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No Brasil, a bacia hidrográfica é legalmente definida como a área de aplicação dos instrumentos de política de gestão dos recursos hídricos. Assim, o processo de planejamento ambiental de bacias hidrográficas passa, necessariamente, pela elaboração de diagnóstico que tem como finalidade revelar suas potencialidades e limitações ambientais. No rol das metodologias propostas para este fim, destaca-se a metodologia do diagnóstico físico- conservacionista (DFC), apresentada no Brasil por Beltrame (1994), dada sua capacidade de indicar o risco de degradação física a que uma bacia está submetida.

Assim, em um primeiro momento, esta pesquisa apresentou uma proposta de adequação/atualização metodológica para obtenção do DFC, fundamentado no uso de produtos derivados do sensoriamento remoto orbital, técnicas de modelagem espacial utilizando lógica

fuzzy e técnicas de análise multicritério apoiadas por Sistema de Informação Geográfica. O processo baseou-se na análise integrada de sete parâmetros ambientais indicativos do risco de degradação, a saber: índice de cobertura vegetal, índice de proteção ao solo, declividade, densidade de drenagem, índice climático, erosividade e erodibilidade.

As adaptações promoveram, ainda, um modo para a definição do nível de contribuição de cada parâmetro de análise na definição do risco de degradação física de bacias hidrográficas, visto que, na metodologia original, todos os parâmetros possuem o mesmo nível de contribuição, algo no mínimo contestável no âmbito de pesquisas ambientais.

Durante a execução deste trabalho foram encontrados obstáculos metodológicos que precisaram ser contornados, dentre os quais destacam-se:

(i) Base de dados climáticos. A baixa cobertura da rede de estações meteorológicas e dados inconsistentes das estações existentes levaram ao uso de dados de precipitação estimados por satélite;

(ii) Rede de drenagem. A geração automática da rede de drenagem a partir do MDE apresentou inconsistências que precisaram ser corrigidas

manualmente antes do cálculo da densidade de drenagem, como os erros de posicionamento ao longo da planície fluvial e a criação equivocada de drenagem no topo dos planaltos e chapadas;

(iii) Classificação da cobertura e uso das terras. A intensa fragmentação da paisagem na bacia inviabilizou o uso do método de classificação supervisionada das imagens de satélites para obtenção do mapa de cobertura e uso das terras, fato contornado com a aplicação conjunta de um método de

classificação automática, cálculo do índice de água e vetorização manual de classes erroneamente classificadas pelo algoritmo;

(iv) Índice Climático. Foi identificado a necessidade de formulação de um novo método para obtenção do Índice Climático de modo a possibilitar sua aplicação em diferentes regiões do Brasil, tendo em vista que o mesmo foi originalmente concebido para aplicações na Região Nordeste do Brasil; A aplicação da metodologia proposta para obtenção do DFC foi realizada na BHAG que resultou no mapa da distribuição espacial do risco de degradação física da bacia. Com isso, constatou-se que a maior parte da bacia apresenta risco médio a alto de degradação física, condição fortemente influenciada pela declividade, erosividade das chuvas e tipo de cobertura e uso das terras. As áreas que apresentam menor risco de degradação encontram-se nas terras planas correspondentes ao topo de planaltos que bordejam os limites da bacia, bem como nas chapadas e platôs distribuídos ao longo do vale. Próximo às cabeceiras de drenagem do rio Gurguéia ocorre áreas com risco médio de degradação física. Nessas áreas a menor intervenção antrópica que provoque desmatamento é potencialmente desencadeadora de processos erosivos.

A partir desta aplicação, entende-se que a metodologia proposta tem consistência necessária para indicação do risco de degradação física a que uma bacia hidrográfica está submetida, com a vantagem de apresentar o resultado espacializado na forma de mapa temático, onde cada elemento do mapa – um pixel de uma imagem, por exemplo – apresenta seu respectivo valor do risco de degradação física. Ou seja, não há necessidade de setorização prévia da bacia, conforme sugerido por Beltrame (1994), em que cada setor receberia, ao final do processo, um único valor de risco de degradação física que seria válido para toda área, camuflando as variações internas. Do contrário, a proposta atual considera que o processo de setorização deve ocorrer posteriormente a identificação dos diferentes níveis de degradação, oferecendo, assim, subsídios para o planejamento ambiental.

Outra vantagem da metodologia proposta é a possibilidade de manutenção de um banco de dados em ambiente SIG que permite a atualização constante das informações ambientais. Isso garante rapidez e precisão na consulta espacial de dados ambientais e fornece os subsídios necessários ao processo de ordenamento territorial.

A partir do mapa de risco de degradação física associado ao mapeamento da cobertura e uso das terras, foi possível apresentar uma proposta de zoneamento ambiental para a BHAG, demonstrando a eficiência do uso deste parâmetro como elemento básico para o

planejamento ambiental. Assim a bacia foi dividida em cinco áreas que refletem diferentes condições ambientais:

Diante do exposto, considera-se que a pesquisa atingiu seu objetivo ao promover um novo método para definição do DFC de bacia hidrográficas ao incorporar o uso de ferramentas de geoprocessamento a técnica de análise multicritério. Espera-se que aplicações futuras da metodologia em bacias hidrográficas com características geoambientais diferentes das encontradas na BHAG, possam testar sua consistência e inspirar possíveis melhorias.

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