÚNIOR, A. O Sindicalismo de Estado no Brasil: uma análise crítica da estrutura sindical. São Paulo: Hucitec, 1991.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Tradução: Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1989.

BRAGA. A.M.F.A. Tradição Camponesa e Modernização: experiências e memórias dos colonos do perímetro irrigado de Morada Nova/CE. Fortaleza: DNOCS/BNB-ETENE, 2009.

BRASIL consome 14 agrotóxicos proibidos no mundo. Último Segundo, São Paulo, 24 de fevereiro de 2014. Disponível em: <http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-02-24/brasil- consome-14-agrotoxicos-proibidos-no-mundo.html>. Acesso em 23 de janeiro de 2015.

BRASIL. Constituição Federal: Lei nº 12.787, de 11 de janeiro de 2013. Dispõe sobre a Política Nacional de Irrigação. Brasília: Presidência da República, 11 de janeiro de 2013. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-

2014/2013/Lei/L12787.htm>Acesso em: 09 de abril de 2018.

BRASIL, Ministério da Integração Nacional. A irrigação no Brasil: situação e diretrizes. Brasília: Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), 2008. Disponível em: < http://www.integracao.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=4acec1ad-1463-40fd- 8a71-e05f6a29d55c&groupId=10157 > Acesso em: 13 de setembro de 2017.

BURSZTYN, M. O poder dos donos: planejamento e clientelismo no Nordeste. Petrópolis: Vozes, 1985.

BUSSONS, N.L; MENEZES JÚNIOR, E.L.; GONÇALVES, J.L. Avaliação da distribuição dos recursos do PRONAF nos municípios do território rural de Sobral-CE entre os anos de 2000 a 2008. In: V SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE GEOGRAFIA AGRÁRIA, Pará. Anais... Pará: Universidade Federal do Pará, 2011.

CARDOSO, F.H. Empresário industrial e desenvolvimento econômico no Brasil. São Paulo: Difel, 1964.

CARDOSO, F.H.; FALETTO, E. Dependência e Desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica. 7º ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1970.

CARLOS, A.F.A. A (re)produção do espaço urbano. São Paulo: Edusp, 1994. 270p.

________. O lugar no/do mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.

________. “Novas” contradições do espaço. In: ________. O espaço no fim de século: a nova raridade. São Paulo: Contexto, 1999. p. 62-74.

________. A (re)produção do espaço urbano. São Paulo: Edusp, 1994. 270p.

CARVALHO, I. M. M.; SOUZA, G. A. A. A produção não Capitalista no desenvolvimento do capitalismo em Salvador. In: SOUZA, G.A.A.; FARIA V. (Orgs.). Bahia de Todos os Pobres. São Paulo: Editora Vozes/CEBRAP, 1980, v. 1, p. 71-102.

CARVALHO, I.N.M. O Nordeste e o regime autoritário: discurso e prática do planejamento regional. São Paulo: HUCITEC/SUDENE, 1987.

CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (Orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. 15ª Edição - Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

________. Brasil: Questões Atuais da Reorganização do Território. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

CHACON, S.S.; BURSZTYN, M. Análise das políticas públicas para o sertão semiárido: promoção do desenvolvimento sustentável ou fortalecimento da pobreza? Brasília, 2014. Disponível em:

<http://www.ecoeco.org.br/conteudo/publicacoes/encontros/vi_en/artigos/mesa5/analise_das_pol iticas_publicas.pdf> Acesso em 01 de agosto de 2016.

CLAVAL, P. Espaço e Poder. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.

COSTA, A. DNOCS Implantará a 2ª Etapa do Perímetro Araras Norte. Sobral, 2011. Disponível em:<http://sobraldeprima.blogspot.com.br/2011/05/dnocs-assina-ordem-de-servico- para.html> Acesso em: 15 de outubro de 2012.

DEPUTADOS discutem e visitam projeto de irrigação Araras Norte. Diário do Nordeste, Fortaleza, 4 de junho de 2003. Disponível

em:<http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/regional/deputados-discutem-e- visitam-projeto-de-irrigacao-araras-norte-1.284467> Acesso em: 19 de novembro de 2014.

DIAS. A.V.C.; ZILBOVICIUS, M. A produção face à financeirização: quais consequências para a organização da produção e do trabalho? Uma proposta de agenda de pesquisa para a

Engenharia de Produção brasileira. In: XXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, Fortaleza. Anais...Fortaleza, 2006.

DINIZ, A.S. A intervenção do Estado e as relações de poder na construção dos perímetros irrigados no Nordeste. Revista Casa da Geografia. Sobral, Volume 1, 1999. p. 81-90.

________. A construção dos perímetros irrigados e a criação de novas territorialidades no sertão.

In: ELIAS, D.; SAMPAIO, J.L.F. (orgs.). Modernização excludente. Coleção Paradigmas da agricultura cearense. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002. p. 37- 60.

________. Contribuições teóricas para a compreensão do campesinato. Revista da Casa da

________. Território Controlado – Território (Re) Criado: os laços e rupturas das relações Estado e Irrigantes. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Recife, Pernambuco, 1997. 156 f.

DIPAN. Perímetro irrigado Araras Norte. Varjota, Ceará, 2013. 03 p.

DIREITONET. Usucapião. Disponível em:

<http://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/365/Usucapiao>. Acesso em: 29 de setembro de 2015.

DNOCS . Perímetros Públicos de Irrigação. Fortaleza, sem data. Disponível em:

<http://www.dnocs.gov.br/~dnocs/doc/canais/perimetros_irrigados/ce/araras_norte.html>. Acesso: em 29 de setembro de 2012.

DNOCS comemora cinquentenário da construção do açude Araras. DNOCS. Fortaleza, 23 de julho de 2008. Disponível em:

<http://www.dnocs.gov.br/~dnocs/php/comunicacao/noticias.php?f_registro=1420&f_opcao=im primir&p_view=short&f_header=1>. Acesso em 07 de novembro de 2014.

DOSSIÊ DENÚNCIA: Projeto da Morte – Projeto de Irrigação Santa Cruz do Apodi/RN. CUT, São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.cut.org.br/sistema/ck/files/dossie.pdf>. Acesso em 14 de janeiro de 2013.

ELIAS, D.; SAMPAIO, J.L F. (Orgs.). Modernização excludente. Coleção Paradigmas da Agricultura Cearense, Fortaleza: 2002. 159 p.

ELIAS, D.; PEQUENO, R. Difusão do agronegócio e novas dinâmicas socioespaciais. Fortaleza: BNB, 2006.

ESCASSEZ de água reduz consumo em Perímetros. Jornal O Povo, Fortaleza, 17 de outubro de 2013. Disponível em: <http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2013/10/17>Acesso em: 21 de novembro de 2014.

FALCÃO SOBRINHO, J.; HOLANDA, V.; CUNHA, F.; DINIZ, A. PAIVA, M.L. (Orgs.).

Olhares do Semiárido no Campo e no Urbano. Sobral: Edições Universitárias/UVA, 2012.

FAORO, R. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 3. ed. rev. São Paulo: Globo, 2001.

FARIAS. G.R. Varjotararas. Varjota: Editora Sobral Gráfica, 2010.

FERNANDES, F. A Revolução burguesa no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.

FGV/CPDOC. O Governo de Juscelino Kubitschek: O Brasil de JK e a criação da Sudene. Disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Economia/Sudene> Acesso em: 20 de outubro de 2014.

FGV/CPDOC. Programa de Integração Nacional (PIN). Disponível em:

<http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/programa-de-integracao- nacional-pin>. Acesso em 16 de abril de 2017.

FREITAS B. M. C. Marcas da modernização da agricultura do Perímetro irrigado

Jaguaribe - Apodi: uma face da atual reestruturação socioespacial do Ceará. 2010. 181 f.

Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual do Ceará – UECE, Fortaleza, Ceará, 2010. FUNCEME. Calendário das Chuvas no Estado do Ceará. Disponível em:

<http://www.hidro.ce.gov.br/app/pagina/show/160> Acesso em: 23 de fevereiro de 2017.

FUNCEME. Portal Hidrológico do Ceará. Disponível em: <http://www.hidro.ce.gov.br/#0> Acesso em: 25 de janeiro de 2017.

GADELHA, D. Disputa territorial entre Agronegócio e Agricultura Camponesa no Perímetro irrigado Tabuleiros de Russas (CE). In: VI Simpósio Internacional de Geografia Agrária - VII Simpósio Nacional de Geografia Agrária – 1ª Jornada de Geografia das Águas, João Pessoa.

Anais... João Pessoa/PB, 2013.

GLUCKSMANN, C.B. Gramsci e o Estado: Por uma Teoria Materialista da Filosofia. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1980.

GOVERNO FEDERAL. Avança Brasil. Disponível em:

<http://www.abrasil.gov.br/anexos/anexos/index.htm> Acesso em: 03 de outubro de 2013.

GUIMARÃES, A.S.A. Baianos e paulistas: duas "escolas" de relações raciais? Tempo Social, Revista de Sociologia da USP. São Paulo, nº 11, maio de 1999, p.75-95.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do ‘fim dos territórios’ à multiterritorialidade. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

________.Territórios alternativos. São Paulo: Contexto, 2002.

________; PORTO-GONÇALVES, C.W. A nova desordem Mundial. São Paulo: UNESP, 2006.

HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. 2ª edição. São Paulo: Annablume, 2006.

HOLANDA, S.B. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

IANNI, O. Nação província da sociedade da sociedade global? In: Território: Globalização e

________. Origens Agrárias do Estado Brasileiro. São Paulo: Editora Brasiliense, 2004.

IBGE. Cidades: Reriutaba. Disponível em:<http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/ Creriutaba>

Acesso em: 15 de novembro de 2014.

IBGE. Cidades: Varjota. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/hissorico. 7Cvarjota> Acesso em 14 de novembro de 2014, às 07h32min.

INCRA. Reforma Agrária. Disponível em: <http://www.incra.gov.br/reforma_agraria> Acesso em: 21 de outubro de 2013.

INCRA. História da Reforma Agrária. Disponível

em:<http://www.incra.gov.br/reformaagraria> Acesso em: 03 de março de 2015.

INTEGRAÇÃO nacional investe em irrigação no Ceará. Governo do Estado do Ceará, Fortaleza, 13 de novembro de 2012. Disponível em:

<http://www.ceara.gov.br/index.php/component/content/article/6992> Acesso em: 21 de