• Nenhum resultado encontrado

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 1 Caracterização química das polpas

3.4 Consumo energético para obtenção das nanofibrilas

O consumo de energia foi calculado a partir da tensão, corrente e tempo gasto de cada passagem no grinder. As fibras de CTMP e PIN foram mais difíceis de desfibrilar. As polpas CTMP foram mais difíceis de dispersar e a suspensão se tornou mais líquida com o aumento do número de passagens pelo desfibrilador. As fibras de PIN têm comprimento maior que as fibras de EUC e por serem mais longas foram mais difíceis de dispersar, causando o acúmulo de polpa no grinder no início das passagens e dificultando a extração das nanofibrilas (Gunawardhana et al., 2017). As Figuras 24 a 26 apresentam a evolução do consumo energético acumulado com o aumento no número de passagens pelo grinder desfibrilador, das polpas Kraft de EUC e PIN e da polpa CTMP de EUC antes e após os diferentes pré- tratamentos.

Figura 24 - Evolução do consumo energético acumulado com o aumento do número de passagens pelo grinder desfibrilador para as polpas CTMP em diferentes pré-tratamentos.

Fonte: Da autora

Polpas CTMP sem tratamento (ST) e pré-tratadas não formaram o aspecto de gel no material desfibrilado. Em alguns casos o produto desfibrilado ficava com a viscosidade muito reduzida a medida que o número de passagens aumentou. Por esse motivo, nesse caso a distância entre as pedras precisou ser diminuída para que as nanofibrilas pudessem ser extraídas. Nos pré-tratamentos com NaOH5% 2 h e NaOH10% 1 h a distância inicial entre os discos de pedra do desfibrilador foi de -70 μm e a distância final de -120 μm.

Mesmo não conseguindo a aparência gelatinosa, a extração de nanofibrilas ocorreu, sendo mais eficientes em alguns pré-tratamentos. Os melhores resultados foram para os pré- tratamentos com NaOH5% 2 h e NaOH10% 1 h. Para estes dois pré-tratamentos, as imagens ópticas mostram a presença de nanofibrilas antes das 15 passagens. Por outro lado as polpas CTMP com 30 passagens, a formação de nanofibrilas não foi tão eficiente. A produção de nanofibrilas de CTMP tratadas com NaOH5% 2 h a 15x consumiu 4.992 kW.h/t enquanto que CTMP pré-tratata com NaOH10% 1 h consumiu 4.147 kW.h/t e sem pré-tratamento (ST) consumiu 6.275 kW.h/t para completar as 30 passagens pelo desfibrilador.

Figura 25 - Evolução do consumo energético acumulado com o aumento do número de passagens pelo grinder desfibrilador para EUC em diferentes pré-tratamentos. O C1 h não formou gel.

Fonte: Da autora

Assim como nas outras polpas, os melhores resultados para obtenção de nanofibrilas para EUC foi com os pré-tratamentos NaOH5% 2 h e NaOH10% 1 h. As setas na Figura 27 indicam os pontos de formação do gel de nanofibrilas, que ocorreram nas passagens 8 e 9. Esta formação de gel indica a presença de nanofibrilas. Foram necessárias menos passagens para obtenção do gel em relação aos demais pré-tratamentos, consequentemente consumiu menos energia. Como nesses pré-tratamentos mencionados acima, obteve-se o aspecto gelatinoso antes que nos demais pré-tratamentos, confirma-se que o consumo final foi reduzido. Apesar de o pré-tratamento NaOH10% 2 h aparentemente ter resultado em um menor gasto de energia, as fibras não foram tão bem desfibriladas.

Figura 26 Evolução do consumo energético acumulado com o aumento do número de

passagens pelo grinder desfibrilador para PIN em diferentes pré-tratamentos. As setas indicam onde ocorreu a formação de gel para os diferentes pré-tratamentos. O pré-tratamento com NaOH 10% 2 h não formou gel.

Fonte: Da autora

Rambabu et al. (2016) trataram fibras de PIN com diferentes concentrações de solução de NaOH (2-6% por 4 h a 70°C), conseguindo a remoção de componentes estruturais e facilitando a desfibrilação mecânica e obtendo nanofibrilas na 9ª passagem pelo grinder. Os pré-tratamentos com NaOH 5% 2 h e 10% 1 h formaram gel com menor número de passagens em comparação com as demais polpas tratadas e sem pré-tratamento (ST) de PIN. O pré- tratamento com NaOH5% em 2 h tiveram a formação de gel na 7° passagem com consumo de 2.349 kW.h/t. A formação do gel foi mais rápida se comparada com os demais pré- tratamentos. Assim como o pré-tratamento NaOH5% 2 h, o pré-tratamento NaOH10% 1 h consumiu menos energia (2.640 kW.h/t) e a formação mais rápida do gel. Com o pré- tratamento onde somente usou-se o aquecimento (C1 h) sem reagente químicos, obteve-se o gasto de energia de 3.528 kW.h/t sendo necessárias 14 passagens para que tivesse a aparência gelatinosa que indica a formação das nanofibrilas. Os pré-tratamentos NaOH10% 2 h e o pré-

tratmento híbrido (NaOH/H2O2) não foram eficazes na desfibrilação. Em ambos a remoção de

de polpas tratadas com enzimas e avaliou a influência da presença de hemiceluloses na obtenção de nanofibrilas. Observou-se que as polpas estavam com maiores valores de hemiceluloses e tiveram melhores desfibrilações. O grau de desfibrilação nas polpas depende da presença de hemiceluloses. Sabe-se que existe uma repulsão causada pelos grupos carboxílicos presentes nas hemiceluloses que geram uma repulsão eletrostática nas fibras deixando as mesmas mais dispersas e mais fáceis de desfibrilar (Desmaisons et al., 2017). As hemiceluloses também são responsáveis por ligações de hidrogênio com a celulose inibindo as probabilidades de agregações das micro/nanofibrilas (Barbetta, 2017; Ovalle-Serrano et al., 2018).

No início das desfibrilações dos pré-tratamentos NaOH5% 2 h e NaOH10% 1 h, a distância entre os discos foi de -20 μm, mas após a formação de gel com 10 passagens a suspensão ficou com gel consistente e essa distância precisou ser aumentada gradativamente até chegar na distância final de 100 μm. As hemiceluloses são importantes para que a obtenção de nanofibrilas seja eficiente. O pré-tratamento 10% 2 h e o pré-tratamento híbrido, devido a remoção excessiva de hemiceluloses, não foram muito eficazes na desfibrilação. As hemiceluloses inibem a hornificação que é prejudicial para a desfibrilação (Iwamoto et al., 2007). Quando ocorre a hornificação, o intumescimento da fibra é reduzido. Mesmo que sejam submetidas a pré-tratamentos que possam causar hidratação, a estrutura da fibra sofreu colapso, permanecendo resistente a etapa de desfibrilação mecânica (Ballesteros et al., 2017). A Tabela 6 mostra o consumo de energia gasto para a formação de gel nas suspensões de polpas CTMP, EUC e PIN tratadas e sem pré-tratamentos (ST). Para as polpas que não tiveram a formação de gel, foram calculados os valores do consumo energético com 15 passagens. Os pré-tratamentos 5% 2 h e 10% 1 h nas polpas EUC e PIN permitiram os menores consumos energéticos para a formação de gel. Quando comparado o consumo de energia entre as polpas, para a CTMP o consumo de energia foi maior devido a necessidade de mais passagens para a desfibrilação desta polpa. As desfibrilações feitas com EUC foram as que causaram menor consumo de energia.

Tabela 4 - Valores médios de consumo de energia para formação de gel no processo de desfibrilação e informações sobre o processo de desfibrilação para as diferentes condições das polpas CTMP, EUC e PIN. A economia de energia foi calculada em comparação com as polpas sem pré-tratamento (ST).

Polpas Número de passagens para formação de gel Distâncias dos discos (μm) Inicial/ Final

Consumo energético para formação de gel (kW.h/t) Economia (%) CTMP ST 15* -10 -30 3.731 - CTMP 5%2 h 15* -70 -120 4.900 + 31 CTMP 10%1 h 15* -70 -120 4,147 + 11 CTMP 10%2 h 15* 30 60 3.869 + 3 CTMP H202/NaOH 15* 0 -10 2,810 24 CTMP C1 h 15* 0 -40 2.942 21 CTMP C2 h 15* 20 -60 3.728 1 EUC ST 13 50 100 3.553 - EUC 5%2 h 8 -20 100 2.850 20 EUC 10%1 h 9 -20 100 2.119 40 EUC 10%2 h 14 -10 50 3.345 5 EUC H202/NaOH 14 -40 100 3.921 + 10 EUC C1 h 15* 0 100 3.883 + 9 EUC C2 h 12 50 100 2.864 20 PIN ST 11 50 100 3.239 - PIN 5%2 h 7 -20 100 2.349 28 PIN 10%1 h 10 20 100 2.640 18 PIN 10%2 h 15* -10 50 3.551 +9 PIN H202/NaOH 13 -40 100 3.289 +1 PIN C1 h 14 0 100 3.548 +9 PIN C2 h 12 50 100 3.708 +14

*Não ocorreu a formação de gel. Foram calculados com os valores obtidos com 15x com base nas imagens de microscopia óptica que já mostravam nanofibrilas.

CONCLUSÕES

Este estudo analisou pré-tratamentos alcalinos com NaOH em diferentes concentrações (5% e 10%) e períodos de tempo (1 h e 2 h) e pré-tratamento híbrido com

NaOH/H2O2 em polpa químiotermomecânica de eucalipto (CTMP), polpa Kraft de eucalipto

(EUC) e Pinus (PIN) para obtenção de nanofibrilas de celulose com o objetivo de diminuir o consumo de energia do processo de desfibrilação mecânica.

O pré-tratamento com NaOH 5% 2 h gerou nanofibrilas com diâmetros menores e mais dispersas, apresentando valores mais altos na turbidez e indicando maiores conteúdos de nanofibrilas dispersas no sobrenadante em comparação com os demais, as suspensões foram mais estáveis no teste de decantação e conseguiu alcançar o objetivo de redução do consumo energético para sua obtenção. A remoção de hemiceluloses neste pré-tratamento não foi agressiva facilitando a desfibrilação mecânica. O consumo energético foi menor para as polpas com este pré-tratamento devido ao menor número de passagens necessárias no desfibrilador mecânico. Em polpas de EUC tratadas com NaOH5% por 2 h conseguiu-se a redução do consumo de energia de 20% e para PIN a redução foi de 28%. Quando feito o pré- tratamento com NaOH10% 1 h a redução no consumo energético foi de 40% para EUC e de 18% para PIN. A remoção excessiva de hemiceluloses dificulta o processo de desfibrilação e as nanofibrilas obtidas não ficaram muito dispersas, além de aumentar a curvatura nas fibras. Pré-tratamentos que foram mais agressivos foram os responsáveis pela maior curvatura nas fibras que dificultam uma desfibrilação eficiente. Portanto a remoção parcial de hemiceluloses (pré-tratamento 5% 2 h e 10% 1 h) facilita a extração de nanofibrilas com diâmetros menores e mais dispersas. O pré-tratamento híbrido para as polpas CTMP, EUC e PIN não facilitou as desfibrilações. Este pré-tratamento causou um branqueamento nas polpas devido a retirada de lignina e agentes cromóforos, entretanto parece não ter aumentado o grau de desfibrilação.

Este estudo demonstrou que pré-tratamentos alcalinos em fibras celulósicas não branqueadas de EUC (Kraft e CTMP) e PIN (Kraft) podem ser facilitadores na obtenção de nanofibrilas em escala industrial. Houve também a contribuição para o desenvolvimento de métodos mais eficientes para obtenção de nanofibrilas celulósicas para diferentes aplicações.

AGRADECIMENTOS

Os autores gostariam de agradecer à FAPEMIG, CNPq, CAPES e Klabin S.A., Brasil. Também graças ao apoio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Biomateriais (UFLA / Brasil) e do Centro de Microscopia da Universidade Federal de Minas Gerais (http://www.microscopia.ufmg.br) para fornecimento de equipamentos e suporte técnico para experimentos envolvendo microscopia eletrônica de transmissão (MET).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRAHAM, E; DEEPA, B.; POTHAN, L. A.; JACOB, M.; THOMAS, S.; CVELLAR, A.; ANANDJIWALA R. Extraction of nanocellulose fibrils from lignocellulosic fibres: A novel approach. Carbohydrate Polymers, v. 86, n. 4, p. 1468-1475, 2011.

BALLESTEROS, J. E. M.; SANTOS, ,V.; MARMOL, G.; FRIAS, M.; FIORELLI, J. Potential of the hornification treatment on eucalyptus and pine fibers for fiber-cement applications. Cellulose, v. 24, n. 5, p. 2275-2286, 2017.

BARBETTA, Aurelio. Thermodynamics of water adsorption in model structured

molecular systems including analogues of hemicelluloses, crystalline cellulose and lignin.

2017. Tese de Doutorado. Université Montpellier.

BLOMSTEDT, M. Modification of cellulosic fibers by carboxymethyl cellulose: effects on

fiber and sheet properties. Helsinki University of Technology, 2007.

BRITO, J. O.; SILVA, F. G.; LEAO, M.M.; ALMEIDA, G. Chemical composition changes in eucalyptus and PIN woods submitted to heat treatment. Bioresource technology, v. 99, n. 18, p. 8545-8548, 2008.

CORDASSO, M. D, Alkaline pré-treatments and different parameters as facilitators for

obtaining cellulose nanofibrilas. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós Graduação em

Ciência e Tecnologia da Madeira-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2017.

DESMAISONS, J.; BOUTONNET, E.; RUEFF, M.; DUFRENSE, A.; BRAS, J. A new quality index for benchmarking of different cellulose nanofibrils. Carbohydrate Polymers, v. 174, p. 318-329, 2017.

EICHHORN, S. J..; RAHATEKAR, S. S.; VIGNOLI, S.; WINDLE, A. H. New horizons for cellulose nanotechnology. Phil. Trans. R. Soc. A, v. 376, n. 2112, p. 20170200, 2018. GHAREHKHANI, S.; SADEGHINEZHAD, E.; KAZI, S. N.; YARMAND, H., AHMAD, BADARUDIN, A.; SAFAEI, M. R.; ZUBIR, M. N. M. Basic effects of pulp refining on fiber properties—A review. Carbohydrate Polymers, v. 115, p. 785-803, 2015.

GUNAWARDHANA, T.; BANHAM, P.; RICHARDSON, D. E.; PATTI, A. BATCHELOR, W. Upgrading waste whitewater fines from a pinus radiata thermomechanical pulping

mill. Nordic Pulp & Paper Research Journal, v. 32, n. 4, p. 656-665, 2017.

GUIMARÃES, M.; BOTERO, V. R.; NOVACK, K. M.; FLAUZINO, N. WILSON,P.; MENDES, L. M.; TONOLI, G. G. D. Preparation of cellulose nanofibrils from bamboo pulp by mechanical defibrillation for their applications in biodegradable composites. Journal of

HE, M.; YANG, G.; CHEN, J.; XINGXIANG, J.; WANG, Q. Production and characterization of cellulose nanofibrilas from different chemical and mechanical pulps. Journal of Wood

Chemistryand Technology, v. 38, n. 2, p. 149-158, 2018.

IWAMOTO, S.; ABE, K.; YANO, H. The effect of hemicelluloses on wood pulp

nanofibrillation and nanofiber network characteristics. Biomacromolecules, v. 9, n. 3, p. 1022-1026, 2008.

KALIA, S.; BOUFI, S.; CELLI,A.; KANGO, S. Nanofibrillatedcellulose: surface e

modification and potential applications. Colloid and Polymer Science, v. 292, n. 1, p. 5-31, 2014.

KÄRNER, K.; ELOMAA, M.; KALLAVUS, U.. Fibrillation of Aspen by Alkaline Cold Pre- treatment and Vibration Milling. Materials Science, v. 22, n. 3, p. 358-363, 2016.

LI, Z.; ZHANG, H.; WANG, X.; ZHANG, F.; LI, X. Further understanding the response mechanism of lignin content to bonding properties of lignocellulosic fibers by their deformation behavior. RSC Advances, v. 6, n. 110, p. 109211-109217, 2016.

LI, Z.; Dou, H.; FU, Y.; QIN, M. Improving the hydrogen peroxide bleaching efficiency of aspen chemithermomechanical pulp by using chitosan. Carbohydrate Polymers, v. 132, p. 430-436, 2015.

LING, S.; CHEN, W.; FAN, Y.;ZHENG, K.; JIN, K.; YU, H.; MARKUS, J. B. ; KAPLAN, D. L. Biopolymer nanofibrils: structure, modeling, preparation, and applications. Progress in

Polymer Science, 2018.

MCKEE, J.; HIETALAT, S.; SEITSONEN, J.; LAINE, J.; KONTTURI, E.; IKKALA, O. Thermoresponsive nanocellulose hydrogels with tunable mechanical properties. ACS Macro

Letters, v. 3, n. 3, p. 266-270, 2014.

NADERI, Ali; LINDSTRÖM, Tom; SUNDSTRÖM, Jonas. Carboxymethylated

nanofibrillated cellulose: rheological studies. Cellulose, v. 21, n. 3, p. 1561-1571, 2014.

OWOLABI, A. F.; HAAFIZ, M. K.M.; HOSSAIN, S.; HUSSIN, M. H.; FAZITA, M. R. N.. Influence of alkaline hydrogen peroxide pre-hydrolysis on the isolation of microcrystalline cellulose from oil palm fronds. International journal of biological macromolecules, v. 95, p. 1228-1234, 2017.

OVALLE-SERRANO, S. A.; GOMEZ, F. N.; BLANCO-TIRANO, C.; COMBAZIRA, M. Y. Isolation and characterization of cellulose nanofibrils from Colombian Fique decortication by- products. Carbohydrate polymers, v. 189, p. 169-177, 2018.

RAMBABU, N.; PANTHAPULAKKAL, S.; SAIN, M.; DALAI, A. K. Production of nanocellulosefibers from pineconebiomass: Evaluation and optimization of chemical and

mechanical treatment conditions on mechanical properties of nanocellulose films. Industrial

Crops and Products, v. 83, p. 746-754, 2016.

SU, Y.; DU R.; GUO, H.; CAO, M.; WU, Q.; SU, R.; QI, W.; HE, Z. Fractional pretreatment of lignocellulose by alkaline hydrogen peroxide: Characterization of its major

components. Food and Bioproducts Processing, v. 94, p. 322-330, 2015.

SYVERUD, K.; CHING-CARRASCO, G.; TOLEDO, J.; TOLEDO, P. G. A comparative study of Eucalyptus and PIN radiata pulp fibres as raw materials for production of cellulose nanofibrils. Carbohydrate Polymers, v. 84, n. 3, p. 1033-1038, 2011.

WINTER, H.; CERCLIER, C.;; DELORME, N.; BIZOT, H.; QUEMENER, B.; CATHALA, B. Improved colloidal stability of bacterial cellulose nanocrystal suspensions for thee

laboration of spin-coated cellulose-based model surfaces. Biomacromolecules, v. 11, n. 11, p. 3144-3151, 2010.

XIAO, B.; SUN, X. F.; SUN, R. C. . Chemical, structural, and thermal characterizations of alkali-solublelignins and hemicelluloses, and cellulose from maizestems, ryestraw, and rice straw. Polymer degradation and stability, v. 74, n. 2, p. 307-319, 2001.

YUSRA, A. F.; JUAHIIR, H.; FIRDAUS, N. W. A.; BHAT, A. H.; ENDUT, H. P. S.; KHALIL, A.; ADIANA, G.. Controlling of green nanocellulose fiber properties produced by chemo-mechanical treatment process via SEM, TEM, AFM and image analyzer

Documentos relacionados