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A “montagem coreográfica” que optei por ser a escrita desta pesquisa teve como seu eixo condutor compreender a constituição docente em dança por meio da narrativa de trajetórias de vida de professoras que lecionam essa arte nos espaços das escolas de dança. A partir de seus itinerários enquanto dançarinas, professoras e acadêmicas do curso de Dança ou de Educação Física, buscou-se evidenciar influências que tivessem sido importantes nas tessituras de seu Ser e Fazer docentes.

Em um primeiro olhar, quando destaco momentos marcantes da trajetória de dançarinas das professoras entrevistadas, trazendo os primeiros contatos com essa arte, percebo que as marcas nelas deixadas por seus professores se tornaram grandes influenciadoras na forma de agir como docentes hoje. Na trajetória como dançarinas, aponto como aspectos significativos: o início com a prática na dança, as técnicas de dança que foram se inserindo em suas vidas; a dança como atividade extracurricular em suas trajetórias; a influência das amizades, família e a indicação médica para o começo da prática; a participação em festivais; a vivência em companhias e grupos profissionais e suas contribuições nesse contexto. Com a experiência de dançarina, as professoras conseguem “se colocar” no lugar de seus alunos, o que acaba interferindo em sua forma de lecionar e de se relacionar com o outro. As relações estabelecidas com as técnicas praticadas e suas influências na sua forma de perceberem a dança, o evidenciar mudanças no ser dançarino em uma determinada época e nos dias de hoje, como também, a maneira de movimentarem-se com relação à aprendizagem dos movimentos pelos alunos são evidenciados em suas falas como marcas de suas trajetórias enquanto dançarinas, deixadas nas professoras que hoje são.

Em um segundo olhar, traço a trajetória das professoras entrevistadas voltada à docência, atravessada por: monitorias, entrada na carreira docente (anterior aos vinte anos de idade e para oito das nove entrevistadas antes mesmo da entrada no curso superior), ensino de técnicas de dança (sendo o Ballet e a Dança Jazz as mais citadas, assim como aulas para turmas de baby class), ensino nas escolas de educação infantil, o convite à docência feito pelas próprias diretoras das escolas de dança onde atuavam/atuam, auxílio e observação de professores, paradas no caminho e desaprovações de familiares quanto à escolha pela docência em dança. O itinerário e a escolha por essa profissão estiveram intrinsecamente relacionados à trajetória na dança de cada uma das professoras, voltadas à paixão e ao gosto por dançar, às influências de professores inspiradores e do meio, à independência por possuir uma profissão, ao gosto por ensinar (o mais citado), ao prazer em ver seus alunos dançando e ao fazer parte de suas

formações, ao despertar o gosto por dançar, ao trabalhar com crianças e ver a dança ser reconhecida na sociedade. Essa escolha foi se afirmando, no decorrer do tempo, e o significado da docência, assim como da “matéria” lecionada, a dança, se mostram vinculados à paixão pelo que fazem, desvelada na relação que estabelecem com a profissão e que evidenciaram nas palavras, gestos e expressões ao narrarem aspectos relacionados a ela.

As formações acadêmicas, apesar de diferentes, trouxeram contribuições para a docência, na forma de ampliar o olhar das professoras com relação à dança, ao corpo, ao movimento, a seus alunos e à própria profissão, ou mesmo confirmando saberes já antes trazidos pela prática profissional. A procura por esses cursos se voltou à busca por uma formação que estivesse voltada para estudos relacionados especificamente à dança ou que estivessem mais próximos com esse campo. Os cursos, tanto de Dança quanto de Educação Física, contribuíram na constituição docente das entrevistadas em diferentes aspectos: reflexão sobre a postura e responsabilidade docente, organização de uma aula, formas de trabalhar melhor com os alunos, percebendo suas diversidades e proporcionando segurança e tranquilidade para o trabalho docente na área da dança.

A prática se tornou relevante, pois, por meio dela, saberes foram construídos no exercício cotidiano do profissional ao confrontar-se com a realidade de uma sala de aula e perceber que, ser dançarino é diferente de ser professor, exigindo outras posturas, relações e sentidos. Algumas considerações foram desveladas com relação a essa prática, como: validação dos saberes profissionais por meio da “tentativa e erro”, situações que proporcionaram o lidar com o imprevisto e organizar melhor suas aulas, melhora das relações interpessoais, sentimento de maturidade e segurança no decorrer da trajetória e facilidades/dificuldades encontradas com o ensino da dança no ambiente das escolas de dança.

Desvelou-se que, ao mesmo tempo em que o professor de dança se constitui professor, também é atravessado por influências que marcam sua formação pessoal, formando e formando-se de maneira Integral, por meio da “dança” na qual o exercício de sua profissionalidade está diretamente implicado a sua pessoalidade. A pessoa e o profissional se constituem em sua integralidade por meio das vivências e experiências de uma vida influenciada pelo ser social, emocional, espiritual e racional que são e que foram evidenciadas nas falas das professoras ao longo da escrita.

Considero, assim, que os saberes se constroem no decorrer de nossa trajetória de vida, a partir de momentos marcantes que nos transformam e conduzem, enquanto professores, a novos olhares e intencionalidades de ensino que são visíveis em nossa prática. Como reforça Nóvoa (1992), se torna relevante pensar na mescla de vontades, gostos, experiências e acasos

que foram construindo a forma de nos identificarmos como docentes, evidenciando-se na maneira de ser e agir como professores, marcas que foram construindo identidades docentes ao longo de uma história de vida. Falo em processo identitário, visto que esta investigação propiciou às professoras refletirem a maneira como se sentem e se dizem professoras (construindo seu próprio modo de serem professoras), envolvendo seu processo formativo no inter-relacionamento de suas dimensões pessoais e profissionais.

Esperando que essa investigação possa contribuir para a formação nessa área do conhecimento na perspectiva da integralidade do Ser que ensina a dança, busquei tecer, ao longo dessa pesquisa, mais que contatos, e sim relações entre a Dança e a Educação, apontando para a relevância de um olhar atento ao sujeito/professor que ensina essa arte, pois esse se constitui ao longo de um percurso formativo nos diversos contextos em que a dança possa estar inserida, trazendo e deixando marcas de vida e de profissão nesses espaços de formação. Destaco a importância da docência exercida nos espaços das escolas de dança ou cursos livres, que historicamente se mostram como importantes contextos de formação profissional na área da dança. Momentos de intensidade particular, ao longo das trajetórias pessoais e profissionais de professores de dança, como aborda Josso (2004), são evidenciados ao longo da fala das entrevistadas, envolvendo suas subjetividades e trazendo influências na constituição do seu Eu pessoal e profissional.

Os processos de formação de um professor de dança nem sempre parecem estar temporalmente relacionados à intenção direta pela escolha profissional da docência em um primeiro momento, sendo que essa se afirma no decorrer da trajetória de vida das professoras; mas podem estar vinculados às primeiras experiências com essa arte, quando ainda estão em condição de aprendizes. São nossas experiências que constroem as concepções que trazemos da docência. Destaco, assim, a potencialidade da experiência ao exigir reflexão e produzir transformações em nosso Ser, sendo que, por meio dela, estabelecemos novas relações conosco, com o outro e com o meio que nos cerca, revelando sermos sujeitos/professores em processo de desenvolvimento ao longo do tempo.

Concluo, assim, de forma transitória e aberta, essa escrita, que ainda se encontra em movimento, revelando que a possibilidade de as professoras narrarem suas trajetórias dançantes, assim como a de entrelaçar a minha própria trajetória ao longo dessa “montagem coreográfica” foi um momento de “caminhar para si” como sugere a pesquisadora Marie- Christine Josso (2004, p. 59) e “escrever sobre dança foi outra maneira de dançar” como revela Dantas (1999, p. 7). Dessa forma, caminhando e dançando por meio de momentos marcantes de uma vida, aponto novos caminhos pois compreendo trazer alguns olhares a respeito desse

Ser Professor de Dança, alguns apenas, entre diversos itinerários constitutivos dentro do “universo” de interessantes e significativas histórias de vida a serem ainda narradas e que, possivelmente, trarão outras considerações a respeito dessa docência.

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