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De modo geral o sistema consegue definir bem os primeiros volumes, no entanto, nos n´ıveis mais avanc¸ados ele n˜ao apresentou resultados satisfat´orios. Como o n´umero de instˆancias ´e baixo, pode ser dif´ıcil para o classificador definir precisamente os n´ıveis de dificuldade. Con- tudo, pode-se observar que 16% das m´usicas, apesar de classificadas incorretamente, foram posicionadas em classes muito pr´oximas (considerando at´e 1 n´ıvel acima ou abaixo) e 26% da m´usicas, em classes pr´oximas ou moderadamente pr´oximas (considerando at´e 2 n´ıveis acima ou abaixo). Se analisada essa circunstˆancia, 65% das vezes o sistema classificou a m´usica no n´ıvel correto ou em n´ıveis muito pr´oximos e 75% das vezes no n´ıvel correto, em n´ıveis pr´oximos ou moderadamente pr´oximos. Outro fator relevante ´e que em 34% das vezes as m´usicas foram classificadas em n´ıveis abaixo do n´ıvel estabelecido contra apenas 17% das vezes em n´ıveis acima do estabelecido.

5 CRONOGRAMA

O cronograma apresentado na Tabela 19 mostra as atividades desempenhadas no de- correr do trabalho. As atividades foram divididas em nove meses, tendo como in´ıcio o mˆes de outubro de 2015 e termino no mˆes de junho de 2016.

A primeira fase do trabalho, que abordou a etapa de pesquisa, foi desempenhada nos meses de outubro a dezembro de 2015. A segunda fase, que abordou a etapa de desenvolvi- mento, foi desempenhada entre os meses de dezembro de 2015 e maio de 2016.

Atividades / Meses Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

Construc¸˜ao da Base de Dados X X

Documentac¸˜ao X X X X

Digitalizac¸˜ao das Partituras X

Extrac¸˜ao das Caracter´ısticas X

Classificac¸˜ao X

An´alise dos Resultados X X X X X

Desenvolvimento do sistema Sure X X X X X

Desenvolvimento do Sure Web Service X X

Desenvolvimento do Sure Web Page X X

Teste de Desempenho X X X X

Elaborac¸˜ao da Monografia X X X X X X X X

Correc¸˜oes finais X X

Defesa do Trabalho X

6 CONSIDERAC¸ ˜OES FINAIS

Neste trabalho foi analisado um m´etodo de classificac¸˜ao de n´ıveis de dificuldade para o desenvolvimento de uma ferramenta que fosse capaz de classificar uma nova partitura mu- sical em um n´ıvel de dificuldade. O resultado dessa an´alise demonstrou que a classificac¸˜ao autom´atica de n´ıveis de dificuldade utilizando as m´usicas do Suzuki Violin School nos padr˜oes estabelecidos resultou em uma precis˜ao de cerca de 49%. No entanto, com esse trabalho foi poss´ıvel estudar uma nova forma de classificar e organizar os n´ıveis de dificuldade de uma m´usica.

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E importante notar que a maior parte dos dados posicionados incorretamente foram classificados em n´ıveis pr´oximos ao n´ıvel correto estabelecido. A classificac¸˜ao de n´ıveis de di- ficuldade, diferentemente de alguns outros tipos de classificac¸˜ao em que precis˜ao ´e baseada es- tritamente nos acertos, pode ser considerada um tanto flex´ıvel quanto ao seu resultado. Mesmo que o resultado n˜ao indique a classe correta, a classificac¸˜ao em outras classes que tenham pro- ximidade com a classe correta ´e, de alguma forma, v´alida. Al´em disso, existem poucos estudos que fazem esse tipo de definic¸˜ao autom´atica de n´ıveis de dificuldade, por isso, independente do resultado deste, ainda sim ´e um dos poucos trabalhos existentes na ´area. Visando isso, outras pesquisas na ´area s˜ao necess´arias utilizando este mesmo conceito de n´ıveis de dificuldade.

Uma proposta para trabalhos futuros seria explorar a utilizac¸˜ao de uma quantidade maior de m´usicas, como tamb´em outros livros de ensino de m´usica ou at´e mesmo os livros do Suzuki para outros instrumentos. Outra abordagem que poderia ser explorada seria o uso de di- ferentes tipos de caracter´ısticas que definissem a m´usica com conceitos diferenciados, quest˜oes baseadas na dificuldade do aprendizado ou de um instrumento espec´ıfico. ´E importante que esse tema continue a ser estudado e que novas ferramentas sejam desenvolvidas para que possam es- timular n˜ao somente no ensino da m´usica mas na sua preservac¸˜ao, acesso e entendimento.

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