• Nenhum resultado encontrado

2 – Para considerar provados os referidos 23 (vinte e três) factos que se especificaram, o Colégio Arbitral solidificou a sua convicção quanto aos mesmos suportando-se nas razões

No documento Processo n.º 4/2021 Demandante: (páginas 78-82)

DA FUNDAMENTAÇÃO DE FACTO

III. 2 – Para considerar provados os referidos 23 (vinte e três) factos que se especificaram, o Colégio Arbitral solidificou a sua convicção quanto aos mesmos suportando-se nas razões

a) O 1.º facto considerado provado foi-o por, para além da sua publicidade e notoriedade e de ser assumido sem contestação por ambas as Partes, resultar dos autos do Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19-20/21 [juntos à presente ação arbitral com o requerimento inicial (Documento 1) e com a contestação], entre o mais do Relatório de Árbitro e do Relatório de Delegado (cfr., respetivamente, folhas 21 a 26 e 27 a 30); b) O 2.º facto considerado provado foi-o por, para além da sua publicidade e notoriedade

e de ser assumido sem contestação por ambas as Partes, resultar dos autos do Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19-20/21, maxime do Relatório de Árbitro (cfr. folhas 21 a 26);

c) O 3.º facto considerado provado foi-o por, para além de ser assumido sem contestação por ambas as Partes, resultar dos autos do Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19- 20/21, maxime do Cadastro Disciplinar de Jogador (cfr. folhas 34 a 36);

d) Os 4.º e 5.º factos considerados provados foram-no por, para além de serem assumidos sem contestação pela Demandada, resultarem do Documento 2 junto aos autos da presente ação arbitral com o requerimento inicial;

e) Os 6.º e 7.º factos considerados provados foram-no por resultarem do Documento junto aos autos da presente ação arbitral com a contestação, o qual, conforme refere a Demandada, “completa o documento n.º 2 junto com o requerimento inicial de arbitragem”;

f) O 8.º facto considerado provado foi-o por, para além de ser assumido sem contestação por ambas as Partes, resultar dos autos do Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19- 20/21, maxime do Comunicado de folhas 19 e 20, bem como do Documento 3 junto aos autos da presente ação arbitral com o requerimento inicial;

g) O 9.º facto considerado provado foi-o por, para além da vertente de Direito que comporta e de ser assumido sem contestação por ambas as Partes, resultar do Documento 8 junto aos autos da presente ação arbitral com o requerimento inicial, bem como da decisão de 1 de fevereiro de 2021 do Excelentíssimo Presidente do Tribunal Central Administrativo Sul, proferida em sede de procedimento cautelar dependente da presente ação principal, identificada no 21.º facto considerado provado;

h) Os 10.º, 11.º e 12.º factos considerados provados foram-no por, para além de serem assumidos sem contestação por ambas as Partes, resultarem dos autos do Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19-20/21, maxime da petição de recurso de folhas 2 a 16; i) O 13.º facto considerado provado foi-o por, para além de ser assumido sem

contestação por ambas as Partes, resultar dos autos do Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19-20/21, maxime, quanto à primeira parte, do despacho de folhas 39 a 43;

j) O 14.º facto considerado provado foi-o por, para além de ser assumido sem contestação por ambas as Partes, resultar dos autos do Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19-20/21, maxime, seja do despacho de folhas 39 a 43, seja de folhas 72 a 74 e 77 a 78;

k) O 15.º facto considerado provado foi-o por, para além de ser assumido sem contestação por ambas as Partes, resultar dos autos do Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19-20/21, maxime da pronúncia de folhas 97 a 102;

l) O 16.º facto considerado provado foi-o por, para além de ser assumido sem contestação por ambas as Partes, resultar dos autos do Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19-20/21, maxime de folhas 64 a 67 e 72 a 74;

m) O 17.º facto considerado provado foi-o por, para além de ser assumido sem contestação por ambas as Partes, resultar dos autos do Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19-20/21, maxime de folhas 104 e 111;

n) O 18.º facto considerado provado foi-o por, para além de ser assumido sem contestação por ambas as Partes, resultar dos autos do Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19-20/21, maxime da pronúncia de folhas 121 a 126;

o) Os 19.º e 20.º factos considerados provados foram-no por, para além de serem assumidos sem contestação por ambas as Partes, resultarem dos autos do Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19-20/21 (cfr. folhas 127 a 158);

p) O 21.º facto considerado provado foi-o por, para além de ser assumido sem contestação por ambas as Partes, a referida decisão de 1 de fevereiro de 2021 do Excelentíssimo Presidente do Tribunal Central Administrativo Sul, proferida em sede

de procedimento cautelar dependente da presente ação principal, estar junta aos autos desta, tramitados eletronicamente;

q) O 22.º facto considerado provado foi-o por consistir numa conclusão factual absolutamente inequívoca como decorrência, direta e imediata, das afirmações de Fábio Veríssimo, formais e tomadas no âmbito da tramitação do próprio Recurso Hierárquico Impróprio n.º 19-20/21, reproduzidas no 14.º facto considerado provado; sublinhando-se que a factual constatação da ausência de adequação normativa da exibição ao Demandante do cartão amarelo identificado no 2.º facto considerado provado não resulta de qualquer apreciação jurídica sobre tal adequação feita por este Colégio Arbitral ou por qualquer outra entidade terceira, traduzindo-se antes num mero reconhecimento de que tais afirmações de Fábio Veríssimo constituem, qua tale, um dado de facto inequívoco contendo a apreciação final do próprio autor da atuação em causa sobre a correção da mesma à luz das normas que só a ele próprio competia aplicar;

r) O 23.º facto considerado provado foi-o por resultar do Documento 1 e do Documento 2 juntos aos autos da presente ação arbitral com o articulado superveniente apresentado pelo Demandante em 22 de fevereiro de 2021 (cfr. supra I.3.4), bem como por ter sido aceite pela Demandada na sua resposta a tal articulado superveniente, apresentada em 23 de fevereiro de 2021 (cfr. supra I.3.5); tais Documentos, correspondentes, respetivamente, ao Comunicado Oficial n.º 344, de 11 de fevereiro de 2021, da Direção da Demandada, e ao Comunicado Oficial n.º 345, também de 11 de fevereiro de 2021, da Secção Profissional do Conselho de Disciplina da Demandada, estão ainda disponíveis no sítio oficial da Demandada, em https://www.fpf.pt/Institucional/Documentação.

Numa anotação complementar, sublinha-se que a matéria de facto relevante para a apreciação e decisão da presente ação arbitral não é maculada por qualquer dissenso significativo entre as Partes, confluindo tais apreciação e decisão para questões determinantemente de Direito,

sendo quanto a estas questões, e só quanto a estas, que efetivamente se manifesta o dissídio entre o Demandante e a Demandada.

IV

No documento Processo n.º 4/2021 Demandante: (páginas 78-82)