• Nenhum resultado encontrado

Organização automática de partituras para violino em níveis de dificuldade

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Organização automática de partituras para violino em níveis de dificuldade"

Copied!
68
0
0

Texto

(1)

DEPARTAMENTO DE COMPUTAC

¸ ˜

AO

TECNOLOGIA EM AN ´

ALISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

HANNA CAROLINA BATALHA PICCOLI

ORGANIZAC

¸ ˜

AO AUTOM ´

ATICA DE PARTITUTAS PARA VIOLINO

EM N´IVEIS DE DIFICULDADE

TRABALHO DE CONCLUS ˜

AO DE CURSO

CORN ´ELIO PROC ´OPIO 2016

(2)

ORGANIZAC

¸ ˜

AO AUTOM ´

ATICA DE PARTITUTAS PARA VIOLINO

EM N´IVEIS DE DIFICULDADE

Trabalho de Conclus˜ao de Curso apresentado ao curso de Tecnologia em An´alise e Desenvolvimento de Sistemas da Universidade Tecnol´ogica Federal do Paran´a como requisito parcial para obtenc¸˜ao do grau de Tecn´ologo em An´alise e Desenvolvimento de Sis-temas

Orientador: Prof. Dr. Carlos N. Silla Jr.

CORN ´ELIO PROC ´OPIO 2016

(3)

TERMO DE APROVAÇÃO

ORGANIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE PARTITURAS PARA VIOLINO EM NÍVEIS DE DIFICULDADE

por

HANNA CAROLINA BATALHA PICCOLI

Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi apresentado(a) em 08 de Junho de 2016 como requisito parcial para a obtenção do título de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. O(a) candidato(a) foi arguido pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho aprovado.

____________________________________ Dr. Carlos N. Silla Jr.

Prof.(a) Orientador(a)

____________________________________ Responsável pelos Trabalhos

de Conclusão de Curso

____________________________________ Dra. Katia R. Felizardo

Membro titular ____________________________________ André L. Przybysz Membro titular ____________________________________ Coordenador(a) do Curso

UTFPR - Campus Cornélio Procópio

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Campus Cornélio Procópio

(4)

tamente, minha formac¸˜ao intelectual e pessoal, e a todos aqueles que lutam pela paz e por um mundo melhor.

(5)

A Deus, a grande forc¸a que rege o universo, agradec¸o por poder me apoiar sempre e por ter me dado forc¸a e coragem para vencer os obst´aculos da minha vida.

Aos meus amados pais Moacyr e Leize, eu agradec¸o por todo amor e carinho, por toda a dedicac¸˜ao, pela paciˆencia, por me educar, me ensinar, por acreditar em mim e nos meus sonhos. Agradec¸o por tudo, tudo mesmo, sem vocˆes nada disso seria poss´ıvel.

Aos meus irm˜aos Mar´ılia, Filipe e Sabrina, meus melhores amigos, aqueles que estar˜ao do meu lado para sempre. Agradec¸o por todos os momentos, todas as loucuras, todas as alegrias que passamos. Isso fez de mim tudo que sou hoje.

A todos os meus professores, em especial meu orientador Carlos, quem eu tive o prazer de conhecer e trabalhar junto em sua grande equipe do laborat´orio de Computac¸˜ao e Tecnologia Musical. Agradec¸o por todas as oportunidades e todo o suporte que me deu durante esses quatro anos de parceria.

Aos meus grandes amigos Diego, Herbert, Luiza, Juliana, Brenno, Fumio e Paulo que estiveram, mesmo que distante, me apoiando em todos os momentos. Agradec¸o pela compa-nhia, pelos concelhos, pelo carinho, por cada risada e por cada lagrima que tivemos juntos. Vocˆes est˜ao no meu corac¸˜ao.

A minha segunda fam´ılia, minha tia de corac¸˜ao Sonia e meus queridos primos de corac¸˜ao Alex e Caio, que cuidaram de mim com tanto carinho.

Ao Vin´ıcius, que teve a imensa paciˆencia de me ajudar a entender um pouquinho mais desse t˜ao complicado mundo da programac¸˜ao.

A Tenrikyo e a todos os seguidores do seu caminho que tive o prazer de conhecer. Agradec¸o por me mostrarem como seguir o caminho do bem e poder alcanc¸ar a felicidade.

A Corn´elio Proc´opio e a UTFPR que me acolheram de brac¸os abertos, que me apresen-taram a pessoas excepcionais, me proporcionaram grandes feitios e os melhores anos da minha vida. Deixo aqui, com pesar, um adeus a esse querido lugar.

(6)
(7)

BATALHA PICCOLI, Hanna Carolina. ORGANIZAC¸ ˜AO AUTOM ´ATICA DE PARTITUTAS PARA VIOLINO EM N´IVEIS DE DIFICULDADE. 66 f. Trabalho de Conclus˜ao de Curso – Tecnologia em An´alise e Desenvolvimento de Sistemas, Universidade Tecnol´ogica Federal do Paran´a. Corn´elio Proc´opio, 2016.

Atualmente h´a uma grande quantidade de m´usicas e partituras dispon´ıveis na Internet. No en-tanto, encontrar partituras com n´ıveis apropriados para o estudo pode ser uma tarefa dif´ıcil para estudantes e professores de m´usica. Isso se d´a principalmente pela quantidade de vers˜oes di-ferenciadas existentes de uma mesma partitura musical ou ainda por diversas delas n˜ao serem identificadas por um n´ıvel de dificuldade espec´ıfico. Definir a dificuldade de cada partitura mu-sical de forma manual ´e uma tarefa complexa pelo fato de que exige muito conhecimento te´orico e de um instrumento espec´ıfico. Al´em disso, dificuldade ´e uma quest˜ao subjetiva considerando que as dificuldades encontradas em uma m´usica podem ser interpretadas de formas distintas dependendo do instrumento em que a m´usica ´e reproduzida ou at´e do n´ıvel de conhecimento da pessoa que a reproduz. Por este motivo, esse trabalho prop˜oe a criac¸˜ao de uma ferramenta que far´a a classificac¸˜ao autom´atica de n´ıveis de dificuldade para partituras musicais se baseando em m´etodos de ensino de instrumentos musicais espec´ıficos com o objetivo de tornar a tarefa de organizac¸˜ao mais pr´atica e eficiente.

(8)

BATALHA PICCOLI, Hanna Carolina. AUTOMATIC VIOLIN SCORE ORGANIZATION BY DIFFICULTY LEVELS. 66 f. Trabalho de Conclus˜ao de Curso – Tecnologia em An´alise e Desenvolvimento de Sistemas, Universidade Tecnol´ogica Federal do Paran´a. Corn´elio Proc´opio, 2016.

Currently, there is a large amount of songs and music scores available on Internet. However, find music scores with apropriate level to study can be a hard task for music student and teachers. This happens principally because of the existing amount of different versions of the same music score or because several of them are not identified by a specific difficulty level. Defining the dif-ficulty for each piece of music manually is a complex task because it requires music knowledge and also, the knowledge of a specific instrument. Further, difficulty is a subjective question if considering the difficulty found in a song can be interpreted in different ways depending on the instrument the song is played or even the proficiency level of the person who plays it. For this reason, this work proposes the creation of a tool that would do the automatic classification of difficulty levels for music scores basing on specific musical instrument education methods aiming to make the organization of music scores more practical and efficient.

(9)

FIGURA 1 Variac¸˜ao A de Twinkle, Twinkle, Little Star . . . 11 –

FIGURA 2 Variac¸˜oes B, C, D e tema de Twinkle, Twinkle, Little Star . . . 12 –

FIGURA 3 Exemplo de Notac¸˜ao em MusicXML . . . 16 –

FIGURA 4 Exemplo da Estrutura do MusicXML . . . 17 –

FIGURA 5 Ciclo de Vida em Cascata Adaptado . . . 21 –

FIGURA 6 Diagrama de Caso de Uso Sistema Sure . . . 28 –

FIGURA 7 Diagrama de Caso de Uso Sure Web Service . . . 29 –

FIGURA 8 Diagrama de Caso de Uso Sure Web Page . . . 29 –

FIGURA 9 Diagrama de Atividades . . . 30 –

FIGURA 10 Diagrama de Classes Sistema Sure . . . 31 –

FIGURA 11 Diagrama de Classes Sure Web Service . . . 32 –

FIGURA 12 Diagrama de Classes Sure Web Page . . . 33 –

FIGURA 13 Diagrama de Sequˆencia Sitema Sure . . . 34 –

FIGURA 14 Diagrama de Sequˆencia Sure Web Page . . . 35 –

FIGURA 15 Funcionalidades do Sistema . . . 36 –

FIGURA 16 Tela Principal Sistema Sure . . . 37 –

FIGURA 17 Tela Inicial Sure Web Service . . . 38 –

FIGURA 18 Tela Upload Sure Web Service . . . 38 –

FIGURA 19 Tela Inicial Home Sure Web Page . . . 39 –

FIGURA 20 Tela M´usicas Sure Web Page . . . 39 –

FIGURA 21 Tela N´ıveis Sure Web Page . . . 40 –

FIGURA 22 Tela Adicionar Nova Sure Web Page . . . 40 –

FIGURA 23 Tela Alterar e Remover Sure Web Page . . . 41 –

FIGURA 24 Tela Partitura Sure Web Page . . . 41 –

(10)

LISTA DE TABELAS – ˜ ˜ ˜ ˜ ˜ ˜ ˜ ˜ ˜ ˜ ˜ ˜ ˜ ˜

TABELA 1 Fase de Comunicac¸ao . . . 21 –

TABELA 2 Fase de Planejamento . . . 22 –

TABELA 3 Fase de Modelagem . . . 22 –

TABELA 4 Fase de Construc¸ao . . . 22 –

TABELA 5 Organizac¸ao das Partituras por N´ıvel . . . 44 –

TABELA 6 Validac¸ao Cruzada Estratificada . . . 48 –

TABELA 7 Matriz de Confus˜ao . . . 48 –

TABELA 8 Taxas de Acur´acia por Classe . . . 49 –

TABELA 9 Classificac¸ao Suzuki Violin School Volume 1 . . . 50 –

TABELA 10 Classificac¸ao Suzuki Violin School Volume 2 . . . 51 –

TABELA 11 Classificac¸ao Suzuki Violin School Volume 3 . . . 52 –

TABELA 12 Classificac¸ao Suzuki Violin School Volume 4 . . . 52 –

TABELA 13 Classificac¸ao Suzuki Violin School Volume 5 . . . 53 –

TABELA 14 Classificac¸ao Suzuki Violin School Volume 6 . . . 53 –

TABELA 15 Classificac¸ao Suzuki Violin School Volume 7 . . . 54 –

TABELA 16 Classificac¸ao Suzuki Violin School Volume 8 . . . 55 –

TABELA 17 Classificac¸ao Suzuki Violin School Volume 9 . . . 55 –

TABELA 18 Classificac¸ao Suzuki Violin School Volume 10 . . . 56 TABELA 19 - Cronograma . . . . . . 59

www.foxitsoftware.com/shoppingww.foxitsoftware.com/shopping

w w

(11)

API Application Programming Interface ARFF Attribute-Relation File Format HTML HyperText Markup Language

IDE Integrated Development Environment Java EE Java Platform, Enterprise Edition MIDI Musical Instrument Digital Interface MIR Music Information Retrieval

MusicXML eXtensible Markup Language for Digital Music Notation OMR Optical Music Recognition

PDF Portable Document Format

SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados SQL Structured Query Language

Sure SUziki LEvel REference for music UML Unified Modeling Language XML eXtensible Markup Language

(12)

1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 9 1.1 DELIMITAC¸ ˜AO DO TEMA . . . 9 1.2 PROBLEMAS E PREMISSAS . . . 10 1.3 OBJETIVOS . . . 13 1.3.1 Objetivo Geral . . . 13 1.3.2 M´etodo . . . 13 1.4 JUSTIFICATIVA . . . 14 2 FUNDAMENTAC¸ ˜AO TE ´ORICA . . . 15 2.1 FUNDAMENTOS . . . 15 2.2 TECNOLOGIAS . . . 15 2.3 CONCEITOS . . . 18 2.4 TRABALHO RELACIONADOS . . . 19 3 DESENVOLVIMENTO . . . 20

3.1 VIS ˜AO GERAL DO SISTEMA . . . 20

3.2 MODELO DE DESENVOLVIMENTO . . . 20 3.3 CICLO DE VIDA . . . 21 3.3.1 Fase de Comunicac¸˜ao . . . 22 3.3.2 Fase de Planejamento . . . 22 3.3.3 Fase de Modelagem . . . 23 3.3.4 Fase de Construc¸˜ao . . . 23 3.4 ARTEFATOS . . . 23

3.4.1 An´alise de Requisitos do Sistema Sure . . . 24

3.4.2 An´alise de Requisitos do Sure Web Service . . . 25

3.4.3 An´alise de Requisitos do Sure Web Page . . . 26

3.4.4 Diagramas de Caso de Uso . . . 29

3.4.5 Diagrama de Atividades . . . 32

3.4.6 Diagramas de Classes . . . 33

3.4.7 Diagramas de Sequˆencia . . . 36

3.5 ESPECIFICAC¸ ˜AO DAS FUNCIONALIDADES . . . 38

3.6 TELAS DE USU ´ARIO . . . 39

3.7 TECNOLOGIAS . . . 44

3.8 FERRAMENTAS . . . 44

4 EXPERIMENTOS . . . 46

4.1 CONSTRUC¸ ˜AO DA BASE DE DADOS . . . 46

4.2 CARACTER´ISTICAS . . . 47

4.3 CLASSIFICADOR . . . 48

4.4 RESULTADOS . . . 48

4.5 AN ´ALISE . . . 51

4.6 CONSIDERAC¸ ˜OES EXPERIMENTAIS . . . 58

5 CRONOGRAMA . . . 59

(13)
(14)

1 INTRODUC¸ ˜AO

A comunidade musical tem utilizado a partitura por muitos anos como representac¸˜ao de escrita simb´olica de uma m´usica e como meio de aprendizado musical e de instrumentos (BENNETT, 1986). A criac¸˜ao das partituras contribuiu como uma forma de padronizac¸˜ao mun-dial das notac¸˜oes musicas. Diferentemente de hoje, antigamente n˜ao era poss´ıvel gravar musicas e reproduzi-las, por isso a partitura musical serviu tamb´em na perpetuac¸˜ao e continuidade de obras musicais de m´usicos importantes como Beethoven e Mozart.

1.1 DELIMITAC¸ ˜AO DO TEMA

Com o passar do tempo, a criac¸˜ao de novas tecnologias no campo da m´usica passou de uma conveniˆencia para uma necessidade. Desde ent˜ao, o computador ´e um componente essencial utilizado na manipulac¸˜ao da m´usica. O MIDI (Musical Instrument Digital Interface) (GUERIN, 2008), desde sua criac¸˜ao em meados dos anos 80, foi uma linguagem digital que teve um grande impacto na tecnologia musical permitindo grandes feitos no que se diz respeito a digitalizac¸˜ao da m´usica e comunicac¸˜ao entre diferentes instrumentos eletrˆonicos, e ´e uma ferramenta que ainda ´e muito utilizada por sua efic´acia (ANDERTON, 2014).

Os avanc¸os tecnol´ogicos proporcionaram tamb´em a criac¸˜ao de muitas ferramentas, como editores e conversores, para dar assistˆencia principalmente na construc¸˜ao, manutenc¸˜ao e preservac¸˜ao das partituras. Nesse contexto, diversos softwares, dispositivos e formatos de arquivos foram desenvolvidos e tem sido utilizados para ajudar no processo de integrac¸˜ao da m´usica com o computador. Alguns desses formatos d˜ao aux´ılio na edic¸˜ao das partituras como o MusicXML (GOOD, 2001) que facilita e da suporte em sua forma digital. No aprendizado de instrumentos tamb´em j´a existem sistemas capazes de apoiar a pr´atica dos instrumentos e da m´usica de forma que facilite e estimule seu aprendizado (LIN, 2006; SONGQUITO, 2012), por´em m´etodos tradicionais como o m´etodo Suzuki (SUZUKI, 1978a) ainda continuam sendo os mais adotados no ensino de instrumentos musicais por sua credibilidade com a comunidade musical (ASSOCIATION, 2005).

(15)

1.2 PROBLEMAS E PREMISSAS

O processo de selec¸˜ao de m´usicas no aprendizado de um instrumento ´e feito manual-mente e exige amplo conhecimento musical em um instrumento espec´ıfico. Por esse motivo, ´e complexo selecionar m´usicas que possam compor um m´etodo de estudo e que possam servir de apoio para os alunos. Para os educadores, atribuir n´ıveis `as m´usicas de forma manual ´e traba-lhoso e exige tempo, estudo e dedicac¸˜ao. Alguns estudos j´a foram propostos como alternativa a esse problema (SEBASTIEN, 2012; CHIU, 2012). Por outro lado, esses trabalhos focam apenas em musicas para piano e s˜ao voltados para as dificuldades encontradas no desempenho deste instrumento.

Estudantes de m´usica querem e deveriam progredir mais em seu conhecimento no instrumento ao mesmo tempo em que ampliam seu repert´orio musical. No entanto, a escolha de m´usicas que queiram aprender e que, ao mesmo tempo, fac¸am parte do seu n´ıvel atual de conhecimento musical n˜ao ´e t˜ao simples. Diversas partituras est˜ao dispon´ıveis on-line mas muitas vezes podem ser encontradas v´arias vers˜oes ou variac¸˜oes diferentes da mesma m´usica como no exemplo demonstrado nas Figuras 1 e 2 que retratam diversas variac¸˜oes da m´usica ”Brilha, Brilha, Estrelinha (Twinkle, Twinkle, Little Star)”(SUZUKI, 1978a). Muitas vezes essa variedade de opc¸˜oes pode acabar dificultando na identificac¸˜ao da vers˜ao ou do n´ıvel adequado.

Um outro problema ´e que sem a ajuda de um professor, os estudantes iniciantes de m´usica podem ter muita dificuldade em definir quais m´usicas eles devem estudar se n˜ao esti-verem seguindo um m´etodo de ensino espec´ıfico. Isso acaba limitando n˜ao s´o a quantidade de m´usicas que eles pode aprender inicialmente como tamb´em a quantidade de gˆeneros musicais pelo fato de que os m´etodos mais utilizados n˜ao tem uma variedade grande de gˆeneros musicais.

(16)

Figura 1 - Suzuki Violin School Volume 1 - Variac¸˜ao A de Twinkle, Twinkle, Little Star.

(17)

Figura 2 - Suzuki Violin School Volume 1 - Variac¸˜oes B, C, D e tema de Twinkle, Twinkle, Little Star.

(18)

1.3 OBJETIVOS

Na sequˆencia ser˜ao apresentados o objetivo geral e os objetivos espec´ıficos.

1.3.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo deste trabalho ´e o estudo e o desenvolvimento de uma ferramenta para a organizac¸˜ao autom´atica de n´ıveis de dificuldade em partituras musicais. A ferramenta ir´a utilizar como base para a definic¸˜ao dos n´ıveis de dificuldade o m´etodo did´atico para instru-mento musical Suzuki Violino para auxiliar estudantes de m´usica. A partir das m´usicas desse m´etodo ser˜ao extra´ıdas caracter´ısticas que ser˜ao utilizadas no aprendizado de m´aquina na etapa de classificac¸˜ao. Ap´os a classificac¸˜ao ser´a poss´ıvel desenvolver uma ferramenta autom´atica que ir´a definir e organizar as partituras em n´ıveis de dificuldade. Essa ferramenta ser´a desenvolvida juntamente com um web service e para ser aplicada em outros sistemas que trabalhem com partituras no formato MusicXML e utilizada para fornecer a opc¸˜ao de organiz´a-las por n´ıveis de dificuldade.

1.3.2 M ´ETODO

• construc¸˜ao da base de dados - selec¸˜ao as m ´usicas pelos n´ıveis de dificuldade baseado em sua totalidade (partituras do m´etodo Suzuki Violin School vol. 1 ao 10);

• digitalizac¸˜ao das partituras;

• extrac¸˜ao das caracter´ısticas;

• classificac¸˜ao;

• an´alise dos resultados;

• desenvolvimento da ferramenta; entrada de partitura;

extrac¸˜ao das caracter´ısticas da partitura;

classificac¸˜ao;

definic¸˜ao de n´ıvel;

organizac¸˜ao;

• teste de Desempenho;

(19)

1.4 JUSTIFICATIVA

A m´usica ´e uma parte importante da arte e est´a presente no cotidiano da sociedade. Ela ´e considerada uma forma primordial de express˜ao criativa dos sentimentos e at´e de comunicac¸˜ao social. ´E muito importante que ela continue a ser preservada e ensinada desde cedo pois ela ajuda no desenvolvimento intelectual e ps´ıquico dos indiv´ıduos (CAETANO, 2012). O desen-volvimento de tecnologias que colaborem no ensino da m´usica ou que facilitem sua introduc¸˜ao no ensino ´e um est´ımulo para que ela continue a ser apreciada e explorada de formas que possam beneficiar no contexto educacional e criativo.

A ferramenta desenvolvida neste trabalho visa a melhoria de qualidade no desempenho de atividades que podem ser trabalhosas se feitas por seres humanos mas que quando desempe-nhadas por m´aquinas poderiam ser muito mais r´apidas e efetivas. Al´em disso, n˜ao haveria mais a necessidade do conhecimento de m´usica ou de um instrumento para realizar essa tarefa. A ferramenta pretende ajudar m´usicos e aprendizes de m´usica na definic¸˜ao de n´ıveis para estudo, como tamb´em estimular o ensino personalizado da m´usica instrumental diminuindo da neces-sidade da definic¸˜ao manual de n´ıveis de dificuldade. Por exemplo, um estudante de m´usica esta utilizando o m´etodo Suzuki como material para aprender violino e atualmente se encontra no volume 3. Ele deseja aprender uma m´usica de sua preferˆencia, que n˜ao se encontra no seu ma-terial did´atico, e mesmo que possa encontrar facilmente a partitura na Internet, ele quer saber se esta partitura corresponde ao seu n´ıvel atual do Suzuki. Dessa forma, utilizando a ferramenta seria poss´ıvel identificar se a partitura que ele quer aprender corresponde a qual n´ıvel que se compara ao Suzuki. Se a partitura apresentar um n´ıvel menos elevado que o seu, como 1 e 2, ele poderia aprendˆe-la mais facilmente, por´em se for um n´ıvel mais elevado, como 4, 5 ou superior ele poderia ter maior dificuldade e talvez a soluc¸˜ao seria esperar at´e que evolua um pouco mais no instrumento para aprendˆe-la. A ferramenta prop˜oe facilitar a definic¸˜ao de n´ıveis nas partituras e constituir uma relac¸˜ao aos n´ıveis estabelecidos pelo m´etodo Suzuki, incenti-vando o uso personalizado na selec¸˜ao de m´usicas para estudo. Assim, seria poss´ıvel explorar novos meios de aprendizado e estudo de m´usicas que n˜ao se encontram nos m´etodos did´aticos tradicionais, deixando que os alunos aprendam seguindo suas pr´oprias escolhas musicais. Estu-dantes de m´usica poderiam aprender canc¸˜oes baseadas em seu interesse musical e explorar uma diversidade maior de gˆeneros musicais pouco utilizados nos m´etodos de ensino tradicionais.

(20)

2 FUNDAMENTAC¸ ˜AO TE ´ORICA

Nessa sess˜ao ser˜ao especificadas as tecnologias, fundamentos, conceitos e trabalhos relacionados que s˜ao a base para a definic¸˜ao do trabalho proposto. Os termos a seguir s˜ao necess´arios para o entendimento da abordagem na qual o trabalho ser´a realizado.

2.1 FUNDAMENTOS

Na sequˆencia ser˜ao apresentados os fundamentos que ser˜ao utilizados no trabalho.

M´etodo Suzuki

O M´etodo Suzuki (SUZUKI, 1978a) ´e um m´etodo de estudo de m´usica instrumental que se apoia no princ´ıpio chamado abordagem l´ıngua-m˜ae em que crianc¸as podem aprender m´usica da mesma forma que aprendem sua l´ıngua nativa: ouvindo e repetindo. O violinista e educador Shinichi Suzuki, criador do m´etodo, acreditava que comec¸ar cedo ´e essencial, mas que nunca ´e t˜ao tarde para comec¸ar. Atrav´es dos anos, sua filosofia transmitiu a milhares de pessoas que o envolvimento dos pais e professores, lic¸˜oes em grupo e aprender a tocar antes de aprender a ler eram as chaves para um futuro promissor na m´usica. O m´etodo Suzuki ´e um m´etodo muito conhecido e utilizado em todo o mundo como forma de aprendizado de diversos instrumentos musicais (ASSOCIATION, 2005; AMERICAS, 1998).

2.2 TECNOLOGIAS

Na sequˆencia ser˜ao apresentadas as tecnologias que ser˜ao utilizadas no trabalho.

OMR

Sistemas de OMR (Optical Music Recognition) tem como prop´osito a convers˜ao e interpretac¸˜ao de folhas de partituras para um formato digital manipul´avel. Compositores, desde muitos anos atr´as, tem escrito suas m´usicas no papel. Apesar da tecnologia musical ter avanc¸ado significantemente, a quantidade de m´usicas que foram criadas ou transcritas em formato digital

(21)

ainda ´e pequena. As aplicac¸˜oes em OMR tentam ser uma alternativa no reconhecimento das notac¸˜oes musicais, mas ainda h´a muitos desafios levando em considerac¸˜ao os diferentes tipos de partituras escritas `a m˜ao ou com m´a qualidade.

MusicXML

MusicXML ´e um formato de c´odigo aberto para partituras musicais digitais. Ele se des-taca por usar um formato simples e flex´ıvel baseado em XML (eXtensible Markup Language). Nos ´ultimos anos ele vem ganhando mais espac¸o na Internet pela sua eficiˆencia e facilidade. No entanto, o PDF (Portable Document Format), apesar de n˜ao possuir nenhum valor significativo musical, continua sendo o formato de arquivo mais encontrado na internet na representac¸˜ao das partituras. Na internet existem diversos outros formatos digitais que tamb´em fazem essa representac¸˜ao das partituras e que caracterizam mais valores semˆanticos da m´usica, por´em, es-ses formatos s˜ao pagos e espec´ıficos de seus realizadores. O MusicXML aparece como uma soluc¸˜ao poss´ıvel neste caso, ele surgiu no objetivo de se estabelecer como uma ferramenta on-line gratuita que unificaria os formatos de partituras digitais, se tornando o formato padr˜ao (GOOD, 2001). Ele pode tanto ser manipulado com editores de XML como com softwares criados especificamente na edic¸˜ao de notac¸˜ao musical como Finale e MuseScore (MAKEMU-SIC, 2015; MUSESCORE, 2015). O diferencial de usar esses softwares de notac¸˜ao musical ´e poder ler a partitura em tela, edit´a-la facilmente, reproduz´ı-la com players e imprim´ı-las sem a necessidade de entender a sintaxe do XML.

As Figuras 3 e 4 mostram um exemplo de notac¸˜ao e estrutura do MusicXML respec-tivamente. Os exemplos referem-se a uma representac¸˜ao da nota Semibreve D´o baseada no tempo 4/4.

Figura 3 - Exemplo de Notac¸˜ao em MusicXML.

(22)

Figura 4 - Exemplo da Estrutura do MusicXML.

Fonte: (MAKEMUSIC, 2011)(modificado)

jSymbolic

jSymbolic ´e um software de c´odigo aberto destinado a extrac¸˜ao de caracter´ısticas de formatos simb´olicos de m´usica. Diferentemente dos formatos de ´audio que gravam sinais de on-das de som aproximaon-das, m´usicas simb´olicas s˜ao arquivos que ret´em intrinsecamente abstrac¸˜oes musicais de alto n´ıvel, por isso ele pode conter informac¸˜oes mais relevante da m´usica como, por exemplo, tons e sequˆencia de notas (MCKAY, 2010). O jSymbolic foi desenvolvido para ajudar na minerac¸˜ao de dados de m´usica e pode ser utilizado na classificac¸˜ao autom´atica con-tando com cerca de 160 caracter´ısticas que podem ser extra´ıdas de arquivos MIDI. Essas ca-racter´ısticas foram baseadas a partir de trabalhos do estado da arte envolvendo teoria musical e MIR (Music Information Retrieval) e se dividem em categorias como instrumentac¸˜ao, textura, ritmo, dinˆamica, estat´ısticas de nota, melodia e acordes (MCKAY, 2006).

(23)

MIDI

MIDI ´e uma interface ou linguagem padr˜ao que foi desenvolvida para possibilitar a comunicac¸˜ao entre computadores e instrumentos musicais. Ele define como e quais informac¸˜oes s˜ao transmitidas, manipuladas ou executadas pelos dispositivos que relacione-se com seu padr˜ao (GUERIN, 2008). Ele tamb´em ´e definido como protocolo que funciona por meio de controla-dores, sequenciadores e m´odulos de som. O arquivo MIDI, n˜ao ret´em som da mesma forma que outros formatos de ´audio, na verdade ele guarda instruc¸˜oes de notas, tons e informac¸˜oes de como essa m´usica deve ser tocada (KERR, 2009; ASSOCIATION, 2011).

ARFF

ARFF (Attribute-Relation File Format) ´e um formato de arquivo de texto que foi de-senvolvido para ser utilizado no conceito de aprendizado de m´aquina. O ARFF descreve uma lista de instˆancias que podem possuir diversos atributos. Ele funciona como uma matriz onde cada linha de texto representa uma instˆancia, como por exemplo uma m´usica, e cada coluna representa um atributo deste elemento, por exemplo, na instˆancia m´usica o atributo poderia ser formato mel´odico (WAIKATO, 2002).

2.3 CONCEITOS

Na sequˆencia ser˜ao apresentados os conceitos que ser˜ao utilizados no trabalho.

Classificac¸˜ao

A classificac¸˜ao ´e uma t´ecnica de aprendizado de m´aquina no qual s˜ao apresentados uma s´erie de exemplos, j´a classificados, que servir˜ao de referˆencia para o aprendizado de uma m´aquina, e espera-se que seja aprendido uma maneira de classificar outro exemplo ainda n˜ao conhecido pela m´aquina. Quando os m´etodos atuam perante supervis˜ao fornecendo resultados para cada exemplo de treinamento, denominados classes de exemplo, a classificac¸˜ao ´e qualifi-cada como supervisionada. As taxas de sucesso do aprendizado da maquina s˜ao determinadas a partir da descric¸˜ao do conceito que ´e aprendido utilizando um conjunto independente de da-dos para teste onde as classificac¸˜oes consideradas leg´ıtima s˜ao conhecidas mas n˜ao mostradas `a maquina. Essas taxas medem a precis˜ao na classificac¸˜ao que ´e basicamente o qu˜ao bem esse conceito foi aprendido (WITTEN, 2005).

(24)

2.4 TRABALHO RELACIONADOS

Na sequˆencia ser˜ao apresentados os trabalhos relacionados.

Score Analyzer

O Score Analyzer ´e uma ferramenta que foi proposta com o intuito de ajudar no apren-dizado eletrˆonico de partituras para piano. Essa ferramenta ´e basicamente um analisador de partituras que pode definir de forma autom´atica n´ıveis de dificuldade para as partituras mu-sicais em MusicXML. Para desenvolver essa ferramenta os autores tiveram que definir quais eram os fatores que evidenciavam as dificuldades t´ecnicas instrumentais e a partir disso criar parˆametros que caracterizassem as dificuldades. Eles puderam identificar sete crit´erios que de-finiram como mais relevantes: velocidade de reproduc¸˜ao, dedilhado, deslocamento da m˜ao, polifonia, harmonia, ritmo e extens˜ao, e a partir disso extrair as caracter´ısticas. Posteriormente aplicaram o conceito de An´alise de Componentes Principais para avaliar a credibilidade desses crit´erios (SEBASTIEN, 2012).

Difficulty Level Recognition of Piano Sheet Music

O estudo de Chiu e Chen propˆos reconhecer n´ıveis de dificuldade de partituras criando uma nova abordagem de selec¸˜ao de caracter´ısticas baseadas em dificuldade. Eles analisaram a semˆantica do conte´udo musical simb´olico, folhas de m´usica e partituras para piano e aplicaram o conceito de regress˜ao para estimar os n´ıveis de dificuldade. Seu trabalho utilizou duas base de dados reais, contendo 159 e 184 partituras musicais respectivamente, com caracter´ısticas diferenciadas que apresentaram uma precis˜ao de 38,8% e 39,9% respectivamente utilizando a estat´ıstica de coeficiente de determinac¸˜ao (CHIU, 2012).

(25)

3 DESENVOLVIMENTO

Nessa sess˜ao ser˜ao apresentados a descric¸˜ao, especificac¸˜ao e documentac¸˜ao da ferra-menta proposta no trabalho.

3.1 VIS ˜AO GERAL DO SISTEMA

A ferramenta proposta denominada Sure (SUzuki level REference) ´e um sistema de-senvolvido na plataforma java que tem como principal funcionalidade a definic¸˜ao autom´atica de n´ıveis de dificuldade. Esse sistema tem o prop´osito de definir a dificuldade de m´usicas em formato digital fundamentando-se nos padr˜oes musicais dos livros Suzuki Violin School.

O sistema Sure tamb´em conta com um Web Service, uma tecnologia que possibilita a integrac¸˜ao com outros sistemas web. Dessa forma, a funcionalidade de definic¸˜ao de n´ıvel de dificuldade pode ser utiliza em outras aplicac¸˜oes desde que estas fornec¸am o parˆametro correspondente ao arquivo MusicXml.

Para validar o funcionamento do sistema Sure e de seu Web Service foi desenvolvido a plataforma teste Sure Web Page para simular o uso de uma plataforma externa atuando jun-tamente com os outros sistemas. Esta plataforma conta com cadastro de m´usica, exibic¸˜ao de partituras e definic¸˜ao de n´ıveis de dificuldade por meio do sistema Sure e integrac¸˜ao pelo Sure Web Service.

3.2 MODELO DE DESENVOLVIMENTO

No desenvolvimento de software s˜ao necess´arias varias etapas para projetar e descrever o comportamento do sistema. Cada etapa do modelo de desenvolvimento de software representa uma serie de atividades com o objetivo de gerar artefatos para poder documentar o sistema (SOMMERVILLE, 2003). O modelo utilizado neste trabalho ´e o Modelo Sequencial Linear ou Cascata por que atende as necessidades das atividades e da utilizac¸˜ao do tempo de uma forma simplificada.

(26)

3.3 CICLO DE VIDA

O Modelo em Cascata ou Ciclo de Vida Cl´assico, ´e um processo utilizado na construc¸˜ao sistemas quando os requisitos s˜ao bem ou razoavelmente bem definidos e o trabalho transcorre em todas as fazes de forma cont´ınua sem grandes alterac¸˜oes (PRESSMAN, 2010). O modelo, apresentado na Figura 5 sugere uma comportamento cont´ınuo, com uma organizac¸˜ao sequencial para o desenvolvimento do sistema.

Figura 5 - Ciclo de Vida em Cascata Adaptado.

(27)

3.3.1 FASE DE COMUNICAC¸ ˜AO

A fase de construc¸˜ao ´e caracterizada pela elaborac¸˜ao do projeto e levantamento de requisitos do sistema por meio da an´alise do contexto atual e da identificac¸˜ao das necessidades. As atividades da fase de comunicac¸˜ao podem ser observadas na Tabela 1.

Atividades Descric¸˜ao

Engenharia de Projeto Atividade que da o rumo principal do projeto. Define a vi-abilidade da construc¸˜ao do sistema, qual o prop´osito de ser projetado e quais finalidades e problemas ir´a resolver. An´alise do cen´ario atual Esta atividade envolve uma pesquisa detalhada sobre o

con-texto atual, quais sistemas e trabalhos relacionados j´a exis-tem e o diferencial do sisexis-tema a ser desenvolvido.

An´alise de requisitos Levantamento de informac¸˜oes pertinentes para elaborac¸˜ao de poss´ıveis funcionalidades do sistema e restric¸˜oes de suas operac¸˜oes.

Tabela 1 - Fase de Comunicac¸˜ao

Fonte: Autoria Pr´opria

3.3.2 FASE DE PLANEJAMENTO

A fase de planejamento visa organizar as atividades e definir as metas a serem atingidas em relac¸˜ao ao tempo. As atividades da fase de planejamento pode ser analisadas na Tabela 2.

Atividades Descric¸˜ao

Definic¸˜oes Definic¸˜ao do Modelo de Desenvolvimento de projeto de software e Ci-clo de vida adotado.

Cronograma Definic¸˜ao do cronograma e estipulac¸˜ao de prazos. Pesquisa Definic¸˜ao e pesquisa do banco de dados.

Tabela 2 - Fase de Planejamento

(28)

3.3.3 FASE DE MODELAGEM

A fase de modelagem tem o objetivo de criar representac¸˜oes que mostram as informac¸˜oes, func¸˜oes e comportamentos dos requisitos de software. As atividades da fase de modelagem podem ser analisadas na Tabela 3.

Atividades Descric¸˜ao

Arquitetura de Software Definic¸˜ao da arquitetura de modelagem, a representac¸˜ao abstrata do sistema.

Modelagem de Diagramas Elaborac¸˜ao dos principais diagramas (caso de uso, ativida-des, sequˆencia, pacotes, classes) que comp˜oe o sistema. Documentac¸˜ao Elaborac¸˜ao da documentac¸˜ao de modelagem, mapeamento

e detalhamento de requistos.

Tabela 3 - Fase de Modelagem

Fonte: Autoria Pr´opria

3.3.4 FASE DE CONSTRUC¸ ˜AO

A fase de construc¸˜ao ´e caracterizada pelo desenvolvimento e codificac¸˜ao baseados nos artefatos gerados na fase de modelagem. As atividades da fase de construc¸˜ao podem ser analisadas na Tabela 4.

Atividades Descric¸˜ao

Implementac¸˜ao do banco de dados Criac¸˜ao do banco de dados.

Implementac¸˜ao das Interfaces Codificac¸˜ao das p´aginas do usu´ario. Implementac¸˜ao das Classes Codificac¸˜ao das l´ogica do sistema.

Teste Avaliac¸˜ao do desempenho do sistema

Tabela 4 - Fase de Construc¸˜ao

Fonte: Autoria Pr´opria

3.4 ARTEFATOS

(29)

3.4.1 AN ´ALISE DE REQUISITOS DO SISTEMA SURE

A an´alise de requisitos fornece informac¸˜oes a respeito das funcionalidades do sistema com o intuito de solucionar os problemas apresentados e demonstrar o comportamento do sis-tema.

Requisitos Funcionais

1. O sistema dever´a definir o n´ıvel de dificuldade da uma m´usica. 2. O sistema dever´a fornecer opc¸˜ao de operar via tela de usu´ario. 3. O sistema dever´a fornecer opc¸˜ao de operar via linha de comando.

Requisitos Suplementares

1. O sistema dever´a processar arquivos apenas no formato MusicXml.

2. O sistema dever´a utilizar as m´usicas do Suzuki Violin School Volume 1 `a 10 como base de dados para treinamento.

3. O sistema dever´a utilizar a API do jSymbolic para extrac¸˜ao de caracter´ısticas das m´usicas. 4. O sistema dever´a utilizar o API do Weka para classificac¸˜ao.

5. O sistema dever´a ser desenvolvido na linguagem Java.

6. O sistema dever´a definir o n´ıvel de dificuldade das partituras atrav´es da classificac¸˜ao autom´atica.

Detalhamento dos Requisitos Funcionais

1. O sistema dever´a definir o n´ıvel de dificuldade da uma m´usica especificada. Descric¸˜ao: O sistema informa o n´ıvel de dificuldade da m´usica especificada pelo usu´ario. Fluxo principal: Usu´ario digita campos especificados na tela de usu´ario ou parˆametros via linha de comando.

Informac¸˜oes de entrada: nome da m´usica, caminho do arquivo e caminho do diret´orio tem-por´ario.

Restric¸˜oes L´ogicas:

1. N˜ao efetuar processo caso arquivo inv´alido ou inexistente. Restric¸˜oes Tecnol´ogicas:

(30)

2. O caminho do arquivo n˜ao pode conter caracteres como ( ), (.) ou (/). 3. Os formatos de arquivos suportados s˜ao apenas (.xml) e (.mxl).

4. Os campos Nome e Caminho do Arquivo n˜ao podem ficar em branco.

2. O sistema dever´a fornecer opc¸˜ao de operar via tela de usu´ario. Descric¸˜ao: O sistema opera via tela de usu´ario.

Fluxo principal: Usu´ario executa o programa clicando no ´ıcone. Informac¸˜oes de entrada: N˜ao h´a.

Restric¸˜oes L´ogicas: N˜ao h´a. Restric¸˜oes Tecnol´ogicas: N˜ao h´a.

3. O sistema dever´a fornecer opc¸˜ao de operar via linha de comando. Descric¸˜ao: O sistema opera via linha de comando.

Fluxo principal: Usu´ario executa o programa atrav´es do prompt de comando. Informac¸˜oes de entrada: Caminho do programa.

Restric¸˜oes L´ogicas: N˜ao h´a. Restric¸˜oes Tecnol´ogicas: N˜ao h´a.

3.4.2 AN ´ALISE DE REQUISITOS DO SURE WEB SERVICE

Requisitos Funcionais

1. O sistema dever´a permitir o upload de um arquivo especificado. 2. O sistema dever´a fornecer parˆametros de sa´ıda.

Requisitos Suplementares

1. O sistema dever´a definir o n´ıvel de dificuldade da m´usica utilizando o sistema Sure. 2. O sistema dever´a operar como Web Service.

3. O sistema dever´a ser desenvolvido na linguagem Java.

Detalhamento dos Requisitos Funcionais

1. O sistema dever´a permitir o upload do arquivo especificado. Descric¸˜ao: O sistema faz o upload do arquivo.

(31)

Informac¸˜oes de entrada: Caminho do Arquivo. Restric¸˜oes L´ogicas: n˜ao h´a

Restric¸˜oes Tecnol´ogicas:

1. O caminho do arquivo n˜ao podem ficar em branco.

2. O sistema dever´a fornecer parˆametros de sa´ıda.

Descric¸˜ao: O sistema fornece os parˆametros referente ao n´ıvel classificado e caminhos dos ar-quivos.

Fluxo principal: O sistema classifica o arquivo do upload atrav´es do sistema Sure e retorna parˆametros para a aplicac¸˜ao.

Informac¸˜oes de entrada: Caminho do Arquivo. Restric¸˜oes L´ogicas: n˜ao h´a.

Restric¸˜oes Tecnol´ogicas: n˜ao h´a.

3.4.3 AN ´ALISE DE REQUISITOS DO SURE WEB PAGE

Requisitos Funcionais

1. O sistema dever´a permitir a criac¸˜ao de cadastro de m´usica. 2. O sistema dever´a permitir a alterac¸˜ao do cadastro de m´usica. 3. O sistema dever´a permitir a exclus˜ao do cadastro de m´usica. 4. O sistema dever´a permitir a visualizac¸˜ao das m´usicas cadastradas.

5. O sistema dever´a permitir que as m´usicas cadastradas sejam ordenadas por nome. 6. O sistema dever´a permitir que as m´usicas cadastradas sejam ordenadas por n´ıvel. 7. O sistema dever´a permitir a visualizac¸˜ao das m´usicas em formato de partitura. Requisitos Suplementares

1. O sistema dever´a definir o n´ıvel de dificuldade da m´usica utilizando o Sure Web Service. 2. O sistema dever´a operar via web.

3. O sistema dever´a utilizar o MySQl como Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). 4. O sistema dever´a ser desenvolvido na linguagem Java.

(32)

Detalhamento dos Requisitos Funcionais

1. O sistema dever´a permitir a criac¸˜ao de cadastro de m´usica. Descric¸˜ao: O usu´ario deseja adicionar uma nova m´usica.

Fluxo principal: Na pagina de m´usicas o usu´ario clica na operac¸˜ao de adic¸˜ao e ser´a redireci-onado para a p´agina de cadastro de m´usica onde poder´a entrar com os dados da m´usica a ser cadastrada e confirmar a operac¸˜ao.

Informac¸˜oes de entrada: Dados da m´usica: Nome, Autor, Ano, Gˆenero, Caminho do Arquivo. Restric¸˜oes L´ogicas:

1. N˜ao efetuar cadastro caso algum campo seja inv´alido. 2. N˜ao efetuar cadastro o caso caminho do arquivo n˜ao exista. Restric¸˜oes Tecnol´ogicas:

1. O nome n˜ao pode conter caracteres como (.) ou (/)

2. Os formatos de arquivos suportados s˜ao apenas (.xml) e (.mxl). 3. Os campos Nome e Caminho do Arquivo n˜ao podem ficar em branco.

2. O sistema dever´a permitir a alterac¸˜ao do cadastro de m´usica. Descric¸˜ao: O usu´ario deseja fazer a alterac¸˜ao de uma m´usica.

Fluxo principal: Na pagina de m´usicas o usu´ario clica na operac¸˜ao de alterar na linha referente a m´usica que deseja atualizar e ser´a redirecionado para a p´agina de alterac¸˜ao de m´usica onde ser˜ao carregados os dados da m´usica que podem ser alterados. Ap´os feita a alterac¸˜ao desejada o usu´ario confirma a operac¸˜ao.

Informac¸˜oes de entrada: Dados da m´usica que deseja alterar: Nome, Autor, Ano, Gˆenero. Restric¸˜oes L´ogicas:

1. N˜ao efetuar atualizac¸˜ao caso algum campo seja inv´alido. Restric¸˜oes Tecnol´ogicas:

1. O Nome da m´usica n˜ao pode conter caracteres como (.) ou (/)

2. Os campos Nome e Caminho do Arquivo n˜ao podem ficar em branco.

3. O sistema dever´a permitir a exclus˜ao do cadastro de m´usica. Descric¸˜ao: O usu´ario deseja excluir uma m´usica.

Fluxo principal: Na pagina de m´usicas O usu´ario clica na operac¸˜ao de exclus˜ao na linha referente a m´usica que deseja excluir e ser´a redirecionado para a p´agina de exclus˜ao de m´usica onde ser˜ao carregados os dados da m´usica selecionada e poder´a confirmar a operac¸˜ao.

(33)

Restric¸˜oes L´ogicas: N˜ao h´a. Restric¸˜oes Tecnol´ogicas: N˜ao h´a.

4. O sistema dever´a permitir a visualizac¸˜ao das m´usicas cadastradas.

Descric¸˜ao: O usu´ario deseja visualizar os dados das musicas cadastradas no sistema.

Fluxo principal: Em qualquer pagina o usu´ario clica na operac¸˜ao M´usicas no menu e ser´a redirecionado para a p´agina de m´usicas onde ser˜ao carregadas todas as m´usicas cadastradas. Informac¸˜oes de entrada: N˜ao h´a.

Restric¸˜oes L´ogicas: N˜ao h´a. Restric¸˜oes Tecnol´ogicas: N˜ao h´a.

5. O sistema dever´a permitir que as m´usicas cadastradas sejam ordenadas por nome. Descric¸˜ao: O usu´ario deseja visualizar as m´usicas ordenadas por nome.

Fluxo principal: Na pagina de m´usicas o usu´ario clica na operac¸˜ao de ordenar por nome e a lista de m´usicas ser´a organizada por nome de forma crescente(ordem alfab´etica).

Informac¸˜oes de entrada: N˜ao h´a. Restric¸˜oes L´ogicas: N˜ao h´a. Restric¸˜oes Tecnol´ogicas: N˜ao h´a.

6. O sistema dever´a permitir que as m´usicas cadastradas sejam ordenadas por n´ıvel. Descric¸˜ao: O usu´ario deseja visualizar as m´usicas ordenadas por nome.

Fluxo principal: Na pagina de m´usicas o usu´ario clica na operac¸˜ao de ordenar por n´ıvel e a lista de m´usicas ser´a organizada por n´ıveis de forma crescente(1 ao 10).

Informac¸˜oes de entrada: N˜ao h´a. Restric¸˜oes L´ogicas: N˜ao h´a. Restric¸˜oes Tecnol´ogicas: N˜ao h´a.

7. O sistema dever´a permitir a visualizac¸˜ao das m´usicas em formato de partitura. Descric¸˜ao: O usu´ario deseja visualizar a partitura da m´usica

Fluxo principal: Na pagina de m´usicas o usu´ario clica na operac¸˜ao de visualizar partitura na linha referente a m´usica que deseja visualizar e ser´a redirecionado para a p´agina de exibic¸˜ao de partitura onde a m´usica selecionada ser´a carregada .

Informac¸˜oes de entrada: M´usica selecionada. Restric¸˜oes L´ogicas: N˜ao h´a.

(34)

3.4.4 DIAGRAMAS DE CASO DE USO

Os Diagramas de Caso de Uso apresenta uma sequˆencia de eventos com a finalidade de demonstrar a interac¸˜ao dos atores com o sistema.

A Figura 6 mostra o diagrama de caso de uso do sistema Sure onde o ator usu´ario pode executar a atividade ligada a definir o n´ıvel de dificuldade que obrigatoriamente precisa chamar a func¸˜ao de classificar a m´usica e consequentemente a func¸˜ao de treinamento.

Figura 6 - Diagrama de Caso de Uso Sistema Sure.

(35)

A Figura 7 mostra o diagrama de caso de uso do Sure Web Service onde o ator, que representa sistemas externos, pode executar a atividade de fazer upload e o sistema obrigatoriamente executa as func¸˜oes do pacote do sistema Sure para definir o n´ıvel de dificuldade.

Figura 7 - Diagrama de Caso de Uso Sure Web Service.

(36)

A Figura 8 mostra o diagrama de caso de uso da plataforma Sure Web Page utilizando o Sure Web Service na integrac¸˜ao com pacote do sistema Sure. O ator usu´ario pode executar

atividades como gerenciar m´usica, visualizar m´usica e partitura e adicionar m´usica. A

atividade adicionar m´usica obrigatoriamente executa a func¸˜ao de upload do Sure Web Service que consequentemente executa func¸˜oes do pacote do sistema Sure para difinir o n´ıvel de dificuldade.

Figura 8 - Diagrama de Caso de Uso Sure Web Page.

(37)

3.4.5 DIAGRAMA DE ATIVIDADES

O Diagrama de Atividades apresenta uma sequˆencia de atividades desempenhadas pelos atores e o sistema em uma determinada operac¸˜ao.

A Figura 9 mostra o diagrama de atividades na operac¸˜ao de adicionar uma m´usica no Sure Web Page, essa operac¸˜ao integra todos os sistemas envolvidos e o ator usu´ario do Sure Web Page.

Figura 9 - Diagrama de Atividades: Integrac¸˜ao dos Sistemas.

(38)

3.4.6 DIAGRAMAS DE CLASSES

O Diagrama de Classes descreve a estrutura das classes e objetos que s˜ao utilizados na implementac¸˜ao da l´ogica do sistema.

A Figura 10 mostra o diagrama de classes do sistema Sure onde no pacote principal se encontram as classes principal Main respons´avel pela execuc¸˜ao do sistema, CommandLine res-pons´avel pela execuc¸˜ao via linha de comando e a classe Sure resres-pons´avel pela func¸˜ao principal. O pacote ”gui”cont´em a classe OuterFrame respons´avel pela tela gr´afica do usu´ario. O pacote utilcont´em as classes respons´aveis pelas func¸˜oes de utilidade e controle de dependˆencias com sistemas externos.

Figura 10 - Diagrama de Classes Sistema Sure.

(39)

A Figura 11 mostra o diagrama de classes do Sure Web Service. O pacote de model possui a classe da entidade Musica. O pacote web possui as classes relacionadas a pagina web. O pacote Web Service RESTFul possui os m´etodos HTTP de web service. E o pacote Sure ´e um pacote de dependˆencia do Sure Web Service observado anteriormente na Figura 10.

Figura 11 - Diagrama de Classes Sure Web Service.

(40)

A Figura 12 mostra o diagrama de classes do Sure Web Page. O pacote entity cont´em a classe de entidade, o pacote control possui a classe MusicBean respons´avel pelo func¸˜oes de controle com a interface, o pacote dao possui classes relacionadas a comunicac¸˜ao com o banco de dados e o pacote util tem a classe relacionada as propriedades do framework Hibernate.

Figura 12 - Diagrama de Classes Sure Web Page.

(41)

3.4.7 DIAGRAMAS DE SEQU ˆENCIA

O Diagrama de Sequˆencia apresenta uma sequˆencia de passos e mensagens para des-crever o comportamento de uma funcionalidade do sistema.

A Figura 13 mostra diagrama de sequˆencia do sistema Sure na operac¸˜ao de definir o n´ıvel de dificuldade.

Figura 13 - Diagrama de Sequˆencia: Sitema Sure ”Definir N´ıvel”.

(42)

A Figura 14 mostra diagrama de sequˆencia do Sure Web Page na operac¸˜ao de adicionar m´usica onde o Sure Web Service ´e utilizado.

Figura 14 - Diagrama de Sequˆencia: Sure Web Page ”Adicionar M ´usica”

(43)

3.5 ESPECIFICAC¸ ˜AO DAS FUNCIONALIDADES

Para o sistema Sure definir a dificuldade de uma m´usica o arquivo fornecido pelo usu´ario ou aplicac¸˜ao deve passa por quatro est´agios principais: (A) Convers˜ao MusicXML para MIDI, (B) Extrac¸˜ao de Caracter´ısticas, (C) Convers˜ao AceXML para ARFF e (D) Classificac¸˜ao como demostrados na Figura 15.

Figura 15 - Funcionalidades do Sistema.

Fonte: Autoria Pr´opria

(A). Convers˜ao MusicXML para MIDI

(44)

feito por meio das bibliotecas JFugue e MuseScore.

(B). Extrac¸˜ao de Caracter´ısticas

O est´agio de extrac¸˜ao de caracter´ısticas ´e feito dentro do sistema Sure onde ´e impor-tada da biblioteca do jSymbolic e ´e feita a chamada do extrator de caracter´ısticas do arquivo MIDI selecionado e resulta em um arquivo AceXML com os nomes das caracter´ısticas e seus respectivos valores num´ericos.

(C). Convers˜ao AceXML para ARFF

O est´agio de convers˜ao do arquivo AceXML gerado pelo jSymbolic ´e feito dentro sistema Sure que formata as instancias e atributos para o arquivo ARFF.

(D). Classificac¸˜ao

O est´agio de classificac¸˜ao ´e feito dentro do sistema Sure que faz a importac¸˜ao da bi-blioteca Weka e a chamada do algoritmo de classificac¸˜ao utilizando o arquivo de treinamento (exemplos a serem aprendidos) e o arquivo de teste (amostra a ser classificada).

3.6 TELAS DE USU ´ARIO

Nessa sess˜ao ser˜ao apresentadas as telas gr´aficas de usu´ario dos sistemas.

Sistema Sure: Tela Principal

A Figura 16 mostra a tela principal do sistema Sure quando executado pelo usu´ario. A tela possui apenas trˆes campos que representam os parˆametros necess´arios e um bot˜ao para executar a func¸˜ao de classificar a m´usica.

Figura 16 - Tela Principal Sistema Sure.

(45)

Sure Web Service: Tela Inicial

A Figura 17 mostra a tela inicial do Sure Web Service quando executado pelo usu´ario. A tela possui apenas dois bot˜oes, o bot˜ao para selec¸˜ao de um arquivo e o bot˜ao de upload para executar a func¸˜ao de envio do arquivo para o servidor e classificac¸˜ao com o sistema Sure.

Figura 17 - Tela Inicial Sure Web Service.

Fonte: Autoria Pr´opria

Sure Web Service: Tela de Upload

A Figura 18 mostra a tela de upload do Sure Web Service ap´os o upload e a classificac¸˜ao do arquivo. A tela mostra os parˆametros de sa´ıda referente `as vari´aveis do objeto Musica gerado com os valores da classificac¸˜ao.

Figura 18 - Tela Upload Sure Web Service.

(46)

Sure Web Page: Tela Inicial

A Figura 19 mostra a tela inicial que possui um menu principal podendo clicar em operac¸˜oes como ir para tela de m´usicas cadastradas tanto por nome ou n´ıvel.

Figura 19 - Tela Inicial ”Home”Sure Web Page.

Fonte: Autoria Pr´opria

Sure Web Page: Tela de M ´usicas

A Figura 20 mostra a tela de m´usicas que exibe uma lista de musicas cadastradas ordenas por nome. Nessa tela ´e poss´ıvel tanto utilizar o menu principal quanto fazer operac¸˜oes relacionas `as m´usicas: adicionar nova, visualizar partitura, alterar e remover dados.

Figura 20 - Tela ”M ´usicas”Sure Web Page.

(47)

Tela de N´ıveis: Sure Web Page

A Figura 21 mostra a tela de n´ıveis que funciona da mesma fora que a tela de m´usicas por´em a exibic¸˜ao das m´usicas ´e ordenada por n´ıveis de dificuldade.

Figura 21 - Tela ”N´ıveis”Sure Web Page.

Fonte: Autoria Pr´opria

Sure Web Page: Tela de Adic¸˜ao de M ´usica

A Figura 22 mostra a tela de adic¸˜ao de m´usica que exibe um formul´ario onde podem ser inseridas as informac¸˜oes da nova m´usica a ser adicionada.

Figura 22 - Tela ”Adicionar Nova”Sure Web Page.

(48)

Sure Web Page: Telas de Alterac¸˜ao e Remoc¸˜ao de M ´usica

A Figura 23 mostra a tela de alterac¸˜ao tem um formul´ario onde s˜ao exibidas as informac¸˜oes da m´usica a serem alteradas e na tela de exclus˜ao ´e exibida uma mensagem de confirmac¸˜ao para exclus˜ao da m´usica.

Figura 23 - Telas ”Alterar”e ”Remover”Sure Web Page.

Fonte: Autoria Pr´opria

Sure Web Page: Tela de Partitura

A Figura 24 mostra a tela de partitura que exibe a folha da partitura selecionada atrav´es do plug-in Myriad Music que permite diversas outras operac¸˜oes.

Figura 24 - Tela ”Partitura”Sure Web Page.

(49)

3.7 TECNOLOGIAS

A seguir ser˜ao descritas as tecnologias utilizadas na codificac¸˜ao e documentac¸˜ao do sistema.

Java

Java (ORACLE, 2016a) ´e uma linguagem de programac¸˜ao orientada a objetos utilizada no desenvolvimento de diversos tipos de aplicac¸˜oes. Neste trabalho foi utilizada a plataforma o Java EE (Java Platform, Enterprise Edition) que ´e focada no desenvolvimento corporativo e web.

JavaServer Faces

JavaServer Faces (ORACLE, 2010) ´e uma tecnologia do Java EE para o desenvolvi-mento de interfaces gr´aficas de usu´ario. O JSF foi utilizado no desenvolvidesenvolvi-mento do Sure Web Page permitindo a criac¸˜ao e a interac¸˜ao das p´aginas web com as operac¸˜oes l´ogicas do sistema.

MySQL

MySQL (ORACLE, 2016b) ´e um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) que utiliza a linguagem SQL (Structured Query Language) como interface de consulta e pes-quisa em banco de dados relacional. Neste trabalho o MySQL ´e utilizado para gerenciar o banco de dados fazendo consultas, inserc¸˜oes, alterac¸˜oes e exclus˜oes dos dados e arquivos de m´usica.

3.8 FERRAMENTAS

A seguir ser˜ao demonstradas ferramentas utilizadas na codificac¸˜ao e documentac¸˜ao do sistema.

Astah Community

Astah Community (VISION, 2006) ´e um software para criac¸˜ao de diagramas UML (Unified Modeling Language) para modelagem orientada a objetos. Neste trabalho o Astah auxiliou na criac¸˜ao dos artefatos e documentac¸˜ao para descrever os sistemas.

JFugue

JFugue (KOELLE, 2015) ´e uma biblioteca voltada para a criac¸˜ao, edic¸˜ao e reproduc¸˜ao de m´usica em aplicac˜oes Java. Neste trabalho ela foi utilizada para fazer a convers˜ao dos arqui-vos MusicXML para MIDI.

(50)

jSymbolic

O jSymbolic faz parte do sistema jMIR (MCKAY, 2013) utilizado na extrac¸˜ao de ca-racter´ıstica para pesquisas e desenvolvimento em MIR. Neste trabalho o jSymbolic foi utilizado na extrac¸˜ao de caracter´ısticas dos arquivos simb´olicos em MIDI.

MuseScore

MuseScore (MUSESCORE, 2016) ´e um software para exibic¸˜ao, edic¸˜ao e exportac¸˜ao de m´usicas em diversos formatos digitais. Neste trabalho o MuseScore auxiliou na edic¸˜ao, correc¸˜ao e convers˜ao dos arquivos MusicXML e MIDI.

Myriad Music Plug-In

Myriad ´e um plug-in para paginas web que permite que musicas em formatos Mu-sicXML possam ser exibidas, reproduzidas, transpostas, salvas e impressas, al´em de contar com uma serie de outras funcionalidades. Neste trabalho o plug-in Myriad foi utilizado na exibic¸˜ao das partituras no Sure Web Page.

NetBeans

NetBeans (ORACLE, 2016c) ´e um Ambiente de Desenvolvimento Integrado (IDE) em diversas linguagens de programac¸˜ao auxiliando na edic¸˜ao, compilac¸˜ao, modelagem, entre outros. Neste trabalho foi utilizado no desenvolvimento da aplicac¸˜ao em Java e conex˜ao com as bibliotecas, APIs (Application Programming Interface) e banco de dados.

SharpEye

SharpEye (VISIV, 2008) ´e um sistema OMR para a interpretac¸˜ao de partituras em formato de imagem para o formato digital. Neste Trabalho, o SharpEye auxiliou na convers˜ao dos formatos PDF para MusicXML.

WEKA

Weka ´e um pacote de software que incorpora uma s´erie de algoritmos de aprendizado de m´aquina (Inteligˆencia Artificial) para a minerac¸˜ao de dados (WAIKATO, 2013). Neste traba-lho o Weka foi utilizado para fazer a classificac¸˜ao tanto na parte de treinamento, onde o sistema Sure ”aprendeu”t´ecnicas para definir o n´ıvel de dificuldade utilizando como exemplo o banco de dados j´a classificadas, como tamb´em na parte de teste, onde o sistema Sure apresenta o arquivo a ser classificado e recebe o resultado classificado em um dos n´ıveis de dificuldade.

(51)

4 EXPERIMENTOS

Nesta sess˜ao ser˜ao descritos todos as etapas dos experimentos realizados no trabalho.

4.1 CONSTRUC¸ ˜AO DA BASE DE DADOS

No desenvolvimento do sistema de classificac¸˜ao autom´atica de dificuldade de partitura de violino proposto neste trabalho foi preciso criar uma base de dados com informac¸˜oes que definem o contexto de cada n´ıvel de dificuldade. Isso ´e necess´ario para que o sistema possa ”aprender” o que cada n´ıvel representa. Visando isso foi preciso utilizar um volume razo´avel de partituras j´a classificadas na construc¸˜ao de um banco de dados para servir como exemplo do que cada n´ıvel se parece. Neste trabalho foram utilizados os livros Suzuki Violin School volu-mes 1 `a 10 (SUZUKI, 1978a, 1978b, 1978c, 1978d, 1978e, 1978f, 1978g, 1978h, 1978i, 1978j) considerando que cada volume representa um n´ıvel de dificuldade. No total, a base possui 100 partituras organizadas de acordo com os n´ıveis de dificuldade apresentados na Tabela 5.

Suzuki Violin School N´ıvel de Dificuldade Total de Partituras

Volume 1 n1 21 Volume 2 n2 13 Volume 3 n3 7 Volume 4 n4 7 Volume 5 n5 9 Volume 6 n6 9 Volume 7 n7 9 Volume 8 n8 11 Volume 9 n9 8 Volume 10 n10 6

(52)

4.2 CARACTER´ISTICAS

Ap´os estabelecido o banco de dados foi necess´ario observar o que define a dificuldade, ou seja, quais s˜ao as caracter´ısticas que definem cada n´ıvel de dificuldade. Nesta etapa ´e preciso extrair as caracter´ısticas de todas as m´usicas do banco de dados e separ´a-las por n´ıveis. O extra-tor utilizado neste trabalho foi o jSymbolic que disponibiliza a extrac¸˜ao de 101 caracter´ısticas simples e 11 vetores de caracter´ısticas, totalizando 1022 caracter´ısticas de valores num´ericos ba-seados em Instrumentac¸˜ao, Textura, Ritmo, Estat´ıstica de Nota, Melodia, Dinˆamica e Acordes. O algoritmo de classificac¸˜ao seleciona os atributos que melhor classificam os dados. Assim, dentre 1022 caracter´ısticas extra´ıdas com o jSymbolic, 18 caracter´ısticas foram selecionadas como atributos que melhor definem os n´ıveis de dificuldade. Na sequˆencia ser˜ao descritas as caracter´ısticas selecionadas (MCKAY, 2010).

Caracter´ısticas baseadas em Ritmo (Rhythm)

• R-10 Number of Relatively Strong Pulses: Uma caracter´ıstica contendo o n ´umero de picos do histograma de batida com intensidade pelo menos 30% t˜ao altas quanto a inten-sidade dos picos com a maior inteninten-sidade.

• R-14 Beat Histogram: Um vetor de 161 caracter´ısticas contendo as intensidades do his-tograma da batida. Apenas quatro instˆancias do vetor foram utilizadas (7, 10, 48 e 99).

Caracter´ısticas baseadas em Estat´ıstica Geral de Nota (Overall Pitch Statistics)

• P-7 Number of Common Pitches: Uma caracter´ıstica contendo o n ´umero de passos que conta individualmente at´e pelo menos 9% de todas as notas.

• P-9 Pitch Class Variety: Uma caracter´ıstica contendo o n ´umero de classes de notas usadas pelo menos uma vez.

• P-19 Basic Pitch Histogram: Um vetor de 128 caracter´ısticas contendo as intensidades dos histogramas de nota b´asica. Apenas quatro instancias do vetor foram utilizadas (66, 68, 89 e 93).

• P-20 Pitch Class Distribution: Um vetor de caracter´ıstica contendo as intensidades dos histogramas das classes de nota. Apenas uma instˆancia do vetor foi utilizada (7).

• P-21 Fifths Pitch Histogram: Um vetor de 12 caracter´ısticas contendo a intensidade dos histogramas de nota em quinta. Apenas uma instˆancia do vetor foi utilizada (5).

(53)

Caracter´ısticas baseadas em Melodia e Intervalo Mel´odico (Melody and Melodic Interval)

• M-1 Melodic Interval Histogram: Um vetor de 128 caracter´ısticas contendo as intensida-des do histograma de intervalo mel´odico. Apenas trˆes instˆancias do vetor foram utilizadas (6, 12 e 20).

• M-7 Number of Common Melodic Intervals: Uma caracter´ıstica contendo o n ´umero de intervalos mel´odicos que representa pelo menos 9% de todos os intervalos mel´odicos.

Caracter´ısticas baseadas em Dinˆamica (Dynamics)

• D-2 Variation of Dynamics: Uma caracter´ıstica contendo o desvio-padr˜ao dos n´ıveis de intensidade de todas as notas.

4.3 CLASSIFICADOR

No experimento, foi utilizado o algoritmo ´Arvore de Decis˜ao (WITTEN, 2005). Este ´e um algoritmo de classificac¸˜ao supervisionada utilizado para prever a classe de um objeto baseado no treinamento aprendido com os exemplos disponibilizados.

O algoritmo monta uma estrutura de ´arvore utilizando os testes de atributos e a partir desta estrutura ´e poss´ıvel classificar a amostra desconhecida sem necessariamente testar todos os valores e seus atributos. Uma estrutura de ´arvore ´e basicamente um conjunto de n´os que possuem ramificac¸˜oes. H´a trˆes diferentes tipos de n´o: o n´o raiz, que ´e um ´unico n´o que inicia a ´arvore; os n´os comuns, que dividem um determinado atributo e geram ligac¸˜oes com outros n´os; e os n´os folha que cont´em as informac¸˜oes de classificac¸˜ao do algoritmo. Os testes que dividem os atributos determinam a sequˆencia da classificac¸˜ao de uma nova amostra, definindo em qual classe a amostra se encaixa melhor. Neste trabalho os atributos s˜ao representados pelas caracter´ısticas citadas na sess˜ao 4.2 e os n´os folha cont´em as informac¸˜oes dos n´ıveis de dificuldade.

4.4 RESULTADOS

Para a classificac¸˜ao autom´atica de n´ıveis de dificuldade uma estrutura de ´arvore foi montada atrav´es das caracter´ısticas selecionadas e pode ser observada na Figura 25. Os testes dos valores das caracter´ısticas representam os atributos divisores e os n´ıveis de dificuldade os n´os folha. A ´arvore montada possui um total de 37 ramificac¸˜oes e 19 n´os folha.

(54)

Figura 25 - ´Arvore de Decis˜ao.

(55)

Para avaliar a precis˜ao da classificac¸˜ao de n´ıveis de dificuldade utilizando as carac-ter´ısticas citadas na sess˜ao 4.2, foi aplicada a t´ecnica Validac¸˜ao Cruzada (WITTEN, 2005) para validar o modelo utilizado. Para um resultado preciso, essa t´ecnica visa utilizar como teste as mesmas musicas utilizadas no treinamento. Para particionar esses dados foi empregado o m´etodo leave-one-out. Esse m´etodo ´e uma aplicac¸˜ao de n-fold, que faz uma subdivis˜ao do con-junto de dados em n partes iguais. Cada subconcon-junto ´e utilizado para teste e os outros para treinamento, isso ´e repetido um numero n de vezes. No leave-one-out, o numero definido em n representa o numero de instˆancias utilizadas. Neste experimento apresentam-se 100 instancias, ent˜ao, foi feita uma validac¸˜ao cruzada leave-one-out por 100 vezes. Os resultados da validac¸˜ao cruzada podem ser observados na Tabela 6.

Instˆancias Classificadas Corretamente 49 (49%) Instˆancias Classificadas Incorretamente 51 (51%) N´umero Total de Instˆancias 100

Tabela 6 - Validac¸˜ao Cruzada Estratificada

A matriz de confus˜ao (WITTEN, 2005) permite visualizar a performance do algoritmo aplicado demonstrando quais instˆancias foram classificadas em quais classes. A Tabela 7 apre-senta a matriz de confus˜ao do experimento desempenhado utilizando a classificac¸˜ao de n´ıveis de dificuldade. As colunas da matriz representam a quantidade de instˆancias classificadas na classe enquanto as linhas mostram a classe real em que essa instˆancia pertence. A diagonal prin-cipal da matriz representa as instˆancias classificadas corretamente enquanto os outros campos representam as demais classificados incorretamente.

n1 n2 n3 n4 n5 n6 n7 n8 n9 n10 17 2 0 0 1 0 0 0 1 0 n1 1 12 0 0 0 0 0 0 0 0 n2 1 0 4 0 0 0 2 0 0 0 n3 1 0 0 5 1 0 0 0 0 0 n4 2 0 0 0 2 3 2 0 0 0 n5 0 0 0 1 3 1 1 2 1 0 n6 3 1 0 0 1 2 1 1 0 0 n7 1 1 0 0 2 2 0 5 0 0 n8 2 1 1 0 0 0 0 2 2 0 n9 4 0 0 0 0 0 1 1 0 0 n10

(56)

As taxas de acur´acia do algoritmo s˜ao calculadas atrav´es de valores como TP (True Po-sitive) que representa a proporc¸˜ao de verdadeiros positivos, por exemplo, instˆancias da classe n1 que foram corretamente classificadas como n1; FP (False Positive) que representa a proporc¸˜ao de falsos positivos, por exemplo, instˆancias de outras classes que foram incorretamente clas-sificadas como n1; FN (False Negative) que representa a proporc¸˜ao de falsos negativos, por exemplo, instˆancias da classe n1 que foram incorretamente classificados como outras classes; TN (True Negative) representa a proporc¸˜ao de verdadeiros negativos, por exemplo, todas as de-mais instˆancias que n˜ao foram classificadas como n1. A Tabela 8 apresenta as taxas de acur´acia de cada n´ıvel de dificuldade.

(A) TP Rate = T P T P + FN (B) FP Rate = FP FP + T N (C) P = T P T P + FP P: Precision (Precis˜ao)

TP: True Positive (Verdadeiro Positivo) FP: False Positive (Falso Positivo) TN : True Negative (Verdadeiro Negativo) FN : False Negative (Falso Negativo)

Classe (A) TP Rate (B) FP Rate (C) Precision

n1 0.81 0.19 0.531 n2 0.923 0.057 0.117 n3 0.571 0.010 0.8 n4 0.714 0.011 0.833 n5 0.222 0.086 0.2 n6 0.125 0.076 0.125 n7 0.111 0.065 0.142 n8 0.454 0.067 0.454 n9 0.25 0.021 0.5 n10 0 0 0 M´edia ponderada 0.41 0.058 0.376

Tabela 8 - Taxas de Acur´acia por Classe

4.5 AN ´ALISE

(57)

Na utilizac¸˜ao do m´etodo leave-one-out, que literalmente significa ”deixar um de fora”, como o pr´oprio nome diz, uma instˆancia ´e deixada de fora do treinamento e essa mesma instˆancia ´e utilizada como teste. Neste caso, cada m´usica do livro foi classificada sem que a maquina utilizasse a mesma como base para treinamento, o que pode indicar mais precisamente a qualidade do classificador. Essa t´ecnica proporciona resultados bastante precisos, por´em tem um custo computacional alto, por isso ´e mais indicada quando o numero de instˆancias ´e baixo (WITTEN, 2005).

As tabelas a seguir apresentam os resultados da classificac¸˜ao utilizando as m´usicas do Suzuki Violin School. Cada m´usica do volume possui o n´ıvel estabelecido na sess˜ao 4.1 e um n´ıvel a qual foi classificado como teste neste experimento.

Ref. Nome da M´usica N´ıvel Estabelecido N´ıvel Classificado

v1-1 Twinkle Twinkle Little Star Var-A n1 n1

v1-2 Twinkle Twinkle Little Star Var-B n1 n1

v1-3 Twinkle Twinkle Little Star Var-C n1 n1

v1-4 Twinkle Twinkle Little Star Var-D n1 n1

v1-5 Twinkle Twinkle Little Star Theme n1 n1

v1-6 Lightly Row n1 n1

v1-7 Song of the Wind n1 n1

v1-8 Go Tell Aunt Rhody n1 n1

v1-9 May Song n1 n9

v1-10 Long Long Ago n1 n1

v1-11 Allegro n1 n1

v1-12 Perpetual Motion A major n1 n1

v1-13 Perpetual Motion D major n1 n2

v1-14 Allegretto n1 n1 v1-15 Andantino n1 n1 v1-16 Etude n1 n2 v1-17 Minuet 1 n1 n1 v1-18 Minuet 2 n1 n1 v1-19 Minuet 3 n1 n1

v1-20 The Happy Farmer n1 n1

v1-21 Gavotte n1 n5

(58)

A Tabela 9 mostra os resultados da classificac¸˜ao das m´usicas do Suzuki Violin School Volume 1, onde o n´ıvel estabelecido para este volume ´e n1. Nesta tabela ´e poss´ıvel observar que 17 das 21 instˆancias de m´usica foram classificadas corretamente e 4 classificadas incorre-tamente, uma taxa de acerto de aproximadamente 81%. Na m´usica v1-9, classificada como n9, ´e poss´ıvel identificar algumas similaridades com as m´usicas do volume 9, como por exemplo a utilizac¸˜ao de armadura de clave com trˆes sustenidos o que poderia ser o motivo da classificac¸˜ao errˆonea. J´a v1-13 e v1-16 foram classificadas como n2, n´ıvel considerado pr´oximo do n´ıvel estabelecido, o que tamb´em pode indicar semelhanc¸as entre as m´usicas do volume 1 e 2, e con-sequentemente nos n´ıveis n1 e n2. A m´usica v1-21 foi classificada como n5, neste caso pode-se identificar uma semelhanc¸a no estilo musical da partitura, onde ambas s˜ao do ritmo Gavotte, o que pode ter definido a similaridade entre elas.

Ref. Nome da M´usica N´ıvel Estabelecido N´ıvel Classificado

v2-1 Chorus from Judas Maccabeaus n2 n2

v2-2 Musette n2 n2

v2-3 Hunters Chorus n2 n2

v2-4 Long Long Ago n2 n2

v2-5 Long Long Ago Variation n2 n2

v2-6 Waltz n2 n2

v2-7 Bourree n2 n1

v2-8 The Two Grenadiers n2 n2

v2-9 Theme from Witches Dance n2 n2

v2-10 Gavotte from Mignon n2 n2

v2-11 Gavotte n2 n2

v2-12 Minuet in G n2 n2

v2-13 Minuet n2 n2

Tabela 10 - Classificac¸˜ao Suzuki Violin School Volume 2

A Tabela 10 mostra os resultados da classificac¸˜ao das m´usicas do Suzuki Violin School Volume 2, onde o n´ıvel estabelecido para este volume ´e n2. Nesta tabela ´e poss´ıvel observar que 12 das 13 instˆancias de m´usica foram classificadas corretamente e apenas 1 classificada incor-retamente, uma taxa de acerto de aproximadamente 92%. Na m´usica v2-7, classificada como n1, existem algumas semelhanc¸as como tempo de compasso predominante 4/4 e repetic¸˜oes cont´ınuas de compassos tamb´em encontradas nas musicas do volume 1.

(59)

Ref. Nome da M´usica N´ıvel Estabelecido N´ıvel Classificado v3-1 Gavotte n3 n3 v3-2 Minuet n3 n1 v3-3 Gavotte in G Minor n3 n3 v3-4 Humoresque n3 n7 v3-5 Gavotte n3 n7 v3-6 Gavotte in D Major n3 n3 v3-7 Bourree n3 n3

Tabela 11 - Classificac¸˜ao Suzuki Violin School Volume 3

A Tabela 11 mostra os resultados da classificac¸˜ao das m´usicas do Suzuki Violin School Volume 3, onde o n´ıvel estabelecido para este volume ´e n3. Nesta tabela ´e poss´ıvel observar que 4 das 7 instˆancias de m´usica foram classificadas corretamente e 3 classificadas incorretamente, uma taxa de acerto de aproximadamente 57%. Na m´usica v3-2, classificada como n1, identifica-se uma identifica-semelhanc¸a com algumas m´usicas do volume 1 como identifica-sendo do mesmo estilo musical Minuet que possui compassos de 3/4 tempos. Nas m´usicas v3-4 e v3-5 h´a uma ocorrˆencia de armaduras de clave com dois sustenidos e dois bem´ois tamb´em encontradas em algumas m´usica do volume 7.

Ref. Nome da M´usica N´ıvel Estabelecido N´ıvel Classificado

v4-1 Concerto No 2 n4 n4

v4-2 Concerto No 5 n4 n4

v4-3 Concerto 5 1st Movement n4 n4

v4-4 Concerto No 5 3rd Movement n4 n5

v4-5 Concerto in A Minor 1st Movement n4 n4

v4-6 Concerto in A Minor n4 n4

v4-7 Concerto for Two Violins 1st Movement n4 n1

Tabela 12 - Classificac¸˜ao Suzuki Violin School Volume 4

A Tabela 12 mostra os resultados da classificac¸˜ao das m´usicas do Suzuki Violin School Volume 4, onde o n´ıvel estabelecido para este volume ´e n4. Nesta tabela ´e poss´ıvel observar que 5 das 7 instˆancias de m´usica foram classificadas corretamente e 2 classificadas incorretamente, uma taxa de acerto de aproximadamente 71%. A m´usica v4-4, classificada como n5, ´e um concerto, assim como v´arias m´usicas do volume 5, al´em de ser de um n´ıvel pr´oximo. J´a a m´usica

(60)

v4-7 classificada como n1 n˜ao indica nenhuma semelhanc¸a aparente em relac¸˜ao as m´usicas do volume 1.

Ref. Nome da M´usica N´ıvel Estabelecido N´ıvel Classificado

v5-1 Gavotte n5 n1

v5-2 Concerto in A Minor 2nd Movement n5 n6

v5-3 Concerto in G Minor (1) n5 n5

v5-4 Concerto in G Minor (2) n5 n7

v5-5 Concerto in G Minor (3) n5 n5

v5-6 Country Dance n5 n1

v5-7 German Dance n5 n7

v5-8 Gigue from Sonata in D Minor n5 n6

v5-9 Concerto for Two Violins 1st Movement n5 n6

Tabela 13 - Classificac¸˜ao Suzuki Violin School Volume 5

A Tabela 13 mostra os resultados da classificac¸˜ao das m´usicas do Suzuki Violin School Volume 5, onde o n´ıvel estabelecido para este volume ´e n5. Nesta tabela ´e poss´ıvel observar que apenas 2 das 9 instˆancias de m´usica foram classificadas corretamente e 7 classificadas in-corretamente, uma taxa de acerto de aproximadamente 22%. Na m´usica v5-1, classificada como n1, pode-se identificar o mesmo equivoco ocorrido no volume 1, onde o estilo ”Gavotte”pode ter definido a similaridade das m´usicas. Nas demais m´usicas classificadas incorretamente, com excec¸˜ao de v5-6, foram atribu´ıdos n´ıveis pr´oximos ao n´ıvel estabelecido.

Ref. Nome da M´usica N´ıvel Estabelecido N´ıvel Classificado

v6-1 La Folia (1) n6 n7 v6-2 La Folia (2) n6 n5 v6-3 Sonata No 3 (1) n6 n5 v6-4 Sonata No 3 (2) n6 n5 v6-5 Allegro n6 n4 v6-6 Gavotte n6 n8 v6-7 Sonata No 4 (1) n6 n9 v6-8 Sonata No 4 (2) n6 n6 v6-9 Sonata No 4 (3) n6 n8

Referências

Documentos relacionados

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

esta espécie foi encontrada em borda de mata ciliar, savana graminosa, savana parque e área de transição mata ciliar e savana.. Observações: Esta espécie ocorre

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

A partir da análise dos questionários, utilizados como instrumento de pesquisa referente à atividade desenvolvida em sala de aula com o auxílio da cartilha “Sensoriamento Remoto: os

Nos tanques de teto fixo acumula-se um volume apreciável de gases e vapores, sobre o nível do líquido armazenado, chamado de espaço de vapor, e o mecanismo principal das perdas e

Analysis of relief and toponymy of the landscape based on the interpretation of the military topographic survey: Altimetry, Hypsometry, Hydrography, Slopes, Solar orientation,

A assistência da equipe de enfermagem para a pessoa portadora de Diabetes Mellitus deve ser desenvolvida para um processo de educação em saúde que contribua para que a

servidores, software, equipamento de rede, etc, clientes da IaaS essencialmente alugam estes recursos como um serviço terceirizado completo...